Uhhh
Uhhh
Uhhh
Nossa protagonista acorda com o despertador tocando com ela meia hora atrasada, ela cai
da cama e arranha o braço esquerdo. Ela corre diretamente para o banheiro e vê sua mãe
se trocando apressadamente e já se despedindo da filha.
Mãe: Bom dia filha. POR QUÊ VOCÊ AINDA NÃO FOI PRA ESCOLA?!! 😱+😲
Clara: não foi culpa minha mãe, o meu despertador estava atrasado!😭+😫
😠😳
Mãe:O QUE!? EU PEDI PARA O CACHORRO DO TEU PAI AJUSTAR O DESPERTADOR
UMA HORA MAIS CEDO PRA VOCÊ NÃO SE ATRASAR! +
“A mãe abre a porta e lá estava seu marido ainda de roupão passando pelo corredor
tentando passar despercebido. Porém sua esposa percebe e grita com ele chamando-o
pelo nome e o susto faz com que ele caia da escada.”
😅
Pai: Oh minha vida, minha linda, meu mundo, minha dengosa, minha linguiça, minha
salsicha. Eu posso explicar.
Mãe: PEGA LOGO ESSA CRIANÇA E LEVA ELA PRA ESCOLA, CARAMBA!! 😳+😠
Mãe põe umas contia de dinheiro na mão da Clara e diz:
Mãe: Aqui, compra um lanche na escola e NÃO EMPRESTA PRA NINGUÉM! Ouviu?
A mãe responde: Mas não foi você que fez ela se atrasar pra começo de história, caramba!
Clara diz: Já vou pai, até mais tarde mãe!
*foco na mãe*
Mãe suspira: será que a clara vai ir bem? Já tem um tempo que ela não vai pra escola…
Talvez eu esteja me preocupando demais, mas… depois daquele acidente eu não consigo
parar de pensar nisso.
Meu marido diz que estou sendo super protetora, mas sei lá… depois daquilo, eu sinto uma
energia meio…pesada, quase que… sobrenatural.
*telefone toca*
Mãe se assusta: ai, meu deus! Chefe? Sim, eu já estou a caminho!
Mãe: porque eu ainda não cheguei? Bem… eh… tem uma ótima justificativa, é que…
é…uh… bem, quando eu pensar em uma eu falo, hehe…eh..
*Cena corta*
Eles chegam no último momento em que a tia do portão ia fechá-lo, por sorte ela deixa eles
entraram. Obs: estava chovendo.
Prof grita: NÃO QUERO SABER DE DESCULPAS!! Mesmo que tenha ficado de atestado,
isso não justifica seu atraso. Na minha época os alunos iam até sem cabeça pra escola!
Clara se dirige ao seu acento indignada, mas não demonstra pois não quer se meter em
mais encrenca.
*Quebra de tempo*
No intervalo ela vai direto procurar Mandy, sua amiga, que estuda na sala ao lado.
Encontrando ela, ambas começaram a colocar o papo em dia.
Clara- Oi mendy!
Mendy (Mente)- Ei, Clara, quanto tempo hein. E o seu braço? Como está? Pelo que me
parece, ele já está bem melhor!
Clara- Sim, Mente. Quer dizer… eu dei uma raladinha nele quando levantei da cama. Mas
tirando isso, eu estou ótima!
Mendy (Mente)- Sabia! Minha super visao “olhos de garrafa” nunca me engana!
Clara- hihi, ai ai mendy, mesmo depois de todo esse tempo você ainda é a mesma de
sempre!
Mendy- clara, eu sou que nem as leis da física, se algo em mim mudasse a minha vida
sairia pelos ares.
Mendy- eae? Como foram essas 5 semanas no hospital? Eles tentaram fazer uma
transfusão de cérebro em você? Hahaha!
Clara- hahaha, nao! No hospital nao foi nada demais. Sinceramente eu não me lembro de
quase nada.
Clara- isso mesmo. É como se minha alma tivesse saído do meu corpo e só tivesse voltado
no fim da internação…
Mendy- vira essa boca pra lá! Essa coisa de espírito não existe!
