(4.12.1) 11Q - CAP - (Respostas D1)

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Respostas

𝑚𝑚solução
Ficha 1 – Aspetos quantitativos das reações químicas (Pág. 84) 3. 𝜌𝜌solução = = 1,02 g cm−3
𝑉𝑉solução

⟹ 𝑚𝑚solução = 1,02 g cm−3 × 5,0 cm3 = 5,10 g


1. 𝑚𝑚(CaCℓ2 ) 5,0 × 5,10 g
%(𝑚𝑚/𝑚𝑚) = × 100 ⟹ 𝑚𝑚(CaCℓ2 )=
a) (C). Ião hidrogenocarbonato ou bicarbonato. 𝑚𝑚solução 100
b) De acordo com os dados da tabela as fórmulas químicas dos = 0,26 g
compostos com maior concentração em massa são: Na2CO3 4.
(carbonato de dissódio) e Na2SO4 (sulfato de dissódio). a) (C).
c) Cálculo da concentração em iões fluoreto, ião F−, na água 𝑉𝑉(CO2 ) 417 cm3 × 10−6 m3
mineral: ppm𝑉𝑉 = × 106 ⟹ 417 = × 106
𝑉𝑉ar 1 m3
𝑐𝑐m (NaF) = 1,24 mg L−1 b) (B).
𝑀𝑀(NaF) = 22,99 + 19,00 = 41,99 g mol−1 𝑉𝑉(CO2 ) 𝑉𝑉(CO2 ) 417
417 = × 106 ⟹ = 6 ⟹ %(𝑉𝑉/𝑉𝑉)
𝑉𝑉ar 𝑉𝑉ar 10
1,24 × 10−3 g 417
𝑛𝑛(NaF) 41,99 g mol−1 = × 100
𝑐𝑐(NaF) = = = 2,95 × 10−5 mol dm−3 106
𝑉𝑉água 1,0 dm3
c) (C). De acordo com a Lei de Avogadro: nas mesmas condições
⟹ c(F − ) = 2,95 × 10−5 mol dm−3 , pois 1 mol de NaF é de pressão e temperatura, o volume ocupado por um gás é
constituída por 1 mol de iões fluoreto. Assim, ingerir um litro diretamente proporcional à sua quantidade de substância.
desta água corresponde a ingerir 2,95 × 10−5 mol de iões 𝑉𝑉 𝑉𝑉m 𝑉𝑉 1
= 𝑉𝑉m ⟹ = ⟹ 𝑉𝑉 = 𝑉𝑉m
fluoreto. 1 mol 1 mol 0,5 mol 2
𝑀𝑀(CO2 ) = 12,01 + 16,00 × 2 = 44,01 g mol−1
Cálculo do volume de água que é necessário beber para ingerir
3 mg de fluoreto: 5.
𝑚𝑚(F − ) = 𝑛𝑛(F − ) × 𝑀𝑀(F − ) = 2,95 × 10−5 mol × a) I - H2SO4 (aq) + 2 KOH (aq) → K2SO4 (aq) + 2 H2O (ℓ)
× 19,00 mol−1 = 5,60 × 10−4 g = 5,60 × 10−4 × 103 mg = II - 2 HCℓ (aq) + Na2CO3 (s) → CO2 (g) + 2 NaCℓ (aq) + H2O (ℓ)
= 5,60 × 10−1 mg III - 2 NaCℓ (aq) + Pb(NO3)2 (aq) → PbCℓ2 (s) + 2 NaNO3 (aq)
5,60 × 10−1 mg 3 mg IV - 2 Mg (s) + O2 (g) → 2 MgO (s)
= ⟹ 𝑉𝑉água = 5,36 L
1L 𝑉𝑉água b) (B). A experiência foi realizada em sistema aberto. Um dos
Cálculo do tempo necessário para ingerir uma dose equivalente produtos da reação é gasoso (CO2), pelo que parte deste saiu do
a 3 mg: sistema reacional.
5,36 L 6.
𝑁𝑁dias = = 3,6 dias.
1,5 L a) CO2 (g) + 2 NaOH (aq) → Na2CO3 (aq) + H2O (ℓ)
d) (D). 1 mol de sulfato de dipotássio, K2SO4, é constituída por b) 1 mol de CO2 reage com 2 mol de NaOH originando 1 mol de
2 mol de iões potássio, K+, pelo que
Na2CO3 e 1 mol de H2O.
𝑚𝑚(K 2 SO4 ) 𝑁𝑁(K + )
𝑛𝑛(K + ) = 2 × e 𝑛𝑛(K + ) = ⟹ c) De acordo com a Lei de Lavoisier, numa reação química a
𝑀𝑀(K 2 SO4 ) 𝑁𝑁A
massa total dos reagentes é igual à massa total dos produtos.
𝑚𝑚(K 2 SO4 )
𝑁𝑁(K + ) = 2 × × 𝑁𝑁A = 𝑚𝑚reagentes = 𝑚𝑚(CO2 ) + 𝑚𝑚(NaOH)
𝑀𝑀(K 2 SO4 )
𝑚𝑚produtos = 𝑚𝑚(Na2 CO3 ) + 𝑚𝑚(H2 O) = 159 + 27 = 186 g ⟹
2 × 2,16 × 10−3
= × 6,02 × 1023 𝑚𝑚(NaOH) = 186 − 66 = 120 g.
174,27
2. 7.
𝑛𝑛(NaCℓO) 𝑁𝑁 3,01×1024
a) 𝑐𝑐B = = 0,050 mol dm−3 a) (D). 𝑛𝑛[(NH4 )3 PO4 ] = = = 5,0 mol
𝑉𝑉solução 𝑁𝑁A 6,02×103
⟹ 𝑛𝑛(NaCℓO) = 0,500 × 0,050 mol dm3 = 0,0250 mol dm−3 b) (C). De acordo com a fórmula química do fosfato de
𝑚𝑚(NaCℓO) = 𝑛𝑛(NaℓO) × 𝑀𝑀(NaCℓO) triamónio, (NH4)3PO4, em uma mole do composto há três moles
= 0,0250 mol × 74,44 g mol−1 = 1,9 g de iões amónio, iões NH4+ .
𝑉𝑉solução A 1
b) (C). 𝑓𝑓 = = ⟹ 𝑐𝑐solução C = 𝑓𝑓 × 𝑐𝑐solução A = Cálculo da quantidade de fosfato de triamónio:
𝑉𝑉solução C 0,250
1 𝑀𝑀[(NH4 )3 PO4 ] = 3 × (14,01 + 4 × 1,01) + 30,97 +
= × 0,10 mol dm−3
0,250 + 4 × 16,00 = 149,12 g mol−1
𝑐𝑐i (solução B) 0,050 mol dm−3
c) 𝑓𝑓 = = −3 −3 = 10 ⟹ 𝑉𝑉f = 10 × 𝑉𝑉i =
𝑚𝑚[(NH4 3 PO4 �] 14,9 g
𝑐𝑐f (solução B) 5,0×10 mol dm 𝑛𝑛[(NH4 )3 PO4 ] = =
= 10 × 0,500 dm3 = 5,00 dm3 𝑀𝑀[�NH4 3 PO4 �] 149,12 g mol−1
𝑉𝑉água a adicionar = 𝑉𝑉f − 𝑉𝑉i = (5,00 − 0,500) dm3 = 4,5 dm3 = 9,99 × 10−2 mol.

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Cálculo da quantidade de iões NH4+ : 2 mol C4 H10
𝑛𝑛(C4 H10 ) = (22,7 mol CO2 ) × = 5,68 mol
𝑛𝑛(NH4+ ) = 3 × 9,99 × 10−2 mol = 0,300 mol 8 mol CO2
Cálculo do volume mínimo de butano que se deve deixar de
Cálculo do número de iões NH4+ :
queimar:
𝑁𝑁(NH4+ ) = 𝑛𝑛(NH4+ ) × 𝑁𝑁A = 0,300 mol × 6,02 × 1023 mol−1 =
𝑉𝑉(C4 H10 ) = 𝑛𝑛(C4 H10 ) × 𝑉𝑉m = 5,68 mol × 22,4 dm3 mol−1 =
= 1,81 × 1023 iões
= 1,3 × 102 dm3
c) De acordo com a fórmula química do fosfato de triamónio,
ii) Cálculo da quantidade de vapor de água que deixaria de se
(NH4)3PO4, numa mole do composto há três moles de átomos de
libertar:
nitrogénio.
𝑚𝑚(N) 3×14,01 g 10 mol de H2O é estequiometricamente equivalente a 8 mol de
%(𝑚𝑚/𝑚𝑚) = × 100 = × 100 = 28,2% CO2, logo
𝑚𝑚[�NH4 )3 PO4] 149,12 g
8. 10 mol H2 O
𝑛𝑛(H2 O) = (22,7 mol CO2 ) × = 28,4 mol
𝑚𝑚(CO) 8 mol CO2
a) 𝑉𝑉(CO) = 𝑛𝑛(CO) × 𝑉𝑉m ⟺ 𝑉𝑉(CO) = × 𝑉𝑉m =
28,0 g
𝑀𝑀(CO) Conversão da quantidade de vapor de água em massa,
3 −1 3
= × 22,4 dm mol = 22,4 dm utilizando a massa molar:
28,01 g mol−1
𝑉𝑉(NO) = 𝑛𝑛(NO) × 𝑉𝑉m ⟺ 𝑚𝑚(H2 O) = 𝑛𝑛(H2 O) × 𝑀𝑀(H2 O) = 28,4 mol × 18,02 g mol−1 =
⟺ 𝑉𝑉(NO) = 4,0 mol × 22,4 dm3 mol−1 = 89,6 dm3 = 5,1 × 102 g
𝑉𝑉(SO2 ) = 71,7 dm3 3.
𝑉𝑉(CO) < 𝑉𝑉(SO2 ) < 𝑉𝑉(NO) ⟹ a) A equação química que traduz a reação de produção do
⟹ 𝑁𝑁moléculas (CO) < 𝑁𝑁moléculas (SO2 ) < 𝑁𝑁moléculas (NO) cloreto de sódio é: 2 Na (s) + Cℓ2 (g) → 2 NaCℓ (s). Assim, 2 mol
de acordo com a Lei de Avogadro. de Na é estequiometricamente equivalente a 1 mol de Cℓ2; logo,
o reagente limitante é o sódio, pois 6 mol de Na reagem com 3
𝑀𝑀(SO2 ) 64,07 g mol−1
b) 𝜌𝜌(SO2 ) = ⟺ 𝜌𝜌(SO2 ) = mol de moléculas de Cℓ2 e na figura estão representadas 5.
𝑉𝑉m (SO2 ) 22,4 dm3 mol−1
= 2,860 g dm−3 b)
𝜌𝜌(SO2 ) 2,860 g dm−3 i) Cálculo da massa de cloreto de sódio:
𝑑𝑑 = = = 2,32 2 mol de Na é estequiometricamente equivalente a 2 mol de
𝜌𝜌ar 1,23 g dm−3
NaCℓ, logo, 6 mol de Na reagem originando 6 mol de NaCℓ.
𝑚𝑚(NaCℓ) = 𝑛𝑛(NaCℓ) × 𝑀𝑀(NaCℓ) = 6 mol × 58,44 g mol−1 =
= 351 g
ii) Cálculo da quantidade de dicloro que reagiu:
Ficha 2 – Aspetos quantitativos das reações químicas (Pág. 88) 1 mol de Cℓ2 é estequiometricamente equivalente a 2 mol de Na
1 mol Cℓ2
𝑛𝑛(Cℓ2 )reagiu = (6 mol Na) × = 3 mol Cℓ2
1. 2 mol Na
a) (C). A massa de CO2 é a mesma em cada uma das reações, Cálculo da quantidade de dicloro em excesso (que não reagiu):
pois fizeram-se reagir massas iguais de carbono, em ambos os 𝑛𝑛(Cℓ2 )excesso = 𝑛𝑛(Cℓ2 )inicial − 𝑛𝑛(Cℓ2 )reagiu
casos. A massa de CO2 que se forma depende das quantidades = 5 mol Cℓ2 − 3 mol Cℓ2 = 2 mol Cℓ2
de O2 e O3 utilizadas, pois têm de ser suficientes para que todo o Conversão da quantidade de dicloro em massa, utilizando a
carbono se transforme em CO2, isto é, para que as reações de massa molar:
combustão sejam completas. 𝑚𝑚(Cℓ2 )excesso = 𝑛𝑛(Cℓ2 ) × 𝑀𝑀(Cℓ2 ) = 2 mol × 70,90 g mol−1
b) C (s) + O2 (g) → CO2 (g) = 142 g
2
3 C (s) + 2 O3 (g) → 3 CO2 (g) ⟺ C (s) + O3 (g) → CO2 (g) 4.
3
A quantidade de carbono que reage, em cada uma das reações, a) Cálculo da quantidade de Cu em 0,950 g de cobre:
𝑚𝑚 𝑚𝑚(Cu) 0,950 g
é a mesma, pois 𝑛𝑛(C) = ; com base nas equações químicas 𝑛𝑛(Cu) = = = 0,0149 mol
𝑀𝑀 𝑀𝑀(Cu) 63,55 g mol−1
pode concluir-se que a quantidade de O2 consumida é maior do
Cálculo da quantidade de HNO3 em 100 mL de solução:
que a de O3.
𝑛𝑛(HNO3 ) 𝑛𝑛(HNO3 )
𝑐𝑐(HNO3 ) = ⟹ 0,50 mol dm−3 =
2. 𝑉𝑉solução 0,100 dm3
a) 2 C4 H10 (g) + 13 O2 (g) → 8 CO2 (g) + 10 H2 O (g) ⟹ 𝑛𝑛(HNO3 ) = 0,0500 mol
b) Identificação do reagente limitante com base na relação
estequiométrica:
i) Cálculo da quantidade de CO2 que deixaria de ser emitido
diariamente: 3 mol de Cu é estequiometricamente equivalente a 8 mol de
HNO3, logo
𝑚𝑚(CO2 ) 1,0 × 103 g
𝑛𝑛(CO2 ) = = = 22,7 mol 3 mol Cu
𝑀𝑀(CO2 ) 44,01 g mol−1 𝑛𝑛(Cu) = (0,0500 mol HNO3 ) × = 0,0188 mol
8 mol HNO3
Cálculo da quantidade mínima de butano que se deve deixar de
𝑛𝑛(Cu)com base na estequiometria = 0,0188 mol > 𝑛𝑛(Cu)disponível =
queimar:
= 0,0149 mol ⟹ O reagente limitante é o cobre, sendo o
2 mol de C4H10 é estequiometricamente equivalente a 8 mol de
HNO3 o reagente em excesso.
CO2, logo
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b) b)
i) Cálculo da quantidade de NO produzida com base na relação i) Conversão da massa de NaN3 em quantidade de matéria,
estequiométrica: utilizando a massa molar:
3 mol de Cu é estequiometricamente equivalente a 2 mol de 𝑚𝑚(NaN3 ) 8,30 g
𝑛𝑛(NaN3 ) = = = 0,1276 mol
NO, logo 𝑀𝑀(NaN3 ) 65,02 g mol−1
2 mol NO Cálculo da quantidade de dinitrogénio que se formou, com base
𝑛𝑛(NO) = (0,0149 mol Cu) × = 0,009 93 mol
3 mol Cu na relação estequiométrica:
Conversão da quantidade de NO em massa, utilizando a massa 2 mol de NaN3 é estequiometricamente equivalente a 3 mol de
molar: N2, logo
𝑚𝑚(NO) = 𝑛𝑛(NO) × 𝑀𝑀(NO) = 0,009 93 mol × 30,01 g mol−1 = 3 mol N2
𝑛𝑛(N2 ) = (0,1276 mol NaN3 ) × = 0,1914 mol
= 0,30 g 2 mol NaN3
Conversão da quantidade de N2 em volume, utilizando o volume
ii) Cálculo da quantidade de HNO3 que reagiu com base na
molar:
relação estequiométrica:
𝑉𝑉(N2 ) = 𝑛𝑛(N2 ) × 𝑉𝑉m (N2 ) = 0,1914 mol × 47,0 dm3 mol−1 =
3 mol de Cu é estequiometricamente equivalente a 8 mol de
= 9,00 dm3
HNO3, logo
ii) Cálculo do volume de dinitrogénio previsto pela
8 mol HNO3
𝑛𝑛(HNO3 ) = (0,0149 mol Cu) × = 0,0397 mol estequiometria da reação, a partir do rendimento da reação:
3 mol Cu
𝑉𝑉(N2 )obtido 80 9,0 dm3
Cálculo da quantidade de HNO3 que não reagiu (em excesso): 𝜂𝜂(%) =
𝑉𝑉(N2 )previsto
× 100 ⟺
100
=
𝑉𝑉(N2 )previsto

