PDPM 2
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Autor:
Leandro Signori
10 de Julho de 2022
Sumário
Eixo 9 - Igualdade para as Mulheres Jovens, Mulheres Idosas e Mulheres com Deficiência ... 16
Lista de Questões.......................................................................................................................................... 27
Gabarito .......................................................................................................................................................... 31
Resumo ........................................................................................................................................................... 32
Caros Alunos,
O documento do II Plano Distrital de Políticas para Mulheres (II PDPM) contém 136 páginas. Não vamos
fazer uma transcrição literal total dele para o nosso curso.
Em cada Eixo do Plano é feita uma breve apresentação. Após são descritos o objetivo geral, os objetivos
específicos e as metas. É o que vamos estudar nesta aula.
Na sequência, são relacionadas as iniciativas governamentais para o Eixo, conforme o Plano Plurianual
(PPA) 2020-2023 e o que foi destacado pelos participantes da consulta pública, bem como as propostas
sugeridas pelos consultados. Não visualizamos possibilidade desta segunda parte ser cobrada em prova
pelo seu alto nível de especificidade e detalhamento.
É preciso uma leitura literal mesmo, da parte que vamos estudar. Destaquei o que considero mais
importante. Elaborei, também, questões simuladas para treinar o conteúdo estudado.
O documento integral do II Plano Distrital de Políticas para Mulheres (II PDPM) pode ser obtido no link a
seguir:
https://www.mulher.df.gov.br/pdpm/
Bons estudos,
O II Plano Distrital de Políticas para as Mulheres (II PDPM) está constituído por nove eixos, cada um com
objetivo geral, objetivos específicos e metas.
Inicialmente, vamos revisar os noves eixos do II PDPM e, na sequência, estudar os seus objetivos gerais, os
seus objetivos específicos e as suas metas.
As ações contidas nesse Eixo visam a impulsionar o crescimento e a avançar nas conquistas femininas,
favorecendo a inclusão das mulheres nas atividades produtivas, além de promover sua independência
econômica.
Objetivo Geral
Promover a autonomia econômica das mulheres e a igualdade no mundo do trabalho, tanto no que se
refere ao acesso quanto à remuneração das mulheres urbanas, do campo e do Cerrado, considerando todas
as desigualdades de classe, de raça e de etnia, desenvolvendo ações específicas que contribuam para
eliminação da desigual divisão de gênero do trabalho, com ênfase em políticas de erradicação da pobreza
e na valorização da participação das mulheres no desenvolvimento socioeconômico.
Objetivos Específicos
- Ampliar a inserção das mulheres no mundo do trabalho, favorecendo sua autonomia econômica;
- Contribuir para superação e eliminação da cultura da divisão sexual do trabalho, promovendo a valorização
do trabalho das mulheres;
- Promover o acesso e a permanência de mulheres, ao longo da vida, na educação formal, para fortalecer a
formação e oportunizar o acesso ao mercado de trabalho e à sua autonomia econômica;
- Promover o acesso das mulheres ao mercado de trabalho formal, por meio do fomento à criação de vagas
de emprego a serem preenchidas exclusivamente por mulheres;
- Promover o acesso de mulheres a programas e projetos de geração de renda, por meio do incentivo à
economia solidária e à criação de espaços colaborativos.
Metas
- Aumentar o número de mulheres com acesso a linhas de crédito e financiamento para fomentar a ação
empreendedora;
A política educacional brasileira ainda reflete a desigualdade de gênero sobre todos os aspectos, uma vez
que foi solidificada sob o patriarcalismo e o sexismo, afastando, assim, por séculos, a participação
acadêmica de mulheres e meninas. Por isso, a preocupação com a igualdade de gênero na Educação deve
perpassar transversalmente o planejamento das políticas públicas.
A Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)
reconhece que a igualdade de gênero requer uma abordagem que “garanta que meninas e meninos,
mulheres e homens não apenas tenham acesso e completem os ciclos de educação, mas tenham o mesmo
poder por meio da educação”.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de
Estatística (IBGE), em 2019, havia 895 mil estudantes no DF, sendo 49,2% homens e 50,7% mulheres. Essa
Unidade federativa detém a maior taxa de mulheres que completaram o ensino superior, 28,7%, sendo esse
número quase o dobro da média nacional, 16,5%.
