Bioetica SONIA 1
Bioetica SONIA 1
Bioetica SONIA 1
Turma BO2
Discente:
Diocleusia José Manuel Gomes
Professor:
João Chitato Morcene
ÍNDICE
1. Introdução..................................................................................................................2
2. Bioetica......................................................................................................................3
2.1. Conceito de Bioetica...............................................................................................4
2.2. Objectivo da bioetica..............................................................................................4
2.3. Funcao da bioetica..................................................................................................5
2.4. Antecedentes da bioetica........................................................................................5
2.5. Tematica da bioetica...............................................................................................6
3. ABORTO...................................................................................................................6
3.1. Conceito de aborto..................................................................................................7
3.2. Tipos de aborto.......................................................................................................7
3.3. Consequencias do aborto........................................................................................8
3.3.1. Imediatas.............................................................................................................9
3.3.2. Tardias................................................................................................................9
4. EUTANASIA.............................................................................................................9
4.1. Conceito de eutanasia.........................................................................................9
4.2. Tipos de eutanasia................................................................................................10
4.2.1. A ortotanásia ou eutanásia passiva...................................................................10
4.2.2. Eutanásia Voluntária.........................................................................................10
4.2.3. Eutanásia Não-Voluntária.................................................................................10
4.2.4. Eutanásia Involuntária......................................................................................10
5. Drogas e consumo de alcool....................................................................................11
5.1. Causas do uso de drogas e consumo de alccol....................................................11
5.2. Consequencias......................................................................................................11
5.3. Vendas de orgaos humanos.................................................................................12
5.3.1. Tráfico de órgãos e partes do corpo humano em Moçambique........................13
5.3.2. Causas e consequências do Tráfico de pessoas................................................13
6. Conclusão.................................................................................................................15
7. Referencias. Bibliográficas......................................................................................16
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1. Introdução
Neste contexto ela tenta perceber varias questões como o tráfico de pessoas, órgãos e
partes do corpo humano, independentemente das formas que possa revestir, constitui,
sem dúvida, uma das mais graves violações dos direitos humanos, podendo ser
considerado como uma verdadeira “epidemia mundial” lesiva da dignidade humana e da
liberdade individual.
Em pleno século 21, pessoas ainda são traficadas no mundo, comercializadas como
objetos de consumo e lucro. E no contexto Moçambicano o tráfico de pessoas, órgãos e
partes do corpo humano ainda é uma cruel realidade, sendo um país vulnerável à
mercantilização de pessoas, seja como fonte, trânsito ou país de destino (Goredema,
2013).
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2. Bioetica
Com foco em discutir questões, a área tenta encontrar a melhor forma de resolver casos
e dilemas que surgiram com o avanço da biotecnologia, da genética e dos próprios
valores e direitos humanos, prezando sempre a conduta humana e levando em
consideração toda a diversidade moral que há e todas as áreas do conhecimento que, de
alguma forma, têm implicações em nosso dia a dia.
Assim, propôs um novo ramo do conhecimento que ajudasse as pessoas a pensar nas
possíveis implicações (positivas ou negativas) dos avanços da ciência sobre a vida
(humana ou, de maneira mais ampla, de todos os seres vivos). Ele sugeriu que se
estabelecesse uma “ponte” entre duas culturas, a científica e a humanística, guiado pela
seguinte frase: “Nem tudo que é cientificamente possível é eticamente aceitável”.
Um dos conceitos que definem Bioética (“ética da vida”) é que esta é a ciência “que tem
como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a vida,
identificar os valores de referência racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das
possíveis aplicações” (LEONE; PRIVITERA; CUNHA, 2001).
