Processo de Integração Ue
Processo de Integração Ue
Processo de Integração Ue
Grupo : N.º 2
CADEIRA : INTEGRAÇÃO E BLOCO GEOECONOMICO
PERIODO : DIURNO
TURMA : RINK 3.1
SALA : N. 27
DOCENTE
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Dr. SMITH DE SOUSA
LUANDA, 2023.
INTEGRANTES DO GRUPO
5. WILSON CAMILO Nº
1- Introdução
2- Desenvolvimento
5- CONSIDERAÇÕES FINAIS
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
INTRODUÇÃO
Com este trabalho de maneira sintética analisar a relação entre Portugal e a Europa desde o
inicio do século XIX, altura em que se começa a esboçar um processo de aproximação embora
ainda não institucional, até aos dias de hoje.
O impulso, dado a este processo a partir de 1985, mais não representou que o reforço de
uma tendência que se foi evidenciando ao longo dos tempos, atravessando momentos de
afastamento. Este trabalho pretende ao longo das suas duas partes aprofundar o conhecimento
sobre participação portuguesa no processo de integração europeia.
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DESENVOLVIMENTO
União Europeia é o principal bloco econômico do mundo. Ela reúne países altamente
desenvolvidos e industrializados do continente europeu. Tem como objetivo principal a integração
econômica e política entre os países-membros. Possui como mecanismo de funcionamento
diversos órgãos supranacionais, que decidem questões internas ao bloco.
Atualmente, a União Europeia é composta por 27 países-membros, com destaque para Alemanha,
França e Itália. O bloco representa o mais elevado nível de integração econômica e monetária,
especialmente por meio da adoção de moeda única, o euro.
A integração europeia, no entanto, foi iniciada, em 1944, pela integração pioneira dos
países Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos.
Atualmente, a União Europeia conta com 27 países-membros. Houve, nos últimos anos, a
saída do Reino Unido e a entrada da Croácia.
Possui diversas instâncias que permitem o adequado funcionamento do bloco, inclusive por
meio da adoção de moeda comum.
Esse acordo, conhecido pelo acrônimo Benelux, foi criado no ano de 1944. Em 1952, essa
comunidade de países expandiu-se com a entrada de França, Itália e Alemanha. Logo o grupo
ganhou o nome de Europa dos Seis ou, ainda, de Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. Ao
longo do tempo, a entrada de novos países — Reino Unido, Irlanda e Dinamarca (1973); Grécia
(1981); e Espanha e Portugal (1986) — formou a Europa dos Doze.
O ano de 1991 marcou a fundação oficial da União Europeia, nome que permanece até a
atualidade, formado pelos 12 países europeus citados. O bloco se propôs a reunir os países em
torno de objetivos econômicos comuns, com destaque para a livre circulação de pessoas,
mercadorias e serviços.
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Lituânia, Letônia e Lituânia (2004); Bulgária e Romênia (2007); e Croácia (2013). Além
disso, houve a saída do Reino Unido (2020).
O início da construção da União europeia é marcado no ano de 1951 pelo Tratado de Paris,
no qual deu-se a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), após a concessão
da proposta de Robert Schuman, na altura ministro dos Negócios estrangeiros francês, que propôs
à França e a República Federal da Alemanha que pusessem em comum os seus recursos de carvão
e de aço, numa Organização aberta a outros países da Europa. A mesma proposta foi acolhida de
forma entusiasmada pelo Konrad Adenauer, na altura chanceler da República Federal da
Alemanha. Seguido do mais importante impulso que teve lugar em 1957 com a assinatura do
Tratado de Roma, com a criação da Comunidade Económica Europeia (CEE) e da Comunidade
Europeia de Energia Atómica (CEEA), no qual os países constituintes foram França, Itália,
Alemanha Ocidental (na altura República Federal Alemã), e pela Bélgica, Holanda e
Luxemburgo. O acordo teve como finalidade estabelecer um mercado europeu comum que
permitisse a livre circulação de pessoas, bens e capitais e a troca de conhecimentos sobre a energia
atómica e a sua utilização para fins pacíficos respectivamente.
A integração europeia foi um processo único na história da humanidade. A reunião sob a
tutela de instituições supranacionais de países tão diferentes nos âmbitos sociais, culturais,
econômicos e políticos com vistas a apagar o passado de guerras e formar um Estados Unidos da
Europa. Um programa dessa magnitude não poderia ter tido uma trajetória uniforme; idas e vindas
são naturais quando se trata de entes tão diferentes. A circulação da moeda única parecia ser a
consolidação do bloco e a promessa de um futuro sólido das economias que aderiram ao Euro. A
crise mundial no mercado hipotecário sub prime norte-americano atravessou o Atlântico e ecoou
pelo continente europeu. As decisões emergenciais tomadas para evitar uma catástrofe econômica
como a vista na Grande Depressão ajudaram a conduzir esses países a uma crise de dívida
soberana. As duas crises (sub prime e dívida soberana) apenas trouxeram à tona falhas que o
processo de integração europeu não conseguiu combater. Trouxe também a possibilidade de uma
maior integração para atingir os objetivos vislumbrados na década de 1950.
