Decreto 62913 08nov17 Texto-Original-ALESP
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Promulgação Executivo
Republicação -
Texto Original
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efeitos legais.
Indexadores LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO) / UBATUBA (MUNICÍPIO) / CARAGUATATUBA
(MUNICÍPIO) / ILHABELA (MUNICÍPIO) / SÃO SEBASTIÃO (MUNICÍPIO)
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21/11/2017 Decreto nº 62.913, de 08 de novembro de 2017 - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
Ficha informativa
DECRETO Nº 62.913, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2017
GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, e
considerando o disposto na Lei nº 10.019, de 3 de julho de 1998,
Decreta:
CAPÍTULO I
Da Abrangência
CAPÍTULO II
Das Definições
CAPÍTULO III
Do Zoneamento Ecológico-Econômico
SEÇÃO I
Do Zoneamento Terrestre
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com vistas a garantir a qualidade e disponibilidade hídricas das bacias hidrográficas com
referência no plano de bacias do litoral norte;
III - promoção de programas de controle e proteção da vegetação de praias com vistas a garantir a
estabilidade da linha de costa;
IV - estímulo à regularização fundiária e à averbação de áreas para a conservação ambiental;
V - estímulo ao manejo agroflorestal e ao manejo sustentável dos recursos naturais e do uso dos
recursos paisagísticos e culturais para o ecoturismo;
VI - estímulo à regularização ambiental;
VII - estímulo à proteção e conectividade dos remanescentes florestais.
Artigo 6º - Na Z1T, os Planos e Programas objetivarão a meta de conservação ou recuperação
de, no mínimo, 90% (noventa por cento) da zona com cobertura vegetal nativa garantindo a
diversidade biológica das espécies.
§ 1° - Para fins de cálculo da meta referida no “caput” deste artigo serão computadas a Reserva
Legal e as Áreas de Preservação Permanente.
§ 2° - Na área destinada ao cumprimento da meta será permitida a exploração agroflorestal
sustentável praticada na pequena propriedade ou posse rural familiar ou por povos e comunidades
tradicionais, desde que não descaracterize a cobertura vegetal existente e não prejudique a
função ambiental da área.
Artigo 7º - Na Z1T são permitidos os seguintes usos e atividades, desde que sejam de baixo
efeito impactante e que não alterem as características socioambientais da zona:
I - pesquisa científica;
II - educação ambiental;
III - manejo sustentável, incluindo os sistemas agroflorestais, o beneficiamento e o processamento
artesanal de seus produtos, bem como as atividades relacionadas ao modo de vida e cultura das
comunidades tradicionais, desde que não prejudiquem a função ambiental da área;
IV - empreendimentos de ecoturismo com a infraestrutura necessária à atividade;
V - pesca artesanal;
VI - ocupação humana de baixo efeito impactante com características rurais.
Parágrafo único - Respeitados a legislação ambiental, a Resolução CONDEPHAAT n° 40/85, que
estabelece o tombamento da Serra do Mar, e o Plano Diretor Municipal, será permitida a utilização
de até 10% (dez por cento) da área total da propriedade ou das propriedades que integram o
empreendimento, para a execução de intervenções, tais como, edificações, obras
complementares, acessos, paisagismo, estacionamento e instalação de equipamentos afins,
necessárias ao desenvolvimento das atividades anteriormente descritas.
Artigo 8º - Para efeito deste decreto a Z1T compreende a subzona definida como Áreas
Especialmente Protegidas - Z1TAEP que abrange as Unidades de Proteção Integral federais,
estaduais e municipais, e as terras indígenas.
§ 1º - Sendo reconhecida a terra indígena ou havendo a criação de uma Unidade de Conservação
de Proteção Integral, sua área ficará automaticamente reclassificada como Z1T AEP.
§ 2º - Na hipótese de desafetação de áreas em Unidades de Conservação, o Grupo Setorial de
Coordenação do Litoral Norte proporá as alternativas de reenquadramento da área desafetada, na
forma da lei.
Artigo 9º - Os usos e atividades permitidos nas Z1TAEP são aqueles previstos:
I - na Lei federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000;
II - no diploma de criação da Unidade de Conservação de Proteção Integral e respectivo Plano de
Manejo;
III - na regulamentação específica, no caso das terras indígenas.
Artigo 10 - A delimitação da Zona 2 Terrestre - Z2T considera, entre outras, isolada ou
conjuntamente, além dos elementos trazidos pelo artigo 11, inciso II, da Lei nº 10.019, de 03 de
julho de 1998, as seguintes características socioambientais:
I - elevada ocorrência de Áreas de Preservação Permanente;
II - existência de áreas contínuas de vegetação nativa em estágio avançado de regeneração e
fauna associada;
III - ocorrência de áreas sujeitas à inundação e de risco geotécnico;
IV - ocorrência de assentamentos humanos dispersos;
V - existência de comunidades tradicionais.