Clara- ué? Eu não entendo, você vive falando dessas coisas de extraterrestres e leis de sei
lá das quantas, mas eu não posso nem falar de espíritos? Por que disso? você tem medo
por acaso?.
Mendy- Não é medo! Mas é que quando você acredita nessas coisas, você acaba se
convencendo de outras mentiras da grande mídia, como o homem ter ido à lua,
aquecimento global ou do presidente não ser um reptiliano disfarçado! Sem falar que o que
eu digo tem bastante base científica!
Mendy- pelo menos é muito mais crível do que essa coisa de “espíritos”.
Clara- ugh, tudo bem Mente. Olha só, que tal a gente deixar essa discussão pra outro dia?
Agora eu só quero esquecer o que houve e brincar como antes, pode ser?
Mendy (Mente)- Ei, Clara, eu sei que você não quer falar do assunto mas… eu fiquei
curiosa. Como foi que você quebrou o braço?
Clara- Bem, Mente, eu estava tentando alcançar uma bola que chutaram tão alto que foi
parar na cesta de basquete. acabei escorregando e caindo de lá. Foi bem assustador.
Clara- Bem, pelo o que me contaram na minha sala, o professor não veio porque estava
ocupado flertando com a professora de história.
Clara- E enquanto estava eu no hospital, minha mãe foi checar o porque deu ter me
acidentado daquele jeito, quando ela descobriu, ela ficou fula da vida! Foi pra diretoria tirar
satisfação e até xingou o professor, pelo o que me falaram.
Mendy- agora entendo o porque que professor ficava sempre em cima da gente nas aulas.
Cê acredita que ele botou a sala inteira de castigo sem quadra só porque um menino chutou
uma bola de vôlei?!
até hoje ele não liberou a gente.
Clara- caramba! Bem… Pelo menos não vão precisar ver ele fazendo alongamento com
aquele shortinho de corrida hahaha.
Clara- hahahah
Mendy: ai ai, ei Clara! Ae, que tal brincarmos de algo mais tranquilo para aproveitar o
intervalo? Podemos criar algo divertido que não envolve muitos movimentos bruscos, tipo
um jogo mental. O que acha?
Clara- beleza!
Mendy- Certo, bom que eu me lembro de um jogo que meu irmão me ensinou, se chama,
“visão”.
Mendy- é que ele mora longe. Enfim, deixa eu te ensinar como se brinca: primeiro, feche os
olhos!
Clara- pronto!
Mendy- hehe, não, não é o que você vê agora, mas o que a sua mente projeta!
“Ao fechar os olhos, Clara vê surgir à sua frente um campo aberto com esbanja uma fauna
rica e bem vivida, porém, ao passar dos segundos a imagem projetada na visão de clara
toma uma forma distorcida e desbotada, com os montes se retorcendo, as árvores ao redor
morrendo e os animais ao redor fugindo. Tudo isto ao redor de um rosto demoníaco, que se
expandia cada vez mais, em uma velocidade cada vez maior. Clara tomada, pelo
sentimento de desespero e confusão, não consegue reagir de mais nenhuma forma além de
dar um grito estridente!”
“Mendy preocupada com sua amiga, que se encontrava paralisada, agarra seus ombros e a
sacode para tentar reverter a situação.”
“Clara, ainda confusa com a visão não-intencionada, não consegue se expressar muito
bem, então prefere manter o silêncio.”
“O sinal do fim de intervalo toca, e ambas as amigas se preparam para retornar para suas
respectivas salas.”
Clara- eu… eu tenho que ir logo. Até mais mendy!
*A cena dá um foco no rosto de Clara enquanto se junta à fila que fica a frente da porta de
sua sala .*
“Diz Clara, enquanto encara o seu braço, assim encerrando o primeiro capítulo da narrativa.
Dando abertura para a prequela que chega em seguida.”
Após o intervalo Clara começa a ter visões, no meio da aula, como se fossem sonhos
lúcido, onde ela anda por lugares misteriosos e cosmicamente assustadores, cada visão é
um lugar diferente com símbolos diferentes e cada vez que ela vê esses símbolos uma
criatura aparece. Até que ela desmaia e é levada ao hospital e no hospital acontece eventos
sobrenaturais, como aparelhos eletrônico explodindo, lâmpadas quebrado, sonhos bizarros
com as enfermeiras, alucinações com lugares que a mente humana não consegue
compreender por conta do caos e destruição e paralisia constante.
