Trabalho de Direitos de Terra e Recursos Naturais
Trabalho de Direitos de Terra e Recursos Naturais
Trabalho de Direitos de Terra e Recursos Naturais
EXTENSÃO DE GURÚÈ
1. Introdução...............................................................................................................................1
1.1. Objectivos............................................................................................................................1
5. Período do licenciamento........................................................................................................7
8. Conclusão................................................................................................................................9
9. Referências Bibliográficas....................................................................................................10
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1. Introdução
O presente trabalho do campo, vai debruçar sobre o Decreto n.º 12/2002 de 6 de Junho, que
Aprova o Regulamento da Lei de Florestas e Fauna Bravia, porém, no final da década de 90
foi caracterizado por uma série de reformas legais que visavam promover um
desenvolvimento socio-economico sustentável baseado no uso sustentável dos recursos
naturais numa altura em que o país se erguia de uma guerra que havia deixado marcar sob
ponto de vista humanitário, social e económico.
Para a realização do trabalho foi preciso o uso de metodologia de pesquisa do Decreto n.º
12/2002 de 6 de Junho, que Aprova o Regulamento da Lei de Florestas e Fauna Bravia, e a
respectiva Lei de Florestas e Fauna Bravia, permitindo desta feita o desenvolvimento do
trabalho, que observou objectivos:
1.1. Objectivos
Objectivos Geral:
Objectivos específicos:
Decreto, é a decisão de uma autoridade sobre a matéria em que tem competência. Ou seja,
trata-se de um acto administrativo levado a cabo pelo Poder Executivo, com conteúdo
normativo regulamentar e hierarquia inferior às leis.
O Decreto n.º 12/2002 de 6 de Junho, Aprova o Regulamento da Lei n.º 10/99. de 7 de Julho,
Lei de Florestas e Fauna Bravia, aplicável às actividades de protecção, conservação,
utilização, exploração e produção de recursos florestais e faunísticos, e abrange a
comercialização, o transporte, o armazenamento e a transformação primána, artesanal ou
industrial destes recursos.
Deste modo, este documento, constitui um instrumento para orientar os esforços dos
diferentes intervenientes com vista a contribuírem para o desenvolvimento económico, social
e ecológico do país, através da protecção, conservação, e utilização sustentável dos recursos
Florestais e Faunísticos.
Portanto, os recursos florestas e faunísticos tem sido considerados como um capital disponível
que, com baixos níveis de investimento, poderão gerar divisas através da exploração. Contudo
a contribuição do subsetor florestal e faunístico na economia de subsistência e muito maior
que o seu papel na economia formal. As estatísticas oficiais do Produto Interno Bruto (PIB)
ainda não reflectem a contribuição deste subsector na economia do País.
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O Decreto n.º 12/2002 de 6 de Junho, foi aprovado pelo conselho de Ministérios no dia 6 de
Junho de 2002, tendo sido homologado, por inerência das funções pelo Antigo Primeiro
Ministro da Republica de Moçambique, Pascoal Manuel Mocumbi, e observando a sua
entrada em vigor 90 dias após a sua aprovação, portanto, Agosto de 2002.
Neste âmbito, os recursos florestais e faunísticos devem ser sustentáveis as populações, cujo
regime de exploração de recursos florestais pode ser executado para o consumo própria das
populações, bem assim para actividades comerciais por via de licenças.
Exploração para consumo próprio é assistido pelo n.º artigo 15 do presente decreto, referindo
que as comunidades locais poderão, em qualquer época do ano, extrair os recursos florestais
necessários ao seu consumo próprio, isentos de pagamento de taxa de exploração florestal.
Para controlar o desvio de aplicação, que venha necessariamente consubstanciar como
exploração indevida que prejudique a protecção de recursos florestas garantindo assim o
aproveitamento racional, o n.º ressalva que referidos no n° 1 deste artigo, serão objecto de
decisão observando-se os prazos estabelecidos pelas Normas de Funcionamento dos Serviços
da Administração Pública.
