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Instrutores: CB OR ROBERVAL
OBJETIVOS
O Curso visa proporcionar ao aluno o conhecimento
necessário para determinar a posição do navio, com o
emprego dos equipamentos eletrônicos auxiliares à
navegação frequentemente encontrados a bordo,
como Radiogoniômetro, Ecobatímetro, DGPS, Cartas
Eletrônicas, Radar e etc.
SUMÁRIO
• NAVEGAÇÃO ELETRÔNICA
• FUNDAMENTOS DE NAVEGAÇÃO
• RADIOGONIÔMETRO
• ECOBATÍMETROS
• AGULHA GIROSCÓPICA
• ODÔMETROS
• PILOTO AUTOMÁTICO
• GPS/DGPS
• CARTAS ELETRÔNICAS
• SISTEMAS DE PASSADIÇO INTEGRADO
• AIS (AUTOMATIC IDENTIFICATION SYSTEM)
• G M D S S (Global Maritime Distress and Safety System)
• RADAR.
BIBLIOGRAFIA
MIGUENS, Altineu Pires. Navegação Ciência e Arte. 1. ed. Diretoria de
Hidrografia e navegação, 1996. vol. 1.
Telescópio p/Ag.
Magnética
Radar e Giro
VHF, Apito e
Sereias
Leme e piloto
automático
Alarmes e indicadores
dos MCPs
NAVEGAÇÃO ELETRÔNICA
Os instrumentos e equipamentos eletrônicos, apesar de todos os avanços e
dos desenvolvimentos recentes, em termos de confiabilidade, precisão e área
de cobertura, ainda são tradicionalmente denominados de auxílios
eletrônicos à navegação, para denotar que constituem recursos
complementares aos métodos clássicos de navegação. Embora sistemas
eletrônicos, como o GPS (“Global Positioning System”), sejam capazes de
prover cobertura mundial permanente, com grande precisão de
posicionamento e confiabilidade.
NAVEGAÇÃO ELETRÔNICA
O navegante não deve esquecer que a sua utilização depende do
perfeito funcionamento de instrumentos delicadíssimos, sobre os
quais não exerce qualquer tipo de controle, e que a interpretação
das informações fornecidas requer o conhecimento de conceitos
tradicionais de navegação e depende da experiência do operador.
Em suma, não se pode confiar cegamente na “push-button
navigation”, sob pena de colocar em risco a segurança do navio
e da tripulação. Por esta razão, recomenda-se:
NAVEGAÇÃO ELETRÔNICA
• 1. Somente conduzir a navegação exclusivamente por métodos eletrônicos naquelas
circunstâncias em que não seja possível a sua verificação pelos métodos convencionais, em
virtude de má visibilidade, ausência de astros para observação, inexistência de auxílios
visuais à navegação ou pontos notáveis, etc.; se essa situação ocorrer, recordar sempre
que uma deficiência instrumental, um erro de interpretação, ou, ainda, anomalias na
propagação das ondas eletromagnéticas, ou acústicas, podem levar a resultados errados e
situações perigosas;
• 2. aproveitar todas as ocasiões para verificar o desempenho dos sistemas eletrônicos, por
comparação com os métodos clássicos de navegação, a fim de poder formar um juízo de
valor sobre sua confiabilidade, precisão e cobertura; e
• 3. providenciar para que os equipamentos sejam submetidos às rotinas de manutenção
recomendadas, conhecer completamente os procedimentos para operação dos
instrumentos e sistemas, suas possibilidades e limitações, além de verificar o seu
funcionamento, antes do navio suspender.
PLANO EQUATORIAL E EQUADOR
CÍRCULO MÁXIMO E CÍRCULO MENOR
PARALELOS
Eixo
Polar
S
ul
MERIDIANOS
EIXO DA TERRA
É um arco de
Meridiano contado a
partir do Equador de 0º
até 90º, para o Norte ou
o Sul.
LONGITUDE
É um arco do
Equador contado a
partir do Meridiano
de Greenwich de 0º até
180º, para Leste ou
Oeste.
ÂNGULOS
23° 05’ 45”SSÃO
AS LATITUDES MEDIDAS EM GRAUS,
Vinte e três graus, cinco minutos e quarenta e cinco segundos
MINUTOS E SEGUNDOS, PODENDO TAMBÉM
23h05m45s
SEREM MEDIDAS EM DÉCIMOS DE MINUTOS.
Vinte e três horas, cinto minutos e quarenta e cinco segundos
DISTÂNCIAS NO MAR
MILHA NÁUTICA (ou MILHA MARÍTIMA) é o comprimento do arco de meridiano que
subtende um ângulo de 1 minuto no centro da Terra. Mais resumidamente, pode-se definira
MILHA NÁUTICA como sendo o comprimento do arco de 1' de Latitude.
fixou-se, por um Acordo Internacional (1929), o valor da milha náutica em 1852 METROS,
independentemente da Latitude do lugar. Poder-se-ia, então, definir uma MILHA NÁUTICA
como o comprimento do arco de um minuto de meridiano terrestre e dizer que seu valor é de
1852 METROS.
Devido ao problema das deformações em Latitude apresentadas nas CARTAS DE
MERCATOR (Latitudes Crescidas), as distâncias nestas cartas devem ser sempre medidas na
escala das Latitudes (1 minuto de Latitude é igual a uma milha).