𝑛𝑛(HNO3 )que não reagiu = 𝑛𝑛(HNO3 )inicial − 𝑛𝑛(HNO3 )que reagiu 𝑉𝑉(N2 )previsto = 11,2 dm3
= (0,0500 − 0,0397) mol = 0,0103 mol Conversão do volume previsto de N2 em quantidade de matéria,
Conversão da quantidade de HNO3 em massa, utilizando a utilizando o volume molar:
massa molar:
𝑉𝑉(N2 ) 11,2 dm3
𝑚𝑚(HNO3 ) = 𝑛𝑛(HNO3 ) × 𝑀𝑀(HNO3 ) = 𝑛𝑛(N2 )previsto = = = 0,238 mol
𝑉𝑉m (N2 ) 47,0 dm3 mol−1
= 0,0103 mol × 63,02 g mol−1 = 0,65 g Cálculo da quantidade de NaN3 necessária com base na relação
5. estequiométrica:
Δ
a) 2 KCℓO3 (s) → 3 O2 (g) + 2 KCℓ (s) 2 mol de NaN3 é estequiometricamente equivalente a 3 mol de
b) Cálculo da massa de dioxigénio produzida: N2, logo
𝑚𝑚(O2 ) 2 mol NaN3
𝜌𝜌(O2 ) = ⟹ 𝑚𝑚(O2 ) = 1,31 g dm−3 × 2,5 dm3 = 𝑛𝑛(NaN3 ) = (0,238 mol N2 ) × = 0,159 mol
𝑉𝑉(O2 ) 3 mol N2
= 3,28 g Conversão da quantidade de NaN3 em massa, utilizando a massa
Conversão da massa de dioxigénio em quantidade de matéria, molar:
utilizando a massa molar: 𝑚𝑚(NaN3 ) = 𝑛𝑛(NaN3 ) × 𝑀𝑀(NaN3 ) =
𝑚𝑚(O2 ) 3,28 g = 0,159 mol × 65,02 g mol−1 = 10 g
𝑛𝑛(O2 ) = = = 0,102 mol 7.
𝑀𝑀(O2 ) 32,00 g mol−1
Cálculo da quantidade de clorato de potássio que reagiu, com a) Conversão da massa de SO2 em quantidade de matéria,
base na relação estequiométrica: utilizando a massa molar:
2 mol de KCℓO3 é estequiometricamente equivalente a 3 mol de 𝑚𝑚(SO2 ) 150 × 103 g
𝑛𝑛(SO2 ) = = = 2,34 × 103 mol
O2, logo 𝑀𝑀(SO2 ) 64,07g mol−1
2 mol KCℓO3 Cálculo da quantidade de carbonato de cálcio necessária, com
𝑛𝑛(KCℓO3 ) = (0,102 mol O2 ) × = 0,0680 mol
3 mol O2 base na relação estequiométrica:
Conversão da quantidade de KCℓO3 em massa, utilizando a 2 mol de SO2 é estequiometricamente equivalente a 2 mol de
massa molar: CaCO3, assim, para tratar 2,34 × 103 mol de SO2 teria que se
𝑚𝑚(KCℓO3 ) = 𝑛𝑛(KCℓO3 ) × 𝑀𝑀(KCℓO3 ) = 0,0680 mol × dispor de 2,34 × 103 mol de CaCO3.
× 122,055 g mol−1 = 8,33 g Conversão da quantidade de CaCO3 em massa, utilizando a
Cálculo da percentagem de impurezas na amostra de KCℓO3: massa molar:
𝑚𝑚impurezas = 𝑚𝑚amostra − 𝑚𝑚(KCℓO3 ) = (8,70 − 8,33)g = 𝑚𝑚(CaCO3 ) = 𝑛𝑛(CaCO3 ) × 𝑀𝑀(CaCO3 ) = 2,34 × 103 mol ×
= 0,370 g × 100,09 g mol−1 = 2,34 × 105 g
𝑚𝑚impurezas 0,370 g
%impurezas = × 100 = × 100 = 4,2% Cálculo da massa de calcário que seria necessária diariamente:
𝑚𝑚amostra 8,70 g
80 100×2,34×105 g
6. 𝑚𝑚(CaCO3 ) = × 𝑚𝑚calcário ⟺ 𝑚𝑚calcário = =
100 80
Δ = 2,9 × 105 g = 2,9 × 102 kg
a) 2 NaN3 (s) → 2 Na (s) + 3 N2 (g).

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b) Cálculo da quantidade de sulfato de cálcio prevista pela 3 mol H2
𝑛𝑛(H2 )prevista = (1,0 mol CH4 ) × = 3,0 mol
estequiometria da reação, com base na relação 1 mol CH4
estequiométrica: 𝑛𝑛(H2 )obtida 95 𝑛𝑛(H2 )obtida
2 mol de SO2 é estequiometricamente equivalente a 2 mol de 𝜂𝜂(%) = × 100 ⟺ =
𝑛𝑛(H2 )prevista 100 3,0 mol
CaSO4, assim, o tratamento de 2,34 × 103 mol de SO2 origina ⟹ 𝑛𝑛(H2 )obtida = 2,85 mol
2,34 × 103 mol de CaSO4.
Cálculo da quantidade de monóxido de carbono obtida na
Conversão da quantidade de CaSO4 em massa, utilizando a reação (1):
massa molar: 𝑛𝑛(CO)obtida 95 𝑛𝑛(CO)obtida
𝑚𝑚(CaSO4 ) = 𝑛𝑛(CaSO4 ) × 𝑀𝑀(CaSO4 ) = 2,34 × 103 mol × 𝜂𝜂(%) = × 100 ⟺ =
𝑛𝑛(CO)prevista 100 1,0 mol
× 136,15 g mol−1 = 3,18 × 105 g ⟹ 𝑛𝑛(CO)obtida = 0,950 mol
Cálculo do rendimento do processo: Cálculo da quantidade de di-hidrogénio obtida na reação (2):
𝑚𝑚(CaSo4 )obtida 285 kg
𝜂𝜂(%) = × 100 = × 100 = 90% 1 mol de CO é estequiometricamente equivalente a 1 mol de H2,
𝑚𝑚(CaSO4 )prevista 3,18×102 kg
logo, a partir de 0,950 mol de CO produzir-se-ia 0,950 mol de H2.
8.
𝑛𝑛(H2 )obtida 37 𝑛𝑛(H2 )obtida
a) Cálculo da quantidade de Cu em 100 g de cobre: 𝜂𝜂(%) = × 100 ⟺ =
)
𝑛𝑛(H2 prevista 100 0,950 mol
𝑚𝑚(Cu) 100 g
𝑛𝑛(Cu) = = = 1,57 mol ⟹ 𝑛𝑛(H2 )obtida = 0,352 mol
𝑀𝑀(Cu) 63,55 g mol−1
Cálculo da quantidade total de di-hidrogénio obtida:
Cálculo da quantidade de HNO3 presente em 250 mL de solução:
𝑚𝑚solução 𝑚𝑚solução 𝑛𝑛(H2 )total = 𝑛𝑛(H2 )obtida em (1) + 𝑛𝑛(H2 )obtida em (2)
𝜌𝜌solução = ⟺ 1,42 g cm−3 = = (2,85 + 0,352) mol = 3,2 mol
𝑉𝑉solução 250 cm3
⟹ 𝑚𝑚solução = 355 g 10.
𝑚𝑚(HNO3 ) 68 𝑚𝑚(HNO3 ) a) Conversão da massa de NH3 em quantidade de matéria,
%(𝑚𝑚/𝑚𝑚) = × 100 ⟺ =
𝑚𝑚solução 100 355 g utilizando a massa molar:
⟹ 𝑚𝑚(HNO3 ) = 241 g 𝑚𝑚(NH3 ) 240 g
𝑛𝑛(NH3 ) = = = 14,08 mol
Conversão da massa de HNO3 em quantidade de matéria, 𝑀𝑀(NH3 ) 17,04 g mol−1
utilizando a massa molar: Cálculo da quantidade de hidrazina prevista pela estequiometria
𝑚𝑚(HNO3 ) 241 g da reação, com base na relação estequiométrica:
𝑛𝑛(HNO3 ) = = = 3,82 mol
𝑀𝑀(HNO3 ) 63,02 g mol−1 2 mol de NH3 é estequiometricamente equivalente a 1 mol de
Identificação do reagente limitante com base na relação N2H4, logo
estequiométrica: 1 mol N2 H4
𝑛𝑛(N2 H4 ) = (14,08 mol NH3 ) × = 7,040 mol
4 mol de HNO3 é estequiometricamente equivalente a 1 mol de 2 mol NH3
Cu, logo Conversão da quantidade de N2H4 em massa, utilizando a massa
4 mol HNO3 molar:
𝑛𝑛(HNO3 ) = (1,57 mol Cu) × = 6,28 mol
1 mol Cu 𝑚𝑚(N2 H4 ) = 𝑛𝑛(N2 H4 ) × 𝑀𝑀(N2 H4 ) =
𝑛𝑛(HNO3 )com base na estequiometria = 6,28 mol > = 7,040 mol × 32,06 g mol−1 = 225,7 g
𝑛𝑛(HNO3 )disponível = 3,82 mol ⟹ O reagente limitante é o Cálculo do rendimento do processo:
HNO3, sendo o cobre o reagente em excesso. 𝑚𝑚(N2 H4 )obtida 198 g
𝜂𝜂(%) = × 100 = × 100 = 87,7%
b) Cálculo da quantidade de NO2 prevista pela estequiometria 𝑚𝑚(N2 H4 )prevista 225,7 g
da reação, com base na relação estequiométrica: b) Perda de amoníaco, separando-se da mistura reacional; o
4 mol de HNO3 é estequiometricamente equivalente a 2 mol de amoníaco (reagente limitante, ou que se esgota) participa em
NO2, logo reações secundárias que não originam o produto desejado;
2 mol NO2 reação incompleta (nenhum reagente se esgota).
𝑛𝑛(N02 )prevista = (3,82 mol HNO3 ) × = 1,91 mol
4 mol HNO3 c)
Conversão do volume de NO2 armazenado em quantidade de i) 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝐸𝐸 =
𝑚𝑚resíduos (subprodutos)
=
(58,44 + 18,02) g
= 2,4.
matéria, utilizando o volume molar em condições PTN: 𝑚𝑚produto desejado 32,06 g
Formam-se 2,4 kg de resíduos (subprodutos) por cada 1 kg de
𝑉𝑉(NO2 ) 26,2 dm3
𝑛𝑛(NO2 )armazenada = = = 1,17 mol hidrazina produzida.
𝑉𝑉m 22,4 dm3 mol−1 𝑚𝑚produto desejado 32,06 g
ii) 𝐸𝐸𝐸𝐸(%) = × 100 = (2×17,04+74,44) × 100 = 30%
Cálculo do rendimento, considerando que 𝑚𝑚reagentes g

𝑛𝑛(NO2 )armazenada = 𝑛𝑛(NO2 )produzida = 1,17 mol De 100 g de reagentes apenas 30 g são convertidas em hidrazina
𝑛𝑛(NO2 )produzida 1,17 mol (produto da reação).
𝜂𝜂(%) = × 100 = × 100 = 61% d) O rendimento diz respeito à quantidade de produto obtida
𝑛𝑛(NO2 )prevista 1,91 mol
face à quantidade esperada (prevista) num processo 100%
9. Com base na estequiometria da reação (1) conclui-se que a eficiente, relacionando apenas um reagente e um produto.
água é o reagente em excesso.
A economia atómica relaciona os átomos dos reagentes que são
Cálculo da quantidade de di-hidrogénio obtida na reação (1): incorporados no produto desejado com todos os átomos dos
1 mol de CH4 é estequiometricamente equivalente a 3 mol de reagentes, sendo uma forma complementar de medir a
H2. eficiência de uma reação. Ao ter em conta os átomos dos

