Civilização Romana - PPSX

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A Civilização Romana

- A Civilização romana teve


a sua origem na cidade
de Roma.
- Espaço - Roma fica
situada nas margens do
rio Tibre, na Península
Itálica .
- A Península era habitada
por Latinos, Etruscos,
Gregos e cartagineses.
A formação do Império
Existiram vários factores que levaram os Romanos a
expandir o seu império:

- conquista de novas terras

- procura de novos mercados,


produtos, matérias-prima, mão-
de- obra.

- desejo de dominar o comércio


no mar Mediterrâneo.
Localização espacial do Império Romano
O império romano estendia-se por três continentes:

Europa, África e Ásia


Localização espacial do Império Romano
Os romanos dominavam todas as margens do mar Mediterrâneo assim como
a sua porta de entrada pelo estreito de Gibraltar. Por isso, chamavam-lhe de
Mare Nostrum – “o nosso mar”
Factores de integração dos povos dominados
Os Romanos, para além de conquistarem os territórios, tiveram a
preocupação de integrar esses povos no Império.

-Exército: exerciam a pax romana, ou seja, exerciam uma forte


vigilância sobre as populações para evitar tentativas de revolta;

- Direito: conjunto de leis aplicado a todo o império criando uma


unidade jurídica;

- Rede de estradas: ligava todo o império à cidade de Roma,


facilitando a circulação de pessoas e bens pelo império

- Língua e os costumes: ao falarem a mesma língua (Latim) e terem


as mesmas tradições estão a fortalecer a união do império;

- A possibilidade de se tornarem cidadãos: depois de saberem


viver pelas normas romanas, todos se podiam tornar cidadãos.
Romanização

Os Romanos demonstraram, como viste, preocupação


em integrar os povos conquistados, influenciando-os com
os seus costumes.

Esta era uma forma dos Romanos fortalecerem o seu


domínio e controlo desses povos e manterem a unidade
do Império.

A esta influência chamamos de Romanização.

Em algumas zonas do Império, essa influência foi tão


marcante, que dura até aos nossos dias.
Economia Romana

Urbana Comercial Monetária


A base da vida romana O Comércio era a A intensa actividade
eram as cidades. principal actividade comercial exigia
Nelas consumia-se económica da circulação de grande
uma grande civilização romana. quantidade de moeda.
quantidade de
produtos o que
estimulava a
economia.
A Sociedade Romana

Escravos:
Ordem
Plebe: romana
A sociedade
Ordem Senatorial:
Equestre: dos séculos I e II
organizava-se
•• Grandes
Eram
Camponeses, em dois
prisioneiros
proprietáriosgrandes
artífices
de guerra;
ruraisgrupos:
e outros C
Grandes comerciantes
Cidadãos
••homens
Mão
Ocupavam
de livres;
Exerciam obra osgratuita,
cargosmais elevados
trabalho
administrativos i
•cargos
nos
Grupo
campos,
políticos,
social nas
mais
religiosos
minas,
numeroso;
nas
ea riqueza d
Divididos em classes segundo
Oadministrativos
obras públicas
seu nome veme do
nosfacto
trabalhos
de a
Não Cidadãos
domésticos; d
servirem no exército a cavalo.
Escravos,
O •Podiam libertos
seu nome comprar
veme estrangeiros
do
a sua
facto de só ã
liberdade,
eles poderem (“libertos”).
exercer funções o
no Senado. s
C
A sociedade romana era então: i
Estratificada (dividida em estratos) eN d
Hierarquizada (uns estão acima dos ã a
outros) o d
- ã
Permitia a mobilidade social
o
(mudança entre grupos)
s
Túlia acabara de acordar. Juntamente com
Cláudio, seu marido e o seu filho Marco,
dirige-se ao santuário da família.
Reúnem-se em volta do santuário do átrio,
para fazerem as suas preces.
Este altar contém as estátuas dos Lares,
espíritos protectores da casa e da família.
Após as preces, Túlia chama as escravas:

Túlia: - Venham pentear-me. Ponham-me uma


máscara de beleza… aquela, à base de gordura de
ovelha, ou talvez aquela de miolo de pão ensopado
em leite. Quero estar bonita para logo à tarde!
Escrava: - Como deseja o cabelo?
Túlia: - Como está moda aqui em Roma!
Reparte-me o cabelo em duas partes e encaracola-o
a partir das fontes.
Túlia sai de sua casa que tem a forma de um
rectângulo. Todos os compartimentos da sua casa dão
para um pátio interior – o átrio -, cujo tecto tem uma
abertura para as águas da chuva caírem no
impluvium.

