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MEDIAÇÃO E FORMAÇÃO DE LEITORES

ELISON ANTONIO PAIM (UNOCHAPECÓ), VALDIR PRIGOL (UNOCHAPECÓ).

Resumo
A preocupação em torno da leitura e, no caso do Brasil, a constatação que dura
décadas em relação a não erradicação do analfabetismo, tem aparecido em muitos
lugares, seja em torno de ações governamentais, especialmente na direção dos
livros didáticos e programas de curto alcance até ações de universidades, escolas e
ONGs. A disseminação de pesquisas e ações na área da leitura nas duas últimas
décadas ainda giram em torno de um objeto que falta: a leitura. Um aspecto pouco
estudado é o da mediação entre textos a serem lidos e sujeitos que possam
construir–se como leitores. Um dos mediadores estudados, mas talvez sem a
continuidade necessária, é o professor. Além dessa mediação temos um campo
vasto e quase intocado de mediadores que precisam ser analisados: a crítica, os
livros didáticos, as revistas, as associações, as feiras de livros, as bibliotecas, as
associações, os encontros acadêmicos, as antologias, a família, os livros didáticos,
as editoras e os projetos editoriais, a contação de histórias e as próprias obras
literárias entre outros. Nesta direção, para identificar os mediadores, o papel
desempenhado e as estratégias utilizadas, trabalhamos neste momento com o que
Michele Petit chama de “bons leitores”, que freqüentam assiduamente bibliotecas
para a leitura de livros. Estudamos atualmente três bibliotecas de Chapecó: a
Biblioteca da Escola Estadual Lourdes Lago, a Biblioteca Pública Municipal e a
Biblioteca da Unochapecó. As entrevistas com os leitores tem abordado suas
trajetórias de leitores, os mediadores que foram importantes nas suas vidas e as
estratégias de mediação utilizadas. Depois dessa etapa, iniciaremos as pesquisas
com os mediadores. Nesta comunicação, daremos ênfase ao surgimento da figura
do mediador na formação de leitores como uma perspectiva para ir além das
pesquisas que tem se concentrado na ausência e na falta em relação à leitura no
Brasil.

Palavras-chave:
leitura, mediação, fazer–se leitor.

Mediação e formação de leitores1

Elison Antonio Paim2

Valdir Prigol3

O problema

A preocupação em torno da leitura e, no caso do Brasil, a constatação que


dura décadas em relação a não erradicação do analfabetismo, tem
aparecido em muitos lugares, seja em torno de ações governamentais,
especialmente na direção dos livros didáticos e programas de curto alcance
(como a hora da leitura) até ações (quase sempre isoladas) de
universidades, escolas e ONGs. Aqui é preciso destacar o surgimento em
1981 da Associação de leitura do Brasil - ALB e de duas ações que tem
encaminhado até hoje - a edição da revista Leitura: Teoria e Prática e da
realização Bianual de um congresso sobre leitura o Congresso de Leitura
do Brasil - COLE, já em sua 17ª edição. Tanto em um quanto em outro tem-
se colocado em discussão a leitura e em muitos trabalhos tem aparecido
um elemento que nos parece fundamental estudar: o papel do mediador na
formação de leitores. Um outro marco importante para dar visibilidade à
questão da leitura e da formação do leitor é o livro "Formação da Leitura
no Brasil" (1996) de Marisa Lajolo e Regina Zilberman. No livro, as autoras
estudam o longo trajeto percorrido para a construção do leitor brasileiro
que ainda é, segundo as autoras, um "processo inconcluso". O livro pensa
como o leitor é figurado por alguns mediadores como nos textos literários,
nos livros didáticos e nas políticas de leitura e educacionais. A constatação
desse "processo inconcluso" parece dialogar com o livro de Antonio
Candido "A formação da literatura brasileira", publicado em 1957, e que
mostrava a tardia construção no Brasil do processo de mediação entre
obras e leitores.

Levando em conta esses marcos importantes que pensam a formação do


leitor e a disseminação incrível de pesquisas e ações na área da leitura nas
duas últimas décadas, percebemos que elas giram, ainda, em torno de um
objeto que falta: a leitura. Por isso, acreditamos que um aspecto que tem
sido pouco estudado e que é, objetivamente, o que pode alterar a situação
de falta, é o da mediação entre textos a serem lidos e sujeitos que possam
construir-se como leitores. Um dos mediadores estudados, mas talvez sem
a continuidade necessária, é o professor. Além dessa mediação que deve
ser pesquisada em profundidade, temos um campo vasto e quase intocado
de mediadores que precisam ser analisados: a crítica, os livros didáticos,
as revistas, as associações, as feiras de livros, as bibliotecas, as
associações, os encontros acadêmicos, as antologias, a família, os livros
didáticos, as editoras e os projetos editoriais, a contação de histórias e as
próprias obras literárias entre outros. Salvo engano, todos esses
mediadores estão em plena atuação hoje, mas os resultados parecem
sempre pequenos, ou melhor, a quase inexistência de pesquisas que
pensem esse conjunto de mediadores talvez não permitam ações mais
efetivas e integradas. Por isso, se falar da falta, da ausência da prática da
leitura, tem sido quase a regra, mais produtivo, nos parece, é traçar, como
tem feito a história cultural, uma arqueologia dessa falta a partir do estudo
dos mediadores. Assim, em 2008 iniciamos este projeto de pesquisa que
pretende analisar os modos como os mediadores propõem e pensam a
formação de leitores para encontrar novas possibilidades para efetivar a
mediação entre textos e leitores.