VELOCIDADE NO MAR
VELOCIDADE é distância percorrida na unidade de tempo. Em navegação, a unidade de
velocidade comumente utilizada é o NÓ, que corresponde à velocidade de 1 MILHA
NÁUTICA POR HORA.
VELOCIDADE NO FUNDO (vel fd) é a expressão que designa velocidade ao longo da
derrota realmente seguida, em relação ao fundo do mar, desde o ponto de partida até um ponto
de chegada.
VELOCIDADE DE AVANÇO (SOA, do inglês “SPEED OF ADVANCE”) é a expressão
usada para indicar a velocidade com que se pretende progredir ao longo da derrota planejada.
É um importante dado de planejamento, com base no qual são calculados os ETA
(“ESTIMATED TIME OF ARRIVAL” ou HORA ESTIMADA DE CHEGADA) e os ETD
(“ESTIMATED TIME OF DEPARTURE” ou HORA ESTIMADA DE PARTIDA) aos
diversos pontos e portos da derrota planejada.
DIREÇÃO
Direção na superfície da
Terra é a linha que liga
dois pontos.
DIREÇÕES DE REFERÊNCIA E
RUMOS
Referências
Rumos
Norte VERDADEIRO
Rv => RUMO VERDADEIRO
Norte MAGNÉTICO
Rmg => RUMO MAGNÉTICO
Rag =>Norte
RUMO da AGULHA
DA AGULHA
Proa do Navio
RUMO NO FUNDO
É a resultante
da Direção realmente
navegada entre dois
pontos.
MARCAÇÃO VERDADEIRA (MV)
Ângulo Horizontal entre
o Norte Verdadeiro e a linha
(marcação) que une o navio ao
objeto marcado, medido de 0° a
360°, no sentido horário, a partir
do Norte Verdadeiro.
MARCAÇÃO MAGNÉTICA (MMG)
Nmg
FAROL
Ângulo Horizontal entre
o Norte Magnético e a linha
(marcação) que une o navio ao
objeto marcado, medido de 0° a
360°, no sentido horário, a partir
do Norte Mg.
MARCAÇÃO RELATIVA
Ângulo entre proa do
navio e a linha que une o navio
ao objeto marcado, medido de 0°
a 360°, no sentido horário a
partir da proa.
MARCAÇÃO POLAR
Mv = 180°
Mr = 090°
Mp = 090° BE
ROSA DOS VENTOS
A Carta Náutica apresenta uma ou mais rosas de
rumos verdadeiros que permitem a obtenção de
Rumos e Marcações verdadeiras.
No seu interior aparece sempre o valor da
Declinação Magnética, sua Variação Anual e
também é representada a Rosa de Rumos
Magnéticos.
ROSA DOS VENTOS
VARIAÇÃO
ANUAL
DECLINAÇÃO
MAGNÉTICA/ANO
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
Em operação, uma Agulha Magnética tende a orientar-se
segundo o Meridiano Magnético que passa pelo local (Figura
3.5). A diferença em direção entre o Meridiano Magnético e o
Meridiano Verdadeiro (ou Geográfico), em um determinado
lugar, é denominada Declinação Magnética (Dec mg).
Da mesma forma, pode-se dizer que a Declinação Magnética
em um determinado local é o ângulo entre o Norte
Verdadeiro e o Norte Magnético no local.
Qual a Dmg para 2021?
Dmg (1992) = 6º 40’ W
VARIAÇÃO ANUAL
Dmg (2021) = 2º 48’ W
Dmg (2021) = 3º W
DESVIO DA AGULHA
Uma agulha magnética livremente suspensa, quando situada em
Terra, em local isento de outras influências magnéticas, permanece
orientada na direção do meridiano magnético (linha de força do
campo magnético terrestre). A bordo, porém, existem outros
campos magnéticos, provenientes dos ferros e aços de que o navio
é construído e dos equipamentos elétricos instalados.
o Desvio da Agulha é definido como o ângulo entre o Norte
Magnético e o Norte da Agulha, conforme mostrado na Figura:
DESVIO DA AGULHA
w E
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Curso Especial de Navegação Eletrônica Aula-02
Instrutores: CB OR ROBERVAL
OBJETIVOS
• Explicar o princípio de funcionamento e a sequência do
diagrama de blocos;
• Apontar os possíveis erros decorrentes da imprecisão de
funcionamento e originários de fenômenos
meteorológicos;
• Descrever a operação do equipamento com o auxílio de
manuais; e
• Demonstrar como preparar uma curva e a tabela de
correção de desvios.
BIBLIOGRAFIA
MIGUENS, Altineu Pires. Navegação Ciência e Arte. 1. ed. Diretoria de
Hidrografia e navegação, 1996. vol. 1.