202 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


reagentes utilizados e os não utilizados, permite também avaliar Ficha 3 – Aspetos quantitativos das reações químicas (Pág. 92)
o impacto ambiental dos processos reacionais.
11. O produto desejado é o cobre metálico, Cu (s). O valor
máximo da percentagem de reagentes que se transforma no 1. (A).
produto desejado é o previsto pela estequiometria da reação, Cálculo do volume de H2 (g) que reagiu, com base na relação
ou seja, admitir que a reação é completa, sem perda nem de estequiométrica:
reagentes nem de produtos e que as substâncias que reagem se 3 mol de H2 é estequiometricamente equivalente a 2 mol de
transformam totalmente nos produtos da reação dada. NH3, logo
Reação (1) 3 × 𝑉𝑉m (H2 ) dm3
4×𝑚𝑚 (Cu) 4×63,55 g 𝑉𝑉(H2 ) = (35,0 dm3 NH3 ) × = 52,5 dm3
× 100 = × 100 = 85% 2 × 𝑉𝑉m (NH3 ) dm3
2×𝑚𝑚(Cu2 O)+𝑚𝑚(C) 2×(2×(63,55)+16) g+12,01 g
2. Conversão da massa de prata obtida, Ag (s), em quantidade
Reação (2) de matéria, utilizando a massa molar:
2×𝑚𝑚 (Cu) 2×63,55 g
× 100 = × 100 = 66% 𝑚𝑚(Ag) 2,65 g
𝑚𝑚(Cu2 S)+𝑚𝑚(O2 ) (2×63,55+32,07) g +32,00 g 𝑛𝑛(Ag) = = = 0,02457 mol
𝑀𝑀(Ag) 107,87 g mol−1
O valor da percentagem em massa de reagentes convertidos em
Cálculo da quantidade de cobre, Cu (s), que reagiu, com base na
Cu (s) na reação (1) é superior ao obtido com a reação (2), pelo
relação estequiométrica:
que o processo de extração do cobre a partir do óxido de cobre
é mais eficiente. 1 mol de Cu (s) é estequiometricamente equivalente a 2 mol de
Ag (s)
12.
1 mol Cu
a) Conversão da massa de ciclo-hexeno em quantidade de 𝑛𝑛(Cu) = (0,02457 mol Ag) × = 1,23 × 10−2 mol
matéria, utilizando a massa molar: 2 mol Ag
3. Identificação do reagente limitante com base na relação
𝑚𝑚(C6 H10 ) 30 × 103 g
𝑛𝑛(C6 H10 ) = = = 365 mol estequiométrica:
𝑀𝑀(C6 H10 ) 82,16 g mol−1
1 mol de C2H5OH é estequiometricamente equivalente a 4 mol
Cálculo da quantidade de HOOC(CH2)4COOH prevista pela de Cℓ2, logo
estequiometria da reação, com base na relação
4 mol Cℓ2
estequiométrica: 𝑛𝑛(Cℓ2 ) = (3,0 mol C2 H5 OH) × = 12 mol
1 mol C2 H5 OH
1 mol de C6H10 é estequiometricamente equivalente a 1 mol de
Como a quantidade de dicloro utilizada (10,0 mol) é inferior à
HOOC(CH2)4COOH, assim, a partir de 365 mol produzir-se-iam
quantidade necessária para fazer reagir completamente 3,0 mol
365 mol de HOOC(CH2)4COOH.
de etanol, conclui-se que o dicloro é o reagente limitante.
Conversão da quantidade prevista de ácido adípico em massa,
4. Cálculo da massa de 2,00 × 102 cm3 da solução de ácido
utilizando a massa molar:
nítrico:
𝑚𝑚[HOOC(CH2 )4 COOH] = 𝑛𝑛[HOOC(CH2 )4 COOH] × 𝑚𝑚solução 𝑚𝑚solução
× 𝑀𝑀[HOOC(CH2 )4 COOH] = 365 mol × 146,16 g mol−1 = 𝜌𝜌solução = ⟺ 1,42 g cm−3 =
𝑉𝑉solução 2,00 × 102 cm3
= 5,33 × 104 g
⟹ 𝑚𝑚solução = 284,0 g
Cálculo da massa obtida de ácido adípico:
Cálculo da massa de HNO3 existente em 2,00 × 102 cm3 da
𝑚𝑚[HOOC(CH2 )4 COOH]obtida
𝜂𝜂(%) = × 100 ⟺ solução de ácido nítrico:
𝑚𝑚[HOOC(CH2 )4 COOH]prevista
𝑚𝑚(HNO3 ) 68 𝑚𝑚(HNO3 )
93 𝑚𝑚[HOOC(CH2 )4 COOH]obtida %(𝑚𝑚/𝑚𝑚) = × 100 ⟺ =
⟺ = 𝑚𝑚solução 100 284,0 g
100 5,33 × 104 g ⟹ 𝑚𝑚(HNO3 ) = 193 g
⟹ 𝑚𝑚(HOOC(CH2 )4 COOH)obtida = 49,6 kg Cálculo da massa de HNO3 necessária para reagir com 80 g de
b) O subproduto é a água. cobre:
𝑚𝑚(H2 O) 4 × 18,02 g De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de cobre
= = 0,49
)
𝑚𝑚[HOOC(CH2 4 COOH] 146,16 g (63,55 g) reage com 4 mol de HNO3 (4 × 63,02 g), logo
Formam-se 0,49 kg de subproduto por cada 1 kg de ácido 4 × 63,02 g HNO3
𝑚𝑚(HNO3 ) = (80 g Cu) × = 317 mol
adípico produzido. 1 × 63,55 g Cu
c) A síntese verde tem maior economia atómica do que o Identificação do reagente limitante:
processo clássico, pois um maior número de átomos dos A massa de HNO3 presente na solução (193 g) é inferior à massa
reagentes é incorporado no produto final. de HNO3 necessária para reagir com 80 g de cobre. Conclui-se,
Na síntese verde não se formam produtos perigosos para o assim, que HNO3 é o reagente limitante.
ambiente, uma vez que apenas se produz água como 5. (B).
subproduto. No processo clássico há a formação de CO2 e NO2,
Cálculo da massa de CH3CHO existente na amostra:
gases responsáveis pelo efeito de estufa, sendo o dióxido de
nitrogénio o mais perigoso, pois pode ainda contribuir para a 𝑚𝑚(CH3 CHO) = 0,64 × 1,0 × 103 g
formação de chuvas ácidas. O reagente peróxido de hidrogénio, Cálculo da massa de CH3COOH que se poderia formar:
utilizado na síntese verde, é menos corrosivo do que o ácido De acordo com a estequiometria da reação, 5 mol de CH3CHO
nítrico utilizado como reagente no processo clássico. (5 × 44,06 g) originam 5 mol de CH3COOH (5 × 60,06 g), logo

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𝑚𝑚(CH3 COOH) = (0,64 × 1,0 × 103 g CH3 CHO) × Cálculo do rendimento global do processo:
5 × 60,06 g CH3 COOH
× ⟺ 𝑚𝑚(P4 )obtida 4,5 g
5×44,06 g CH3 CHO 𝜂𝜂 = = = 0,23 ou 𝜂𝜂(%) = 23%
0,64×60,06×103
)
𝑚𝑚(P4 prevista 19,8 g
⟺ 𝑚𝑚(CH3 COOH) = g
44,06 9. Cálculo da quantidade de O2 (g) disponível, por cada mole de
6. Cálculo da massa de Cu existente na amostra: CH4 (g):
80 De acordo com estequiometria da reação, com 1 mol CH4
𝑚𝑚(Cu) = × 150 g ⟹ 𝑚𝑚(Cu) = 120 g
100 reagem 2 mol O2.
Conversão da massa de cobre existente na amostra, em 5,0
quantidade de matéria, utilizando a massa molar: 𝑛𝑛(O2 ) disponível = 2 mol + × 2 mol = 2,100 mol
100
𝑚𝑚(Cu) 120 g Cálculo da quantidade de O2 (g) que reagiu, por cada mole de
𝑛𝑛(Cu) = = = 1,89 mol
𝑀𝑀(Cu) 63,55 g mol−1 CH4 (g):
Cálculo da quantidade de HNO3 necessária para reagir com o 𝑛𝑛(CH4 ) que reagiu = 1 mol − 0,016 mol = 0,984 mol
cobre presente na amostra:
2 mol O2
De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de Cu reage 𝑛𝑛(O2 )que reagiu = (0,984 mol CH4 ) × = 1,968 mol
1 mol CH4
com 4 mol de HNO3, logo
𝑛𝑛(HNO3 ) = (1,89 mol Cu) ×
4 mol HNO3
= 7,56 mol Cálculo da quantidade de O2 (g) que não reagiu, por cada mole
1 mol Cu de CH4 (g):
Cálculo do volume mínimo de solução de ácido nítrico que é
necessário utilizar para fazer reagir todo o cobre presente na 𝑛𝑛(O2 )não reagiu = 𝑛𝑛(O2 ) disponível − 𝑛𝑛(O2 ) reagiu =
amostra: = (2,100 − 1,968) mol = 0,13 mol.
𝑛𝑛 (HNO3 ) 7,56 mol
𝑐𝑐 = ⟺ 15,0 mol dm−3 =
𝑉𝑉solução 𝑉𝑉solução
⟹ 𝑉𝑉solução = 0,50 dm3
Questão de aula 1 – Aspetos quantitativos das reações
7. Cálculo da massa de CaC2 (s) que existe na amostra:
químicas (Pág. 95)
A amostra contém 12% de impurezas, logo contém (100% - 12%)
= 88% de CaC2 (s) 1.
88 a) (D). De acordo com a estequiometria da reação,
𝑚𝑚(CaC2 ) = × 150 g = 132 g
100 1 mol de CH4 é estequiometricamente equivalente a 1 mol de
Cálculo do volume (previsto) que se deveria formar, em CO e a 3 mol de H2, logo 6,0 mol de CH4 originam 6,0 mol de CO
condições PTN: e 18 mol de H2.
De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de CaC2 b) (B).
(64,10 g) origina 1 mol de C2H2 (22, 4 dm3, em condições PTN) Cálculo da quantidade de H2 que se forma:
22,4 dm3 C2 H2 Por reação de 1 mol de CH4 formam-se 3 mol de H2
𝑉𝑉(C2 H2 )previsto = (132 g CaC2 ) × = 46,1dm3
64,10 g CaC2 3 mol H2 6,0 × 3
𝑛𝑛(H2 ) = (6,0 mol CH4 ) × = mol
Cálculo do rendimento da reação: 1 mol CH4 1
𝑉𝑉(C2 H2 )obtido 30,0 dm3 Cálculo do número de átomos de H:
𝜂𝜂 = = = 0,65 ou 𝜂𝜂(%) = 65% 𝑁𝑁(H) = 𝑛𝑛(H) × 𝑁𝑁A = 2 × 𝑛𝑛(H2 ) × 𝑁𝑁A
𝑉𝑉(C2 H2 )previsto 46,1 dm3
2 × 6,0 × 3
8. Cálculo da massa de Na(NH4)HPO4 no volume de urina = × 6,02 × 1023
1
utilizado:
2.
𝑚𝑚[Na(NH4 )HPO4 ]
𝑐𝑐m [Na(NH4 )HPO4 ] = ⟺ a) Cálculo da quantidade de CO que se formou, com base na
𝑉𝑉urina estequiometria da reação:
𝑚𝑚[Na(NH4 )HPO]4
⟺ 1,6 g dm−3 = 1 mol de CO é estequiometricamente equivalente a 3 mol de H2
1,1 × 102 dm3
⟹ 𝑚𝑚(Na(NH4 )HPO4 ) = 176 g 1 mol CO
𝑛𝑛(CO) = (18,4 mol H2 ) × = 6,13 mol
3 mol H2
Cálculo da quantidade de NaPO3 que se deveria ter formado:
b) Cálculo da massa de metano que reage:
Por reação de 1 mol de Na(NH4)HPO4 (137,02 g) dever-se-ia ter
formado 1 mol de NaPO3. De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de CH4
(16,05 g) origina 3 mol de H2
𝑛𝑛(NaPO3 ) = (176 g Na(NH4 )HPO4 ) ×
1 mol NaPO3 16,05 g CH4
× = 1,28 mol 𝑚𝑚(CH4 ) = (18,4 mol H2 ) × = 98,44 g
137,02 g Na(NH4 )HPO4 3 mol H2
Cálculo da percentagem, em massa, de CH4 na amostra de gás
Cálculo da massa (prevista) de P4 que se deveria ter formado:
natural:
Por reação de 8 mol de NaPO3 dever-se-ia ter formado 1 mol de
𝑚𝑚(CH4 ) 98,44 g
P4 (123,90 g). %(𝑚𝑚/𝑚𝑚) = × 100 = × 100 = 89,5%
𝑚𝑚gás natural 110 g
123,90 g P4
𝑚𝑚(P4 )prevista = (1,28 mol NaPO3 ) × = 19,8 g
8 mol NaPO3

