Plano Diretor 660c08096f7b7
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O Prefeito Municipal, faço saber que a Câmara Municipal de Vereadores decreta e eu sanciono a
seguinte Lei Complementar:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
Art. 3°. São objetivos gerais do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental
do município de Cruz Alta:
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DAS ESTRATÉGIAS
III - Requalificação dos espaços públicos abertos - requalificação urbana das principais
vias e espaços públicos;
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Art. 5°. As estratégias de desenvolvimento municipal desta Lei fornece subsídios para o
adequado desenvolvimento econômico de Cruz Alta; é apresentado nesta Lei como conseqüência
da implementação das diretrizes das outras estratégias.
XI – incentivar o cooperativismo;
I - as formas de expressão;
V – articulação dos órgãos públicos afins nas áreas de aprovação de projeto, meio
ambiente e fazenda no licenciamento ambiental de impacto local ou em pareceres técnicos, na
expedição de alvarás de funcionamento de atividades e na análise de projetos novos ou de
reforma, para assegurar o devido cumprimento das legislações e encaminhamentos legais,
favorecendo a efetiva preservação ambiental. Articulação destas secretarias municipais com
demais órgãos pertinentes, entre eles:
a) o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), para
deliberações quando da intervenção no ambiente urbano ou em construções inseridas nas
zonas de entorno de patrimônio histórico-cultural tombado estadualmente, ou no bem
tombado propriamente dito;
b) a comissão de patrimônio histórico cultural de Cruz Alta, para consultas,
deliberações e solicitação de parecer técnico a respeito, quando da intervenção no
ambiente construído ou em edificações construídas no ano de 1960 ou inferior a esta
época, e demais situações que envolvam o patrimônio histórico cultural;
c) o conselho do meio ambiente, para consultas e pareceres quanto à solicitação de
intervenção em Áreas de Proteção Ambiental (APA) quando não regulamentadas e
demais situações que envolvam o patrimônio natural e paisagístico;
d) o Conselho de Desenvolvimento Urbano de Cruz Alta (CONDURCRUZ) para
consultas e deliberações de situações omissas na legislação e demais assuntos que são de
sua atribuição;
VI– definição de políticas, planos, projetos, normas e ações contínuas que promovam a
proteção, preservação e recuperação dos recursos naturais, do meio ambiente natural e construído,
do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico. Entre elas:
Seção I
Das diretrizes
III – transformar áreas que possuem banhados, cursos d´água e/ou mata nativa em
unidades de conservação, dentro da área urbana;
VII- educação ambiental no meio rural, com o objetivo de estimular práticas adequadas
de preservação do patrimônio natural no meio rural.
Seção II
Subseção I
Das Diretrizes
Art. 10. São diretrizes para a estratégia de valorização do patrimônio histórico cultural:
I - elaboração de Plano de Preservação Histórico-Cultural, precedido de Inventário do
Patrimônio Histórico-Cultural, no prazo de 2 (dois) anos;
Seção III
Dos Incentivos
I – incentivos fiscais;
CAPÍTULO IV
Seção I
Art. 13. Espaços públicos abertos são aqueles locais de uso comunitário e de acesso ao
público não construídos, entre eles: vias públicas (faixas de rolamento, canteiros, passeios,
calçadões, vias de pedestre em geral), praças, parques, locais reservados para praças ou parques,
áreas de preservação permanente e unidades de conservação de titularidade pública.
Art. 14. São diretrizes da estratégia de requalificação dos espaços públicos abertos:
III – intervenção paisagística nos trevos de acesso à cidade e nos canteiros das
principais vias públicas;
Seção II
CAPÍTULO V
DO SANEAMENTO AMBIENTAL
Seção I
Das Diretrizes
CAPÍTULO VI
Seção I
VIII – estudar alternativas para minimizar o impacto gerado pelos ramais, passagens de
nível e transporte ferroviário na área urbana do Município. Quanto à ferrovia, ainda:
Seção II
Do Transporte Coletivo
Art. 19. São diretrizes e objetivos gerais da política para o transporte coletivo:
II – considerar como adequado, para cada linha de transporte urbano, uma distância
máxima de até 500 metros entre os pontos de embarque/desembarque de passageiros, em cada
linha;
CAPÍTULO VII
Seção I
Seção II
VII - as áreas públicas de uso comum ou especial, municipais, ocupadas há cinco anos
antes de 30 de junho de 2001, serão estudadas para desafetação, para fins de regularização
fundiária. Quando desafetadas, as mesmas deverão ser substituídas por outras com a mesma
abrangência, para assim não prejudicar a disponibilidade, principalmente de espaços de
recreação pública. No caso de vias públicas, deverá ser levado em consideração a não
descontinuidade do traçado viário e não afetar lindeiros.
