PES - Estrutura - Montagem de Forma

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PROCEDIMENTO

EXECUÇÃO DE SERVIÇO ESTRUTURA – MONTAGEM DE FORMA

1. OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes para a montagem de formas.

2. APLICAÇÃO
Este procedimento é aplicavel a obra.

3. PROCEDIMENTOS
3.1. Recursos Necessários
3.1.1. Documentação
 Projeto de estrutura;
 Projeto ou caderno de formas (quando aplicável);
 Projeto de cimbramento e de escoras remanescentes;
 Projetos de instalações elétricas e hidráulicas.
3.1.2. Materiais - forma
 Sarrafo de 15 cm (para gastalhos de madeira);
 Cantoneiras de PVC (pilares de garagem);
 Desmoldante;
 Passagens hidrossanitárias – furação através de extratora
 Tubo de PVC marrom para passagem das barras de ancoragem;
 Cone plástico – “chupeta”;
 Tensores (quando aplicável) / Barras de ancoragem;
 Espuma de polietileno expandido (para passagens de shaft);
 Arame recozido n° 18 ou 16;
 Pregos de diferentes bitolas;
 Pregos de aço;
 Mestras metálicas (quando aplicável)
 Forma pronta ou
 Forma fabricada in loco (pontalete, sarrafo, compensado,...);
 Brocas para madeira diversas;
 Serra copo para madeira.
 Materiais - cimbramento
 Tensores/Barras de ancoragem;
 Escoras metálicas conforme projeto;
 Cimbramento metálico (conforme projeto);
 Aprumador de pilares;
 Broca de vídea (quando aplicável).

Revisão: 01| Data: 22/05/2023


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3.1.3. Ferramental
 Prumos de peso;
 Prumo de face;
 Prumo de centro;
 Martelo;
 Linha de nylon;
 Trena de 5m de aço;
 Trena de 30 m de aço;
 Esticador para tensor (quando aplicável);
 Esquadro de mão;
 Nível de mão;
 Mangueira de nível.
3.1.4. Equipamentos
 Nível a laser;
 Nível alemão (quando aplicável);
 Serra circular para madeira;
 Serra de bancada para madeira;
 Lavadora alta pressão (tipo Wap);
 Furadeira.

3.2. PRÉ-REQUISITOS PARA A EXECUÇÃO DO SERVIÇO


 Forma pronta (recomendável) ou confeccionada no canteiro;
 Escoramento disponibilizado;
 Piso de concreto sobre solo executado;
 Gabarito e eixos locados e conferidos.

3.3. SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO


3.3.1. Marcação dos Eixos
 A marcação dos eixos de referência dos pavimentos deve coincidir com os eixos de saída
da própria obra.
 Para os primeiros níveis de trechos de periferia, a marcação do(s) eixo(s) da obra e dos
pilares deverá ser feita diretamente à partir do gabarito da obra.
 Nos demais trechos onde não for possível o uso do gabarito da obra, transportar os eixos
principais através de linhas paralelas até o local onde o trecho esta sendo executado.
Quando ocorrerem situações em que não seja mais possível o uso dos eixos da obra, a
solução deverá ser dada pela equipe de engª da obra.
 Verificar o esquadro entre eixos empregando uma trena de aço e fazendo uma
triangulação nas linhas dos eixos (na maior dimensão que o espaço físico permitir).

Revisão: 01| Data: 22/05/2023


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 A transferência dos eixos para o andar superior, deve ser feita com o prumo de centro ou
prumo de peso e recomenda-se conferência topográfica a cada 4 pavimentos, marcando
o seu prolongamento em um gancho de aço previamente chumbado na laje inferior.

3.3.2. Marcação dos Gastalhos


 Passado o eixo para o pavimento a ser executado, esticar as linhas para checar o
esquadro em relação aos eixos e após esta verificação inicia-se a marcação dos
“gastalhos”, (utilizar pregos de aço) que fazem parte do travamento inferior dos pilares,
tomando-se o cuidado de descontar as espessuras das chapas que compõem a forma;
 As medidas na planta de eixos são acumuladas e devem ser locadas sempre a partir dos
respectivos eixos principais, para se evitar que por somatória de medidas individuais
acumulem erros;
 Uma vez medidos e marcados todos os pilares com a colocação dos respectivos
gastalhos, o mestre de obra e o técnico/assistente de engenharia deverá liberar o serviço
com o respectivo registro no formulário de conferência de gastalhos.

3.3.3. Execução das Formas dos Pilares


 Posicionar as grades de todos os pilares do pavimento, instando-as com seus respectivos
aprumadores, sendo 3 unidades por pilar sendo 2 para o painel maior (lateral) e 1 para o
painel menor (fundo);
 Para início das fôrmas, deve-se definir a cota de partida que será transferida de
pavimento para pavimento, no poço de elevador. Normalmente adota-se a medida de
1,24 m a partir do piso osso (concreto). A marcação desta cota deve ser transferida para
a grade de um dos pilares do poço de elevador e em seguida para as demais grades.
 O topo do 1° painel do pilar deve ficar nivelado com a marcação dessa cota.
 Nos demais pavimentos repetir o procedimento acima.