Reações dos profissionais da saúde: eles começam a investigar o porquê da Carla ter
esses pesadelos/visões e paralisias, se é algo genético ou se a mãe usou alguma coisa
ilícita na gestação. Eles também tentam achar o engraçadinho que fica jogando coisas de
cirurgia dentro do quarto, coisas que a Clara nem devia saber. Todas as teorias que eles
tiveram foram totalmente desmentidas por não haver sentido, a família dela era lúcida e sua
mãe não havia usado nada no gestão. Toda vez que a protagonista tinha uma paralisia,
seus batimentos cardíacos paravam e os seu olho ficavam arregalados em uma expressão
de desespero e as enfermeiras chamavam os paramédicos e eles a ""ressuscitavam"". Ela
não comia nada, e quando tentava acabava desmaiando de novo. Eles começaram a fazer
mais pesquisas.
Em sua mente, acompanhado das visões um criatura metamorfa sempre estava em algum
canto, mas sempre mudando de forma, as vezes era uma fumaça negra que se retorcia
com o formato de um demônio, as vezes era uma energia pura no formato de fantasma, as
vezes uma massa gigante de carne que variava de uma aranha, um inseto, um humano
destorcido ou uma criatura com as características das formas anteriores. Contudo, nessas
visões tinha uma coisa em comum, a criatura sempre chegava mais perto e os símbolos
pareciam se formar um só.
*Quebra de tempo*
A protagonista se curar do nada, podendo comer, andar, assim como a curar da Clara, tudo
volta a ficar normal.
onde o hospital público estava um caos, pacientes atacado uns aos outros, enfermeiras e
médicos se matando de várias formas, cozinheiros roubado carne dos cadáveres e dando
para os pacientes, várias tentativas de incêndio pelos próprios pacientes, polícias sendo
mortos ou gravemente feridos, os aparelhos médicos explodindo sem explicação logística.
Contudo assim que a protagonista volta pra casa, tudo volta ao normal como se nada
tivesse acontecido. Os profissionais da saúde estão tentando entender o que diabos
aconteceu e o porquê de tudo ter acabado de repente.
2° sonho: Os sonhos de Clara mergem no horror corporal, sua pele se desfaz lentamente
enquanto ela caminha pelos corredores sombrios, expondo carne pulsante e vísceras.
Figuras sem rosto se aproximam, arrancando pedaços de seu corpo com mãos
esqueléticas. Portas rangem, abrindo para visões grotescas de mutilação e sangue
escorrendo por paredes distorcidas. O formigamento em seu braço se intensifica,
transformando-se em uma sensação de queimação enquanto ela é consumida por uma
força sobrenatural. Vozes distorcidas ecoam, celebrando a carnificina à medida que a
realidade se dissolve em um espetáculo grotesco de horror visceral. Clara acorda em um
suor frio, temendo fechar os olhos novamente diante do terror gráfico que assombra seus
sonhos.
Último sonho: Clara mergulha em um pesadelo onde sua existência se desenrola como
uma tragédia grotesca. Seu corpo é envolto por raízes grotescas que se entrelaçam com
sua carne, infligindo uma dor agonizante. O cenário distópico é um labirinto de
abominações, onde seres deformados e retorcidos se deleitam com a tortura. Portas abrem
para salas onde suas piores fobias se manifestam vividamente, transformando-se em
horrores inimagináveis.
As centopeias, com olhos brilhando com uma malícia sobrenatural, avançam em direção a
Clara, suas mandíbulas venenosas prontas para morder. Akuma, em sua forma híbrida,
manipula a fobia de Clara, criando um espetáculo de pesadelo que a faz tremer de terror.
Cada parte do monstro se transforma em uma versão distorcida e grotesca de insetos,
expondo suas piores fobias.
A queimação em seu braço se intensifica ainda mais, como se as centopeias e insetos
estivessem se movendo sob sua pele. O ambiente torna-se um carrossel de horrores, e
Clara se vê presa em um caleidoscópio de pesadelos, lutando contra suas fobias enquanto
Akuma se deleita com seu sofrimento.