Processo de integração europeia assegurar a paz a ideia de uma Europa unida começou por ser
apenas um sonho de filósofos e visionários antes de se tornar um verdadeiro projeto político.
Victor Hugo, por exemplo, imaginou uns “Estados Unidos da Europa” pacíficos e inspirados num
ideal humanitário. O sonho foi desfeito pelos trágicos conflitos que assolaram o continente na
primeira metade do século XX.
No entanto, foi das cinzas da Segunda Guerra Mundial que nasceu uma nova esperança. Os
que haviam resistido ao totalitarismo durante a guerra estavam determinados a pôr fim aos
antagonismos nacionais e a criar condições para uma paz duradoura. Entre 1945 e 1950, de
Gasperi e Winston Chrurchill, empenhou se em persuadir os seus povos a iniciarem uma nova era.
Novas estruturas, baseadas em interesses comuns e assentes em tratados que garantissem o
primado da lei e a igualdade das nações, iriam ser criadas na Europa Ocidental. Robert Schuman
(Ministro dos Negócios Estrangeiros francês) retomou uma ideia originalmente lançada por Jean
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Monnet e, em 9 de Maio de 1950, propôs a fundação de uma Comunidade Europeia do Carvão e
do Aço (CECA). Colocar sob uma autoridade comum – a Alta Autoridade – a produção de carvão
e de aço de países outrora inimigos era um ato pragmático, mas simultaneamente de elevado valor
simbólico. Com ele, as matérias primas da guerra transformavam se em instrumentos de
reconciliação e de paz.
Com o objetivo de pôr termo aos conflitos frequentes e sangrentos que culminaram na
Segunda Guerra Mundial, os políticos europeus iniciam o processo de construção do que hoje
conhecemos como União Europeia. A Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, fundada em
1951, é o primeiro passo para garantir uma paz duradoura.
Atualmente, a União Europeia conta com 27 países-membros. Houve, nos últimos anos, a
saída do Reino Unido e a entrada da Croácia. Possui diversas instâncias que permitem o adequado
funcionamento do bloco, inclusive por meio da adoção de moeda comum.
Trata-se de uma união econômica e política que estabelece a livre circulação de pessoas,
capitais e mercadorias entre os seus países-membros, além de garantir a segurança e liberdade de
sua população. Possui uma moeda própria, que é o euro, portanto, constitui também uma união
monetária.
Os princípios e valores comuns que se encontram na base da vida na UE: liberdade, democracia,
igualdade e Estado de direito, promoção da paz e da estabilidade.
O processo de integração europeia, decorrente dos tratados fundadores das três Comunidades
Europeias dos anos 50 do século XX e corporizado hoje na União Europeia (UE), tem suscitado
vasto debate teórico sobre a sua origem, os seus mecanismos de desenvolvimento e as suas
perspectivas de futuro.
Os estudos de integração europeia, ou, numa designação mais lata, os estudos europeus, aparecem
como um campo teórico cujo recorte se reporta a um objecto político concreto e não a mecanismos
gerais e abstratos do funcionamento das entidades políticas. Como campo de estudo, a disciplina
tem filiação evidente no âmbito das Relações Internacionais, debruçando-se também estas últimas
sobre um objecto datado, na medida em que o conceito de relações internacionais decorre
substancialmente da concepção vestefaliana da soberania e das inerentes pautas de inter-relação
entre os estados. Nesta perspectiva, há quem afirme hoje que, num contexto crescente de relação
mundial que ultrapassa os estados, abrangendo outros autores políticos, deveríamos, com maior
propriedade de linguagem, substituir a expressão «Relações Internacionais» por «Política
Mundial». No entanto, o entendimento profundo dos mecanismos da integração europeia passa
pelo âmago da ciência política, dado que se trata da construção de uma criatura política inovadora,
que não se enquadra nas tipologias convencionais das entidades políticas.
Deste modo, os sucessivos esforços de explicação da dita construção têm dado progressiva
consistência a um corpo teórico que se vem designando por «teorias da integração europeia».
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Todavia, este agregado não prima pela coerência de conjunto, sendo mais o repositório e até a
alternância de sucessivas explicações, regra geral parciais, de um processo de integração política
cuja observação a Europa tem propiciado aos investigadores. Nesse agregado de teorias, cruzam-
se diferentes influências paradigmáticas da análise das Relações Internacionais, as quais exploram
diferenciadas óticas explicativas, que poderão ser complementares entre si. O presente texto
apresenta (secções 1 e 2) uma panorâmica das principais teorias da integração europeia,
procurando discutir o potencial explicativo de cada uma delas para o entendimento do fenómeno
euro.
3.1.5 Confederação
União económica e política acrescida de união de direitos civis, comerciais,
administrativos, fiscais, tributários e etc.
A União Europeia foi formada, em 1992, por meio do Tratado de Maastricht, acordo político-
econômico assinado por 12 países europeus. A integração europeia, no entanto, foi iniciada, em
1944, pela integração pioneira dos países Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos.