Nota: a medida de 1,24 metros é a altura do compensado e corresponde à 1ª parte do painel da


fôrma do pilar (1,22m) + 2 cm de “folga”.
OBS.: Ao final da transferência das cotas, será possível verificar o ponto crítico (qual pé de pilar
está mais alto).

Nota: conferir a cota acumulada a cada 3 pavimentos.


 Os painéis que ficarem mais baixos com relação à cota da grade, deverão ser deslocados
para cima (até coincidirem com as cotas das grades). Subindo até 2 cm, estará dentro da
tolerância dos “gastalhos”. Subindo mais que 2 cm, será necessário complemento de
fôrma no pé do pilar;
 Para os painéis que ficarem mais altos com relação à cota da grade, deverão ser
deslocados para baixo (até coincidirem com as cotas das grades), retirando possíveis
rebarbas de concreto dos pés dos pilares, desde que não superiores à 2 cm. Caso
superiores a 2 cm, deve- se rever o ponto crítico do pavimento, redefinir a cota e refazer
os passos dos itens anteriores;

Revisão: 01| Data: 22/05/2023


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Nota 1: Em caso de pilares de garagem, utilizar cantoneira plástica nos cantos do pilar, para
proporcionar acabamento chanfrado.
Nota 2: Conferir a cada 3 pavimentos, com prumo de peso e arame, os cantos e/ou terraços para
evitar distorção da estrutura.
Nota 3: Recomenda-se instalar prumos de peso junto aos pilares para conferir o prumo antes e
durante a concretagem, em todos os pilares.

Fluxo de execução:

3.3.4. Execução das Formas das Vigas


 A colocação das vigas deve iniciar-se pelos fundos de vigas, posteriormente os painéis
laterais das vigas, para então serem colocadas as chapas dos panos de laje.
 Colocam-se as escoras principais, observando para que as mesmas sejam solidamente
apoiadas no piso de concreto ou na laje. Colocada a viga e complementos (inclusive
“sarrafos de pressão”, que podem ser metálicos), procede-se a colocação das escoras
secundárias onde estiver especificado em projeto;
Nota: no caso em que o piso sobre solo não for de concreto (ex: piso intertravado), o
escoramento deverá ser apoiado sobre prancheamento de madeira.
 Após a colocação da armação, inicia-se o alinhamento das vigas que devem ser
conferidas. Nesta etapa as escoras são aprumadas e a laje nivelada.
 Utilizar quantidade de fundos de viga para escoramento remanescente, conforme
orientado no projeto estrutural.
Nota: As escoras remanescentes somente poderão ser removidas após o ciclo estabelecido pelo
projeto de estrutura.

3.3.5. Execução das Formas das Lajes


 Esta fase da execução consiste simplesmente na colocação das longarinas do
escoramento da laje sobre os suportes, respeitando-se sempre o espaçamento de
projeto.

Revisão: 01| Data: 22/05/2023


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 A colocação dos painéis de lajes deve seguir o projeto/croqui, que prescreve o plano de
corte das chapas e o requadramento de todos os painéis (observando-se a “faixa de
fôrmas” de escoramento remanescente), seguindo as numerações e marcações, que
podem ser feitas com tinta, onde sugere-se assinalar os circuitos elétricos, posições de
parede e a marcação de pontos de esgoto;
 Após a etapa da armação é necessária a instalação das mestras do concreto, caso a obra
não opte pelo uso de nível laser.
 Utilizar quantidade de faixas de escoramento remanescente de laje, conforme orientado
no projeto estrutural.
Nota: As escoras remanescentes somente poderão ser removidas após o ciclo estabelecido pelo
projeto de estrutura.

Orientações:
 É importante antes da liberação das etapas de concretagens, a liberação completa de
todos os serviços que incluem a etapa de execução das formas, para pilar, viga e laje,
seguem abaixo as conferências necessárias para termos uma boa execução do serviço:
 Conferência de gastalho – Já descrito acima;
 Conferência de boca de pilar – conferência por cima da laje, lançar os eixos da estrutura
na forma e conferir também por medidas acumuladas as faces dos pilares (medidas
acabadas);
 Conferência de prumo dos pilares – são instalados pesos que podem ser de concreto
criados na obra que são amarrados em 3 pontos por pilar (02 para o painel maior e 1
para o painel menor);
 Conferência de alinhamento das vigas – passar linha de nylon sobre as faces das vigas;
 Conferência de nivelamento de fundo de viga e de laje - passar linha de nylon nivelada a
partir dos pontos de nível das grades dos pilares, medindo até face inferior da forma ou
utilizar nível laser para conferencia;
 Conferência das alturas das mestras, conforme projeto de fôrmas, onde temos as alturas
das lajes.

Revisão: 01| Data: 22/05/2023


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DATA REVISÃO HISTÓRICO

22/05/2023 01 Emissão Inicial

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