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TCC 1 Inglyd

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO MIGUEL

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

INGLYD KRISTYNE DA SILVA GONÇALVES

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ADOLESCENTES COM


TUBERCULOSE EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO ESTADO
DE PERNAMBUCO

RECIFE
2024
INGLYD KRISTYNE DA SILVA GONÇALVES

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ADOLESCENTES COM


TUBERCULOSE EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA NO ESTADO
DE PERNAMBUCO

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de


Bacharelado em Enfermagem, da UNISÃOMIGUEL,
como requisito parcial para obtenção do título de
Bacharel em Enfermagem.

Orientador(a): Me. Liniker Scolfild Rodrigues da Silva

RECIFE

2024

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................... 04
1.1 Problema de Pesquisa.......................................................06
1.2 Justificativa.........................................................................06
1.3 Objetivos ............................................................................06
1.3.1 Objetivo geral....................................................................06
1.3.2 Objetivos específicos........................................................06
1.4 Hipóteses............................................................................07
REFERÊNCIAS..........................................................................08

1. INTRODUÇÃO
A Tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa, transmitida pela bactéria
Mycobacterium tuberculosis, conhecida como bacilo de Koch. Sua transmissão
ocorre através de aerossóis, no contato pessoa a pessoa, produzidos pela tosse,
fala ou espirro de uma pessoa com tuberculose ativa e sem tratamento (ALVES;
PRADO; TAKENAMI, 2022).
Alguns dos fatores que contribuem para o acometimento da TB estão
relacionados ao sistema imunológico, a diabetes, ao tabagismo, ao uso de álcool e
de outras drogas. As condições socioeconômicas estão diretamente relacionadas ao
adoecimento, levando alguns grupos em situação de vulnerabilidade estarem mais
propícios a desenvolver a doença (MACEDO; MACIEL; STRUCHINER,2020).
Em 2022, aproximadamente 10,6 milhões de pessoas foram acometidas pela
TB no mundo, sendo 1,2 milhões menores de 15 anos (WHO, 2023). De acordo com
o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2023 foram diagnosticados
mais de 80 mil novos casos de TB no Brasil, o que representa um coeficiente de
incidência de 37 casos novos a cada 100 mil habitantes, dos quais 3,6% foram de
pessoas até 15 anos de idade (Brasil, 2024).
Na adolescência, a maior incidência de TB acontece entre 15 e 19 anos de
idade, sendo mais comum a forma pulmonar. Por apresentarem formas clínicas
semelhantes aos adultos, são considerados um grupo de risco para transmissão da
TB, devido à infecciosidade da doença e à alta mobilidade social (ARAUJO; DIAS;
MENEZES; BEZERRA,2023)
A partir dos 15 anos, em populações onde é recomendado, o rastreio
da TB pode ser realizado através dos sintomas, radiografia torácica, e testes de
diagnóstico rápido moleculares recomendados pela OMS. (WHO, 2022)
O tratamento para TB em adolescentes é oferecido pelo Sistema Único de
Saúde (SUS), e tem a duração de 6 meses, sendo realizado em doses fixas
combinadas (DFC), e dividido em 2 fases. Na fase intensiva, que ocorre nos 2
primeiros meses do tratamento, é realizada a DFC de rifampicina 150mg +
isoniazida 75mg + pirazinamida 400mg + etambutol 275mg (RHZE). E na fase de
manutenção, nos 4 meses subsequentes, a DFC de rifampicina 300mg + isoniazida
150mg (RH) 300/150. Sendo a dose prescrita de acordo com o peso do paciente.
(Brasil, 2024).
No auxílio da adesão ao tratamento são utilizadas estratégias como o tratamento
diretamente observado (TDO), que consiste na supervisão de um profissional de
saúde na ingestão diária dos medicamentos. Com o TDO é possível identificar
dificuldades enfrentadas pelos pacientes e situações que representem riscos à
tomada dos medicamentos. Também se utilizam o plano terapêutico singular (PTS)
que compreende a consulta com foco na adesão, grupos de apoio, atividades
lúdicas, oferta de incentivos e rodas de conversa (Brasil, 2022).
As práticas integrativas complementares (PICS) são adotadas como formas
naturais de amenizar os sintomas da doença e os agravos de correntes dela, através
da utilização de plantas medicinais, como medidas paliativas, para alívio dos efeitos
colaterais das medicações (TEIXEIRA; PALMEIRA; MATOS; et al. 2023).

1.1 Problema de Pesquisa


De acordo com os casos notificados em um hospital de referência, quais os
principais fatores e causas que estariam associados a incidência de tuberculose em
adolescentes de 10 a 19 anos no estado de Pernambuco?