Apesar das muitas ações em torno da formação de leitores percebemos


que boa parte delas são isoladas ou apresentam fragilidades no modo
como encaminham os seus trabalhos (ou no modo como pensam as suas
atuações). Muitos desses agentes nem pensam suas ações de mediação
enquanto tais. É neste panorama que se inscreve nossa proposta de
pesquisa porque acreditamos que é preciso um trabalho permanente de
análise das políticas de leitura e de formação de leitores para que
possamos avaliar os seus resultados e propor novos modos de atuação. Um
deles, em especial, refere-se à tomada de consciência desses agentes do
papel de mediação em que estão imbuídos e em seguida, a proposição de
um trabalho de formação desses mediadores.

Um trabalho permanente e amplo - estudar todos os mediadores de


formação de leitores - pode, a longo prazo, gerar ações integradas entre
grupos de pesquisas, professores, editoras, periódicos, que resultem em
ações efetivas que alterem o quadro de baixa densidade de leitores que
temos no Brasil.

A leitura e a mediação

O que notamos é que após a verificação da formação lenta e inconclusa do


leitor brasileiro e das discussões sobre o lugar da literatura na
contemporaneidade, surge, a partir do final dos anos de 1990, a percepção
da figura do mediador como fundamental para a formação de leitores.

Neste sentido, "Leitura: mediação e mediador" de Maria Helena T.C. de


Barros, Sueli Bortolin e Rovilson José da Silva pode ser pensado como um
livro inaugural para pensar a mediação de leitura, como foi o de Lajolo e
Zilberman para pensar o processo histórico da formação do leitor. Partindo
da idéia de que "mediar leitura é fazer fluir a indicação ou o próprio
material de leitura até o destinatário-alvo, efeciente e eficazmente,
formando leitores" (BARROS, p. 17), os autores propõem, a partir das suas
pesquisas com jovens de São Paulo e Londrina, estratégias para a
mediação da leitura nas salas de aula, nas bibliotecas e nas famílias. O
livro não tem a dimensão histórica-analítica do livro de Lajolo e Zilberman
mas ganha sua força ao tomar a figura do mediador como central na
formação de leitores.

Outra pesquisa que é fundamental para a percepção da importância da


figura do mediador de leitura é "Os jovens e a leitura", de Michèle Petit. A
autora trabalhou com camponeses e jovens filhos de imigrantes que
moram nas periferias na França, a partir da percepção que os jovens e os
camponeses pensam a leitura como uma possibilidade de fazer experiência
com o outro como uma forma de pensarem-se a si mesmos, ela estuda o
modo como esses leitores foram aproximados da leitura. E aí entra a figura
do mediador.

O que chama a atenção de Petit é que as escolas e as bibliotecas


normalmente são vistas pelos jovens como instituições que os afastam da
leitura. Mas dentro destas instituições, alguns professores e alguns
bibliotecários tornaram-se referências fundamentais para os futuros
leitores, a partir do modo como assumiram-se enquanto mediadores,
através da percepção das possibilidades que viam em cada leitor. Como diz
a autora:

"Durante as entrevistas que realizamos, algo saltou aos olhos: esses


jovens tão críticos em relação à escola, entre uma frase e outra,
lembravam às vezes de um professor que soube transmitir sua paixão, sua
curiosidade, seu desejo de ler, de descobrir; que soube, inclusive, fazer
com que gostassem de textos difíceis" (PETIT, 158).

Mas principalmente, reitera a autora em muitos trechos, a mediação


possibilitou a esses jovens a percepção de que há outras possibilidades
para pensar a vida, através de "encontros singulares com textos" que
permitiram que eles refizessem suas rotas, que deslocassem seus modos
de perceber o mundo, enfim, que tirassem um tempo para si mesmos
através da experiência com o outro, introduzindo um pouco de "jogo" na
"hierarquia social".
E é a partir das pesquisas que Petit propõe um modo de pensar o mediador
de leitura:

"(...) o iniciador aos livros é aquele ou aquela que pode legitimar um


desejo de ler que não está muito seguro de si. Aquele ou aquela que ajuda
a ultrapassar os umbrais em diferentes momentos do percurso. Seja
profissional ou voluntário, é também aquele ou aquela que acompanha o
leitor no momento, por vezes tão difícil, da escolha do livro. Aquele que dá
a oportunidade de fazer descobertas, possibilitando-lhe mobilidade nos
acervos e oferecendo conselhos eventuais sem pender para uma mediação
de tipo pedagógico" (PETIT, 2008, p.175).