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Questão de aula 2 – Aspetos quantitativos das reações Miniteste 1 – Aspetos quantitativos das reações químicas
químicas (Pág. 96) (Pág. 97)
1. De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de
magnésio reage com 2 mol de ácido clorídrico Grupo I
2 mol HCℓ
𝑛𝑛(HCℓ) = (6,0 mol Mg) × = 12,0 mol 1. (C).
1 mol Mg
2. (B). 3 H2 (g) + N2 (g) → 2 NH3 (g)
Como a quantidade de ácido clorídrico utilizada (10,0 mol) é
3. (D). Cálculo da quantidade de CO2 produzida, com base na
inferior à quantidade necessária para fazer reagir
estequiometria da reação:
completamente 6,0 mol de magnésio, conclui-se que o ácido
clorídrico é o reagente limitante. 1 mol de propano é estequiometricamente equivalente a 3 mol
de dióxido de carbono
Cálculo da quantidade de máxima de di-hidrogénio que se pode
obter: 3 mol CO2
𝑛𝑛(CO2 ) = (2,6 mol C3 H8 ) × = 7,8 mol
De acordo com a estequiometria da reação, 2 mol de HCℓ 1 mol C3 H8
originam 1 mol de H2. Grupo II
1 mol H2 1. (C). O reagente limitante é o reagente cuja quantidade
𝑛𝑛(H2 ) = (10,0 mol HCℓ) × = 5,0 mol determina a quantidade de produto que pode ser formado.
2 mol HCℓ
2. Quando os reagentes estão nas proporções estequiométricas,
a) (B). Cálculo da massa de Mg existente na amostra: não há reagente em excesso.
𝑚𝑚(Mg) = 0,80 × 7,0 g 2. (B). De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de Mg
é estequiometricamente equivalente a 1 mol de Cℓ2, logo a
Cálculo da massa de H2 que se poderia formar:
quantidade de magnésio tem de ser inferior à de cloro, para que
De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de Mg
seja o reagente limitante.
(24,31 g) origina 1 mol de H2 (2,02 g), logo
3.
1 × 2,02 g H2
𝑚𝑚(H3 ) = (0,80 × 7,0 g Mg) × a) (A). De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de
1 × 24,31 g Mg
óxido de ferro(III) reage com 3 mol de monóxido de carbono
0,80 × 7,0 × 2,02
𝑚𝑚(H2 ) = g 3 mol C0
24,31 𝑛𝑛(CO) = (10,0 mol Fe2 O3 ) × = 30,0 mol
1 mol Fe2 O3
b) Cálculo da massa de magnésio, Mg (s), existente na amostra:
Como a quantidade de monóxido de carbono utilizada (15,0
𝑚𝑚(Mg) = 0,80 × 7,0 g = 5,6 g
mol) é inferior à quantidade necessária para fazer reagir
Cálculo da quantidade de HCℓ necessária para reagir com o completamente 10,0 mol de óxido de ferro(III), conclui-se que o
magnésio presente na amostra: monóxido de carbono é o reagente limitante.
De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de Mg (s) Cálculo da quantidade de máxima de Fe (s) que se pode obter:
(24,31 g) reage com 2 mol de HCℓ, logo De acordo com a estequiometria da reação, 3 mol de CO
2 mol HCℓ originam 2 mol de Fe.
𝑛𝑛(HCℓ) = (5,6 g Mg) × = 0,461 mol
1 × 24,31 g Mg 2 mol Fe
Cálculo do volume mínimo de solução de ácido clorídrico que é 𝑛𝑛(Fe) = (15,0 mol CO) × = 10,0 mol
3 mol CO
necessário utilizar para fazer reagir todo o magnésio: b) (C). Cálculo da massa (prevista) de ferro que se deveria
𝑛𝑛 (HCℓ) 0,461 mol formar, com base no rendimento da reação:
𝑐𝑐 = ⟺ 12,0 mol dm−3 =
𝑉𝑉solução 𝑉𝑉solução 𝑚𝑚(Fe)obtida 8,4 kg
⟹ 𝑉𝑉solução = 0,038 dm3 𝜂𝜂(%) = × 100 ⟺ 80 = × 100
𝑚𝑚(Fe)prevista 𝑚𝑚(Fe)prevista
c) Cálculo do volume (previsto) de di-hidrogénio que se deveria ⟹ 𝑚𝑚(Fe)prevista = 10,5 kg
formar, nas condições da reação:
Cálculo da massa de óxido de ferro que é necessário fazer reagir,
De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de Mg com base na estequiometria da reação:
(24,31 g) origina 1 mol de H2 (24, 3 dm3, nas condições da
reação). 1 mol de Fe2O3 (159,70 g) é estequiometricamente equivalente
a 2 mol de Fe (2 × 55,85 g)
1 × 24,3 dm3 H2
𝑉𝑉(H2 )previsto = (5,6 g Mg ) × = 5,60 dm3 1 × 159,70 g Fe2 O3
1 × 24,31 g Mg 𝑚𝑚(Fe2 O3 ) = (10,5 × 103 g Fe) × = 15 kg
2 × 55,85 g Fe
Cálculo do volume de di-hidrogénio que se obtém, com base no
c) (B). A amostra contém 20% de impurezas, logo contém (100%
rendimento da reação:
- 20%) = 80% de Fe2O3 (s)
𝑉𝑉(H2 )obtido 𝑉𝑉(H2 )obtido Cálculo da massa de hematite:
𝜂𝜂(%) = × 100 ⟺ 95 = × 100
)
𝑉𝑉(H2 previsto 46,1 dm3 𝑚𝑚(Fe2 O3 ) 80 15 kg
⟹ 𝑉𝑉(H2 )obtido = 44 dm3 %(𝑚𝑚/𝑚𝑚) = × 100 ⟺ =
𝑚𝑚hematite 100 𝑚𝑚hematite
⟹ 𝑚𝑚hematite = 19 kg

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3,122 2,342
Ficha 4 – Estado de equilíbrio e extensão das reações químicas Mistura A: 𝐾𝐾c = = 50 ; Mistura B: 𝐾𝐾c = = 50
0,44×0,44 0,22×0,50
(Pág. 99) 2,002 1,502
Mistura C: 𝐾𝐾c = = 38 ; Mistura D: 𝐾𝐾c = = 50
0,30×0,35 0,15×0,30
|H2 |e |I2 |e 1 1
1. b) 𝐾𝐾c′ = |HI|2e
= = = 0,020
𝐾𝐾c 50
a) (D). As reações direta e inversa ocorrem a ritmos iguais. c) De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de H2 reage
b) (B). Tanto os reagentes como os produtos se continuam a com 1 mol de I2 para formar 2 mol de HI.
formar. Considerando 𝑥𝑥 a quantidade, em mol, de H2 que diminui até se
78
2. (C). No estado de equilíbrio coexistem todos os reagentes e atingir o equilíbrio, vem que 𝑥𝑥 = × 2,0 = 1,56 mol
100
todos os produtos. As quantidades de equilíbrio podem calcular-se utilizando o
3. seguinte procedimento:
a) O instante t2. A partir desse instante as concentrações dos H2 I2 HI
reagentes e do produto permanecem constantes.
Início,
b) Considerando que o volume do recipiente é 1,0 dm3, o gráfico 2,0 2,0 0,0
ni / mol
mostra que reagem 0,020 mol de A, pois a variação da sua
Variação, ∆n / mol −𝑥𝑥 −𝑥𝑥 +2𝑥𝑥
quantidade é negativa, ∆n = (0,060 − 0,080) mol = − 0,020 mol, (−1,56) (−1,56) (3,12)
com 0,040 mol de C, pois ∆n = (0,030 – 0,070) mol = − 0,040 Equilíbrio, ne / mol 2,0 − 𝑥𝑥 2,0 − 𝑥𝑥 +2𝑥𝑥
mol, formando-se 0,040 mol de B, pois ∆n = (0,040 − 0,0) mol = = 0,44 = 0,44 = 3,12
0,040 mol.
c) A e C são reagentes. B é o produto da reação. Os reagentes A
e C não se esgotam, coexistindo em equilíbrio com o produto B. Cálculo da constante de equilíbrio:
A quantidade de A que reage é metade da quantidade de C que |HI|2e 3,122
se transforma, pelo que a proporção de combinação será: A: 2 C. 𝐾𝐾c = = = 50
|H2 |e |I2 |e 0,44 × 0,44
A quantidade de B que se forma é igual à quantidade de C que
se consumiu, pelo que a equação química correspondente será:
A (g) + 2 C (g) ⇌ 2 B(g)
|B|2e 0,0402
d) 𝐾𝐾c = |A| 2 = = 30
e ×|C|e 0,060×0,0302
4. (D). H2 (g) + Cℓ2 (g) ⇌ 2 HCℓ(g) 𝐾𝐾c = 4,0 × 1031
O estado de equilíbrio pode ser atingido em graus variáveis de
avanço da reação, dependendo de múltiplos fatores. As Ficha 5 – Estado de equilíbrio e extensão das reações químicas
circunstâncias em que uma determinada reação ocorre podem (Pág. 102)
ser tais que conduzam ao favorecimento muito acentuado de
um dos sentidos. Assim, pode acontecer que a concentração dos
produtos no sistema reacional em equilíbrio seja de tal modo 1.
superior à dos reagentes (cujo valor pode ser considerado a) (C). A constante de equilíbrio é uma medida da extensão da
residual) que a reação química pode ser considerada reação. De acordo com os dados verifica-se que a constante
praticamente completa. diminui com a temperatura, pelo que a extensão da reação
Deve realçar-se que a constante de equilíbrio assume sempre também diminui, predominando, no equilíbrio, os reagentes, ou
um valor finito (não sendo nula nem infinita, embora possa ter seja, o dinitrogénio e o di-hidrogénio.
um valor muito baixo ou muito elevado). b) Reação de decomposição do amoníaco:
5. 2 NH3 (g) ⇌ N2 (g) + 3 H2 (g)
a) Para que os gráficos representem estados de equilíbrio à |N2 |e |H2 |3e 1 1
mesma temperatura, a constante de equilíbrio terá de ter o 𝐾𝐾c′ = = ⟹ 𝐾𝐾c′ = = 6,2
|NH3 |e2 𝐾𝐾c 1,6 × 10−1
|N2 O4 |e
mesmo valor. Sendo 𝐾𝐾c = |NO2 |2e
obtém-se Kc = 200 para os Como, a 500 °C, 𝐾𝐾c′ > 𝐾𝐾c , é mais extensa a reação de
gráficos A e B. decomposição do amoníaco.
b) A reação menos extensa é aquela cujo valor da constante de c) De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de N2 reage
equilíbrio é menor. Gráfico C (Kc = 31). com 3 mol de H2 para formar 2 mol de NH3.
c) A reação que se processou com maior velocidade é aquela em Considerando 𝑥𝑥 a quantidade, em mol, de N2 que diminui
que se atingiu o equilíbrio num menor intervalo de tempo. (reage) até se atingir o equilíbrio, as quantidades de equilíbrio
Gráfico B. podem calcular-se utilizando o seguinte procedimento:
6. N2 H2 NH3
a) Mistura C. A constante de equilíbrio, Kc, de uma qualquer Início,
reação química só depende da temperatura, pelo que só 5,0 5,0 0,0
ni / mol
alterando a temperatura se obterá um valor diferente da Variação, ∆n / mol −𝑥𝑥 −3𝑥𝑥 +2𝑥𝑥
constante. (−0,600) (−1,80) (1,2)
|HI|2e
𝐾𝐾c = |H Equilíbrio, ne / mol 5,0 − 𝑥𝑥 5,0 − 𝑥𝑥 2𝑥𝑥 = 1,2
2 |e |I2 |e
= 4,40 = 3,20
206 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q
Cálculo da constante de equilíbrio: b) A alteração da pressão não afeta o sistema em equilíbrio
1,2 2 porque não há alteração no número de partículas no estado
|NH3 |2e � � gasoso, na passagem de reagentes a produtos.
5,00
𝐾𝐾c = = = 0,25
|N2 |e |H2 |e 4,40
3
3,20 3 c) De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento da
� �
5,00 5,00 temperatura favorece a reação endotérmica. Como a reação
2. direta é exotérmica, a reação inversa é endotérmica, sendo
a) 2 NO2 (g) ⇌ N2 O4 (g) favorecida por um aumento de temperatura. Assim, um
|N O4 |
0,64 aumento da temperatura conduz a um aumento das
b) i) 𝑄𝑄c = |NO2 2 = 4,0
0,40 2
= 16 concentrações de CO (g) e de H2O (g) e a uma diminuição das
2| � �
4,0
concentrações de CO2 (g) e de H2 (g).
ii) Como 𝑄𝑄c ≠ 𝐾𝐾c , a reação não está em equilíbrio. O sistema
|CO | |H2 |e
evoluirá sempre de maneira a tornar o valor de Qc mais próximo Sendo 𝐾𝐾c = |CO|2 e|H , conclui-se que a constante de equilíbrio
e 2 O|e
da constante de equilíbrio. Neste caso, como 𝑄𝑄c > 𝐾𝐾c , Qc tende da reação considerada diminuirá se a temperatura aumentar.
a diminuir, logo, a reação progride no sentido de diminuir a
concentração do produto e aumentar a concentração do 5. (B).
reagente, ou seja, o sentido dominante para a reação é o De acordo com o gráfico, no instante t1, a velocidade da reação
inverso. direta aumenta bruscamente. Tal só pode ter sido devido à
3. adição de HI (g), pois de acordo com o Princípio de Le Châtelier,
o aumento da concentração de um reagente favorece a reação
a) No instante t = 5 minutos. A partir deste instante as
direta.
quantidades de reagentes e produto da reação permanecem
constantes. A adição de um catalisador não ia produzir qualquer alteração
no sistema reacional, pois o sistema encontrava-se em
b) Cálculo da constante de equilíbrio ([5; 10] min):
equilíbrio.
0,80 2
� �
𝐾𝐾c = |A
|AB2 |2e
= 2,0 2,01,2 2 = 0,44 6.
2
2 |e |B2 |e �
2,0 2,0
� a)
c) No instante t = 10 minutos. i) O gráfico mostra que, no instante t1, a concentração de
d) A constante de equilíbrio só depende da temperatura. Após o NH3 (g) diminuiu bruscamente, o que permite concluir que o
aumento de temperatura a quantidade de reagentes diminui, sistema, inicialmente em equilíbrio, foi perturbado pela
enquanto a quantidade de produto aumenta, pelo que o valor remoção de amoníaco do sistema.
da constante de equilíbrio vai aumentar. ii) O gráfico mostra que, a partir do instante t2 o sistema evolui
Cálculo da constante de equilíbrio ([15; 20] min): no sentido da reação inversa, pois verifica-se uma diminuição da
concentração de NH3 (g) e um aumento das concentrações de
1,4 2
� � N2 (g) e H2 (g), até atingir um novo estado de equilíbrio.
2,0
𝐾𝐾c = = 6,4 A síntese de NH3 (g) é um processo exotérmico, logo um
1,7 0,60 2
×� � aumento de temperatura leva a reação a evoluir no sentido
2,0 2,0
inverso (reação endotérmica), consumindo NH3 (g) e formando
e) Cálculo do quociente da reação: N2 (g) e H2 (g). Assim, conclui-se que, no instante t2, o sistema
1,35 2 em equilíbrio foi perturbado por um aumento da temperatura
|AB2 |2 � �
2,0 do sistema.
𝑄𝑄c = = = 4,2
|A2 | |B2 | 2
1,75 0,70 2 b) A análise do gráfico mostra que a diminuição da concentração
� �
2,0 2,0 de NH3 (g) favorece a reação direta, enquanto a alteração da
Como Qc < Kc, é favorecido o sentido em que Qc aumenta, o temperatura favorece a reação inversa. Neste caso, a reação
sentido direto, com o consequente aumento da quantidade do inversa é endotérmica, pelo que a alteração imposta foi um
produto AB2 (g) e diminuição das quantidades dos reagentes, aumento da temperatura do sistema reacional.
A2 (g) e B2 (g), o que está de acordo com a análise do gráfico. Assim, pode concluir-se que a alteração que permite otimizar o
4. processo de produção do amoníaco é a diminuição da
a) i) (D). encontrava-se … inversa. concentração de NH3 (g).
A partir do gráfico apresentado conclui-se que o sistema c) De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento da
químico se encontrava inicialmente em equilíbrio, uma vez que pressão favorece a reação que conduz a uma diminuição da
as concentrações dos reagentes e dos produtos se mantêm pressão, ou seja, que conduz a uma diminuição da quantidade
constantes, desde o instante inicial até ao instante t1. No de gases.
instante t1 é aplicada ao sistema químico uma perturbação que Neste caso, a reação que conduz a uma diminuição da
corresponde ao aumento da concentração dos produtos da quantidade de gases é a reação direta.
reação, CO2 (g) e H2 (g). De acordo com o Princípio de Le Consequentemente, a quantidade de produto aumenta, o que
Châtelier, o sistema reage no sentido de contrariar a permite concluir que o rendimento da reação deverá aumentar.
perturbação aplicada, evoluindo no sentido da reação inversa.
ii) (C). adição de CO2 (g) e de H2 (g).
O gráfico mostra que no instante t1 a concentração de CO2 (g) e
H2 (g) aumentou bruscamente, o que permite concluir que,
nesse instante, se introduziu CO2 (g) e H2 (g) mo sistema.
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Ficha 6 – Estado de equilíbrio e extensão das reações químicas inversa. De acordo com o Princípio de Le Châtelier, um aumento
(Pág. 106) de temperatura favorece a reação endotérmica, pelo que a
reação inversa será endotérmica e, consequentemente, a
reação direta será exotérmica. Uma vez que ocorre um aumento
1. da concentração de NO2 e, consequentemente, uma diminuição
a) Uma das «propriedades macroscópicas» que o texto refere da concentração de N2O4, a constante de equilíbrio diminui.
pode ser a concentração de reagentes ou a concentração de 5.
produtos ou a temperatura ou a pressão. a) 𝐾𝐾c = |N
|NO|2e
2 |e |O2 |e
b) (C). tanto a reação direta como a reação inversa se continuam
a dar. |NO|2e
1,98 × 10−2 = ⟺ [NO]2e = 7,92 × 10−6
O equilíbrio é dinâmico, porque as reações químicas não 0,040 × 0,010
cessam. No equilíbrio, os reagentes continuam a transformar-se ⟹ [NO]e = �7,92 × 10−6 =
em produtos e vice-versa, ocorrendo essa transformação à = 2,81 × 10−3 mol dm−3
mesma velocidade. b) (B). direta … endotérmica.
c) «Assim, num sistema químico em equilíbrio, os reagentes e os A partir dos valores constantes da tabela fornecida, conclui-se
produtos encontram-se todos presentes, em simultâneo, em que à medida que a temperatura aumenta a constante de
concentrações que não variam ao longo do tempo.» equilíbrio, Kc, da reação aumenta, o que permite concluir que a
2. (A). a formação dos produtos da reação é favorecida. reação direta é favorecida com o aumento da temperatura.
A constante de equilíbrio está relacionada com a extensão das De acordo com o Princípio de Le Châtelier, um aumento de
reações químicas. Um valor elevado da constante de equilíbrio temperatura favorece as reações endotérmicas, pelo que a
significa que a reação, à temperatura considerada, é muito reação de formação da espécie NO (g) − a reação direta − será
extensa, ou seja, a formação dos produtos da reação é endotérmica.
favorecida, uma vez que no equilíbrio o produto dos valores 6.
numéricos das concentrações dos produtos da reação elevados a) De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de I2 reage
aos respetivos coeficientes estequiométricos é muito maior do com 1 mol de H2 para formar 2 mol de HI.
que o produto dos valores numéricos das concentrações dos Considerando 𝑥𝑥 a quantidade, em mol, de I2 que diminui até se
reagentes elevados aos respetivos coeficientes atingir o equilíbrio, vem que
estequiométricos.
𝑥𝑥 = (2,56 × 10−3 − 1,46 × 10−3 ) mol = 1,10 × 10−3 mol
3. De acordo com a estequiometria da reação, 2 mol de SO3 As quantidades de equilíbrio podem calcular-se utilizando o
decompõem-se em 2 mol de SO2 e 1 mol de O2. seguinte procedimento:
Considerando 2𝑥𝑥 a quantidade, em mol, de SO3 que reagiu até
40 I2 H2 HI
se atingir o equilíbrio, vem que 2𝑥𝑥 = × 4,0 = 1,60 mol
100
As quantidades de equilíbrio podem calcular-se as utilizando o Início, ni / mol 2,56 × 10−3 a 0,0
seguinte procedimento: −𝑥𝑥 −𝑥𝑥 +2𝑥𝑥
Variação, ∆n / mol
(−1,10 × 10−3) (−1,10 × 10−3) (2,20 × 10−3)
SO3 SO2 O2
Início, Equilíbrio, ne / mol 1,46 × 10−3 𝑎𝑎 − 𝑥𝑥 = 𝑦𝑦 2,20 × 10−3
4,0 0,0 0,0
ni / mol Cálculo da concentração de H2 (g) no equilíbrio:
−2𝑥𝑥 +2𝑥𝑥 +𝑥𝑥 2
Variação, ∆n / mol 2,20 × 10−3
(−1,60) (+1,60) (0,800) � �
|HI|2e 1,00
Equilíbrio, ne / mol 4,0 − 2𝑥𝑥 = 2,40 2𝑥𝑥 = 1,60 𝑥𝑥 = 0,800 𝐾𝐾c = ⟺ 46 = −3
|I2 |e |H2 |e 1,46 × 10
× |H2 |e
1,00
−5
⟹ [H2 ]e = 7,21 × 10 mol dm −3
Cálculo da constante de equilíbrio:
1,60 2 0,800 Cálculo da quantidade de H2 (g) que deverá existir no reator:
|SO2 |2e |O2 |e � 2,0 � × 2,0 Como a reação ocorre num reator com a capacidade de 1,00 L,
𝐾𝐾c = = = 0,18
|SO3 |2e 2,40 2 deverão existir no reator, no estado de equilíbrio considerado,
� �
2,0 7,21 × 10−5 mol de H2 (g).
4. b) A constante de equilíbrio da reação considerada diminui à
a) (A). medida que a temperatura aumenta, o que significa que o
𝐾𝐾c =
|N2 O4 |e
2,2 × 102 = |NO
0,030
⟺ |NO2 |2e =
0,030
⟹ aumento de temperatura favorece a reação inversa.
|NO2 |2e 2
2 |e 2,2×102
De acordo com o Princípio de Le Châtelier, um aumento de
0,030
[NO2 ]e = � mol dm−3 temperatura favorece sempre a reação endotérmica. Pode,
2,2×102
assim, concluir-se que a reação inversa é endotérmica, ou seja,
b) (D). exotérmica … diminui.
que a reação direta é exotérmica.
Quando a temperatura do sistema aumenta, observa-se uma
intensificação da cor castanha. Isso significa que um aumento de A reação direta envolve, então, libertação de energia, pelo que a
temperatura provoca um aumento da concentração de NO2, ou energia absorvida na quebra das ligações nos reagentes será
seja, que um aumento de temperatura favorece a reação menor do que a energia libertada no estabelecimento das
ligações nos produtos da reação.