1.2 Justificativa
A tuberculose (TB) é uma doença que está relacionada aos determinantes
sociais, que interferem diretamente na ocorrência de novos casos e na
disseminação do bacilo. Os adolescentes geralmente desenvolvem formas
infecciosas de TB e têm uma quantidade maior de contatos sociais fora do lar,
contribuindo para a cadeia de transmissão da doença.
As mudanças biopsicossociais que ocorrem na adolescência, período no qual
o indivíduo está desenvolvendo sua identidade e amadurecimento crítico, podem
influenciar na detecção de casos, aceitação do diagnóstico e no tratamento eficaz.
O conhecimento do quadro clínico da TB na população mais jovem, e sua
relação com fatores sociais, demográficos e epidemiológicos, podem produzir
informações importantes para a construção e implementação de políticas públicas
voltadas ao agravo na adolescência.

1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo geral
Analisar o perfil de epidemiológico de adolescentes entre 10 e 19 anos
acometidos com tuberculose entre janeiro de 2023 a janeiro de 2024 no estado de
Pernambuco.

1.3.2 Objetivos específicos


 Descrever as características epidemiológicas e sociais de adolescentes com
tuberculose na faixa etária entre 10 e 19 anos.
 Identificar as causas de incidência de TB em adolescentes entre 10 e 19 anos
no estado de Pernambuco.
 Monitorar índices de abandono de tratamento e reingressos.

1.4 Hipóteses

A situação socioeconômica é um fator que contribui para o acometimento da


tuberculose. Além dos sintomas físicos, a tuberculose pode ter um impacto
psicossocial nos adolescentes, tendo em vista que o tratamento prolongado, o
estigma associado à doença e a necessidade de isolamento podem afetar a saúde
mental e o bem-estar, tendo como consequência o abandono do tratamento e o
aumento cadeia de transmissão da doença.
REFERÊNCIAS
ALVES, A.C.F.B; PRADO, A.I.F; TAKENAMI, I. Imunologia da tuberculose: uma
revisão narrativa da literatura. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia. vol. 6, N°
2, 2022. 240-241p.
Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2022/11/1400204/v6n2a08.pdf
Acesso em: 29 abr. 2024.
ARAÚJO, I.S; DIAS, L.A; MENEZES, R.C; MUNIZ BEZERRA, A.A; Evolução do
perfil epidemiológico de tuberculose em crianças e adolescentes ao longo do
período de 2012 a 2022 no Brasil. Revista ft TH [S.I]. Ciências da saúde. v.28, ed
128, nov. 2023.

Disponível em: https://revistaft.com.br/evolucao-do-perfil-epidemiologico-de-


tuberculose-em-criancas-e-adolescentes-ao-longo-do-periodo-de-2012-a-2022-no-
brasil/
Acesso em: 27 abr. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Populações mais vulneráveis. 2022.
Disponível em: https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/tuberculose/populacoes-
vulneraveis
Acesso em: 23 abr. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Dados Epidemiológicos da Tuberculose no Brasil.
Março de 2024. [4] p.
Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/t/tuberculose/situacao-
epidemiologica/apresentacao-dos-dados-epidemiologicos-da-tuberculose-no-brasil/
view
Acesso em: 22 abr. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis.
Coordenação Geral de Vigilância das Doenças de Transmissão Respiratória de
Condições Crônicas. Tratamento da tuberculose em adolescentes e adultos-
Brasília, Ministério da Saúde, 2024. [2] p.
Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/t/tuberculose/publicacoes/
tratamento-da-tuberculose-em-adolescentes-e-adultos.pdf/view
Acesso em: 17 abr.2024
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de recomendações para o
controle da tuberculose no brasil. 2 ed. Brasília: DF, 2019. 203-206p.
Disponível
em:https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/t/tuberculose/
publicacoes/manual-de-recomendacoes-para-o-controle-da-tuberculose-no-
brasil.pdf/view
Acesso em: 12 abr. 2024.
MACÊDO, R.L; MACIEL NOIA, E.L; STRUCHINER, C.J; Populações vulneráveis e
o desfecho dos casos de tuberculose no Brasil [S.I]. 4750p.
Disponível em:https://www.scielo.br/j/csc/a/L8GJjZMqtZMVbzKXxZZdgCs/?
format=pdf&lang=pt
Acesso em: 27 abr.2024
TEIXEIRA, L.M; PALMEIRA, I.P; MATOS, W.D.V, et al; Concepções sobre
tratamento e diagnóstico da tuberculose pulmonar para quem a vivencia.
Escola Ana Nery. Belém: PA. 2023. 2-5p.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/TLvj6CG4kCMHkdqgvhJqDjK/?
format=pdf&lang=pt
Acesso em: 29 abr. 2024
WHO. Tuberculose. 2023
Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact sheets/detail/tuberculosis#Key
%20Facts
Acesso em: 22 abr. 2024.

WHO. Manual operacional da OMS sobre tuberculose. módulo 5. Manejo da


tuberculose em crianças e adolescentes.2022. 1p.17p.

Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/352523/9789240046832-


eng.pdf?sequence=1
Acesso em: 22 abr. 2022

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