Assim, será mediante práticas que respeitem as especificidades e as escolhas das pessoas que se tornará
possível progredir no processo de construção e compartilhamento do conhecimento, tornando prósperas as
medidas voltadas à eliminação das desigualdades no âmbito educacional.
Nesse sentido, ter a percepção do lugar invisibilizado, conferido historicamente às mulheres, ilustra uma
reflexão acerca da urgente necessidade de se entender o espaço escolar como um lugar estratégico para o
aperfeiçoamento da democracia e da promoção de ações de igualdade entre os gêneros, por meio de uma
perspectiva não sexista e plural. Uma educação de qualidade deve estar intrinsecamente associada à busca
da igualdade entre homens e mulheres e à diversidade da sociedade brasileira.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
- Promover o acesso e a permanência na educação formal de meninas e mulheres para promover o pleno
desenvolvimento de suas competências e de sua autonomia emocional, social e econômica;
- Consolidar, na política educacional do DF, o respeito pela diversidade em todas as suas formas, de modo a
garantir uma educação igualitária e cidadã;
- Contribuir para a redução da violência de gênero, incluindo a temática da prevenção da violência sexual,
familiar e doméstica de forma transversal no curriculum escolar e no projeto político pedagógico das escolas
do DF;
- Promover formação continuada para gestores, professores e estudantes, com o intuito de desenvolver
escuta qualificada, atitude protetiva e atuação em Rede nas situações de vulnerabilidade social e de violência
doméstica.
Metas
- Ampliar o número de vagas nos cursos de formação da Subsecretaria de Formação Continuada dos
Profissionais da Educação (EAPE), que possuem temática relacionada a relações étnico-raciais, igualdade de
gênero e direitos humanos, promoção da Cultura da Paz e prevenção de todos os tipos de violência;
- Ampliar o acesso e o número de vagas para matrículas de mulheres e seus filhos desde a educação básica
até a formação profissionalizante e superior;
- Ampliar o número de matrículas de mulheres na Educação de Jovens e Adultos (EJA), a fim de viabilizar o
acesso da jovem, adulta e idosa à educação formal;
- Ampliar o número de escolas contempladas com ações do Programa “Maria da Penha Vai à Escola”.
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) foi elaborada em 2004. A PNAISM teve
como base o Programa de Atenção Integral de Saúde da Mulher (PAISM), de 1983, no contexto da
redemocratização do país, da Conferência de Alma-Ata (1978), e com a participação dos movimentos sociais
e das mulheres, especialmente o movimento feminista.
A Política de Saúde da Mulher é uma prioridade e tem como objetivo a promoção de um atendimento mais
justo, humano, eficiente e eficaz. Ela considera como diretrizes a integralidade e as questões de identidade
de gênero e raça. Propõe que sejam incorporadas na formação dos profissionais de saúde as especificidades
das mulheres Lésbicas e Transexuais e das mulheres em situação de rua, assim como o acesso aos insumos
para proteção de DSTs/HIV/AIDS, aos métodos anticoncepcionais e aos exames citopatológicos para
prevenção do câncer de mama e de colo de útero.
Esse eixo incorpora, com foco em questões de gênero, a integralidade e a promoção da saúde como
princípios norteadores e busca consolidar os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, com
ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no planejamento familiar, na atenção ao abortamento inseguro e
no combate à violência doméstica e sexual. Agrega, também, a prevenção e o tratamento de mulheres
vivendo com HIV/AIDS e as portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e de câncer ginecológico e de
mama. Além disso, busca ampliar as ações para grupos historicamente excluídos das políticas públicas, nas
suas especificidades e necessidades.
Objetivo Geral
Assegurar o direito à saúde integral, sexual e reprodutiva das mulheres, promovendo a vida com
qualidade, equidade e direitos, por meio da implementação de estratégias para qualificação e acesso a todas
as ações da saúde, sem discriminação de qualquer espécie, resguardadas as identidades e especificidades de
raça, etnia, geração, classe social, orientação sexual, identidade de gênero e deficiência.