Assim, o mediador exerce um papel fundamental de aproximação, a partir


de diferentes estratégias, entre os desejos do leitor e os desejos colocados
em cada livro. Um outro aspecto fundamental da mediação, como tem
reiterado Anne-Marie Chartier, é o da produção de um outro tempo:

"Na mediação da leitura, entra-se em um domínio em que o capricho e o


prazer imediato não funcionam. Entra-se no campo de um prazer que se
constrói na lentidão. E ainda que não possa ensinar o prazer, pode-se
partilhá-lo, aceitando a lentidão. Muitos jovens professores parecem ter
pudor de ler com entusiasmo para as crianças e fazer com que elas sintam
que o livro deve ser ótimo, porque o professor expressa emoções fortes
através da leitura. É por identificação com este leitor magistral que é o
professor que começo a sentir as emoções do livro que, mais tarde, vou
reviver na releitura como adulto." (CHARTIER, 2008, p. 2).

Vemos aí que a percepção do trabalho desses profissionais - professores,


bibliotecários, contadores de histórias - como mediadores, pode alterar a
percepção da própria atividade. Por exemplo: parece óbvio que um
objetivo fundamental que poderia permear todas as séries da Educação
Básica (e também o de graduação) é o de formar leitores. Mas se olharmos
os planos de ensino e as nossas práticas talvez percebamos que o que
consideramos fundamental pode passar longe do modo como executamos
nossas atividades.

Nesse sentido, João Cezar de Castro Rocha, tem proposto a noção de


"esquizofrenia produtiva" em que o professor, além de escrever textos
acadêmicos sobre livros para publicar em revistas especializadas
(propondo novas teorias), deve produzir textos e aulas que façam a
mediação entre os leitores e livros a serem lidos. Castro Rocha tem
realizado experiências interessantíssimas nessa direção. Uma delas foi
uma coluna no caderno Idéias no JB em que semanalmente escrevia um
pequeno texto sobre um clássico da literatura brasileira, apresentando-o a
partir de um modo que gerasse no leitor a vontade de procurar o livro.

Michèle Petit ao falar da práticas de leitura evoca uma imagem que mostra
o modo como a leitura aparece em nossas sociedades. Como ela diz: "(...)
mas para se entregar à leitura é necessário deixar o grupo sempre nas
pontas dos pés" (PETIT, 2008, p. 106). De fato, apesar de tudo, a leitura
ainda é vista a partir da dimensão do ócio, do não-trabalho, da fuga e
talvez aí, para alterar essas imagens e pensar de um outro modo a
formação do leitor, venha se desenhando a figura do mediador de leitura.

O desenvolvimento da pesquisa

Nessa direção, em 2008 construímos o projeto de longa duração e em


torno dele, estamos trabalhando com oito projetos associados. O foco
desses projetos e, que nos pareceu o mais indicado para entender a
questão da mediação, é trabalhar com os bons leitores das bibliotecas
públicas, escolares e universitárias. Esta opção metodológica é colocada no
trabalho de Michele Petit. Como ela, percebemos que nas últimas décadas
insistiu-se nas pesquisas em relação à não-leitura. Isso foi importante,
mas não produziu novos modos de formação de leitores. Por isso, trabalhar
com os bons leitores, isto é, leitores que frequentam as bibliotecas em
busca de livros que não estão ligados a tarefas, mas pelo prazer da leitura.

As bibliotecas, especialmente as escolares, ainda são espaços privilegiados


da presença de leitores em busca de livros, para realizarem trabalhos
escolares, para uma consulta, para deleite e para pensarem suas vidas.
Como lugar de trocas é um espaço de interação entre leitores,
bibliotecários e professores. Os projetos associados pesquisam as
seguintes bibliotecas: a biblioteca da Unochapecó, as bibliotecas públicas
das cidades de Chapecó,Caibi, Serra Alta, Modelo, Pinhalzinho e as
bibliotecas de duas escolas estaduais de Chapecó.

O objetivo geral destes projetos é:Analisar o papel dos mediadores e as


estratégias utilizadas na formação de leitores assíduos de leitura que
freqüentam as bibliotecas para o uso e a construção de novas estratégias
para a formação do leitor.