208 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


7. 9.
a) i) Cálculo da quantidade de N2 que reagiu: |CO|e |H2 |3
e
a) 𝐾𝐾c =
Tendo em conta a capacidade do reator (1,00 L), podemos |CH4 |e |H2 O|e
|CO|e ×12,03 292×5,00×5,00
afirmar que inicialmente existia no reator 0,200 mol de N2 (g) e 292 = ⟺ [CO]e =
5,00×5,00 12,03
que, no equilíbrio, existia 0,144 mol desse gás. Assim, a
⟹ [CO]e = 4,22 mol dm−3
quantidade de N2 (g) que reagiu foi
𝑛𝑛 (N2 )reagiu = 0,200 mol − 0,144 mol = 0,056 mol b) De acordo com o Princípio de Le Châtelier, a diminuição da
Cálculo da quantidade de NH3 que se formou: pressão favorece a reação que conduz a um aumento de
pressão, ou seja, que conduz a um aumento da quantidade de
De acordo com a estequiometria da reação, por reação de 1 mol gases. Neste caso, a reação que conduz a um aumento da
de N2 formam-se 2 mol de NH3.
quantidade de gases é a reação direta. Conclui-se, assim, que a
2 mol NH3
𝑛𝑛(NH3 ) = (0,056 mol N2 ) × = 0,112 mol quantidade de H2 (g) irá aumentar.
1 mol N2
Conclusão quanto à quantidade inicial de NH3 no reator: 10.
De acordo com a tabela, a mistura em equilíbrio continha 0,112 a) De acordo com a estequiometria da reação, 2 mol de NOCℓ
mol de NH3. Como a reação originou precisamente a formação decompõem-se em 2 mol de NO e 1 mol de Cℓ2.
de 0,112 mol desse gás, conclui-se que inicialmente não existia Cálculo da quantidade de Cℓ2 (g) na situação de equilíbrio
NH3 no reator. considerada:
0,1122
ii (D). . Como inicialmente havia apenas NOCℓ (g) no recipiente, NO (g)
0,144×0,644 3
e Cℓ2 (g) estavam presentes, no equilíbrio, nas proporções
A expressão numérica que traduzirá o valor aproximado do 0,70 mol
quociente da reação, no instante imediatamente após ter sido estequiométricas. Assim, existiam = 0,35 mol de Cℓ2 (g)
2
aplicada a perturbação, é uma expressão idêntica à da no equilíbrio.
constante de equilíbrio da reação considerada, mas na qual as
Cálculo da constante de equilíbrio:
concentrações de N2 (g) e de NH3 (g) são, respetivamente, 0,144
mol dm−3 e 0,112 mol dm−3. A concentração de H2 (g) será 0,70 2 0,35
|NO|2e |Cℓ|e � � ×
1,0 1,0
2 × 0,332 mol dm−3, ou seja, 0,664 mol dm−3. 𝐾𝐾c = = = 0,053
|NOCℓ|e2
1,8 2
b) De acordo com a estequiometria da reação, 2 mol de NH3 � �
1,0
decompõem-se em 1 mol de N2 e 3 mol de H2.
b) (A). da mesma concentração inicial de NOCℓ (g), mas
Considerando 2𝑥𝑥 a quantidade, em mol, de NH3 que diminui alterando a temperatura do sistema em equilíbrio.
(reage) até se atingir o equilíbrio, as quantidades de equilíbrio
A constante de equilíbrio, Kc, de uma qualquer reação química
podem calcular-se as utilizando o seguinte procedimento:
só depende da temperatura, pelo que só alterando a
temperatura se obterá um valor diferente da constante.
NH3 N2 H2
c) De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento da
Início, pressão favorece a reação que conduz a uma diminuição da
6,00 0,00 0,00
ni / mol pressão, ou seja, que conduz a uma diminuição da quantidade
Variação, −2𝑥𝑥 +𝑥𝑥 +3𝑥𝑥 de gases. Neste caso, a reação que conduz a uma diminuição da
∆n / mol (−0,804) (+0,4020) (1,206) quantidade de gases é a reação inversa.
Equilíbrio, 6,00 − 2𝑥𝑥 𝑥𝑥 = 0,4020 3𝑥𝑥 = 1,206 Consequentemente, a quantidade de produtos diminui, o que
ne / mol = 0,866 × 6,00 permite concluir que o rendimento deverá diminuir.
= 5,196
11.
Cálculo da constante de equilíbrio: a) (B). manteve-se constante … 3,16 mol.
Nas reações químicas, não há destruição de átomos, nem
0,4020 1,206 3
|N2 |e |H2 |3e 0,50
�
0,50
� formação de novos átomos, pelo que há sempre conservação do
𝐾𝐾c = = = 0,10 número total de átomos.
|NH3 |e2
5,196 2
� � Se 𝑥𝑥 representar a quantidade de metanal que se consumiu na
0,50
8. A análise do gráfico mostra que a constante de equilíbrio da reação, haverá no equilíbrio (3,94 − 𝑥𝑥) mol de metanal,
reação de síntese do amoníaco diminui com o aumento da (3,94 − 𝑥𝑥) mol de di-hidrogénio e 𝑥𝑥 mol de metanol. Então,
temperatura, o que permite concluir que o aumento de (3,94 − 𝑥𝑥) mol + (3,94 − 𝑥𝑥) mol + 𝑥𝑥 = 4,72 mol
temperatura favorece a reação no sentido inverso. De acordo ⟹ 𝑥𝑥 = 3,16 mol
com o Princípio de Le Châtelier, o aumento de temperatura
b) Um aumento do volume do sistema conduz a uma diminuição
favorece a reação endotérmica, pelo que a reação em causa é
da pressão do sistema. De acordo com o Princípio de Le
exotérmica no sentido direto.
Châtelier, a diminuição da pressão do sistema irá favorecer a
Considerando a energia da reação como o balanço entre a reação que conduz a um aumento de pressão, ou seja, a reação
energia absorvida na rutura das ligações químicas nos reagentes que conduz a um aumento da quantidade de gases. Neste caso,
e a energia libertada na formação das ligações químicas nos a reação que conduz a um aumento da quantidade de gases é a
produtos, conclui-se que, para a reação em causa, a energia reação inversa. Conclui-se, assim, que a quantidade de metanol
libertada na formação das ligações químicas nos produtos será irá diminuir.
maior.