Assim, esses conceitos (e teorias) devem ficar bem claros para todos nós. Não se
pretende impor regras de comportamento (para isso, temos as leis), e sim dar subsídios
para que as pessoas possam reflectir e saber como se comportar em relação às diversas
situações da vida profissional em que surgem os conflitos éticos. Para isso, a Bioética,
como área de pesquisa, necessita ser estudada por meio de uma metodologia
interdisciplinar. Isso significa que profissionais de diversas áreas (profissionais da
educação, do direito, da sociologia, da economia, da teologia, da psicologia, da
medicina etc.) devem participar das discussões sobre os temas que envolvem o impacto
da tecnologia sobre a vida.
O nascimento da Bioética tem suas raízes ideológicas nas ruínas da 2ª Guerra Mundial
quando se estimulou a consciência dos homens a uma profunda reflexão, com o intuito
de se estabelecer uma fronteira entre a ética e o comportamento. A partir desse marco,
estimulou-se a exigência de uma ética no campo biomédico, fundamentada na razão e
nos valores objetivos da vida e da pessoa.
No mesmo ano, Beauchamp & Childress apresentaram a bioética sob o mesmo prisma.
Baseada nos quatro princípios prima facie (não absolutos):
A rigor, a bioética não é nem uma disciplina, nem uma ciência, nem uma nova ética,
pois sua prática e seu discurso se situam na interseção entre várias tecnociências (em
particular, a medicina e a biologia, com suas múltiplas especializações); ciências
humanas (sociologia, psicologia, politologia, psicanálise.) e disciplinas que não são
propriamente ciências: a ética, para começar; o direito e, de maneira geral, a filosofia e a
teologia.
3. ABORTO
O aborto natural, assim como o acidental, não é crime e ocorre quando há uma
interrupção espontânea da gravidez, podendo ter sido ocasionado por diversas causas. Já
o aborto criminoso é aquele realizado intencionalmente e a pedido da gestante, é
considerado crime, sendo vedado pelo ordenamento jurídico Moçambicano .
Este se enquadra na classificação de aborto legal, pois é hipótese permitida pelo nosso
ordenamento jurídico pátrio, e ainda, esta dentro da categoria de aborto terapêutico, uma
vez que, como decorrência de forte abalo psíquico produzido pelo estupro, a gestante
tem sua saúde mental abalada. Enquadrando-se também na categoria de aborto
eugênico porque não se conhece a saúde do estuprador, o que o possibilita de ser
portador de factores hereditários patógenos ou doenças adquiridas, que podem ser
transmitidas à criança (Verardo apud BENITEZ, 2015, p. 12).
O aborto e um ato proposital na morte do nascituro (vida inter ventrum). Tendo, porém
vários tipos de aborto como: aborto espontâneo, aborto introduzido e o aborto legal. O
aborto espontâneo: surge quando a gravidez é interrompida involuntariamente por
vontade da mulher, que pode ser por vários factores biológicos (gestão precoce). Sendo
que o aborto espontâneo acontece quando uma gravidez termina antes que o feto tenha
atingido uma idade gestacional viável. O aborto espontâneo e mais comum na
complicação de uma gravidez.
Por fim, conforme aponta Morais (2008, p.1) tem-se o aborto miserável ou económico,
que é aquele praticado por motivos de dificuldades financeiras, prole numerosa. E
também, o aborto honoris causa, que é feito para salvaguardar a honra no caso de uma
gravidez adulterina ou por outros motivos morais.
O aborto provocado vem se destacando amplamente nos dias atuais. Trazendo grandes
consequências para a saúde pública envolvendo valores sociais, religiosos, económicos
e jurídicos. As consequências podem ser imediatas e tardias;
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3.3.1. Imediatas
As consequências imediatas do aborto englobam as que acontecem logo após a
interrupção da gravidez..
A hemorragia uterina;
Complicação infecciosa;
Perfuração uterina;
Ruptura uterina;
A morte materna pode resultar de complicações hemorrágicas ou infecciosas,
referidas anteriormente.