Seção III
Seção IV
Art. 28. A instituição das AEIS, bem como a regularização urbanística e recuperação
urbana levadas a efeito pelos programas municipais, não exime o loteador das responsabilidades
civis e criminais e da destinação de áreas públicas, sob a forma de imóveis, obras ou valor
correspondente em moeda corrente a ser destinado ao Fundo Municipal de Habitação.
Art. 30. As áreas caracterizadas como bens de uso comum do povo, instituídas como
AEIS 1, cujos moradores atendam aos requisitos da legislação federal e ou da Lei Municipal que
disciplinará sobre a concessão do direito real de uso serão objeto de desafetação mediante lei
municipal específica.
Art. 31. O executivo municipal definirá, além das AEIS 1 e 2 indicadas nesta lei, as
áreas sobre as quais será instituído futuros gravames de AEIS, mediante decreto do executivo
municipal.
Art. 32. A definição do regime urbanístico das AEIS 1 e 2 será definida por decreto do
executivo, observados os cadastros dos assentamentos.
Art. 33. A regularização de loteamento, bem como a instituição de AEIS 2 para a sua
regularização, poderá ser requerida pelos adquirentes dos lotes ou pelo loteador.
TÍTULO III
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL
CAPÍTULO I
DO MACROZONEAMENTO MUNICIPAL
I- Macrozona Urbana;
Seção I
Da Macrozona Urbana
Seção II
Seção III
Seção IV
II – a vegetação nativa existente é composta por mata ciliar, capões e campo nativo
remanescente (principalmente nas várzeas). A vegetação cultivada predomina na extensão
municipal, sendo que se caracteriza pela presença constante de capões de Eucalipto (no alto das
coxilhas e sedes de granja);
CAPÍTULO II
Art. 43. A macrozona urbana foi dividida em zonas ou áreas, as quais foram agrupadas
em grandes áreas, de acordo com as características que possuem ou as que serão incentivadas e
implantadas.
§ 1° - As grandes áreas ou agrupamentos e suas respectivas zonas e/ou áreas são as
seguintes:
III - Áreas Adensáveis (AA) são as que possuem alta ou média densidade bruta
populacional, compreende o centro urbano, com predominância de atividades comerciais e de
serviço, e bairros das imediações com características residenciais e mistas. É a área que possui
melhor infra-estrutura, grande oferta de serviços públicos e de equipamentos urbanos
comunitários. Agrupam as seguintes:
IV - Áreas de Ocupação Extensiva (AOE) são as que possuem baixa densidade bruta
populacional e se localizam perifericamente na macrozona urbana, e muitas compreendem
população com renda salarial inferior a 03 (três) salários mínimos. Agrupam as seguintes:
a) Eixo Industrial 1 (EI 1): caracteriza-se pela vocação para indústrias com presença
de unidades de beneficiamento de grãos e atividades comerciais e de serviços;
d) Zonas de Interesse Público (ZIP): são áreas estratégicas para o Poder Público,
reservadas para implantação de equipamentos urbanos comunitários, culturais,
indústrias, parques, cemitérios e demais atividades especiais.
I – as delimitações das zonas são definidas por vias e logradouros públicos, cursos
d'água, acidentes naturais, rodovias, ferrovias ou por linhas secas;
CAPÍTULO III
DO REGIME URBANÍSTICO
Seção I
Art. 45. Os índices, taxas e demais parâmetros que compõem o regime urbanístico
adotado nesta Lei são os seguintes:
Art. 46. Taxa de Ocupação (TO) é a percentagem da área do lote ocupado pela área da
projeção horizontal máxima da construção.
Art. 47. Índice de Aproveitamento (IA) – é o número que multiplicado pela área do lote
resulta na área máxima edificável.
§ 1° - Sendo que:
§ 4° - O Índice de Aproveitamento Incentivado (IAI) será adotado para cada uma das
zonas da macrozona urbana, de acordo com as vocações da área, da capacidade da infra-estrutura
e da disposição de equipamentos urbanos comunitários, e adequado à preservação do patrimônio
ambiental.
Art. 48. Taxa de Permeabilidade (TP) é a percentagem da área do lote que deve manter-
se permeável, por meio de vegetação ou solo descoberto sem pavimentação.
§2º - Até 50 % da área da taxa de permeabilidade pode ser ocupada com pavimentação
permeável.” (Incluído pela Lei Complementar nº. 066/12 de 06 de março de 2012)
Art. 49. Lote Mínimo (LM) é a área mínima do terreno resultante de qualquer tipo de
parcelamento do solo.