Artigo 11 - A gestão da Z2T observará as seguintes diretrizes:
I - manutenção da funcionalidade dos ecossistemas, garantindo a conservação dos recursos
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de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) da zona com cobertura vegetal nativa, exceto para as
pequenas propriedades ou posses rurais familiares, que deverão atender a meta de conservação
ou recuperação de, no mínimo, 30% (trinta por cento) da zona com cobertura vegetal nativa,
através da formação de corredores entre remanescentes de vegetação.
§ 1° - Para fins de cálculo da meta referida no “caput” deste artigo serão computadas a Reserva
Legal e as Áreas de Preservação Permanente.
§ 2° - Na área destinada ao cumprimento da meta será permitida a exploração agroflorestal
sustentável praticada na pequena propriedade ou posse rural familiar ou por povos e comunidades
tradicionais, desde que não descaracterize a cobertura vegetal existente e não prejudique a
função ambiental da área.
§ 3° - Toda a área remanescente poderá ser utilizada com atividades agrosilvopastoris
compatíveis com as características ambientais da zona.
Artigo 17 - Na Z3T serão permitidos, além daqueles estabelecidos para Z1T e Z2T, os seguintes
usos e atividades, desde que não alterem as características socioambientais da zona:
I - agropecuária, compreendendo unidades integradas de beneficiamento, processamento ou
comercialização dos produtos agro florestais e pesqueiros, compatíveis com as características
ambientais da zona;
II - silvicultura, exceto com espécies exóticas com potencial de invasão.
Parágrafo único -Respeitados a legislação ambiental, a Resolução CONDEPHAAT n° 40/85, que
estabelece o tombamento da Serra do Mar, e o Plano Diretor Municipal, será permitida a utilização
de até 30% (trinta por cento) da área total da propriedade ou das propriedades que integram o
empreendimento, para a execução de intervenções, tais como, edificações, obras
complementares, acessos, paisagismo, estacionamento e instalação de equipamentos afins,
necessárias ao desenvolvimento das atividades anteriormente descritas.
Artigo 18 - A delimitação da Zona 4 Terrestre - Z4T considera, entre outras, isolada ou
conjuntamente, além dos elementos trazidos pelo artigo 11, inciso IV, da Lei nº 10.019, de 03 de
julho de 1998, as seguintes características socioambientais:
I - assentamentos urbanos descontínuos;
II - ecossistema primitivo significativamente modificado;
III - cobertura vegetal significativamente alterada.
Artigo 19 - A gestão da Z4T objetivará as seguintes diretrizes:
I - manutenção da qualidade do ambiente e da disponibilidade hídrica das bacias hidrográficas
locais, promovendo o desenvolvimento urbano de forma planejada;
II - priorização da regularização e a ocupação das áreas urbanizadas;
III - promoção da implantação de infraestrutura urbana compatível com as demandas locais;
IV - estímulo, através dos instrumentos jurídicos disponíveis, à ocupação dos vazios urbanos;
V - promoção à implantação de empreendimentos habitacionais de interesse social;
VI - promoção das atividades de suporte ao turismo;
VII - promoção de programas de controle da poluição e proteção das nascentes e vegetação ciliar
com vistas a garantir a qualidade e quantidade das águas.
Artigo 20 - Na Z4T os Planos e Programas objetivarão as seguintes metas:
I - conservação ou recuperação de, no mínimo, 40% (quarenta por cento) da zona com áreas
verdes;
II - atendimento de 100% (cem por cento) das economias residenciais quanto ao abastecimento de
água;
III - atendimento de 100% (cem por cento) das economias residenciais quanto à coleta e
tratamento dos esgotos sanitários;
IV - atendimento de 100% (cem por cento) da zona quanto à coleta e disposição adequada de
resíduos sólidos;
V - implementação de programas de coleta seletiva dos resíduos sólidos em 100% (cem por
cento) da zona;
VI - drenagem adequada das águas pluviais em 100% das áreas urbanizadas.