3.3.2. Tardias
Abortamento Espontâneo;
Anomalias da placentação em gestações subsequentes;
Parto pré-termo (PPT) em gestações subsequentes;
Morbilidade psiquiátrica;
4. EUTANASIA
4.1. Conceito de eutanasia
O termo Eutanásia vem do grego, podendo ser traduzido como "boa morte" ou
"morte apropriada". O termo foi proposto por Francis Bacon, em 1623, em sua obra
"Historia vitae et mortis", como sendo o "tratamento adequado as doenças
incuráveis".
A ortotanásia ou eutanásia passiva significa morte correta - orto: certo, thanatos: morte.
Significa o não prolongamento artificial do processo de morte, sendo, portanto, o
processo natural do morrer. Ocorre quando se deixa morrer, deliberadamente, o
paciente, por omissão de cuidados ou tratamentos que são necessários ou razoáveis.
Portanto deve ser praticada pelo médico, que permite que o processo da morte
desenvolva-se naturalmente.
É aquela ocorrida sem o consentimento do indivíduo por que: ele optou pela vida e
mesmo assim mataram ou pelo motivo de não lhe terem feito esse questionamento
embora fosse capaz de respondê-lo, torna – se evidente a sua procedência. Mesmo
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Álcool e outras drogas são substâncias que causam mudanças na percepção e na forma
de agir de uma pessoa. Essas variações dependem do tipo de substância consumida, da
quantidade utilizada, das características pessoais de quem as ingere e até mesmo das
expectativas que se têm sobre os seus efeitos. O uso de drogas vem desde a Antiguidade
e até hoje é bastante comum entre nós. O problema é quando esse hábito vira vício e a
pessoa passa a se orientar somente pelo uso da substância, colocando-se em situações de
risco. Sabemos que quando bebemos exageradamente nossos sentidos e reflexos ficam
comprometidos. Porém, muitas vezes insistimos em dirigir alcoolizados(as), o que pode
ocasionar acidentes.
De acordo com pesquisas, a droga mais consumida por adolescentes e jovens é o álcool.
Os problemas de saúde que mais acometem os homens jovens decorrem do uso de
álcool e outras drogas. Muitas vezes o contexto de vida de quem usa álcool e outras
drogas está associado a situações de violência e ao definir estratégias de ação nesse
campo é essencial considerar que a violência ocorre em cada localidade de forma
específica e pode estar relacionada com questões de género.
5.2. Consequencias
Segundo a Organização Mundial de Saúde, essa organização afirma que toda droga
(inclusive o álcool e o cigarro) provoca dependência, seja psicológica e/ou física. A
dependência física diz respeito a certas drogas às quais o organismo se adapta de tal
forma que faz com que, quando uma pessoa para subitamente de usá-la, fique com um
mal-estar físico muito grande. Já a dependência psicológica ocorre quando a droga
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Estas são colocadas numa situação em que perdem por completo os seus direitos,
ficando sob a dependência dos traficantes (Monteiro, Osório, 2009). Sendo por natureza
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Nestes termos, os médicos tradicionais (curandeiros) têm sido apontados como sendo os
instigadores destas práticas. Por outro lado, as desigualdades sociais têm criado revolta
nas comunidades e geralmente o sucesso de uns versus insucesso de outros encontra
explicações nas práticas de feitiçarias, ou seja, a extrema riqueza contraposta com a
extrema pobreza só encontra explicações fundamentadas por práticas de feiticeiras
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6. Conclusão
De acordo com um estudo da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH, 2016), a
região Centro de Moçambique é a que mais regista casos de tráfico no país, sendo que
quase 70% dos casos de extração de órgãos ocorrem na região de Tete, Zambézia,
Manica e Sofala.
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7. Referencias. Bibliográficas
Araújo, Teo W.; Calazans, Gabriela. Prevenção das DST/aids em adolescentes e jovens:
brochuras de referência para os profissionais de saúde. São Paulo: Secretaria da
Saúde/Coordenação Estadual de DST/Aids, 2007. Disponível em: . Acesso em: 18 jul.
2008.08
Martins, Ives Gandra da Silva. Direito fundamental à vida. São Paulo: QuartierLatin,
Centro de Extensão Universitária, 2005.