Art. 50. Testada Mínima (TM) é a largura mínima da face do lote voltada para a via
pública.
§ 2° - A testada mínima é de 10 (dez) metros para os lotes que não são de esquina em
todas as zonas da macrozona urbana, com exceção das constantes nas áreas de preservação
ambiental, na zona rururbana e nas áreas de produção e comercialização. Tendo testada mínima
diferenciada para os lotes de esquina que deverá ser de 12 (doze) metros.
Art. 51. Parâmetros ambientais são aqueles que objetivam assegurar a preservação do
patrimônio ambiental.
§ 1° - Consideram-se Áreas de Preservação Permanente (APPs), nos parâmetros da Lei
Federal n° 4.771 de 15 de setembro de 1965, as florestas e demais formas de vegetação natural
situadas:
I - ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa
marginal cuja largura mínima será:
a) TO= 5%
b) IAI = 0,1
c) TP = 95%
d) LM = 2.000m²
e) TM = 20m
f) TO= 5%
g) IAI = 0,1
h) TP = 95%
i) LM = 2.000m²
j) TM = 20m
V – Nas Zonas de Recreação e Turismo (ZRT), exceto praças, parques e áreas de lazer:
a) TO= 50%
b) IAI = 1
c) TP = 25%
d) LM = 1.000m²
e) TM = 20m
Art. 54. Nas Áreas Adensáveis as edificações devem obedecer ao seguinte regime
urbanístico:
Nos Eixos Adensáveis (ficam classificadas como Eixo Comercial a Avenida Saturnino
de Britto e Avenida Plácido de Castro, com delimitação por linha de 100 metros para cada lado
das citadas vias). (Incluído pela Lei Complementar nº. 044/08 de 31 de dezembro de 2008)
Art. 55. Nas Áreas de Ocupação Extensiva as edificações devem obedecer ao seguinte
regime urbanístico:
a) TO= 60%
b) IAI = 1,2
c) TP = 20%
d) LM = 250m²
II – Na Zona Rururbana:
a) TO= 2%
b) IAI = 0,02
c) TP = 49%
d) LM = 20.000m²
e) TM = 100m
f) TO= 30%
g) IAI = 1
h) TP = 35%
i) LM = 250m²
j) TM = 12m
Art. 56. Nas Áreas de Produção e Comercialização as edificações devem obedecer ao
seguinte regime urbanístico:
I – Eixo Industrial 1:
a) TO= 60%
b) IAI = 1,2
c) TP = 20%.
d) LM = 1.000m²
e) TM = 20m
a) TO= 60%
b) IAI = 1,2
c) TP = 20%
d) LM = 1.000m²
e) TM = 20m
Art. 57. As Áreas de Uso Especial devem obedecer ao seguinte regime urbanístico:
CAPÍTULO IV
Seção I
Art. 58. Sistema Viário Municipal é o conjunto das vias de circulação do Município.
Art. 59. São definições pertinentes e/ou partes constituintes do sistema viário:
I – Arruamento - conjunto de logradouros públicos destinados à circulação viária e
acesso aos lotes;
VI – Canteiro central de via pública – espaço central de uma via pública, destinado a
separação física de faixas de rolamento e/ou circulação de pedestres;
VII - Sistema viário urbano - conjunto das vias principais de circulação do Município
que se encontram dentro do perímetro urbano;
XIII – Faixa non aedificandi – faixa onde não se pode construir edificações. Deve ser
observado:
a) uma faixa de no mínimo 15 (quinze) metros de cada lado ao longo de faixas de
domínio público de rodovias, ferrovias e dutos, salvo maiores exigências de legislação
específica.
§ 1° - A faixa de domínio definida pelo órgão de gestão dos ramais da ferrovia existente
no município
§ 2° - A faixa de domínio das estradas rurais municipais é definida pela Lei Orgânica
Municipal.
III - Via Perimetral: utilizada nos deslocamentos urbanos de maior distância, desviando
do centro urbano e promovendo um contorno viário do tráfego de veículos;
VII - Calçadão – via de circulação exclusiva de pedestres, com acesso eventual para
veículos de serviço.
VIII – Ferrovia ou linha férrea – espaço destinado para os trilhos e passagem dos trens
do transporte ferroviário;
CAPÍTULO V
DOS USOS
Seção I
a) residência unifamiliar;
b) residência multifamiliar horizontal;
c) residência multifamiliar vertical;
d) condomínio residencial por unidades autônomas.
a) serviços de educação;
b) serviços de saúde;
c) serviços de segurança pública;
d) serviços de cultura;
e) serviços religiosos.