Para este pátio interior, átrio, dão todos os


compartimentos da casa: os quartos, a cozinha, os
salões, as salas, a piscina e o oratório familiar onde se
veneram os deuses Lares e se guardam os bustos dos
antepassados.
Túlia sai para a rua, mas não vai a pé porque é uma
Túlia : - Olha escrava! As lojas estão cheias… E que
senhora rica ! Vai de liteira puxada por escravos . À
lindas coisas têm nos seus mostruários! Olha além os
medida que atravessava as ruas estreitas e
barbeiros, tão roucos à força de chamarem uma clientela
empedradas , cruza-se com outras liteiras que levam
que faz ouvidos de mercador… E que bom aspecto que
os senadores e os magistrados para o fórum
têm as salsichas fumegantes nas caçarolas quentes…
Romano . Por toda a parte há uma animação
Olha escrava! Que lindas peças com efígie do
intensa, encontrões descabelados, até palavrões dos
Imperador aquele vendedor tem… E aquele ali, um
donos das tabernas, onde os homens bebem vinho...É
encantador de serpentes...Podemos passar pelos
uma algazarra infernal!
mercados de Trajano, pois posso lá comprar de tudo:
cordas, jóias, frutas, aves, para a ceia de logo.
O seu marido, Cláudio, dirige-se ao Fórum. Irá
passar a sua manhã a atender os seus clientes,
fazendo negócios e, mais tarde, tem que ir ao
Senado, para reunir com os colegas...

De tarde, irá até às termas e hoje não vai perder


a corrida de quadrigas que se irá realizar no
circo.
Túlia tem de andar depressa, pois tem hora
marcada nas Termas de Trajano com a amiga
Agripina.
De manhã , as termas estão abertas para as
mulheres, que têm uma zona especial só para elas, e
Em Roma, homens e mulheres têm uma
à tarde estão abertas para os homens.
verdadeira paixão pelo banho. As termas são

Túlia: - Escrava, acompanha-me. Não te esqueças lugares públicos que se visitam todos os dias
de trazer os unguentos e os óleos indispensáveis por motivo de higiene, distracção, convivência
para o banho. e negócios.
Ao regressar a casa, Túlia contempla de novo a
cidade, mas agora a sua atenção vai para as
“ínsulas”, que é onde vive a grande maioria da
população. São casas altas de madeira, onde não
há água nem esgotos.

E admira uma vez mais o fórum, observando os


templos, as termas, os teatros e circos e os
principais edifícios romanos.
Ao chegar a casa Túlia encontra o seu filho de Marco: - Saí da minha alcova (quarto de

doze anos, que lhe conta como passou o dia: dormir) e depois de fazer as minhas preces,
preparei-me para ir à escola acompanhado do
meu pedagogo, que levava os meus utensílios
escolares: uma tabuinha de cera com um estilete
para eu escrever. Quando cheguei à escola
pus-me logo a trabalhar: copiei um modelo de
escrita e depois aprendi provérbios cheios de
sabedoria.
Ao fim da tarde, Túlia e o seu marido Cláudio
Há cómicos e tocadores de flautas para
oferecem um banquete em honra do governador,
animar o banquete. No triclinium (sala de
que acabara de regressar a Roma.
jantar), reclinados em leitos, os convidados
servidos por escravos, saboreiam vários
aperitivos, alguns pratos principais
deliciosos e a sobremesa, tudo acompanhado
com o apreciado vinho de Palermo.
A Vida Quotidiana em Roma

Habitação: domus ou villae (casas de


campo)

Grandes Senhores Ocupações: negócios, política e


(Ordem Senatorial e actividades religiosas
Ordem Equestre)
Passatempos: Banhos públicos,
corridas e combates nos circos e
anfiteatros, banquetes
Habitação: Insulae (prédios de
pequenos apartamentos)

Ocupações: comércio, artesanato e


Plebe profissões intelectuais.