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12. b) O rendimento da reação de síntese do amoníaco, NH3 (g), é a
a) i) (B). se introduziu uma certa quantidade de um dos razão entre a quantidade de amoníaco que se obteve e a que se
componentes do sistema. previa obter se a reação fosse completa, ou seja,
𝑛𝑛(NH3 )obtida
O gráfico mostra que, no instante t1, a concentração de uma das 𝜂𝜂(%) = × 100. Como o volume do reator é 1,00 L, há
𝑛𝑛(NH3 )prevista
espécies aumentou bruscamente − curva (1) − o que permite inicialmente 0,500 mol de H2, 0,200 mol de N2 e 0,050 mol de NH3.
concluir que, nesse instante, se introduziu a espécie
correspondente no sistema. De acordo com a estequiometria da reação
ii) (D). (3) ... inversa. 𝑛𝑛(H2 )gasto = 3 𝑛𝑛(N2 )gasto . Para fazer reagir 0,200 mol de N2 (g)
existente no reator seria necessário dispor de 3 × 0,200 mol =
Regista-se que as concentrações de duas espécies, (2) e (3),
0,600 mol de H2 (g). Como apenas há 0,500 mol de di-
aumentam. De acordo com a equação química, estas espécies
-hidrogénio, este é o reagente limitante da reação. Assim, a
aparecem no membro esquerdo, reagentes. Assim, a reação
quantidade de NH3 (g) que se poderá obter (prevista) à custa de
favorecida é a reação inversa. As concentrações das espécies (3)
0,500 mol de di-hidrogénio é dada por
e (2) aumentam aproximadamente duas unidades e uma
unidade, respetivamente. Assim, as variações das concentrações 2 mol NH3
𝑛𝑛(NH3 )prevista = (0,500 mol H2 ) × = 0,333 mol
das espécies (3) e (2) estão na relação de 2 para 1. A esta 3 mol H2
relação correspondem os coeficientes estequiométricos da Pela análise do gráfico, e tendo em consideração que o volume
equação química. Conclui-se que (2) corresponde a O2 e (3) ao do sistema é 1,00 L, verifica-se que a quantidade de amoníaco
SO2. formado (obtido) até se atingir o equilíbrio foi
b) (D). diminuir ... diminuir. 𝑛𝑛(NH3 )obtido = 0,139 mol − 0,050 mol = 0,089 mol. Assim, o
A reação tem variação de entalpia negativa, o que significa ser rendimento desta reação de síntese do amoníaco, nas condições
essa uma reação exotérmica, no sentido direto. A soma dos consideradas, é
coeficientes estequiométricos dos reagentes é 3 e a dos 𝑛𝑛(NH3 )obtida 0,089 mol
𝜂𝜂(%) = × 100 = × 100 = 26,7%.
produtos é 2. Logo, quando a reação progride no sentido direto, 𝑛𝑛(NH3 )prevista 0,333 mol
há uma diminuição do número de moléculas. De acordo com o c) A reação direta é exotérmica. De acordo com o Princípio de Le
Princípio de Le Châtelier, uma reação exotérmica é favorecida Châtelier, um aumento de temperatura favorece a reação
pela diminuição de temperatura e a diminuição do número de endotérmica, que, neste caso, é a reação inversa. Assim,
moléculas pela diminuição do volume: uma diminuição do aumentando a temperatura, é de prever uma diminuição da
volume conduz a um aumento da pressão, pelo que o sistema concentração de NH3 (g) e um aumento das concentrações de
irá evoluir no sentido que conduz a uma diminuição da pressão, H2 (g) e de N2 (g).
ou seja, no sentido que conduza a uma diminuição do número
de moléculas no estado gasoso (reação direta). 15.
13. a) Introdução de H2 no sistema.
a) (D). encontrava-se … inversa. A partir do gráfico verifica-se que o sistema estava em equilíbrio
A partir do gráfico apresentado conclui-se que o sistema no instante t1 e no instante t2. No intervalo [t1, t2] ocorreu uma
químico se encontrava inicialmente em equilíbrio, uma vez que diminuição da quantidade de N2 (g) e um aumento das
as concentrações dos reagentes e do produto se mantêm quantidades de NH3 (g) e de H2 (g).
constantes desde o instante inicial até ao instante t1. No A introdução de NH3 (g) implicaria o favorecimento da reação no
instante t1 é aplicada ao sistema químico uma perturbação que sentido inverso, logo, um aumento da quantidade de N2 (g), o
corresponde ao aumento da concentração do produto da que não se verifica.
reação, NH3 (g). De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o A remoção de N2 (g) implicaria o favorecimento da reação no
sistema reage no sentido de contrariar a perturbação aplicada, sentido inverso, logo, uma diminuição de NH3 (g), o que não se
evoluindo no sentido da reação inversa. verifica.
3,652
b) (B). 𝑄𝑄c = . A introdução de H2 (g) implicaria o favorecimento da reação no
0,683×8,803
sentido direto, logo, uma diminuição da quantidade de N2 (g) e
A expressão numérica que traduzirá o valor aproximado do um aumento da quantidade de NH3 (g), o que se verifica (a
quociente da reação, no instante imediatamente após ter sido diminuição de H2 (g), até se atingir um novo estado de
aplicada a perturbação, é uma expressão idêntica à da equilíbrio, é inferior ao aumento provocado pela perturbação do
constante de equilíbrio da reação considerada, mas na qual as sistema reacional, pelo que a quantidade de H2 (g) no estado de
concentrações dos reagentes e do produto assumem os valores equilíbrio no instante t2 é superior à do equilíbrio no instante t1).
indicados no gráfico no instante t1.
b) Nos intervalos de tempo [t2, t3] e [t4, t5] as quantidades de
14. cada uma das três substâncias permanecem inalteradas
a) A concentração de H2 (g) diminui 0,100 mol dm−3. encontrando-se o sistema em equilíbrio químico. Logo, em cada
Por leitura do gráfico, verifica-se que no instante t = 0 a um dos intervalos de tempo mencionados, o quociente da
concentração de H2 (g) é 0,500 mol dm−3 e no instante t1 é 0,400 reação é igual à constante de equilíbrio.
mol dm−3. Assim, a variação da concentração de H2 (g) naquele Dado que a constante de equilíbrio só depende da temperatura,
intervalo de tempo é o seu valor não se altera após a perturbação, pois a temperatura
∆[H2 (g)] = [H2 (g)]f − [H2 (g)]i permanece constante. De onde se conclui que o quociente da
= (0,400 − 0,500) mol dm−3 reação no intervalo de tempo [t2, t3] é igual ao quociente da
= −0,100 mol dm−3 reação no intervalo [t4, t5].

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16. das quantidades de H2 entre o início e o final da reação
a) (D). 2 mol A : 3 mol B. (0,360 − 0,144) mol = 0,216 mol.
A concentração de A diminui 1,00 − 0,49 = 0,51 mol dm−3 e a de Cálculo da quantidade de HI (g):
B diminui 1,00 − 0,23 = 0,77 mol dm−3. Conclui-se que, por cada dm3 da mistura, a quantidade de H2 e
Dividindo as quantidades que reagiram, obtém-se a proporção de I2 que reage é 0,216 mol. Como por cada mole de H2 que
𝑛𝑛 0,77×𝑉𝑉 3
da reação destas duas espécies: B = = 1,5 = . reage se formam 2 mol de HI, a concentração de HI na solução
𝑛𝑛A 0,51×𝑉𝑉 2
em equilíbrio é 2 × 0,216 mol / 1 dm3 = 0,432 mol dm−3.
Conclui-se que 2 moles de A reagem com 3 moles de B.
b) (C). t3. Cálculo da constante de equilíbrio:
|HI|2e 0,4322
A partir do instante t3 as concentrações de reagentes e de 𝐾𝐾c = |H = = 54.
2 |e |I2 |e 0,144×0,024
produtos permanecem constantes no decurso do tempo, o que
significa que o sistema atingiu um estado de equilíbrio. b) A reação é exotérmica no sentido direto, pois a variação de
c) O gráfico permite identificar a espécie A como reagente, entalpia é negativa. De acordo com o Princípio de Le Châtelier,
porque a sua concentração diminui no tempo. Então, num para uma diminuição da temperatura o equilíbrio desloca-se no
estado de equilíbrio, quando se aumenta a concentração da sentido da reação exotérmica, neste caso no sentido direto. Ou
espécie A o quociente da reação diminui. seja, quando a temperatura diminui a concentração de HI no
novo equilíbrio é mais alta e as concentrações de H2 e de I2 no
De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento da
equilíbrio são mais baixas.
concentração da espécie A favorece a reação direta. Assim, as
concentrações dos reagentes diminuem e a do produto da 19.
reação aumenta até ser atingido um novo estado de equilíbrio. a) De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de A reage
Conclui-se que o quociente da reação irá aumentar até que com 2 mol de B para formar 1 mol de C e 1 mol de D.
volte a igualar a constante de equilíbrio à temperatura T. Partindo das quantidades iniciais dos reagentes e atendendo à
17. estequiometria da reação é possível determinar a quantidade de
a) Determinar a proporção estequiométrica de reagentes e cada componente no estado de equilíbrio.
produtos da reação a partir do gráfico. Dado que ao atingir-se o equilíbrio se verificou existir no reator
Em unidades arbitrárias, a concentração de C aumenta 72 0,45 mol do componente C, pode considerar-se que
unidades e as concentrações de A e B diminuem ambas um valor 𝑥𝑥 = 0,45 mol. Deste modo, as quantidades de A, B, C e D no
correspondente a metade do aumento de C: 36 unidades. equilíbrio podem calcular-se utilizando o seguinte procedimento:
Conclui-se que 1 mole de A reage com 1 mole de B, formando-se
2 moles de C (a estequiometria é 1 mol A : 1 mol B : 2 mol C) e a
equação pode ser escrita como A (g) + B (g) ⇌ 2 C (g) . A B C D
Início,
Cálculo da constante de equilíbrio: 0,80 1,30 0,0 0,0
ni / mol
|C|2e 0,4322 Variação, −𝑥𝑥 −2𝑥𝑥 +𝑥𝑥 +𝑥𝑥
𝐾𝐾c = |A| |B|e
= = 54,5
e 0,144×0,0238
∆n / mol (−0,45) (−0,90) (+0,45) (0,45)
b) De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento de Equilíbrio, 0,80 − 𝑥𝑥 1,30 − 2𝑥𝑥 𝑥𝑥 = 0,45 𝑥𝑥 = 0,45
temperatura favorece a transformação que ocorre com ne / mol = 0,35 = 0,40
absorção de energia (reação endotérmica), isto é, o sentido em
Cálculo da constante de equilíbrio:
que se retira energia do meio. 0,45 0,45
|C| |D| � �� �
Como a reação direta, a de formação de C, é exotérmica, a 𝐾𝐾c = |A|e |B|2e = 1,00 1,00
= 3,6.
0,35 0,40 2
reação inversa, a de formação de A e B, será endotérmica. e e
1,00
�
1,00

Assim, quando a temperatura aumenta a concentração de C b) O rendimento da reação é a razão entre a quantidade de C
diminui, aumentando as concentrações de A e B, pelo que se que se obteve e a que se previa obter se a reação fosse
|C|2e 𝑛𝑛(C)obtida
conclui que a constante de equilíbrio da reação, 𝐾𝐾c = |A| |B|e
, irá completa, ou seja, 𝜂𝜂(%) = × 100 .
e 𝑛𝑛(C)prevista
diminuir. Inicialmente há 0,80 mol de A e 1,30 mol de B.
18. De acordo com a estequiometria da reação
a) Cálculo das quantidades de I2 (g) e de H2 (g) que reagiram: 𝑛𝑛(A)gasta = 2 𝑛𝑛(B)gasta , para fazer reagir 0,80 mol de A (g)
No início da reação, a concentração de di-iodo, I2, e de di- existente no reator seria necessário dispor de 2 × 0,80 mol =
-hidrogénio, H2, são, respetivamente, 0,240 mol dm−3 e 0,360 1,60 mol de B (g). Como apenas há 1,30 mol de B, este é o
mol dm−3. Quando o equilíbrio é atingido as concentrações reagente limitante da reação. Assim, a quantidade de C (g) que
destas duas espécies são mais baixas: 0,024 mol dm−3 de I2 e se poderá obter (prevista) à custa de 1,30 mol de B é dada por
0,144 mol dm−3 de H2. 1 mol C
A estequiometria desta reação indica que o iodo molecular e o 𝑛𝑛(C)prevista = (1,30 mol B) × = 0,650 mol
2 mol B
hidrogénio molecular reagem na proporção de 1 para 1, e isso é Dado que, de acordo com o gráfico, 𝑛𝑛(C)obtida = 0,45 mol, o
o que acontece neste caso: por cada dm3 da mistura, a diferença rendimento da reação, nas condições consideradas, será
das quantidades de I2 entre o início e o final da reação é 𝑛𝑛(C)obtida 0,45 mol
(0,240 − 0,024) mol = 0,216 mol, valor idêntico à diferença 𝜂𝜂(%) = × 100 = × 100 = 69%.
𝑛𝑛(C)prevista 0,65 mol

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20. (5,00 × 10−5 − 1,04 × 10−5 ) mol
[Fe3+ ]e = [SCN − ]e =
a) Na tabela apresentam-se as quantidades iniciais e finais de A, 22,5 × 10−3 dm3
de B e de C, e as correspondentes variações. = 1,76 × 10−3 mol dm−3
Cálculo da constante de equilíbrio:
A B C
|[FeSCN]2+ |e 4,6×10−4
Início, 𝐾𝐾c = |Fe3+ | |SCN − |e
= = 1,5 × 102 .
(1,76×10−3 )2
0,400 0,400 0 e
ni / mol
Equilíbrio,
0,344 0,232 0,112 Questão de aula 3 – Estado de equilíbrio e extensão das
ne / mol
Variação, 0,344 − 0,400 0,232 − 0,400 0,122 − 0 reações químicas (Pág. 117)
∆n / mol = −0,056 = −0,168 = 0,112
1. (C). fechado no qual a velocidade da reação direta é igual à
Cálculo dos coeficientes estequiométricos:
velocidade da reação inversa.
A proporção das quantidades de A e de B que regem e a de C
O equilíbrio químico é atingido em sistema fechado e é
que se forma é
dinâmico. As reações direta e inversa continuam a dar-se. Estas
0,056 0,168 0,112 reações ocorrem à mesma velocidade quando se estabelece a
A∶B∶C → ∶ ∶ →1∶3∶2
0,056 0,056 0,056 situação de equilíbrio e por isso as concentrações dos reagentes
ou seja, 1 mol de A é estequiometricamente equivalente a 3 mol e dos produtos, que se encontram todos presentes em
de B e a 2 mol de C. Portanto, a reação pode ser traduzida por simultâneo, mantêm-se constantes ao longo do tempo, não
A (g) + 3 B (g) ⇌ 2 C (g). existindo alterações visíveis no sistema.
Cálculo da constante de equilíbrio: 2. a) (A). no equilíbrio está presente mais NO2 do que N2O4.
0,112 2 O gráfico mostra que a variação (aumento) da concentração de
|C|2e � � NO2 é o dobro da variação (diminuição) da concentração de
1,00
𝐾𝐾c = 𝐾𝐾c = = 2,92 . N2O4. Assim, a reação pode ser traduzida por
|A|e |B|3e 0,344 0,232 3
×� � N2 O4 (g) ⇌ 2NO2 (g), ou seja, por cada mole de N2O4 que se
1,00 1,00
b) Um aumento da temperatura desloca o equilíbrio no sentido decompõe formam-se 2 mol de NO2.
de contrariar esse aumento, de acordo com o Princípio de Le |NO2 |2e
b) (D). 𝐾𝐾c = .
Châtelier, ou seja, no sentido da reação endotérmica. |N2 O4 |e

A variação de entalpia, ∆H, associada a esta reação é negativa, o A constante de equilíbrio é definida pela fração entre o produto
que significa que é exotérmica no sentido direto, o da formação dos valores numéricos das concentrações, elevados aos
do produto C. coeficientes estequiométricos, dos produtos da reação,
|NO2 |2e , e o dos valores numéricos das concentrações dos
Assim, o aumento de temperatura desloca o equilíbrio no
reagentes, |N2 O4 |e .
sentido da reação inversa, o do consumo de C, diminuindo a
concentração de C e aumentando as concentrações de A e B no 3. (D). O aumento da quantidade de SO3 é o dobro da
novo estado de equilíbrio a maior temperatura. diminuição da quantidade de O2.
Conclui-se que a constante de equilíbrio, Kc, diminui com o De acordo com a estequiometria da reação: 2 mol de SO2
aumento da temperatura. reagem com 1 mol de O2 para formar 2 mol de SO3. Assim, a
diminuição da quantidade de reagente SO2 é o dobro da
21. Cálculo das quantidades iniciais de Fe3+ (aq) e de SCN− (aq)
diminuição da do reagente O2 e igual ao aumento da quantidade
𝑛𝑛(Fe3+ ) = 4,0 × 10−3 mol dm−3 × 12,5 × 10−3 dm3 = do produto SO3.
= 5,00 × 10−5 mol
𝑛𝑛(SCN ) = 5,0 × 10−3 mol dm−3 × 10,0 × 10−3 dm3 =