Seção II
I – Atividades Não Incômodas (ANI): atividades que não causam impacto nocivo ao
meio ambiente urbano, por não se enquadrarem nos tipos de incômodo e caracterizados no
parágrafo único deste artigo e no Anexo 8A.
II – Atividades Incômodas 1 (AI1): atividades geradoras de impacto nocivo ao meio
ambiente urbano, compatíveis com o uso residencial, quando aplicadas as devidas medidas
mitigadoras e sujeitas a controle por parte do Poder Executivo Municipal e dos órgãos públicos
pertinentes;
III – Atividades Incômodas 2 (AI2): atividades geradoras de impacto nocivo ao meio
ambiente urbano, incompatíveis com o uso residencial e sujeitas a controle por parte do Poder
Executivo Municipal e dos órgãos públicos pertinentes. Enquadra-se nesta classificação, além
das definidas no anexo 8A - Tipos de Usos e Atividades - Categorias e Classificação quanto ao
incômodo gerado:
a) a categoria de usos industrial, que possua alto potencial poluidor, de acordo com os
parâmetros estabelecidos pela FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental
Henrique Luis Roessler / RS.
Art. 63. Os usos serão classificados nas atividades mencionadas no caput deste artigo
conforme os tipos de incômodo gerados, de forma isolada ou cumulativa, acrescido dos
respectivos parâmetros que o caracterizam, conforme apresentado no anexo 8C – Tipos, Padrões
de Incômodo e Medidas Mitigadoras. Sendo os tipos de incômodo gerados, seja pela atividade ou
porte do empreendimento são os seguintes:
a) porte;
Seção III
Art. 64. Os usos que não sejam categorizados exclusivamente como residencial e
classificados como Atividades Não Incômodas (ANI) poderão se instalar em qualquer zona da
macrozona urbana do município, exceto nas zonas derivadas das áreas de preservação ambiental
e de preservação do patrimônio histórico-cultural, as quais possuem parâmetros específicos a
serem contemplados.
Art. 65. Os usos categorizados como residencial não poderão se instalar no eixo
industrial da macrozona urbana do município.
Art. 66. Os usos que não sejam categorizados exclusivamente como residencial e
classificados como Atividades Incômodas 1 (AI1) poderão se instalar em qualquer zona da
macrozona urbana do município, exceto nas zonas derivadas das áreas de preservação ambiental
e de preservação do patrimônio histórico-cultural, as quais possuem parâmetros específicos a
serem contemplados.
§ 1º - Os usos a que se refere este caput serão licenciados após a adoção das medidas
mitigadoras, quando estabelecidas.
Art. 67. Os usos classificados como Atividades Incômodas 2 (AI2) não poderão se
instalar nas zonas derivadas das áreas de preservação ambiental e de preservação do patrimônio
histórico cultural, nas áreas especiais de interesse social, na zona de ocupação intensiva e nas
zonas residenciais mistas.
Seção IV
Art. 68. A licença e a instalação dos usos classificados como Atividade Incômoda 1
(AI1) ou Atividade Incômoda 2 (AI2) estão sujeitos ao cumprimento das medidas mitigadoras
estabelecidas no anexo 8C - Tipos, Padrões de Incômodo e Medidas Mitigadoras e demais
medidas solicitadas pelo Poder Executivo Municipal.
Art. 72. As principais atividades incômodas existentes no meio urbano de Cruz Alta
são:
e) estudar a viabilidade de transferência dos ramais ferroviários que passam pela área
urbana do município para o perímetro das rodovias.
Art. 73. Em relação à permanência das atividades não listadas no Art. 70 e que se
encontram desconforme com esta Lei, terão o prazo de 1 (ano) para adequações e somente:
Art. 76. O RIV deve ser elaborado de forma a contemplar e avaliar os efeitos positivos
e negativos de empreendimentos ou atividades quanto à qualidade de vida da população
residente na área e suas proximidades, devendo compreender, quando for o caso, o adensamento
populacional, a necessidade de equipamentos urbanos e comunitários, os usos, a ocupação do
solo, a valorização imobiliária, a geração de tráfego, a demanda por serviços públicos, a
ventilação, a iluminação, o nível de ruído, a paisagem urbana e o patrimônio natural,
paisagístico, histórico- cultural. E as medidas mitigadoras necessárias para minimizar ou
eliminar os potenciais incômodos produzidos pelo empreendimento.