Para a pesquisa, selecionamos, com a ajuda dos bibliotecários (e seus


registros e contatos) 10 leitores de literatura que freqüentam
assiduamente a biblioteca, com os quais realizaremos entrevistas semi-
estruturadas. O roteiro da entrevista e as categorias de análise levarão em
conta os seguintes aspectos: o livro que marcou a vida do leitor, a
trajetória de formação de cada leitor, conceito de leitura, o papel atribuído
à literatura, o papel dos mediadores, as estratégias de mediação.

Nos encontros semanais dos coordenadores do projeto e nos encontros


com os bolsistas realizamos algumas atividades importantes:

Leitura de textos fundamentais para a compreensão do papel do mediador


na formação de leitores: A formação da leitura no Brasil, de Regina
Zilberman e Marisa Lajolo; Os jovens e a leitura, de Michele Petit, A
literatura em Perigo, de Tzetan Todorov, Infância em Berlim, O narrador e
Experiência e Pobreza, de Walter Benjamin; O termo ausente: a
experiência, de Edward Thompson.

Visita às bibliotecas: as visitas às bibliotecas iniciaram em abril e


mostraram-se frutíferas por conta da observação dos leitores e da
organização das bibliotecas. Percebeu-se uma boa quantidade de bons
leitores em cada biblioteca; por outro lado, verificou-se, ainda, um certo
descaso nas bibliotecas públicas municipais e escolares: poucas aquisições
de novos títulos, pessoal sem formação específica, inexistência de diálogo
das coordenações das bibliotecas com os leitores em relação a temas
preferidos.

A produção individual da memória de leitura e o papel do mediador: como


trabalharemos com as memórias de leitura, pensando nelas o papel do
mediador e suas estratégias, uma atividade que mostrou-se muita
produtiva foi a produção de memoriais de leitura por parte dos bolsistas e
dos coordenadores. Fez-se o gesto que procuraremos perceber nos outros.
E nestes memoriais percebemos: a formação de um leitor está
umbilicalmente ligada a existência de mediadores que o aproximam dos
livros e da vida.

Referências bibliográficas

AGAMBEN, Giorgio. Profanações. Lisboa: Cotovia, 2006.

AGAMBEN, Giorgio. Infância e história: destruição da experiência e origem


da história. Belo Horizonte: Editora da UFMG,2005.

BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. 7ª ed. São Paulo:


Brasiliense, 1994. (obras escolhidas vol. 1).

BARROS, Maria Helena T. C.; BORTOLIN, Sueli; SILVA, Rovilson José da.
Leitura: Mediação e mediador. São Paulo: Fa, 2006.

BARTHES, Roland. Aula. 12 ed. São Paulo: Cultrix, 2004.

CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. 8 ed. Rio de Janeiro;


Belo Horizonte: Itatiaia, 1997,

CASTRO ROCHA, João Cezar de. Crítica: Retorno à literatura. Folha de S.


Paulo, 28 nov. 2004. Mais!, p. 4.

_____. A Formação da leitura no Brasil - esboço de releitura de Antonio


Candido. In: José Luis Jobim. (Org.). Literatura e identidades. Rio de
Janeiro: UERJ, 1999, v. , p. 57-70.

CHARTIER, Anne-Marie. A importância da escola na formação do leitor.


Disponível em <<
http://www.redebrasil.tv.br/salto/entrevistas/am_chartier.htm>>.
Acesso em <<17 set. 2008>>.

GALZERANI, Maria Carolina Bovério. Memória, Histórias e (Re) Invenção


Educacional: uma tessitura coletiva na escola pública. In: MENEZES, Maria
Cristina (Org.). Educação, Memória, História: possibilidades, leituras.
Campinas: Mercado de Letras, 2004, p.287- 330.

KRAMER, S. Por Entre as Pedras: arma e sonho na escola. São Paulo: Ática,
3a ed, 2002. LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. A formação da leitura no
Brasil. 3 ed. São Paulo: Ática, 2003.

LARROSA, Jorge. La experiência y sus lenguajes. Disponível em <<


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PETIT, Michèle. Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva. São Paulo: 34,
2008.

THOMPSON, E.P. A Miséria Da Teoria - ou um planetário de erros. Rio de


Janeiro: Zahar, 1981.

1Esta pesquisa é financiada por diversos editais de pesquisa da


Unochapecó e conta com o trabalho dos seguintes acadêmicos-bolsistas:
Alisson Domingos Prior, Daniela Keifer, Emanuela Carla Siqueira, Fatima
Aparecida Costa, Moisés Marciniak, Regina Daiana Chiesa, Rodrigo Furlan,
Tatiana Bartolamedi.

2 Doutor em Educação pela Unicamp. Professor da Universidade


Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Endereço para
correspondência: elison@unochapeco.edu.br.

3 Doutor em Literatura pela UFSC. Professor da Universidade Comunitária


da Região de Chapecó (Unochapecó). Endereço para correspondência:
vprigol@unochapeco.edu.br.

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