Questão de aula 4 – Estado de equilíbrio e extensão das
= 5,00 × 10−5 mol
reações químicas (Pág. 118)
Cálculo da quantidade de equilíbrio de [FeSCN]2+ (aq) na solução
resultante:
1.1 De acordo com a estequiometria da reação, 2 mol de NOBr
Volume da solução resultante decompõe-se originando 2 mol de NO e 1 mol de Br2.
𝑉𝑉 = (12,5 + 10,0) cm3 = 22,5 cm3 = 22,5 × 10−3 dm3 Partindo da quantidade inicial do reagente e atendendo à
𝑛𝑛([FeSCN]2+ ) = 4,6 × 10−4 mol dm−3 × 22,5 × 10−3 dm3 = estequiometria da reação é possível determinar a quantidade de
= 1,04 × 10−5 mol cada componente no estado de equilíbrio.
Cálculo das concentrações de equilíbrio de Fe3+ (aq) e de Dado que ao atingir-se o equilíbrio se verificou existir no reator
SCN− (aq) na solução resultante: iguais quantidades de NOBr e de Br2, as quantidades no
Como estequiometricamente 1 mol de [FeSCN]2+ é equivalente equilíbrio, podem calcular-se utilizando o seguinte
a 1 mol de Fe3+ e a 1 mol de SCN − , para produzir 1,04 × procedimento:
10−5 mol de [FeSCN]2+ reagiram 1,04 × 10−5 mol de Fe3+ e NOBr NO Br2
1,04 × 10−5 mol de SCN− . Assim, as concentrações no Início, ni / mol 0,30 0,0 0,0
equilíbrio de Fe3+ (aq) e de SCN − (aq) são
Variação, ∆n / mol −2𝑥𝑥 +2𝑥𝑥 +𝑥𝑥
Equilíbrio, ne / mol 0,30 − 2𝑥𝑥 2𝑥𝑥 𝑥𝑥

212 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


No equilíbrio verifica-se que n(NOBr) = n(Br2) equilíbrio, Kc, da reação diminui, o que significa que o aumento
0,30 − 2𝑥𝑥 = 𝑥𝑥 ⟹ 𝑥𝑥 = 0,10 mol ⟹ de temperatura favorece a reação inversa.
[Br2 ]e =
0,10 mol
= 0,010 mol dm −3 De acordo com o Princípio de Le Châtelier, um aumento de
3
10,0 dm
temperatura favorece a reação endotérmica. Pode, assim,
(0,30 − 2 × 0,10) mol concluir-se que a reação inversa é endotérmica, ou seja, que a
[NOBr]e = = 0,010 mol dm −3
10,0 dm3 reação direta é exotérmica.
2×0,10 mol
[NO]e = = 0,020 mol dm −3 . ii) (D). inverso … menor.
10,0 dm3
1.2 (D). direta … aumenta. Num sistema em equilíbrio, a constante de equilíbrio mede a
A reação de decomposição térmica do NOBr é endotérmica. extensão da reação. Quanto maior for a constante maior será a
De acordo com o Princípio de Le Châtelier um aumento de extensão da reação, ou seja, maior é a conversão de reagentes
temperatura favorece a reação endotérmica, neste caso a em produtos, portanto, menor a conversão de produtos em
reação direta, ou seja, a formação de produtos, pelo que a reagentes.
constante de equilíbrio aumenta. 1 1
𝐾𝐾c′ = = = 0,513 para 𝑇𝑇 = 900 𝐾𝐾;
1.3 (B). diminui … direta. 𝐾𝐾c 1,95
O aumento do volume do reator provoca uma diminuição da 𝐾𝐾c′ = 1,03 para 𝑇𝑇 = 1100.
pressão. De acordo com o Princípio de Le Châtelier a diminuição 4.
da pressão do sistema irá favorecer a reação que conduz a um a) (D). diminui … aumenta.
aumento da pressão, ou seja, a reação que conduz a um
Cálculo do quociente da reação, Qc:
aumento da quantidade de gases. Assim, será favorecida a
reação direta; consequentemente, a quantidade de NOBr (g) 1,50 2
|NO2 |2 � 1,0 �
(reagente) diminui. 𝑄𝑄c = = = 1,50 ⟹ 𝑄𝑄c < 𝐾𝐾c
|N2 O4 | 1,50
1.4 De acordo com o Princípio de Le Châtelier, a diminuição da 1,0
concentração de Br2 (g) (um dos produtos) favorece a reação
A reação direta é a predominante até o sistema reacional atingir
direta. Assim, o quociente da reação irá aumentar até igualar o
um estado de equilíbrio, pelo que a concentração de N2O4 vai
valor da constante de equilíbrio à temperatura considerada.
diminuir e a de NO2 vai aumentar até se estabelecer o equilíbrio.
b) (A). mantém-se … mantém-se.
O valor da constante de equilíbrio varia com a temperatura, não
Miniteste 2 – Estado de equilíbrio e extensão das reações dependendo da composição inicial do sistema.
químicas (Pág. 119)

1. (B). O equilíbrio químico atinge-se quando as velocidades das


reações direta e inversa forem iguais. Ficha global 1 – Domínio 1 (Pág. 122)
2. (D). A (g) + 2 C (g) ⇌ 2 B (g)
Quando a concentração de A diminui de 2 unidades, a de C
1.
diminui 4 unidades e a de B aumenta 4 unidades. A proporção é
2 A : 4 C : 4 B, ou seja, 1 A : 2 C : 2 B. a) Mg (s) + 2 HCℓ (aq) → H2 (aq) + MgCℓ2 (aq)
3. b) i) Cálculo da quantidade de Mg em 6,0 g de amostra:
|CH4 |e |H2 O|e 80
a) (A). 𝐾𝐾c = . 𝑚𝑚(Mg) = × 6,0 g = 4,8 g
|CO|e |H2 |3
e 100
𝐾𝐾c′ =
1
=
1
=
|CH4 |e |H2 O|e
. 4,8 g
𝐾𝐾c |CO|e |H2 |3 |CO|e |H2 |3 𝑛𝑛(Mg) = = 0,197 mol
e
|CH4 |e |H2 O|e
e 24,31 g mol−1
(0,83×0,2)×(3×0,83×0,2)3
b) (B). 𝐾𝐾c = Cálculo da quantidade de HCℓ presente em 25 mL de solução:
(0,17×0,2)2
𝑚𝑚solução 𝑚𝑚solução
O que restou de reagentes no equilíbrio corresponde a 17% da 𝜌𝜌solução = ⟺ 1,18 g cm−3 =
𝑉𝑉solução 25,0 cm3
quantidade inicial. ⟹ 𝑚𝑚solução = 29,5 g
0,17 × 1,0 mol 𝑚𝑚 𝑚𝑚(HCℓ) 37,1 𝑚𝑚(HCℓ)
[CH4 ]e = [H2 O]e = = 0,17 × 0,2 mol dm−3 %� � = × 100 ⟺ =
5,0 dm3 𝑚𝑚 𝑚𝑚solução 100 29,5 g
0,83 × 1,0 mol ⟹ 𝑚𝑚(HCℓ) = 10,9 g
[CO]e = = 0,83 × 0,2 mol dm−3
5,0 dm3
0,83 × 1,0 mol Conversão da massa de HCℓ em quantidade de matéria,
[H2 ]e = 3 [CO]e = 3 × utilizando a massa molar:
5,0 dm3
𝑚𝑚(HCℓ) 10,9 g
= 3 × 0,83 × 0,2 mol dm−3 𝑛𝑛(HCℓ) = = = 0,299 mol
𝑀𝑀(HCℓ) 36,46 g mol−1
(0,83×0,2)×(3×0,83×0,2)3
𝐾𝐾c = (0,17×0,2)2
. Identificação do reagente limitante com base na relação
c) i) (C). inversa … exotérmica. estequiométrica:
A partir dos valores constantes da tabela fornecida, conclui-se 1 mol de Mg é estequiometricamente equivalente a 2 mol de
que à medida que a temperatura aumenta a constante de HCℓ, logo

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2 mol HCℓ Cálculo da constante de equilíbrio:
𝑛𝑛(HCℓ) = (0,197 mol Mg) × = 0,394 mol
1 mol Mg |CH3 COOC2 H5 |e |H2 O|e
0,3404 0,3404
×
1,00 1,00
𝑛𝑛(HCℓ)com base na estequiometria = 0,394 mol > 𝐾𝐾c = |C2 H5 OH|e |CH3 COOH|e
= 0,1587 0,1591 = 4,6.
×
1,00 1,00
𝑛𝑛(HCℓ)disponível = 0,299 mol ⟹ o reagente limitante é o HCℓ.
b) Identificação do reagente limitante com base na relação
ii) Cálculo da quantidade de H2 prevista pela estequiometria da estequiométrica:
reação, com base na relação estequiométrica:
1 mol de C2H5OH é estequiometricamente equivalente a 1 mol
2 mol de HCℓ é estequiometricamente equivalente a 1 mol de de CH3COOH, assim, para reagir 0,4991 mol de C2H5OH teria que
1 mol H2
H2, logo 𝑛𝑛(H2 ) = (0,299 mol HCℓ ) × = 0,150 mol se dispor de 0,4991 mol de CH3COOH.
2 mol HCℓ
Conversão da quantidade de H2 em volume, utilizando o volume Como a quantidade inicial de CH3COOH é 0,4995 mol, conclui-se
molar nas condições da reação: que o C2H5OH é o reagente limitante.
𝑉𝑉(H2 ) = 𝑛𝑛(H2 ) × 𝑉𝑉m = 0,150 mol × 23,7dm3 mol−1 = Cálculo da quantidade de CH3COOC2H5 que se formaria, de
= 3,6 dm3 acordo com a estequiometria da reação, a partir da quantidade
iii) Cálculo da quantidade de Mg que reagiu com base na inicial de reagente limitante:
relação estequiométrica: 1 mol de C2H5OH é estequiometricamente equivalente a 1 mol
1 mol de Mg é estequiometricamente equivalente a 2 mol de de CH3COOC2H5, pelo que
HCℓ, logo 𝑛𝑛(CH3 COOC2 H5 )prevista = 0,4991 mol
1 mol Mg
𝑛𝑛(Mg) = (0,299 mol HCℓ) × = 0,150 mol Conversão da quantidade de CH3COOC2H5 em massa, utilizando
2 mol HCℓ a massa molar:
Cálculo da quantidade de Mg que não reagiu (em excesso):
𝑚𝑚(CH3 COOC2 H5 ) = 𝑛𝑛(CH3 COOC2 H5 ) × 𝑀𝑀(CH3 COOC2 H5 ) =
𝑛𝑛(Mg)que não reagiu = 𝑛𝑛(Mg)inicial − 𝑛𝑛(Mg)que reagiu = 0,4991 mol × 88,12 g mol−1 = 43,98 g
= (0,197 − 0,150) mol = 0,047 mol
Cálculo do rendimento da reação:
Conversão da quantidade de Mg em massa, utilizando a massa
𝑚𝑚(CH3 COOC2 H5 )obtida 30,0 g
molar: 𝜂𝜂(%) = × 100 = × 100 = 68,2%.
𝑚𝑚(CH3 COOC2 H5 )prevista 43,98 g
𝑚𝑚(Mg) = 𝑛𝑛(Mg) × 𝑀𝑀(Mg) = 0,047 mol × 24,31 g mol−1 =
= 1,1 g c) De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento da
2. a) Conversão das massas de CH3COOH, C2H5OH e de concentração de etanol (um dos reagentes) favorece a reação
CH3COOC2H5 em quantidade de matéria, utilizando a massa direta. Assim, o quociente da reação irá aumentar até igualar o
molar: valor da constante de equilíbrio à temperatura T.
𝑚𝑚(CH3 COOH ) 30,0 g 3.
𝑛𝑛(CH3 COOH )inicial = = = 0,4995 mol
𝑀𝑀(CH3 COOH ) 60,06 g mol−1 |H2 |e |I2 |e
a) 𝐾𝐾c = |HI|2e
𝑚𝑚( C2 H5 OH) 23,0 g
𝑛𝑛( C2 H5 OH)inicial = = = b) De acordo com a estequiometria da reação, 2 mol de HI
𝑀𝑀(C2 H5 OH) 46,08 g mol−1
= 0,4991 mol decompõem-se em 1 mol de H2 e 1 mol de I2.
𝑚𝑚(CH3 COOC2 H5 ) Considerando 2𝑥𝑥 a quantidade, em mol, de HI que reagiu até se
𝑛𝑛(CH3 COOC2 H5 )equilíbrio = = atingir o equilíbrio, vem que 2𝑥𝑥 = (0,080 − 1,00)mol =
𝑀𝑀(CH3 COOC2 H5 )
30,0 g = 0,20 mol
= = 0,3404 mol As quantidades de equilíbrio podem calcular-se as utilizando o
88,12 g mol−1
seguinte procedimento:
De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de C2H5OH
reage com 1 mol de CH3COOH para formar 1 mol de HI H2 I2
CH3COOC2H5 e 1 mol de H2O.
Partindo das quantidades iniciais dos reagentes e atendendo à Início, ni / mol 1,00 0,0 0,0
estequiometria da reação é possível determinar a quantidade de −2𝑥𝑥 +𝑥𝑥 +𝑥𝑥
cada componente no estado de equilíbrio. Variação, ∆n / mol (+0,10) (+0,10)
(−0,20)
Dado que ao atingir-se o equilíbrio se verificou existir no reator 1,00 − 2𝑥𝑥
0,3404 mol de CH3COOC2H5, pode considerar-se que Equilíbrio, ne / mol = 0,80
𝑥𝑥 = 0,10 𝑥𝑥 = 0,10
𝑥𝑥 = 0,3404 mol. Deste modo, as quantidades de etanol, ácido
acético, de acetato de etilo e de água, no equilíbrio, podem [H2 ]e = [I2 ]e = 0,10 mol dm−3
calcular-se utilizando o seguinte procedimento: c) 𝐾𝐾c =
|H2 |e |I2 |e
=
0,10×0,10
= 0,016
|HI|2e 0,802

C2H5OH CH3COOH CH3COOC2H5 H2O d) Cálculo do quociente da reação:


0,10 0,50
|H2 | |I2 | ×
Início, 𝑄𝑄c = = 1,0 1,0
0,75 2
= 8,9 × 10−2 > 2,6 × 10−2 .
0,4991 0,4995 0,0 0,0 |HI|2 � �
ni / mol 1,0

Variação, −𝑥𝑥 −𝑥𝑥 +𝑥𝑥 +𝑥𝑥 Como 𝑄𝑄c > 𝐾𝐾c conclui-se que o sistema vai evoluir no sentido
∆n / mol (+0,3404) (+0,3404) em que Qc diminua, aproximando-se de Kc, portanto, no sentido
(−0,3404) (−0,3404)
de formação de HI, ou seja, no sentido inverso, pelo que a
Equilíbrio, 0,4991 − 𝑥𝑥 0,4995 − 𝑥𝑥 𝑥𝑥 concentração de HI aumenta até se atingir um novo estado de
𝑥𝑥 = 0,3404 = 0,3404
ne / mol = 0,1587 = 0,1591 equilíbrio.