§ 1º - O RIV deve se elaborado com base nos efeitos gerados pelos tipos de incômodo,
listados no artigo 61 e nas diretrizes para a execução quando possível das medidas mitigadoras
apresentadas no anexo 8C - Tipos, Padrões de Incômodo e Medidas Mitigadoras . Além disso
deverá conter uma parte conclusiva, onde serão apresentados de forma objetiva e de fácil
compreensão os resultados das atividades técnicas, bem como as vantagens e desvantagens do
empreendimento, além de desenvolver as seguintes atividades:
Art. 78. Os documentos integrantes do RIV ficarão disponíveis para consulta, no órgão
competente do poder público municipal, para qualquer interessado.
CAPITULO VI
DOS RECUOS
Art. 81. Recuo (R) é a distância medida em metros (m) entre a face da edificação e as
divisas do terreno onde esta estiver inserida, destinado a assegurar um ambiente urbano
adequado para a vizinhança e a cidade, quanto a ventilação, iluminação natural, insolação e
paisagem urbana. Pode ser classificado quanto ao tipo em:
I – Recuo Frontal;
II – Recuo Lateral;
Art. 82. Recuo Frontal é a distância entre a face da edificação e o alinhamento predial.
§ 2° - O recuo frontal mínimo será de 4m (quatro metros), exceto nas seguintes zonas:
I – Eixo Industrial e Eixo Misto, onde o recuo frontal mínimo deverá ser de 12 m (doze
metros).
§ 3° - Nos terrenos de esquina, o recuo frontal deverá ser observado da seguinte forma:
IV – nas situações me que o recuo de 4m ocupe área superior a 50% da área total do
lote será permitida a redução do recuo para 2m em um de seus limites frontais, enquanto que na
outra deverá ser obedecido os 4m.
§ 5° Na área contida no recuo frontal poderá ser aprovada e licenciada guaritas, obras
de paisagismo, escadas abertas e externas e rampas de acesso.
Art. 83. Recuo Lateral é a distância da edificação até as divisas laterais do lote na qual
está inserida e Recuo de Fundos é a distância da edificação até a divisa de fundos do lote na qual
está inserida
R = (N x 0,15) + 1,50
§ 3º Poderá haver isenção de recuo lateral ou de fundos, estudada caso a caso, com
aprovação do órgão público municipal pertinente e do Conselho de Desenvolvimento Urbano de
Cruz Alta, depois de ser realizada audiência pública, quando houver nos lotes lindeiros junto à
divisa com o lote a ser edificado construções consolidadas com mais de 10 (dez) metros de altura
contados a partir da soleira de entrada principal até a laje de forro do último pavimento, sendo a
referida isenção possível até a mesma altura da construção lindeira.
CAPÍTULO VII
a) uma vaga por unidade com área de uso privativo de construção menor que 120 m²;
b) duas vagas por unidade com área de uso privativo de construção maior que 120 m²
e menor que 240 m²;
c) três vagas por unidade com área de uso privativo de construção maior que 240 m²;
d) do tipo kitinetes e JKs (unidades com dormitório, sala e cozinha compartilhados),
uma vaga para cada duas unidades.
a) uma vaga a cada 80m² de área construída, salvo aquelas atividades que necessitam
de Relatório de Impacto de Vizinhança e possuem principalmente o tipo de incômodo
por porte e geração de tráfego, as quais terão a exigência específica por mais vagas;
II - Uso residencial multifamiliar: (Redação dada pela Lei Complementar nº. 066/12 de
06 de março de 2012)
a) uma vaga por unidade com área de uso privativo de construção menor que 150 m²;
b) duas vagas por unidade com área de uso privativo de construção a partir de 150 m².
a) uma vaga a cada 120m² de área construída, salvo aquelas atividades que necessitam
de Relatório de Impacto de Vizinhança e possuem principalmente o tipo de incômodo
por porte e geração de tráfego, as quais terão a exigência específica por mais vagas.
(NR)
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
V – Direito de preempção;
IX - Consórcio imobiliário.
Seção I
Art. 86. Nas áreas localizadas na macrozona urbana será exigido do proprietário do solo
urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado que promova o seu adequado aproveitamento
através da edificação, parcelamento ou utilização compulsórios.
IV – exceto aqueles que mesmo desconformes com os incisos I ao III deste artigo, são:
a) imóveis de interesse histórico cultural, natural ou paisagístico;
b) imóveis localizados nas áreas de preservação permanente ou unidades de
conservação;
c) imóveis localizados no eixo industrial e no eixo misto;
d) imóveis utilizados para lazer, atividade econômica ou de subsistência como:
agricultura ecológica que dispense a utilização de agrotóxicos, localizado em qualquer
zona da macrozona urbana, exceto na zona comercial de ocupação intensiva.