Artigo 21 - Na Z4T serão permitidos, além daqueles estabelecidos para as Z1T, Z2T e Z3T, os
seguintes usos:
I - equipamentos públicos e de infraestrutura necessários ao desenvolvimento urbano;
II - ocupação para fins urbanos;
III - estruturas e atividades náuticas de apoio à atividade turística e lazer náutico;
IV - turismo e lazer;
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SEÇÃO II
Do Zoneamento Marinho
Artigo 36 - A faixa marinha abrangida por este decreto é aquela definida pela Lei nº 10.019, de 3
de julho de 1998, englobando todos os ecossistemas e recursos naturais existentes a partir do
limite superior da preamar de sizígia até a isóbata de 23,6m, tendo como base de referência
cartográfica as cartas náuticas e tábuas de marés para o Porto de São Sebastião, da Diretoria de
Hidrografia e Navegação, do Ministério da Marinha.
§ 1º - Estão também incluídas na faixa marinha as ilhas, ilhotas, lajes e parcéis.
§ 2º - As normas de uso e as diretrizes definidas para o Zoneamento Marinho aplicam-se em duas
faixas diferenciadas, que são, respectivamente, a faixa entre marés, compreendendo a área entre
a preamar e baixa-mar de sizígia, e a faixa marítima que vai da baixa-mar de sizígia até a isóbata
de 23,6m.
Artigo 37 - A gestão da Zona Marinha do Litoral Norte objetivará as seguintes diretrizes:
I - promover a qualidade ambiental com controle do uso igualitário dos espaços públicos da praia e
do mar, para as atividades desenvolvidas nestes espaços, em especial a recreação de contato
primário, lazer e esportes náuticos, sendo que, qualquer que seja a técnica de fundeio ou
amarração de uma embarcação de fronte a praia, deverá ser garantida uma distância mínima
adequada da linha de base da baixa-mar;
II - promover a qualidade ambiental para que as estruturas náuticas e pesqueiras não deem causa
a alterações na dinâmica de circulação das águas em suas respectivas áreas de influência;
III - promover a qualidade ambiental saneando as fontes de poluição que comprometam a
qualidade das águas e das praias.
Artigo 38 - A delimitação da Zona 1 Marinha - Z1M, considera, entre outras, isolada ou
conjuntamente, as seguintes características socioambientais:
I - estrutura abiótica preservada;
II - comunidade biológica preservada;
III - ausência de atividades antrópicas que ameacem o equilíbrio ecológico;
IV - usos não intensivos, especialmente associados ao ecoturismo e extrativismo de subsistência;
V - áreas prioritárias de reprodução de organismos marinhos.
Artigo 39 - A gestão da Z1M observará as seguintes diretrizes:
I - manutenção da funcionalidade dos ecossistemas visando assegurar a conservação da
diversidade biológica, assim como do patrimônio histórico, paisagístico, cultural e arqueológico;
II - estímulo ao manejo sustentável dos recursos naturais;
III - estímulo ao uso sustentável dos recursos paisagísticos e culturais;
IV - promoção da manutenção e melhoria da qualidade das águas costeiras.
Artigo 40 - Os planos e programas de gestão da Z1M terão as seguintes metas:
I - monitoramento das condições de balneabilidade de 100% (cem por cento) das praias com
frequência de banhistas e ocupação urbana que configure risco à qualidade sanitária de suas
águas e da qualidade ambiental da zona;
II - manutenção das condições de balneabilidade das praias, em 100% (cem por cento) das
classificações, na categoria "excelente" definida pela legislação pertinente;
III - mapeamento da distribuição dos organismos marinhos de interesse econômico e avaliação de
seus estoques;
IV - monitoramento da qualidade das águas costeiras;
V - atendimento dos padrões estabelecidos pela legislação para as classes de enquadramento das
águas salobras e salinas.
Artigo 41 - Na Z1M são permitidos os seguintes usos e atividades:
I - pesquisa científica;
II - educação ambiental;
III - manejo sustentável de recursos marinhos, desde que previsto em Plano de Manejo aprovado
pelos órgãos ambientais competentes;
IV - pesca artesanal, exceto arrasto motorizado;
V - extrativismo de subsistência;
VI - ecoturismo.
Parágrafo único - Nas áreas cuja faixa entre marés esteja classificada como Z1M, será permitida
a implantação de estrutura náutica Classe I exclusivamente para os usos e atividades previstos no
"caput" deste artigo, ficando vedada a instalação de estruturas de apoio em terra.
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Artigo 42 - Para efeito deste decreto a Z1M é integrada também pela subzona Marinha Áreas
Especialmente Protegida - Z1M AEP que abrange as Unidades de Conservação de Proteção
Integral federais, estaduais e municipais.
§ 1º - No caso de criação de Unidade de Conservação de Proteção Integral enquadrada em
alguma das categorias descritas no “caput” deste artigo, a respectiva área ficará automaticamente
reclassificada como Z1M AEP.
