Aula 2
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Em 1798, Malthus publicou uma obra “Ensaio sobre o princípio da população, no qual
desenvolveu uma teoria demográfica que se apoiava basicamente em dois
postulados:
1) Crescimento da população;
2) Produção de alimentos.
Proposta de Malthus:
Para evitar esse flagelo, Malthus, que além de economista era pastor da Igreja
Anglicana, na época contrária aos métodos anticoncepcionais, propunha que as
pessoas só tivessem filhos se possuíssem terras cultiváveis para poder alimenta-los,
ou seja, Malthus propôs uma “restrição moral” aos nascimentos, o que significaria:
proibir o casamento entre pessoas muito jovens; limitar o número de filhos entre as
populações mais pobres; elevar o preço das mercadorias e reduzir os salários, a fim
de pressionar os mais humildes a ter uma prole menos numerosa.
Essa teoria, quando foi elaborada, parecia muito consistente. Os erros de previsão
estão ligados principalmente às limitações da época para a coleta de dados, já que
Malthus tirou suas conclusões partindo da observação do comportamento
demográfico em uma determinada região, com população predominantemente rural,
e as considerou válidas para todo o planeta no transcorrer da história, sem
considerar os progressos técnicos advindos da natural evolução humana. Não previu
os efeitos decorrentes da urbanização na evolução demográfica e do progresso
tecnológico aplicado à agricultura.
Reflexões finais
Desde que Malthus apresentou sua teoria, são comuns os discursos que relacionam
de forma simplista a ocorrência da fome no planeta ao crescimento populacional. A
fome que castiga mais da metade da população mundial é resultado da má
distribuição da renda e não da carência na produção de alimentos. Nos primeiros
anos do século XXI, a produção agropecuária mundial era suficiente para alimentar
cerca de 9 biliões de pessoas, enquanto a população do planeta era pouco superior a
6 biliões.
Teoria Neomalthusiana
A visível e dura realidade da situação de miséria do mundo subdesenvolvido, bem
como a explosão demográfica do período pós Segunda guerra mundial acabaram
ressuscitando as ideias de Malthus.
Esse período, imediatamente posterior à Segunda Guerra Mundial, foi marcado pelo
surgimento de novos países independentes africanos e asiáticos e por grandes
conquistas na área da saúde, como a produção de antibióticos e de vacinas contra
uma série de doenças.
Com a nova aceleração populacional, voltaram a surgir estudos baseados nas ideias
de Malthus, dando origem a um conjunto de teorias e propostas denominadas
neomalthusianas. Novamente, os teóricos explicavam o subdesenvolvimento e a
pobreza pelo crescimento populacional, que estaria provocando a elevação dos
gastos governamentais com os serviços de educação e saúde. Para os
neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento
e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza. Enfim,
ao caos social.
Proposta de Neomalthusianos:
Não. Rejeitado pela grande maioria dos países, pela igreja católica, pelos marxistas e
outros por um lado, foram aceitos por outros como a Índia e o México, mas estes
não tiveram sucesso, o que obteve sucesso foi o Japão – pois possuía um grande
planeamento e óptimas condições financeiras.
As ideias básicas desta teoria são todas contrárias as de Malthus: sua principal
afirmação nega o princípio malthusiano sobre o qual é a superpopulação a causa da
pobreza, acredita ser o contrário, é a pobreza a geradora da superpopulação.
Segundo a teoria reformista, se não houvesse pobreza as pessoas teriam acesso a
educação, saúde, higiene, etc., isto naturalmente regularia o crescimento
populacional, portanto, é a falta destas condições que acarretam o crescimento
desenfreado da população.
A terceira teoria tem origem na Alemanha, seu criador, Karl Marx. Este faz uma
crítica tanto a Malthus quanto aos reformistas.
De início
Reflexões finais