§ 4° - A notificação far-se-á:
II – por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma
prevista pelo inciso I.
Art. 87. O poder executivo municipal fica autorizado a disciplinar através de decreto:
III – órgão ou ente competente para, após a apreciação da defesa, decidir pela aplicação
do parcelamento, ocupação ou utilização compulsória do imóvel.
Art. 88. A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior à data
da notificação, transfere as obrigações de parcelamento, edificação ou utilização previstas nesta
seção I do capítulo II, sem interrupção de quaisquer prazos.
Art. 89. Fica facultado aos proprietários proporem o estabelecimento de consórcio
imobiliário, nos termos desta lei.
Seção II
Art. 90. Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma da
seção I do capítulo II desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a
propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da
alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.
§ 1° - O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado em lei específica e não
excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de 10%
(dez por cento).(NR)
Seção III
Da desapropriação
Subseção I
Art. 91. Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo no tempo sem que o
proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município
poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.
§ 1° - Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão
resgatados no prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o
valor real da indenização e os juros legais de seis por cento ao ano.
Subseção II
Da desapropriação
IV - a faixa de 200m de cada lado do local da proposta da perimetral norte (ver anexo 4
– Mapa da proposta de traçado da perimetral norte);
V – a faixa necessária para a abertura da estrada rural ou vicinal, que diminui o trajeto
entre a comunidade rural da Seival e a BR 158 a ser projetada;
Parágrafo único. Outras áreas poderão estar sujeitas a desapropriação, pelas mesmas
condições do caput deste artigo.
Seção IV
Do direito de superfície
Art. 93. O direito de superfície poderá ser exercido em todo o território municipal, nos
termos dos artigos 21, 22, 23 e 24 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da
Cidade e das demais disposições da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil.
Art. 94. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu
terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no
cartório de registro de imóveis.
Art. 98. O poder público municipal poderá exercer o direito de superfície em áreas
particulares:
Seção V
Do direito de preempção
Art. 100. O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para
aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.
I – regularização fundiária;
II – execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
III – constituição de reserva fundiária;
IV – ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
V – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VI – criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
VII – criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse
ambiental;
VIII – proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico;
IX – preservação ambiental;
X – promoção do desenvolvimento local.
§ 2° - Para a delimitação de novas áreas será necessária lei municipal e está deverá
enquadrar cada área em que incidirá o direito de preempção em uma ou mais das finalidades
enumeradas por este artigo.
Art. 101. O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel, para que o
Município, no prazo máximo de trinta dias, manifeste por escrito seu interesse em comprá-lo.
III - todas as áreas designadas como áreas especiais de interesse social 3, necessárias
para execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
Art. 103. O direito de preempção fica assegurado durante o prazo de vigência fixado no
§ 2° do artigo 100 e em lei para a definição de novas áreas quando necessário,
independentemente do número de alienações referentes ao mesmo imóvel.
Seção VI
Art. 104. O direito de construir poderá ser exercido acima do Índice de Aproveitamento
Incentivado (IAI) na zona comercial de ocupação intensiva e eixos adensáveis, até o limite do
Índice de Aproveitamento Máximo (IAM), mediante contrapartida a ser prestada pelo
beneficiário.
Art. 106. Lei municipal específica, baseada no PDDUA, poderá delimitar área para
aplicação de operações consorciadas.
§ 2° - Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:
I – a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e
subsolo, bem como alterações das normas, considerado o impacto ambiental delas decorrente;
Art.107. Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará o plano
de operação urbana consorciada, contendo, no mínimo:
I – definição da área a ser atingida;
IV – finalidades da operação;
§ 2° - A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças
e autorizações a cargo do Poder Público Municipal expedidas em desacordo com o plano de
operação urbana consorciada.
Art. 108. A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a
emissão pelo Município de quantidade determinada de certificados de potencial adicional de
construção, que serão alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das obras
necessárias à própria operação.
Seção VIII
Art. 109. Lei municipal, baseada no plano diretor, poderá autorizar o proprietário de
imóvel urbano, privado ou público, a exercer na zona comercial de ocupação intensiva ou na
zona residencial mista 1, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir previsto
pelo IAI nestas zonas até o limite do IAM, quando o referido imóvel for considerado necessário
para fins de:
§ 1° - o proprietário poderá exercer ou alienar o direito de construir que teria caso fosse
exercê-lo no local que está preservado ou afetado por um dos incisos do caput deste artigo. E o
exercício ou comprador poderá fazê-lo até o limite do IAM previsto nas zonas comercial de
ocupação intensiva e na zona residência mista 1.