§ 2º - Na hipótese de desafetação de áreas em Unidades de Conservação, o Grupo Setorial de
Coordenação do Litoral Norte proporá as alternativas de reenquadramento da área desafetada,
consultadas as comunidades tradicionais, na forma da lei.
Artigo 43 - Os usos e atividades permitidos nas Z1M AEP são aqueles previstos:
I - na Lei federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000;
II - no diploma de criação da Unidade de Conservação de Proteção Integral e respectivo Plano de
Manejo.
Artigo 44 - A delimitação da Zona 2 Marinha - Z2M considera, entre outras, isolada ou
conjuntamente, as seguintes características socioambientais:
I - estrutura abiótica alterada por atividades antrópicas;
II - comunidade biológica em bom estado, mas com perturbações estruturais e funcionais
localizadas;
III - existência de atividades de aquicultura de baixo impacto ambiental;
IV - ocorrência de atividades de recreação de contato primário.
Artigo 45 - A gestão da Z2M observará as seguintes diretrizes:
I - manutenção da funcionalidade dos ecossistemas visando assegurar a conservação da
diversidade biológica, assim como do patrimônio histórico, paisagístico, cultural e arqueológico;
II - estímulo ao manejo sustentável dos recursos naturais;
III - estímulo ao uso sustentável dos recursos paisagísticos e culturais;
IV - promoção da manutenção e melhoria da qualidade das águas costeiras.
Artigo 46 - Os planos e programas de gestão da Z2M terão as seguintes metas:
I - monitoramento das condições de balneabilidade de 100% (cem por cento) das praias com
frequência de banhistas e ocupação urbana que configure risco à qualidade sanitária de suas
águas;
II - manutenção das condições de balneabilidade das praias em 100% (cem por cento) das
classificações, na categoria "própria" definida pela legislação pertinente;
III - mapeamento da distribuição dos organismos marinhos de interesse econômico e avaliação de
seus estoques;
IV - mapeamento de áreas propícias à aquicultura;
V - monitoramento da qualidade das águas costeiras;
VI - atendimento dos padrões estabelecidos pela legislação para as classes de enquadramento
das águas salobras e salinas.
Artigo 47 - Na Z2M são permitidos além daqueles estabelecidos para a Z1M, os seguintes usos e
atividades:
I - pesca artesanal com limite para embarcações de até 15 metros ou 20 toneladas de arqueação
bruta;
II - pesca amadora;
III - aquicultura marinha de baixo impacto;
IV - estruturas náuticas Classe I e II;
V - recifes artificiais.
Artigo 48 -Para efeito deste decreto a Z2M é integrada também pela subzona Marinha Especial -
Z2ME, cujas características, diretrizes e usos permitidos são os mesmos previstos para Z1M,
sendo permitidas as seguintes atividades:
I - aqüicultura marinha de baixo impacto;
II - pesca amadora;
III - recifes artificiais.
Artigo 49 - A delimitação da Zona 3 Marinha - Z3M, considera, entre outras, isolada ou
conjuntamente as seguintes características socioambientais:
I - estrutura abiótica significativamente alterada por atividades antrópicas;
II - comunidade biológica em estado regular de equilíbrio com claros sinais de perturbações
estruturais e funcionais;
III - existência de estruturas náuticas classe III.
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legislação em vigor, em pelo menos 50% (cinquenta por cento) das classificações no ano;
III - atendimento dos padrões estabelecidos pela legislação para as classes de enquadramento
das águas salobras e salinas.
Artigo 60 - Na Z5M são permitidos, além daqueles estabelecidos para a Z1M e Z2M, Z3M e Z4M,
os seguintes usos e atividades:
I - portos;
II - lançamento de efluentes industriais, observados os padrões de emissão determinados por
legislação específica.
CAPÍTULO IV
Do Licenciamento Ambiental
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CAPÍTULO V
Das Disposições Finais
Artigo 72 - A fiscalização será exercida de forma integrada pelos órgãos executores do Sistema
Estadual de Administração da Qualidade Ambiental - SEAQUA, conjuntamente com os municípios,
por meio de seus agentes de fiscalização devidamente credenciados.
Artigo 73 - A ampliação ou alteração de empreendimentos ou atividades regularmente existentes
na data da publicação deste decreto, e que se revelarem desconformes com as normas e
diretrizes do Zoneamento Ecológico Econômico, só serão admitidas se não agravarem a situação
de desconformidade.
Artigo 74 - As metas para cada uma das zonas e respectivas subzonas serão atendidas por meio
de Planos de Ação e Gestão baixados por decreto específico, em conformidade com o disposto no
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ANEXO
a que se refere o artigo 64 do Decreto nº 62.913, de 8 de novembro de 2017
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