Objetivos Específicos
- Contribuir para o fortalecimento e a implementação integral das legislações e Políticas Nacional e Distrital
de Atenção Integral à Saúde da Mulheres e das diretrizes do SUS, considerando-se as mulheres em todas as
suas especificidades e diversidades étnico-racial e de gênero;
- Promover melhorias nas condições de saúde física e mental das mulheres, em todas as fases da sua vida,
com a garantia de acesso à prevenção, à assistência e à recuperação e reabilitação da sua saúde;
- Formular e implantar políticas que promovam a qualificação e humanização da atenção integral à saúde de
meninas e mulheres na rede pública e privada do DF, visando ao enfrentamento das Doenças Crônicas Não
Transmissíveis e dos Transtornos Mentais;
orientação sexual, identidade de gênero, local de moradia, trabalho, deficiência e situação de privação de
liberdade;
- Propor políticas, programas, projetos e ações que promovam a saúde sexual e reprodutiva de meninas no
DF, com foco na redução do índice de gravidez na adolescência e na prevenção de doenças e infecções
sexualmente transmissíveis – DST/IST;
- Promover estratégias de comunicação e de educação em saúde, com foco na qualificação dos profissionais
e na orientação da população nas temáticas relacionadas às relações étnico-raciais, na igualdade de gênero
e direitos humanos, na promoção da Cultura da Paz e na prevenção de todos os tipos de violência.
Metas
- Implantar o Centro Especializado de Saúde da Mulher (CESMU) nas Regiões de saúde do DF;
- Implantar a Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de pessoas em situação de violência sexual,
doméstica e familiar;
- Ampliar o número de mulheres que realizam exame de mamografia e citopatológico do colo do útero;
- Aumentar o número de profissionais de saúde com acesso a programas de educação permanente que
abordem a temática relacionada às relações étnico-raciais, à igualdade de gênero e direitos humanos, à
promoção da Cultura da Paz e à prevenção de todos os tipos de violência.
A violência doméstica contra a mulher é um fenômeno múltiplo e complexo. No Brasil, a Lei Maria da Penha
é um marco no combate à violência de gênero e determinante para o reconhecimento de todos os tipos de
violência - seja ela física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral - e para a responsabilização dos
agressores.
Eliminar todas as formas de violência contra as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas é uma
das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 – Alcançar a igualdade de gênero e
empoderar todas as mulheres e meninas - Agenda 2030/ONU.
As mulheres são maioria no Distrito Federal: 1,6 milhão, o que corresponde a 52% dos habitantes. No DF,
segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP), em média,
diariamente 43 mulheres são agredidas, uma a cada 34 minutos. Essas estatísticas indicam a necessidade de
uma atitude propositiva do governo, por meio de políticas públicas a serem trabalhadas de modo estrutural
e permanente.
O combate à violência contra as mulheres requer a ação conjunta dos diversos setores envolvidos com a
questão, como saúde, segurança pública, justiça, educação, assistência social, trabalho, entre outros, a fim
de se propor ações que descontruam as desigualdades, que promovam o empoderamento das mulheres e
que garantam um atendimento qualificado e humanizado para situações de violência.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
- Promover a implementação da Lei n º 11.340, de 7 de agosto de 2006 – Lei Maria da Penha –, garantindo a
sua plena divulgação, incluindo o tema nos currículos de formação de agentes de segurança, de saúde, de
educação e de outros profissionais;
- Promover ações que favoreçam mudança cultural, por meio da disseminação de valores éticos de irrestrito
respeito às diversidades de gênero e valorização da cultura da paz;
- Realizar trabalho de responsabilização reeducação e reflexão com autores de violência doméstica contra as
mulheres;
Metas
- Articular a priorização do atendimento das mulheres em situação de violência nos programas de habitação
social, inserção no mundo do trabalho, geração de trabalho e renda, economia solidária e capacitação
profissional;
- Incorporar a temática do enfrentamento da violência contra as mulheres e a Lei Maria da Penha (Lei nº
11.340/2006) nos conteúdos programáticos de cursos, principalmente no processo de formação dos
operadores de direito, de gestores e gestoras públicos(as) e no conteúdo dos concursos públicos;
A iniciativa governamental de promover maior participação das mulheres como ação transformadora das
estruturas de poder e decisão das instituições é uma demonstração inequívoca de que existe a preocupação
na construção de uma sociedade mais justa e humana, superando todas as formas de discriminação e
desigualdade social.
Faz-se necessária uma profunda mudança na cultura e nas legislações vigentes para incluir o enfoque de
gênero, fazendo com que as mulheres ocupem, em situação de igualdade, os cargos de direção e de gerência
nas instituições públicas e privadas, nos conselhos de administração dessas entidades, no parlamento e em
qualquer esfera de poder de nossa sociedade.