§ 2° - A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder
Público seu imóvel, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput.
§ 3° - A lei municipal referida no caput estabelecerá as condições relativas à aplicação
da transferência do direito de construir.
Seção IX
Do consórcio imobiliário
Art. 110. Fica facultado aos proprietários de qualquer imóvel, inclusive os atingidos
pela obrigação de que trata a seção I e II do capítulo II e que não estão cumprindo a sua função
social, propor ao Poder Executivo Municipal o estabelecimento de consórcio imobiliário,
principalmente daqueles localizados nas zonas de interesse público, eixo industrial e misto, e os
sujeitos aos instrumentos de direito de preempção e/ou desapropriação.
§ 1° - Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de
urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao Poder Público Municipal
seu imóvel e, após a realização das obras, recebe, como pagamento, unidades imobiliárias
devidamente urbanizadas ou edificadas.
§ 2° - O valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário será
correspondente ao valor do imóvel antes da execução das obras.
Art. 111. Para ser estabelecido, o consórcio imobiliário deverá obter parecer favorável
do órgão ou ente responsável pelo planejamento urbano municipal e do conselho municipal
pertinente, e deverá atender a uma das seguintes finalidades:
CAPÍTULO III
Seção I
Art. 112. Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para
sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro
imóvel urbano ou rural.
§ 2° - O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo possuidor mais
de uma vez.
Art. 113. As áreas urbanas com mais de duzentos e cinqüenta metros quadrados,
ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e
sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor, são
suscetíveis de ações de usucapião coletivamente, desde que os possuidores não sejam
proprietários de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1° - O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo,
acrescentar sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas.
Art. 115. São partes legítimas para a propositura da ação de usucapião especial urbana:
I – o possuidor, isoladamente ou em litisconsórcio originário ou superveniente;
Art. 116. A usucapião especial de imóvel urbano poderá ser invocada como matéria de
defesa, valendo a sentença que a reconhecer como título para registro no Cartório de Registro de
Imóveis.
Art. 117. Na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a
ser observado é o sumário.
Seção II
Art. 118. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros
quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou
de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano
ou rural, conforme artigo 183 da Constituição Federal.
§ 2° - Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
I – terão, para todos os fins de direito, caráter de escritura pública, não se aplicando o
disposto no inciso II do art. 134 do Código Civil;
I – terão, para todos os fins de direito, caráter de escritura pública, não se aplicando o
disposto no artigo 108 do Código Civil; (Redação dada pela Lei Complementar nº. 055/10 de 11
de agosto de 2010)
Art. 120. A concessão de direito real de uso rege-se pela legislação que lhe é própria.
Seção III
§ 2° - O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo concessionário
mais de uma vez.
Art. 122. Nos imóveis de que trata o art. 117, com mais de duzentos e cinqüenta metros
quadrados, que, até 30 de junho de 2001, estavam ocupados por população de baixa renda para
sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar
os terrenos ocupados por possuidor, a concessão de uso especial para fins de moradia será
conferida de forma coletiva, desde que os possuidores não sejam proprietários ou
concessionários, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1° - O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo,
acrescentar sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas.
§ 2° - Na concessão de uso especial de que trata este artigo, será atribuída igual fração
ideal de terreno a cada possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cada um
ocupe, salvo hipótese de acordo escrito entre os ocupantes, estabelecendo frações ideais
diferenciadas.
§ 3° - A fração ideal atribuída a cada possuidor não poderá ser superior a duzentos e
cinqüenta metros quadrados.
Art. 123. Será garantida a opção de exercer os direitos de que tratam os arts. 117 e 118
também aos ocupantes, regularmente inscritos, de imóveis públicos, com até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que
estejam situados em área urbana, na forma do regulamento.
Art. 124. No caso de a ocupação acarretar risco à vida ou à saúde dos ocupantes, o
Poder Público garantirá ao possuidor o exercício do direito de que tratam os arts. 117 e 118 em
outro local.
Art. 125. É facultado ao Poder Público assegurar o exercício do direito de que tratam
os arts. 117 e 118 em outro local na hipótese de ocupação de imóvel:
Art. 128. O direito à concessão de uso especial para fins de moradia extingue-se no
caso de:
I - o concessionário dar ao imóvel destinação diversa da moradia para si ou para sua
família; ou
II - o concessionário adquirir a propriedade ou a concessão de uso de outro imóvel
urbano ou rural.
Parágrafo único. A extinção de que trata este artigo será averbada no Cartório de
Registro de Imóveis, por meio de declaração do Poder Público concedente.
