Competncias Empreendedoras v3 Gadu
Competncias Empreendedoras v3 Gadu
Competncias Empreendedoras v3 Gadu
Empreendedoras:
quais são e como
trabalhá-las
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Sumário
O que são Competências
Empreendedoras..................................................................................4
Sobre o CER........................................................................................23
Cada vez mais, a educação
demanda posturas criativas por
parte dos seus profissionais, de
forma a implementar competências
que venham a responder com
velocidade, flexibilidade e inovação
às demandas da atualidade. Este
e-book foi elaborado para que você
saiba tudo sobre as Competências
Empreendedoras e como trabalhá-las,
contribuindo assim para a adoção de
novas posturas e uma visão integral da
educação. Esperamos que goste!
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O que são
Competências
Empreendedoras
Hoje em dia, tornou-se muito comum falarmos sobre
empreendedorismo e sua importância para as relações sociais e
produtivas na atualidade, mas muitas vezes é difícil definir o que
é, de fato, empreender. Todas as pessoas podem empreender?
É possível ensinar empreendedorismo e desenvolver
Competências Empreendedoras na escola? Para responder a
essas e a outras importantes perguntas, vamos trazer neste
material orientações acerca de como reconhecer, incentivar e
aplicar as Competências Empreendedoras em sala de aula.
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EntreComp
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Competências
empreendedoras
do EntreComp
Tomar a iniciativa
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Ideias e
Em ação Recursos
oportunidades
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As três áreas de competências – Ideias e
oportunidades, Recursos e Em ação – estão
fortemente interligadas, mas sem haver relação de
hierarquia entre elas. Para que ocorra uma progressão
na aprendizagem empreendedora, é necessário que
o estudante desenvolva autonomia no processo de
mobilização e aplicação das competências previstas
nas três áreas. É fundamental, porém, que a escola
seja capaz de criar situações que possibilitem esse
resultado.
Empretec
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Competências relacionadas
à motivação de realização
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Perceber e buscar oportunidades e tomar a iniciativa de
aproveitá-las, o que envolve a capacidade de:
2
Analisar e entender ameaças para planejar decisões, que
envolve a capacidade de:
9
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Exigência de qualidade e eficiência, que envolve a
capacidade de:
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Persistência, que envolve a capacidade de:
5
Comprometer-se com o trabalho contratado, sendo fiel às
metas e aos objetivos, que envolve a capacidade de:
7
Estabelecer metas para traçar o melhor caminho, que
envolve a capacidade de:
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Planejar e monitorar sistematicamente, que envolve a
capacidade de:
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Competências ligadas ao
exercício de poder
9
Persuadir e estabelecer redes de contato, que envolve a
capacidade de:
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Ter independência e autoconfiança
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É importante observar como ambas as
referências – EntreComp e Empretec – partem
da premissa de que é possível o estímulo e
a implementação do perfil empreendedor
tendo por base um trabalho consistente
de desenvolvimento de Competências
Empreendedoras. Nessa visão, o empreender
passar a ser visto como um movimento
permanente de aperfeiçoamento que envolve
as dimensões pessoal, social e profissional do
indivíduo, ao longo de toda sua trajetória de
vida, e não apenas restrita à inserção direta no
mundo do trabalho, trazendo para a escola um
rico componente a ser desenvolvido em todas
as suas etapas.
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Como desenvolver
as Competências
Empreendedoras em
sala de aula
De acordo com Carlos Arruda, professor de Inovação e
Competitividade na Fundação Dom Cabral (FDC), em uma
entrevista concedida ao Centro Sebrae de Referência em Educação
Empreendedora (CER), o empreendedorismo por si só não faz a
diferença, ele não faz nada sozinho. “Quando a gente olha [para]
onde o mundo se destaca pelo empreendedorismo, ele está
fortemente vinculado a uma qualidade excepcional da educação
científica e tecnológica”, afirma.
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É claro que a forma de construir esse percurso formativo
sempre vai depender da idade dos estudantes e do contexto no
qual eles estejam inseridos. O determinante nesse processo é
construir oportunidades de aprendizagem que dialoguem com as
competências propostas e estimulem a sua mobilização. Ou seja,
é fundamental refletir sobre aqueles atributos e competências,
identificando quais estratégias pedagógicas podem oportunizar o seu
desenvolvimento, de forma compatível com a faixa etária e o contexto
local dos estudantes. Existem diversas estratégias pedagógicas e
metodologias ativas que podem contribuir para esse processo. Bons
exemplos são filmes, documentários ou mesmo a gamificação.
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Por outro lado, em relação ao embasamento teórico, o Termo de
Referência em Educação Empreendedora do Sebrae que citamos
no início deste material pode ser uma ótima fonte. Ele traz uma
perspectiva rica sobre o assunto, levantando questões que podem
auxiliar o educador em diferentes momentos da educação, desde o
planejamento até a aplicação e a identificação de oportunidades de
melhorias.
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Qual a relação das
Competências
Empreendedoras
com a BNCC?
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As 10 competências
gerais da BNCC
1
Conhecimento: valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender
e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2
Pensamento científico, crítico e criativo: exercitar a curiosidade
intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a
investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade,
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
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Repertório cultural: valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas
e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas
diversificadas da produção artístico-cultural.
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4
Comunicação: utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-
motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica,
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
5
Cultura digital: compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de
informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e
ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se
comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos,
resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva.
6
Trabalho e projeto de vida: valorizar a diversidade de saberes e
vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que
lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e
fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de
vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
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7
Argumentação: argumentar com base em fatos, dados e informações
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista
e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
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Autoconhecimento e autocuidado: conhecer-se, apreciar-se e cuidar
de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade
humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica
e capacidade para lidar com elas.
9
Empatia e cooperação: exercitar a empatia, o diálogo, a resolução
de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o
respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização
da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
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Responsabilidade e cidadania: agir pessoal e coletivamente com
autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários.
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Como falamos, não é difícil perceber a relação
existente entre as dez competências gerais
propostas pela BNCC e as Competências
Empreendedoras trazidas pelo EntreComp e
pelo Empretec. O processo da educação integral
– premissa assumida pela BNCC – demanda a
formação de crianças, adolescentes e jovens
protagonistas, capazes de analisar a sua
realidade e de intervir de forma positiva nela,
compreendendo amplamente os processos e os
fenômenos.
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Sobre o CER
Educação Empreendedora não é abrir uma empresa. Desenvolver
uma postura empreendedora, permite que as pessoas construam e
executem seus projetos e se tornem protagonistas da própria vida.
Missão do CER
“SER UM HUB PARA A EDUCAÇÃO E LABORATÓRIO
A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO
EMPREENDEDORA, CONECTANDO EDUCADORES À SOLUÇÕES E
GERANDO VALOR PARA O ECOSSISTEMA DE EDUCAÇÃO.”
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Para isso, se conecta fortemente com especialistas
renomados e centros de pesquisas nacionais e
internacionais. Conectando o saber, o fazer, unindo
conhecimento à atitude empreendedora.
Produzido em 2021. 24
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