5 Derivadas
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5 Derivadas
Análise Matemática I
Definição
Sejam f : D ⊆ R → R e a ∈ int(D). Chama-se derivada de f no ponto a
ao limite
f (x) − f (a) f (a + h) − f (a)
f 0 (a) = lim = lim
x→a x−a h→0 h
Definição
Sejam f : D ⊆ R → R e a ∈ int(D). Chama-se derivada de f no ponto a
ao limite
f (x) − f (a) f (a + h) − f (a)
f 0 (a) = lim = lim
x→a x−a h→0 h
Notas:
Exemplos
Se f 0 (a) é finita:
y = f (a) + f 0 (a)(x − a)
Se f 0 (a) é finita:
y = f (a) + f 0 (a)(x − a)
x=a
Exemplos
Teorema
Sejam f : D ⊆ R → R e a ∈ int(D). Se f é diferenciável em a então f
também é contı́nua em a.
Teorema
Sejam f : D ⊆ R → R e a ∈ int(D). Se f é diferenciável em a então f
também é contı́nua em a.
Nota:
f pode ser contı́nua em a e não ser diferenciável em a
0
f g(a).f 0 (a)−f (a).g 0 (a)
Se g(a) 6= 0 então g (a) = [g(a)]2
(ex )0 = ex (ln(x))0 = 1
x
(tg(x))0 = 1
cos2 (x)
(arctg(x))0 = 1
1+x2
Exemplos
Teorema
Sejam f : Df ⊆ R → R e g : Dg ⊆ R → R duas funções. Suponhamos
que g é diferenciável em a ∈ int(Dg ) e f é diferenciável em
g(a) ∈ int(Df ). Então, f ◦ g é diferenciável em a e
Exemplos
Teorema
Seja f : Df ⊆ R → R uma função invertı́vel numa vizinhança de
a ∈ int(Df ). Suponhamos que f é diferenciável em a e que f 0 (a) 6= 0.
Então f −1 é diferenciável em b = f (a) e:
0 1
f −1 (b) =
f 0 (f −1 (b))
Exemplos
f (x) ≥ f (a), ∀x ∈ D
f (x) ≥ f (a), ∀x ∈ D
Diz-se que f tem um mı́nimo local ou relativo em a se existir > 0 tal que:
f (x) ≥ f (a), ∀x ∈ D
Diz-se que f tem um mı́nimo local ou relativo em a se existir > 0 tal que:
Teorema
Sejam f : D ⊆ R → R, a ∈ int(D) e f diferenciável em a. Se f tem um
extremo relativo no ponto a então f 0 (a) = 0.
Teorema
Sejam f : D ⊆ R → R, a ∈ int(D) e f diferenciável em a. Se f tem um
extremo relativo no ponto a então f 0 (a) = 0.
Teorema
Sejam f : D ⊆ R → R, a ∈ int(D) e f diferenciável em a. Se f tem um
extremo relativo no ponto a então f 0 (a) = 0.
Definição
Sejam f : D ⊆ R → R e a ∈ int(D). O ponto (a, f (a)) diz-se um ponto
estacionário ou um ponto crı́tico se f 0 (a) = 0.
Teorema
Sejam f : D ⊆ R → R, a ∈ int(D) e f diferenciável em a. Se f tem um
extremo relativo no ponto a então f 0 (a) = 0.
Definição
Sejam f : D ⊆ R → R e a ∈ int(D). O ponto (a, f (a)) diz-se um ponto
estacionário ou um ponto crı́tico se f 0 (a) = 0.
Nota: Uma função pode não ser diferenciável num ponto e ainda assim ter
um extremo relativo nesse ponto.
Teorema
Seja f : R → R uma função contı́nua num intervalo [a, b], diferenciável em
]a, b[ e tal que f (a) = f (b). Então:
Corolário
Entre dois zeros de uma função diferenciável há pelo menos um zero da
sua derivada.
Corolário
Entre dois zeros de uma função diferenciável há pelo menos um zero da
sua derivada.
Corolário
Entre dois zeros consecutivos da derivada de uma função diferenciável há
no máximo um zero da função.
Corolário
Entre dois zeros de uma função diferenciável há pelo menos um zero da
sua derivada.
Corolário
Entre dois zeros consecutivos da derivada de uma função diferenciável há
no máximo um zero da função.
Exemplos
Teorema
Seja f : R → R uma função contı́nua num intervalo [a, b] e diferenciável
em ]a, b[. Então:
f (b) − f (a)
∃c ∈]a, b[: f 0 (c) =
b−a
Corolário
Se f 0 (x) = 0 em todos os pontos de um intervalo aberto então f é
constante nesse intervalo.
Corolário
Se f 0 (x) = 0 em todos os pontos de um intervalo aberto então f é
constante nesse intervalo.
Corolário
Se f e g são diferenciáveis num intervalo aberto I e f 0 (x) = g 0 (x) em
todos os pontos de I então f e g diferem numa constante nesse intervalo
(f = g + c, c ∈ R).
Corolário
Se f 0 (x) = 0 em todos os pontos de um intervalo aberto então f é
constante nesse intervalo.
Corolário
Se f e g são diferenciáveis num intervalo aberto I e f 0 (x) = g 0 (x) em
todos os pontos de I então f e g diferem numa constante nesse intervalo
(f = g + c, c ∈ R).
Corolário
Seja I um intervalo aberto e f diferenciável em I.
Se ∀x ∈ I, f 0 (x) > 0 então f é estritamente crescente em I.
Corolário
Se f 0 (x) = 0 em todos os pontos de um intervalo aberto então f é
constante nesse intervalo.
Corolário
Se f e g são diferenciáveis num intervalo aberto I e f 0 (x) = g 0 (x) em
todos os pontos de I então f e g diferem numa constante nesse intervalo
(f = g + c, c ∈ R).
Corolário
Seja I um intervalo aberto e f diferenciável em I.
Se ∀x ∈ I, f 0 (x) > 0 então f é estritamente crescente em I.
Se ∀x ∈ I, f 0 (x) < 0 então f é estritamente decrescente em I.
(AMATI 2022/23 - 2ºSemestre)
Outro Teorema Fundamental
Teorema
Sejam I um intervalo aberto, a ∈ I, f uma função contı́nua em I e
diferenciável em I \ {a}. Se existir L ∈ R tal que lim f 0 (x) = L então
x→a
x 6= a
f é diferenciável em a e f 0 (a) = L.
Exemplos
f 0 (x) f (x)
Pode não existir lim e existir lim .
x→a g 0 (x) x→a g(x)
f 0 (x) f (x)
Pode não existir lim e existir lim .
x→a g 0 (x) x→a g(x)
Exemplos
(AMATI 2022/23 - 2ºSemestre)