Art. 129. É facultado ao Poder Público competente dar autorização de uso àquele que,
até 30 de junho de 2001, possuiu como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição,
até duzentos e cinqüenta metros quadrados de imóvel público situado em área urbana, utilizando-
o para fins comerciais.
§ 1° - A autorização de uso de que trata este artigo será conferida de forma gratuita.
§ 2° - O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo,
acrescentar sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas.
§ 3° - Aplica-se à autorização de uso prevista no caput deste artigo, no que couber, o
disposto nos arts. 117 e 118.
TÍTULO V
CAPÍTULO I
Seção I
IV - emitir orientações e recomendações sobre a aplicação desta lei, e dos demais atos
normativos relacionados ao desenvolvimento urbano;
Art. 141. São objetivos do Sistema de Planejamento e Gestão Urbana de Cruz Alta:
Seção I
Do Sistema de Informações Municipais - SIM
Art. 145. O SIM deve atender aos princípios da simplificação, economicidade, eficácia,
clareza, precisão e segurança, evitando-se a duplicação de meios e instrumentos para fins
idênticos.
Seção II
Do Sistema de Acompanhamento e Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano
Ambiental
Art. 149. O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Cruz Alta será
revisto a cada 6 (seis) anos ou sempre que mudanças significativas na evolução urbana o
recomendarem.
I - articular a participação das áreas técnicas dos demais órgãos da Prefeitura Municipal
para produção de estudos e propostas para revisão do Plano Diretor, de forma a garantir o
cumprimento de uma pauta de debates, capacitações, escutas sobre todas as temáticas urbanas.
Como processo democrático obrigatório de construção de proposições, em consonância com as
normas estabelecidas pela lei federal n° 10.257 (Estatuto da Cidade) e Constituição Federal.
Seção III
Do Sistema de Fiscalização
I - Fiscalização de Obras;
II - Fiscalização de Posturas;
IV - Fiscalização Ambiental;
Seção IV
Art. 151. Fica criado o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano – FMDU, gerido
pelo CONDURCRUZ - Conselho Desenvolvimento Urbano de Cruz Alta, é constituído pelas
seguintes receitas:
VIII - doações;
Parágrafo único. Os recursos do FMDU somente poderão ser aplicados nas situações
descritas no art. 98 § 1° e nos planos, projetos e políticas descritas nesta Lei.
Art. 152. O planejamento e avaliação das ações do FMDU, bem como a definição das
prioridades de aplicação dos recursos, de acordo com as descritos nesta Lei, é de
responsabilidade do CONDURCRUZ.
Art. 154. No prazo de 90 (noventa) dias da vigência desta Lei o Chefe do Poder
Executivo Municipal editará Decreto regulamentando o funcionamento, a estrutura, a execução
orçamentária e todos os demais procedimentos do FMDU ora criado.
TÍTULO VI
Art. 156. O Poder Público Municipal promoverá edição popular desta Lei, no prazo
máximo de 90 (noventa) dias após a publicação.
Art. 158. O Código de Obras e o Código de Posturas deverão ser revisados, com
encaminhamento ao Legislativo Municipal no prazo máximo de 2 (dois) anos após a publicação
desta Lei.
Art. 159. A Lei de Parcelamento do Solo deverá ser elaborada e encaminhada ao
Legislativo Municipal no prazo máximo de 2 (dois) anos após a publicação desta Lei.
Art. 163 . Ficam incluídas, no anexo 2-A, Mapa dos Eixos Adensáveis, a Avenida Sete
de Setembro e a Rua Padre Pacheco(NR)
Art. 164. O executivo municipal possui 180 (cento e oitenta) dias a contar da edição
desse plano para identificar as demais áreas não utilizadas ou subutilizadas sobre as quais
incidirá o gravame de Áreas Especiais de Interesse Social 3, com vistas à implementação de
habitação de interesse social.
Art. 165. São parte integrante desta lei, os seguintes anexos específicos e/ou
pertinentes:
VII – Anexo 5B – Perfis Viários (Alterado pela Lei Complementar nº. 066/12 de 06 de
março de 2012)
XIII – Anexo 8D - Tabela de Prédios de Interesse Histórico Cultural; (Alterado pela Lei
Complementar nº. 066/12 de 06 de março de 2012)
Art. 166. Permanecem válidas as Leis Municipais vigentes, na parte que não colidir
com este Plano Diretor, até que sejam revisadas ou implementadas novas leis sobre a matéria.
Art. 167. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Registre-se e Publique-se.
RUDIMAR SCHNEIDER
SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO