Deontologia
Deontologia
Deontologia
FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
Tema:
Deontologia
Disciplina:
Tema:
Deontologia
Discentes: Docente:
1. Introdução...........................................................................................................................4
1.1. Objectivos.......................................................................................................................4
1.1.1. Geral............................................................................................................................4
1.1.2. Específicos...................................................................................................................4
1.2. Metodologia....................................................................................................................4
Capítulo II..................................................................................................................................5
2. Deontologia.........................................................................................................................5
2.1. Conceito..........................................................................................................................5
2.2. Princípios.........................................................................................................................7
Capítulo III...............................................................................................................................13
3. Conclusão..........................................................................................................................13
4. Referências bibliográficas.................................................................................................14
Capítulo I
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender a Deontologia Profissional;
1.1.2. Específicos
Conceituar a Deontologia;
Descrever os Códigos Deontológicos;
Descrever a importância da deontologia profissional;
Identificar os Princípios deontológicos;
1.2. Metodologia
Na realização deste trabalho, foi utilizada a pesquisa qualitativa de cunho científico onde se
buscou compreender, descrever e outras informações concernentes a Deontologia
Profissional. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, através de pesquisa on-line, em sites de
busca como Google e Scielo, procurando por artigos científicos originais e revisados, como
também a pesquisa em livros didáticos.
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Capítulo II
2. Deontologia
2.1. Conceito
Segundo Dias (2004), a deontologia é o estudo dos princípios éticos que regem a conduta dos
profissionais em seus respectivos campos de atividade. Estes princípios visam orientar o
profissional em suas atitudes e comportamentos éticos, garantindo assim a transparência e a
honestidade em suas relações com os clientes, colegas de trabalho e sociedade em geral.
A deontologia, que deriva do grego deon ou deontos/logos e significa o estudo dos deveres.
Emerge da necessidade de um grupo profissional de autoregular, mas a sua aplicação traduz-
se em heteroregulação, uma vez que os membros do grupo devem cumprir as regras
estabelecidas num código e fiscalizadas por uma instância superior (ordem profissional,
associação, etc.).
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que é frequente os termos ética e deontologia serem utilizados como sinónimos, tendo apenas
origem etimológica distinta. Muitas vezes utiliza-se mesmo a expressão anglosaxónica
professional ethics para designar a deontologia.
Mas a ética não se reduz à deontologia. Alguns autores alertam para a necessidade de ir além
do mero cumprimento das normas deontológicas. Seguir os princípios éticos vertidos nos
códigos deontológicos porque o seu incumprimento tem consequências sociais
(nomeadamente disciplinares) não é atuar de forma ética. Porque as ações são apenas
conformes à norma e não conformes ao valor. Se o valor não é assumido pelo agente, este não
age racionalmente, de forma livre e responsável, de acordo com aquilo que, interiormente,
sabe que deve fazer. E a verdade é que para ser bom profissional, o homem deve desenvolver
todas as virtudes humanas, exercitadas através da profissão. Além do mais, a ética não se
reduz a um conjunto de proibições: o comportamento ético gera satisfação, uma vez que se
opta, livre e racionalmente, por praticar o bem. O comportamento ético nasce do interior do
homem, das suas convicções, quer estas sejam, de natureza transcendente, quer de natureza
humanista. E não deve ser adoptado apenas como "remédio" em caso de conflito: deve ser
vivido todos os dias, como parte de um projeto de vida pessoal.
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consequencialismo e a ética da virtude. Nesta terminologia, a ação é mais importante do que
as consequências.
O termo foi introduzido em 1834, por Jeremy Bentham, para referir-se ao ramo da ética cujo
objeto de estudo são os fundamentos do dever e as normas morais. É conhecida também sob
o nome de "Teoria do Dever". É um dos dois ramos principais da Ética Normativa,
juntamente com a axiologia.
Mercier acrescenta que a deontologia pode ainda ser definida como um conjunto de regras de
que uma profissão ou parte dela, se dota através de uma organização profissional, que se
torna a instância de elaboração, de prática, de vigilância e de aplicação destas regras
(Mercier, 1999, pg.6).
Estas regras traduzem-se actualmente através de Códigos Deontológicos (os mais óbvios
representantes da sistematização e formalização das mesmas), sendo que tentam constituir o
cerne das características de uma comunidade profissional que se identifica com as suas regras
e adere às mesmas, incluindo as restrições subjacentes.
2.2. Princípios
2.2.1. Princípio lógico
Visa a sequência de atos e meios para oferecer segurança com o fim de descobrir a verdade e
evitar erros. No mundo do trabalho usa-se esse princípio para o processo de tomada de
decisões, mesmo que seja necessário subtrair um profissional com características essenciais
para o desenvolvimento operacional da empresa.
Proporciona a garantia social dos direitos, visando à pacificação social. Tem correspondentes
princípios epistemológicos na Constituição Federal brasileira, o princípio da lealdade
processual e o do duplo grau de jurisdição.
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2.3. Códigos Deontológicos
O primeiro Código Deontológico foi proposto por Thomas Percival em 1794 em forma de
panfleto e direccionado para a área da Medicina. Este surge numa época em que a ética
normativa era praticamente inexistente imperando conceitos como a virtude, a honra e o
carácter (Baker, 1999).