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países europeus e trouxe à pauta a questão da constituição de uma Europa federada. Embora não
tenha se tenha cumprido nenhuma meta, este congresso serviu para reunir diversos atores dos mais
diversos países do ocidente 3 europeu em torno da discussão do futuro do continente (PAVESE,
2007; DEDMAN, 2010; PECEQUILO, 2014). A este esforço inicial soma-se a busca pela
reorganização econômica do continente através do livre movimento de bens e serviços; para tanto
criou-se a Organização para Cooperação Econômica Europeia (OCEE) e a União Europeia de
Pagamentos (UEP). A OCEE era uma organização internacional sem poderes supranacionais
podendo ser considerada uma conferência intergovernamental. Seu objetivo era a liberalização dos
movimentos comerciais, de serviços e de capitais entre os países além de manter a estabilidade
econômica e a confiança nas moedas destes países.
A contrapartida para esta liberalização seria a conversão das moedas europeias. O autor
aponta que não só questões técnicas poderiam desencadear um processo de integração regional,
mas sim problemas econômicos ou políticos também. A integração se daria através de um setor
específico que avançaria sobremaneira no processo de integração que criaria algumas instituições
supranacionais. Este fato, por si só, desperta o interesse de outros entes que tenham um interesse
em comum: a cooperação. Assim, cria-se o conceito de spillover (transbordamento) que nada
mais é do que a premissa de que a integração específica em um determinado setor levaria
espontaneamente a integração total em outros setores e assim sucessivamente até atingir um grau
de integração completa, inclusive política. A utilização por Hass (1958) deste conceito foi para
explicar a transformação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço na Comunidade
Econômica Europeia (CEE) criada a partir do Tratado de Roma em 1957 e da união aduaneira de
meados de 1968 e no funcionamento da Política Agrícola Comum. O processo se valeria da
integração por etapas e por setores com a criação de instituições supranacionais como defendia a
teoria neofuncionalista e seus transbordamentos proporcionariam uma integração total da Europa
ocidental. Os seis países que constituíram a CECA, Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália
e Luxemburgo, seriam os percursores dessa trajetória e os mentores de novos avanços. Países
como o Reino Unido preferiram ficar de fora desta primeira etapa.
É importante mencionar que as instituições supranacionais são órgãos criados pelos países
do bloco que possuem poderes superiores aos dos Estados Nacionais que o delegaram tais funções
e que agem representando os interesses destes países tanto no âmbito político como no âmbito
econômico. Importantes avanços foram atingidos até a criação da Comunidade Econômica
Europeia (CEE) no âmbito institucional. A Comissão foi um dos órgãos criados a partir do Tratado
de Roma; atuava como em executivo civil em nome da comunidade e jamais em nome dos países
membros individualmente, como propósito de iniciativas para o bloco e como guardião dos
tratados. Juntamente com o Conselho de Ministros, a Comissão era uma instituição supranacional,
mas diferentemente a Alta Autoridade da CECA, era dependente de contribuições financeiras
(DEDMAN, 2010). As ideias neofuncionalistas eram unânimes nos debates sobre a integração
europeia durante o final da década de 1950 e por quase toda a década de 1960. Contudo, eventos
como a crise das cadeiras vazias e a estagnação de movimentos supranacionais.
Foi então que surgiu uma nova forma de analisar a integração europeia: o
intergovernamentalismo de Hoffmann (1966). O ideal principal na teoria que foi desenvolvida por
Hoffmann (1966) parte de uma visão estatocêntrica aonde princípios e fins na política
internacional é a interação entre o Estado visto de maneira individual com os outros Estados. Estas
preferências seriam uma resposta a pressões recebidas seja no âmbito doméstico, seja no âmbito
externo.
Ainda dentro desta perspectiva, a decisão de se integrar corresponde à maneira com que os
países encontraram para defender seus interesses no que concerne aos assuntos domésticos e
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fortalecerem-se em termos internacionais. Portanto, os interesses internos estariam sempre em
primeiro lugar em detrimento dos interesses da 6 comunidade, logo esta seria um ente
internacional e não supranacional, outra marca desta teoria: o alargamento do bloco se estenderia a
Irlanda, Dinamarca e Noruega. Acreditava-se na época que o uso de uma moeda única seria o
estágio final da integração do ponto de vista econômico (DEDMAN, 2010). A década de 1970 foi
um período repleto de transformações no bloco e de crescimento na descrença (euroceticismo) no
mesmo.
Foi neste período também que houve a ruptura do acordo de Bretton Woods (1971-1973)
além dos dois choques do petróleo (1973 e 1979) fazendo com que os países passassem a adotar
políticas econômicas em prol deles mesmo ao invés de políticas coordenadas entre eles. Mesmo
com as turbulências que assolavam o mundo, a Comunidade Econômica Europeia prosseguiu no
seu intento de maior integração.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Institucional. Curitiba : Juruá Editora, 1996.
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(mimeo)
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LOBO, Maria Teresa Cárcomo. Ordenamento Jurídico Comunitário. Belo Horizonte : Del
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