De acordo com o n.º 1 do artigo I6 estabelece que a exploração por licença simples será é
permitida às pessoas singulares moçambicanas, às pessoas colectivas constituídas,
exclusivamente, por cidadãos moçambicanos, e às comunidades locais que pretendam
explorar os recursos florestais para fins comerciais industriais e energéticos. Para efeitos de
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Neste caso, para ser mais especifica a área de actuação ou seja, exploração no n.º 3,
considerada que a cada licença simples corresponderá uma área contígua equivalente ao
volume a explorar, de acordo com o plano de maneio simplificado, ouvido o Ministério para a
Coordenação da Acção Ambiental.
Para todos efeitos a licença de exploração florestal é emitida pela direcção provincial, após a
aprovação do pedido em conformidade com o modelo a ser aprovado por despacho do
Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural da qual entre outros, consta:
Para tal, o n.º 2 do artigo 25 enaltece que a exploração, sob o regime de concessão florestal,
será permitida a qualquer pessoa singular ou colectiva nacional ou estrangeira, bem como às
comunidades locais interessadas em explorar os recursos florestais para fins comerciais,
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Daí que, para as indústrias que mais utilizam o combustível lenhoso em grandes quantidades,
no seu o n.º 3 assegura que as indústrias de processamento de chá tabaco, têxteis e as
cerâmicas que funcionam com base em energia produzida a partir de combustíveis lenhosos,
deverão abastecer as suas indústrias através da lenha e do carvão vegetal obtido de concessões
florestais ou resultante da exploração de plantações florestais estabelecidas para o efeito.
Para assegurar a sua aplicação sustentável dos recursos florestais e faunísticos, o decreto
prevê o licenciamento de operadores florestais, para que sejam, portadores de licenças, que
estabelecer baliza para habilitação da actividade, de modo que a exploração responda o
domínio do bem estar econômico e social das comunidades, bem assim, como a protecção,
conservação, utilização, exploração e produção de recursos florestais e faunísticos.
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Dentre as licenças, se destacam: Licença de exploração madeireira, caça entre outras. Para
citar apenas licenças de caça compreende:
4.1. Licença modelo A: destina-se ao exercício da caça desportiva nas coutadas andais e nas
fazendas do bravio por cidadãos nacionais e estrangeiros.
4.2. Licença modelo B: destina-se ao exercício da caça desportiva nas zonas de utilização
múltipla, exclusivamente, pelos cidadãos nacionais.
4.3. Licença modelo C: está isenta do pagamento de senhas de abate, devendo no entanto,
suportar os custos decorrentes da sua emissão, das vistorias, das guias de trânsito e dos
respectivos certificados de troféus.
4.3. Licença modelo D: destina-se à caça nas florestas de utilização múltipla para o consumo
próprio do requerente e é exercida, exclusivamente, por cidadãos nacionais.
4.4. Licença modelo E: destina-se à obtenção da caça miúda para o consumo próprio pelas
comunidades locais, e é exercida pelos caçadores comunitários.
4.5. A licença modelo F: destina-se à captura de animais bravios ou apanha de ovos e pode
ser exercida por qualquer pessoa singular nacional ou estrangeira.
5. Período do licenciamento
De acordo com o n. º 1 do artigo 17, o licenciamento para a exploração dos produtos florestais
madeireiros por exemplo, sendo uma área de exploração mais comuns a solicitação apara
licenciamento, é feito anualmente, devendo os respetivos pedidos ser submetidos ao
Governador Provincial através dos Serviços Provinciais de Florestas e Fauna Bravia, no
período que vai de 2 de Janeiro a 15 de Fevereiro, do ano em que o requerente pretende
realizar a exploração. Daí que, o licenciamento florestal é um processo que ocorre todos anos
e envolve, para além dos interessados, muitas entidades principalmente os Governo, Distritos,
líderes e comunidades locais.
O pedido de licença simples assistido pelo n.º 1 do artigo 18 da presente Lei é dirigido ao
governador provincial contendo, nomeadamente:
8. Conclusão
É preciso que haja rastreamento para identificar os funcionários que facilitam documentos
para práticas ilegais de forma a que sejam exemplarmente sancionados, visto que que uso
irracional dos recursos florestais e faunísticos, constitui uma degradação acentuada dos
recursos que aprimoram a vida social e economica das comunidades.
9. Referências Bibliográficas