Ainda, hoje o uso dos C.D. persiste, já que os seus elementos se revelaram fundamentais para
a estrutura de determinado grupo profissional. Estes elementos referem-se a:
As regras morais são categoricamente consideradas como universais, afetando papéis sociais
específicos ou os membros de sociedades específicas, e tendem a proibir diretamente o
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comportamento que causa mal aos outros (Oliveira, 1948). Todas estas regras derivam da
compreensão que as sociedades alcançam acerca das necessidades físicas e sociais da
humanidade.
Um código deontológico é constituído por vários princípios éticos, que por sua vez podem ser
agrupados em duas categorias distintas.
Na segunda categoria podemos encontrar valores éticos, que, não menos importantes, podem
variar consoante o contexto de atuação do profissional. De entre eles contam-se:
O primeiro Código Deontológico foi destinado à área médica, tendo sido elaborado nos
Estados Unidos, em meados do século XX.
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própria para regular o exercício de sua profissão, conforme o Código de Ética. São normas
estabelecidas, tendo em vista a correcção de suas intenções e acções, em relação a direitos,
deveres ou princípios, nas relações entre a profissão e a sociedade.
Porém, seu significado teve mais contribuições durante o estudo, como a contribuição de
Immanuel Kant, filósofo considerado o principal da era moderna (1453 - 1789), que separou
o termo em dois conceitos: razão prática e liberdade (Mercier, 1999).
Agir por dever é a maneira de dar à ação, o seu valor moral e, por sua vez, a perfeição moral
só pode ser atingida por uma livre vontade.
Podemos considerar a palavra Deontologia Profissional como uma norma de conduta, que
traz um conjunto de princípios e regras para conduzir uma determinada profissão, sendo dada
a cada profissional, indivíduo/grupo de indivíduos, sua deontologia própria de acordo com o
Código de Ética da área de atuação.
Entretanto, precisamos nos atentar que, embora os códigos tenham o papel de oferecer uma
conduta moral com os Direitos Humanos, eles também podem apresentar um perigo de
monopolização de uma determinada área ou grupo de questões, relativas a toda a sociedade,
por um conjunto de profissionais.
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Adaptam aos costumes, hábitos e culturas de cada país, bem como de cada categoria
profissional.
Defesa da liberdade e da dignidade da pessoa humana (Baker, 1999).
2.6. Princípios deontológicos
De acordo com Baker (1999), princípios deontológicos são normas éticas que regulam a
conduta de profissionais de diversas áreas, tais como jornalistas, advogados, médicos,
psicólogos, entre outros. Esses princípios orientam o comportamento dessas pessoas,
indicando como elas devem agir diante de situações que envolvem a sua prática profissional.
Os princípios deontológicos têm como objetivo garantir que os profissionais atuem de forma
responsável, ética e justa, prezando pelo bem-estar e integridade de seus clientes, pacientes
ou do público em geral. Essas normas são fundamentais para manter a credibilidade e a
confiança na atividade profissional, evitando práticas indevidas ou fraudulentas.
Esses princípios variam conforme a profissão e suas respectivas áreas de atuação, mas todos
têm em comum a preocupação com a conduta ética e a tomada de decisões justas e
equilibradas.
É importante destacar que a observância dos princípios deontológicos não é apenas uma
questão de ética, mas também de legislação. Muitas profissões possuem códigos de ética e
conduta que estabelecem sanções em caso de descumprimento dessas normas, como multas,
suspensão do exercício profissional e até mesmo a cassação do registro.
Por fim, é fundamental que os profissionais estejam sempre atentos aos princípios
deontológicos e os apliquem em suas atividades diárias, buscando manter a integridade e a
responsabilidade de suas práticas e contribuindo para a construção de uma sociedade mais
ética e justa.
a) Independência
b) Confiança
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O princípio da confiança baseia-se na expectativa de que as outras pessoas ajam de um modo
já esperado, ou seja, normal. Consiste, portanto, na realização da conduta de uma
determinada forma na confiança de que o comportamento do outro agente se dará conforme o
que acontece normalmente.
c) Segredo profissional
O quarto princípio é a honestidade, em que o profissional deve ser transparente em suas ações
e comunicações. Ele não pode fornecer informações falsas ou manipuladas, deve ser sincero e
justo em todas as suas relações.
e) Solidariedade Profissional
f) Responsabilidade
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Capítulo III
3. Conclusão
De forma conclusiva, a deontologia é o estudo dos princípios éticos que regem a conduta dos
profissionais em seus respectivos campos de atividade. Estes princípios visam orientar o
profissional em suas atitudes e comportamentos éticos, garantindo assim a transparência e a
honestidade em suas relações com os clientes, colegas de trabalho e sociedade em geral.
De forma sucinta, a deontologia é um tratado dos deveres e da moral. É uma teoria sobre as
escolhas dos indivíduos, o que é moralmente necessário e serve para nortear o que realmente
deve ser feito.
O termo deontologia foi criado no ano de 1834, pelo filósofo inglês Jeremy Bentham, para
falar sobre o ramo da ética em que o objeto de estudo é o fundamento do dever e das normas.
A deontologia é ainda conhecida como "Teoria do Dever".
Immanuel Kant também deu sua contribuição para a deontologia, uma vez que a dividiu em
dois conceitos: razão prática e liberdade. Para Kant, agir por dever é a maneira de dar à ação
o seu valor moral; e por sua vez, a perfeição moral só pode ser atingida por uma livre
vontade.
Para os profissionais, deontologia são normas estabelecidas não pela moral e sim para a
correção de suas intenções, ações, direitos, deveres e princípios.
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4. Referências bibliográficas
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