Instrutores: CB OR ROBERVAL
OBJETIVOS
• Explicar o princípio de funcionamento;
• Descrever as partes componentes do ecobatímetro;
• Descrever a operação do ecobatímetro com auxílio de
manuais; e
• Interpretar as informações obtidas no equipamento.
BIBLIOGRAFIA
MIGUENS, Altineu Pires. Navegação Ciência e Arte. 1. ed. Diretoria de
Hidrografia e navegação, 1996. vol. 1.
Instrutores: CB OR ROBERVAL
OBJETIVOS
• Explicar o princípio de funcionamento da agulha
giroscópica;
• Descrever a operação do equipamento com o auxílio
de manuais; e
• Demonstrar o cálculo do erro da agulha giroscópica.
BIBLIOGRAFIA
MIGUENS, Altineu Pires. Navegação Ciência e Arte. 1. ed. Diretoria de
Hidrografia e navegação, 1996. vol. 1.
Instrutores: CB OR ROBERVAL
OBJETIVOS
• Explicar o princípio de funcionamento do odômetro;
• Descrever a diferença dos tipos de odômetros;
• Efeito Doppler; e
• Efeito Doppler em manobras de atracação e
desatracação.
BIBLIOGRAFIA
MIGUENS, Altineu Pires. Navegação Ciência e Arte. 1. ed. Diretoria de
Hidrografia e navegação, 1996. vol. 1.
VANTAGENS
• Não existem elementos exteriores móveis. É,
contudo, suscetível a entupimentos do tubo
mergulhado.
• Obtêm-se indicações diretas de velocidade. O
registrador de distância depende do funcionamento
satisfatório do mecanismo integrador.
INCONVENIENTES
• O odômetro de fundo dá indicações pouco corretas
a baixa velocidade, exceto em modelos especiais.
• Uma vez calibrado, só é possível alterar a correção
de qualquer erro aplicando novas “cames” nos
mecanismos registradores.
ODÔMETRO DE FUNDO TIPO ELETROMAGNÉTICO
Os odômetros eletromagnéticos
baseiam-se no princípio de que
qualquer condutor produz um
força eletromotriz (FEM) quando
se move através de um campo
magnético ou, inversamente,
quando um campo magnético se
move relativamente a esse
condutor
ODÔMETRO DE FUNDO TIPO ELETROMAGNÉTICO
Instrutores: CB OR ROBERVAL
OBJETIVOS
• Descrever os princípios de funcionamento dos
sistemas GPS/DGPS e suas operações através de
manuais; e
• Interpretar as informações obtidas com o GPS/DGPS.
BIBLIOGRAFIA
MIGUENS, Altineu Pires. Navegação Ciência e Arte. 1. ed. Diretoria de
Hidrografia e navegação, 1996. vol. 1.
EM PORTUGUÊS, SIGNIFICA:
SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL
GLOBAL POSITIONIG SYSTEM
É UM SISTEMA DE NAVEGAÇÃO
ALTAMENTE PRECISO E FOI
DESENVOLVIDO PELO MINISTÉRIO DE
DEFESA DOS ESTADOS UNIDOS, EM
CONJUNTO COM SEUS ALIADOS DA
OTAN.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Colorado
Springs
Hawaii Kwajalein
Ascension
Islands
Diego
Master Control Station Garcia
Monitor Station
Ground Antenna
ESTAÇÃO DE CONTROLE
Estações de Estações de
monitoramento Estação de atualização
controle
POSIÇÃO DO NAVIO
Instrutores: CB OR ROBERVAL
OBJETIVOS
• Explicar o conceito de Cartas de formato Vector e de
formato Raster; e
• Conceituar os sistemas RCDS (Raster Chart Display
System) e ECDIS (Eletronic Chart Display System)
BIBLIOGRAFIA
MIGUENS, Altineu Pires. Navegação Ciência e Arte. 1. ed. Diretoria de
Hidrografia e navegação, 1996. vol. 1.
Instrutores: CB OR ROBERVAL
OBJETIVOS
• Descrever a integração dos componentes de
observação e de navegação do passadiço integrado;
• Relacionar os alarmes do sistema; e
• Descrever os riscos do excesso de confiança no
sistema.
BIBLIOGRAFIA
MIGUENS, Altineu Pires. Navegação Ciência e Arte. 1. ed. Diretoria de
Hidrografia e navegação, 1996. vol. 1.
Instrutores: CB OR ROBERVAL
OBJETIVOS
• Propósitos do AIS;
• Principais aplicações
BIBLIOGRAFIA
MIGUENS, Altineu Pires. Navegação Ciência e Arte. 1. ed. Diretoria de
Hidrografia e navegação, 1996. vol. 1.
Instrutores: CB OR ROBERVAL
OBJETIVOS
• Descrever o GMDSS;
• Principais satélites que funcionam no GMDSS; e
• Equipamentos utilizados a bordo para prover
informações para o resgaste.
BIBLIOGRAFIA
MIGUENS, Altineu Pires. Navegação Ciência e Arte. 1. ed. Diretoria de
Hidrografia e navegação, 1996. vol. 1.