214 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q


e) De acordo com o Princípio de Le Châtelier, a diminuição da acordo com a estequiometria da reação, e a concentração de
concentração de HI (reagente) favorece a reação inversa. NH3 diminui, até se atingir um novo estado de equilíbrio. No
Consequentemente, a quantidade dos produtos diminui, o que entanto, a diminuição da quantidade de NH3, até se atingir um
permite concluir que o rendimento da reação deverá diminuir. novo estado de equilíbrio, é inferior ao aumento provocado no
4. sistema reacional, pelo que a concentração de NH3 no novo
a) Cálculo da quantidade de Cu(NO3)2 em 2,0 g de dinitrato de estado de equilíbrio é superior à do equilíbrio inicial.
cobre: ii) (D). inversa … exotérmica.
𝑚𝑚[Cu(NO3 )2 ] 2,0 g A partir do gráfico conclui-se que à medida que a temperatura
𝑛𝑛(Cu(NO3 )2 ) = = = 0,0107 mol aumenta a constante de equilíbrio, Kc, da reação diminui, o que
𝑀𝑀[Cu(NO3 )2 ] 187,57 g mol−1
permite concluir que a reação inversa é favorecida com o
Cálculo da quantidade de NO2 que se forma, com base na aumento da temperatura. De acordo com o Princípio de Le
relação estequiométrica: Châtelier, um aumento de temperatura favorece as reações
2 mol de Cu(NO3)2 é estequiometricamente equivalente a 4 mol endotérmicas, pelo que a reação de formação de NH3 − a reação
de NO2 direta − será exotérmica.
4 mol NO2
𝑛𝑛(NO2 ) = (0,0107 mol Cu(NO3 )2 ) × =
2 mol Cu(NO3 )2
= 0,0214 mol
Conversão da quantidade de NO2 em volume, utilizando o
Teste 1 (Pág. 125)
volume molar:
𝑉𝑉(NO2 ) = 𝑛𝑛(NO2 ) × 𝑉𝑉m (NO2 ) =
= 0,0214 mol × 24,0 dm3 mol−1 Grupo I
= 0,51 dm3
b) i) Cálculo da quantidade de NO2 existente no equilíbrio: 1.
𝑛𝑛(NO2 ) 𝑛𝑛(NO2 ) a) S (s) + O2 (g) → SO2 (g)
𝑐𝑐(NO2 ) = ⟹ 0,454 mol dm−3 =
𝑉𝑉solução 2,00 dm3 b) i) Cálculo da quantidade de FeS2 necessária para produzir
⟹ 𝑛𝑛(NO2 ) = 0,908 mol 50 kmol de SO2, com base na relação estequiométrica:
Cálculo da massa de NO que se converteu em NO2: 4 mol de FeS2 é estequiometricamente equivalente a 8 mol de
De acordo com a estequiometria da reação, 2 mol de NO (ou SO2, logo
seja, 2 × 30,01 g) originam 2 mol de NO2, assim, 4 mol FeS2
𝑛𝑛(FeS2 ) = (50 × 103 mol SO2 ) ×
2 × 30,01 g NO 8 mol SO2
𝑚𝑚(NO)reagiu = (0,908 mol NO2 ) × = 27,25 g = 2,50 × 104 mol
2 mol NO2
Cálculo da massa de NO que não se converteu em NO2: Conversão da quantidade de FeS2 em massa, utilizando a massa
𝑚𝑚(NO)não reagiu = 𝑚𝑚(NO)inicial − 𝑚𝑚(NO)reagiu = molar:
= (37,50 − 27,25) g = 10,25 g 𝑚𝑚(FeS2 ) = 𝑛𝑛(FeS2 ) × 𝑀𝑀(FeS2 ) = 2,50 × 104 mol × 119,99 g
mol−1 = 3,0 × 106 g = 3,0 t
Cálculo da percentagem de NO que não se converteu em NO2: ii) Cálculo da massa de O2 necessária para produzir 50 kmol de
10,25 g
37,50 g
× 100 = 27,3%. SO2:

ii) 1. De acordo com o Princípio de Le Châtelier, a diminuição da De acordo com a estequiometria da reação, 11 mol de O2 (ou
pressão (provocada por um aumento do volume do sistema em seja, 11 × 32,00 g) originam 8 mol de SO2. Assim,
equilíbrio) favorece a reação que conduz a um aumento da 11 × 32,00 g O2
𝑚𝑚(O2 ) = (50 × 103 mol SO2 ) ×
pressão, ou seja, que conduz a um aumento da quantidade de 8 mol SO2
gases. Neste caso, a reação que conduz a um aumento da = 2,20 × 106 g
quantidade de gases é a reação inversa.
Cálculo do volume de ar necessário:
Conclui-se, assim, que a percentagem de conversão de NO em
𝑚𝑚(O2 ) 2,20 × 106 g
NO2 diminui. 𝜌𝜌(O2 ) = ⟺ 0,70 g dm−3 = ⟹ 𝑉𝑉(O2 )
𝑉𝑉(O2 ) 𝑉𝑉(O2 )
2. De acordo com o Princípio de Le Châtelier, a diminuição da = 3,14 × 106 dm3
temperatura favorece a reação exotérmica, que neste caso é a
𝑉𝑉(O2 ) 3,14 × 106 dm3
reação direta. 𝑉𝑉(ar) = = = 1,5 × 107 dm3
0,21 0,21
Conclui-se, assim, que a percentagem de conversão de NO em
NO2 aumenta. iii) Cálculo da quantidade de O2 que não reagiu:
50 × 103 × 11
5. 𝑛𝑛(O2 )inicial = 1,60 × 𝑛𝑛(O2 )reagiu = 1,60 × =
8
|NH3 |2 0,0902
a) 𝐾𝐾c =
|H2 |3
e
= = 1,9 × 102 = 1,60 × 6,88 × 104 mol = 1,10 × 105 mol
e |N2 |e 0,0653 ×0,155
𝑛𝑛(O2 não reagiu = 𝑛𝑛(O2 )inicial − 𝑛𝑛(O2 )reagiu
)
b) i) (B). De acordo com o Princípio de Le Châtelier o aumento = (1,10 × 105 − 6,88 × 104 ) mol =
da concentração do produto da reação favorece a reação = 4,12 × 104 mol = 41,2 kmol
inversa, pelo que as concentrações de N2 e H2 aumentam, de

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Cálculo da quantidade de N2 presente na mistura gasosa: Grupo II
79 1,10 × 105 mol
𝑛𝑛(N2 ) = × = 414 kmol
100 0,21 1. (C). [SO3]e < [O2]e.
Cálculo das frações molares: Sendo a reação inversa a favorecida, a concentração de SO3 irá
𝑛𝑛(SO2 ) 50 kmol diminuir e a de O2 irá aumentar.
𝑥𝑥(SO2 ) = = (50+41,2+414) = 0,099
𝑛𝑛total kmol 2. Curva B.
𝑛𝑛(O2 ) 41,2 kmol
𝑥𝑥(O2 ) = = (50+41,2+414) = 0,082 Um aumento de temperatura aumenta a velocidade das reações
𝑛𝑛total kmol
𝑛𝑛(N2 ) 414 kmol
direta e inversa, atingindo-se o equilíbrio mais rapidamente.
𝑥𝑥(N2 ) = = (50+41,2+414) = 0,82 De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento de
𝑛𝑛total kmol
temperatura favorece a reação endotérmica, que neste caso, é a
2. Cálculo da quantidade de Ca3(PO4)2 em 100 kg de apatite:
reação inversa.
𝑚𝑚[Ca3 (PO4 )2 ] 100 × 103 g
𝑛𝑛[Ca3 (PO4 )2 ] = = Conclui-se, assim, que o aumento da temperatura do sistema
𝑀𝑀[Ca3 (PO )
4 2] 310,18 g mol−1 em equilíbrio conduz a uma diminuição da quantidade de SO3
= 322,4 mol (g), sendo a curva B a que representa esta situação.
Cálculo da quantidade de H2SO4 em 200 kg de ácido sulfúrico: 3. (B). aumentar a velocidade com que o equilíbrio é atingido
𝑚𝑚(H2 SO4 ) 200 × 103 g sem alterar a composição da mistura reacional no equilíbrio.
𝑛𝑛(H2 SO4 ) = = = 2039 mol O catalisador apenas permite que se atinja o equilíbrio mais
𝑀𝑀(H2 SO4 ) 98,09 g mol−1
rapidamente, não havendo, no entanto, influência na extensão
Identificação do reagente limitante com base na relação da reação.
estequiométrica:
4.
1 mol de Ca3(PO4)2 é estequiometricamente equivalente a 3 mol
a) De acordo com a estequiometria da reação, 2 mol de SO2
de H2SO4, logo
reage com 1 mol de O2 para formar 2 mol de SO3.
1 mol Ca3 (PO4 )2
𝑛𝑛(Ca3 (PO4 )2 ) = (2039 mol H2 SO4 ) × = Considerando 2𝑥𝑥 a quantidade, em mol, de SO2 que diminui
3 mol H2 SO4 (reage) até se atingir o equilíbrio, vem que
= 679,7 mol 80,5
O reagente limitante é o Ca3(PO4)2. 2𝑥𝑥 = × 0,32 mol = 0,258 mol
100
As quantidades de equilíbrio podem calcular-se utilizando o
Cálculo da quantidade de H3PO4 produzida, com base na relação
seguinte procedimento:
estequiométrica:
1 mol de Ca3(PO4)2 é estequiometricamente equivalente a 2 mol SO2 O2 SO3
de H3PO4, logo Início,
2 mol H3 PO4 0,32 0,17 0,00
ni / mol
𝑛𝑛(H3 PO4 ) = [322,4 mol Ca3 (PO4 )2 ] × =
1 mol Ca3 (PO4 )2 Variação, −2𝑥𝑥 −𝑥𝑥 +2𝑥𝑥
= 645 mol ∆n / mol (−0,258) (−0,129) (0,258)
3. Cálculo da massa CaO necessária para neutralizar 4,5 t de Equilíbrio, 0,32 − 2𝑥𝑥 0,17 − 𝑥𝑥 2𝑥𝑥 = 0,258
H2SO4: ne / mol = 0,062 = 0,041
De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de CaO (ou
seja, 1 × 56,08 g) reage com 1 mol de H2SO4 (ou seja, 1 × 98,09 g).
Cálculo da constante de equilíbrio:
Assim:
0,258 2
1 × 56,08 g CaO |SO3 |2
e

1,00

𝑚𝑚(CaO) = (4,5 × 106 g H2 SO4 ) × = 𝐾𝐾c = |SO2 |2
= 0,062 2 0,041
= 4,2 × 102 .
1 × 98,09 g H2 SO4 e |O2 |e � � ×
6 g = 𝑚𝑚(CaO) 1,00 1,00
= 2,57 × 10 obtida
b) (D). das mesmas concentrações iniciais de SO2 (g) e O2 (g),
Cálculo da massa de CaO prevista pela estequiometria da mas alterando a temperatura do sistema em equilíbrio.
reação, a partir do rendimento: A constante de equilíbrio, Kc, de uma qualquer reação química
𝑚𝑚(CaO) obtida 50 2,57×106 g só depende da temperatura, pelo que só alterando a
𝜂𝜂(%) = × 100 ⟺ = ⟹
𝑚𝑚(CaO)prevista 100 𝑚𝑚(CaO) prevista
temperatura se obterá um valor diferente da constante.
𝑚𝑚(CaO)prevista = 5,14 × 106 g
c) i) De acordo com o Princípio de Le Châtelier, o aumento da
Cálculo da massa de CaCO3 necessária, com base na concentração de O2 (g) (um dos reagentes) favorece a reação
estequiometria da reação: direta. Assim, o quociente da reação irá aumentar até igualar o
De acordo com a estequiometria da reação, 1 mol de CaCO3 (ou valor da constante de equilíbrio à temperatura de 700 °C.
seja, 1 × 100,09 g) origina 1 mol de CaO (ou seja, 1 × 56,08 g), ii) (C). De acordo com o Princípio de Le Châtelier, a remoção de
assim, SO3 (g) do sistema reacional leva o sistema a evoluir no sentido
1 × 100,09 g CaCO3 de produzir SO3 até se atingir um novo estado de equilíbrio. No
𝑚𝑚(CaCO3 ) = (5,14 × 106 g CaO) × =
1 × 56,08 g CaO entanto, o aumento da quantidade de SO3 (g), até se atingir um
= 9,17 × 106 g novo estado de equilíbrio, é inferior à diminuição provocada no
Cálculo da massa de calcário: sistema reacional, pelo que a concentração de SO3 (g) no novo
estado de equilíbrio é inferior à do equilíbrio inicial.
𝑚𝑚(CaCO3 ) 9,17 × 106 g
𝑚𝑚calcário = = = 1,1 × 107 g = 11 t
0,80 0,80
216 Editável e fotocopiável © Texto | 11Q
5. (A). diminuir … diminuir.
Uma diminuição do volume conduz a um aumento da pressão, Grupo III
pelo que o sistema irá evoluir no sentido que conduza a uma 1.
diminuição da pressão, ou seja, no sentido que conduza a uma 𝑚𝑚resíduos (subprodutos) (110,98+2×18,02) g
diminuição da quantidade de gases (reação direta). A reação de a) Fator E = = = 1,7
𝑚𝑚produto desejado 2×44,06 g
formação do SO3 é exotérmica (∆H < 0), sendo, por isso, Formam-se 1,7 kg de resíduos (subprodutos) por cada 1 kg de
favorecida por uma diminuição da temperatura. óxido de etileno produzido.
6. (B). a concentração de todas as espécies químicas presentes
no sistema reacional diminuiu.
𝑛𝑛
Como 𝑐𝑐 = , um aumento do volume implica, no instante da
𝑉𝑉
perturbação, uma diminuição das concentrações das espécies
químicas presentes no sistema reacional.

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