Clara se esforça para afastar as criaturas rastejantes, mas a agonia persiste, como se
estivesse presa em um pesadelo interminável onde suas fobias mais profundas ganham
vida. A queimação em seu braço atinge um pico, marcando esse momento de terror como
uma experiência indelével em sua jornada sobrenatural.
À medida que Clara luta contra as centopeias ensanguentadas que a cobrem, a linha entre
o real e o surreal se desfaz, mergulhando-a em um pesadelo visceral e indescritível. O
horror e o gore se entrelaçam, deixando uma marca profunda na mente de Clara,
marcando-a com as cicatrizes físicas e mentais dessa experiência infernal. Até ela
finalmente acordar
O choro angustiado de Clara ecoa pelo corredor enquanto ela se dirige ao quarto dos pais,
mas um som sinistro vindo do banheiro chama sua atenção. Um murmúrio distorcido e uma
melodia dissonante emanam do pequeno espaço entre os quartos, congelando o choro em
seus lábios.
O formigamento em seu braço parece pulsar em sintonia com essa estranha influência,
enquanto a melodia dissonante envolve seus pensamentos. Clara, em um estado entre o
consciente e o inconsciente, abre a porta do banheiro, revelando o que aguarda do outro
lado. O que ela encontra lá será a resposta para a intriga que envolve sua jornada
sobrenatural.
Dentro do banheiro, uma cena surreal se desenrola diante de Clara. Sombras deformadas
dançam de maneira agônica, suas formas distorcidas contorcendo-se em uma coreografia
de tortura ao redor do corpo do rato morto, com a barriga para cima. O ambiente é
impregnado com uma atmosfera de pesadelo, enquanto murmúrios ininteligíveis preenchem
o espaço.
Clara, presa entre a hipnose e o horror, testemunha essa cena surreal, buscando entender
o significado oculto por trás da dança das sombras em torno do rato morto. O banheiro se
torna um palco de tormento, e as respostas para seus pesadelos parecem estar
entrelaçadas com essa visão grotesca diante dela.
(Refrão)
Nas trevas ocultas, sombras se retorcem,
Gritos mudos, a agonia percorre.
Ser cruel, arquiteto da dor,
Escuridão eterna, somos sua criação.
(Verso 1)
No abismo sombrio, onde o rato jaz,
Corpo quebrado, sacrifício em paz.
O ser sádico emerge, sombras obedecem,
Dança grotesca, enquanto o rato perece.
(Pré-Refrão)
Correntes de tormento, feitas de aflição,
O ser cruel ri, alimentando a perdição.
(Refrão)
Nas trevas ocultas, sombras se retorcem,
Gritos mudos, a agonia percorre.
Ser cruel, arquiteto da dor,
Escuridão eterna, somos sua criação.
(Verso 2)
O rato morto, marionete do terror,
Invocação sinistra, num ritual de pavor.
Caminhamos na linha tênue da insanidade,
O cântico sinistro, ecoa na desgraça da verdade.
(Verso 3)
O ser sádico, mestre do suplício,
Torce as sombras, num jogo maléfico.
Chicoteia a alma, desenha o tormento,
Cenas de agonia, num cruel experimento.
(Verso 4)
Cada sombra, uma tela de sua arte,
Pinturas de sofrimento, cada batida é parte.
Torturas sombrias, dança de desespero,
No palco sombrio, o sádico é o rei primeiro.
(Ponte)
A melodia dissonante, um lamento profano,
Sofrimento entrelaçado, como um pacto insano.
O ser cruel ri, na penumbra da insanidade,
Cantamos a tragédia, sem piedade.
(Refrão)
Nas trevas ocultas, sombras se retorcem,
Gritos mudos, a agonia percorre.
Ser cruel, arquiteto da dor,
Escuridão eterna, somos sua criação.
(Outro)
No teatro grotesco, onde a tormenta se desenha,
O rato morto é a vítima, na dança que envenena.
A melodia macabra ressoa na eternidade,
Sombras distorcidas, dançam na sua crueldade.