Passatempos: espectáculos gratuitos


nos anfiteatros e circos
As Instituições Políticas
República (séculos IV a.C. – I a.C.)

Magistrados Senado Assembleias ou


Comícios
• Poder executivo • Funções consultivas
• Fiscalização dos • Elegem os
Magistrados Magistrados
• Política externa • Votam as leis
As Instituições Políticas
Da República ao Império

Lutas pelo poder

Instituição do 1º Triunvirato
Pompeu Júlio César Crasso

Ditadura Júlio César

Instituição 2º Triunvirato
Lépido Octaviano Marco António

Octaviano é nomeado Imperador


As Instituições Políticas
Império (séculos I a.C. – V d.C.)

Imperador
• Cônsul (Magistrado Supremo)
• Pontifex Maximus (Supremo Sacerdote)
• Princeps (Título honorífico: principal cidadão)
• Imperator (Condecoração Máxima do Exército)

Magistrados Senado Províncias


Imperiais
• Perdem grande parte • Funções consultivas
das competências para
o Imperador

Assembleias ou Províncias
Comícios Senatoriais
A Originalidade Romana
Principais contributos dos Romanos

• Língua (Latim)
• Alfabeto
• Sistema Numérico
• Meses do Ano
•Utilidades (Aquecimento Central, Banhos Públicos,
Serviço Postal, Bombeiros)
•Direito – Direito Privado e Público
•Urbanismo (organização das cidades) - Fórum, Edifícios
Públicos, Arruamentos, rede de esgotos...
A Religião Romana

À semelhança dos gregos, os romanos eram politeístas e


os seus deuses tinham formas e atributos humanos
(antropomorfismo). De facto, os romanos absorveram os
deuses gregos dando-lhes apenas outros nomes.
(ver quadro pág. 93)
A Religião Romana

Culto

Culto público Culto privado Culto imperial

Ω Procissões Ω Oferendas de Ω Culto ao


Ω Banquetes objectos Imperador

Ω Sacrifícios de Ω Orações
animais
Ω Competições Prestado em família
às divindades
domésticas
Dever cívico
obrigatório
A Arquitectura Romana
Os romanos juntaram a grandiosidade e a utilidade nas suas construções.
Para eles, as coisas belas deviam ser úteis.

Aqueduto sobre o rio Gard

Coliseu de Roma Ponte Romana


A Arquitectura Romana
Apesar de conquistadores também foram influenciados pelos povos que
conquistaram. Na arte, os romanos recuperaram alguns elementos gregos.

Frontão

Coluna
A Arquitectura Romana

As colunas da ordem dórica, jónica e coríntia, que estudaste na


arte grega, passam a ser usadas como elemento decorativo.
A Arquitectura Romana
Os construtores romanos recorreram a arcos, abóbadas de berço e
cúpulas que permitiam cobrir espaços enormes, onde os cidadãos
podiam assistir a espectáculos e cerimónias.
Cúpulas

Arcos de volta
perfeita

Panteão Romano

Arco do Triunfo, Orange


A Escultura Romana
O realismo é a principal característica da escultura romana.
As figuras mostram os verdadeiros traços do rosto, mesmo os
aspectos menos belos ou até desagradáveis.
A Escultura Romana
O realismo também está presente nos relevos narrativos, ou seja,
baixos relevos que contam uma história.

Pormenor do lado sul do Ara Pacis

Pormenor da Coluna de Trajano, séc. II


A Pintura Romana
O realismo também era a
principal característica da pintura.

Casal romano, fresco pompeiano, séc. I d.C.

Os romanos ficaram também


conhecidos pelos seus mosaicos.
A originalidade Romana está na
funcionalidade e no realismo das
suas obras, que espelham a
grandiosidade do Império.
“Uma arte à medida o Império”

Nunca esquecendo o lema:


“ATÉ AS COISAS BELAS DEVEM SER ÚTEIS”

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