Houve uma evolução a esse respeito quando a Lei n° 9.504/1997 determinou que 30% das candidaturas dos
partidos ou coligações fossem destinadas às mulheres. Apesar de representarem quase 52% do eleitorado,
as mulheres ocupam apenas 13% das cadeiras do Senado Federal e 15% das cadeiras da Câmara dos
Deputados. Dos 36 cargos eletivos disputados no Distrito Federal em 2018, 25% das vagas são ocupadas por
mulheres. A participação das mulheres na política favorece, diretamente, uma maior inclusão feminina nos
outros espaços de poder.
Portanto, promover o protagonismo feminino nas forças operacionais e nos cargos de chefia proporciona e
resulta em diferentes perspectivas sociais, bem como facilita o atendimento das causas femininas e a defesa
dos direitos das mulheres, indispensáveis à promoção da democracia e da cidadania.
Objetivo Geral
Fomentar e fortalecer a participação igualitária, plural e multirracial das mulheres nos espaços de poder e
decisão, por meio da promoção de mudanças culturais, legislativas e institucionais que contribuam para a
construção de valores e atitudes equânimes e democráticas na implementação de políticas de igualdade de
gênero.
Objetivos Específicos
- Promover estratégias para a ampliação da participação das mulheres nos espaços de poder e decisão e
garantir a sua participação político-partidária;
- Garantir a participação das mulheres no controle social das políticas públicas, especialmente por meio do
fortalecimento do Conselho dos Direitos da Mulher do DF (CDM);
- Promover a formação de lideranças femininas, por meio da oferta de programas e incentivo à participação
de meninas e mulheres em conselhos e grupos organizados;
Metas
- Aumentar o número de mulheres participando da formulação e implementação das políticas públicas, por
meio da representação em Conselhos, Fóruns, Comitês etc.
Os direitos à terra, ao acesso e ao controle equitativo sobre as águas e sobre a produção de insumos
constituem-se direitos fundamentais de todas e todos e, por tal complexidade, deve abarcar as mulheres
rurais, em suas especificidades e condicionantes, inclusive as meninas, as quais, na tenra idade, não
concluem a educação básica para se juntar às mulheres adultas e contribuir com o trabalho rural.
No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do total de 5,07 milhões de
estabelecimentos rurais existentes, quase 1 milhão é comandado por mulheres, o equivalente a 19% do total.
A maioria está na região Nordeste (57%), seguida pelas Sudeste (14%), Norte (12%), Sul (11%) e Centro Oeste
(6%).
Assim, pretende-se garantir e difundir o poder transformador das mulheres rurais, a partir de políticas
voltadas ao conhecimento de seus direitos, que permitam seu desenvolvimento profissional e pessoal,
garantindo-lhes a autonomia econômica, a capacitação na gestão dos recursos naturais e as práticas de
preservação do ecossistema e da diversidade.
Objetivo Geral
Promover o direito das mulheres à vida com qualidade no meio rural, respeitando suas especificidades e
garantindo o acesso a bens, equipamentos e serviços públicos, em especial no acesso à terra e ao
desenvolvimento rural sustentável.
Objetivos Específicos
- Promover o acesso das mulheres rurais às Políticas Públicas, com foco na promoção, na proteção e na
garantia dos direitos;
- Garantir o funcionamento e a participação das Mulheres Rurais no Fórum Distrital Permanente das
Mulheres do Campo e do Cerrado;
- Aprimorar a organização produtiva das mulheres do campo, respeitando suas especificidades culturais e a
sustentabilidade ambiental;
- Fortalecer a cadeia produtiva, prestando apoio à sua organização, produção e comercialização, viabilizando,
também, o acesso aos recursos naturais e materiais.
Metas
- Realizar cinco reuniões por ano do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado;
- Ampliar o número de mulheres rurais atendidas por programas nas áreas da assistência social, da saúde,
do trabalho, na garantia de direitos e na promoção, proteção e prevenção no enfrentamento à violência;
- Ampliar o número de mulheres rurais atendidas em programas de geração de renda, para promover a
comercialização da produção, viabilizando o acesso ao crédito e a sua participação em feiras permanentes e
em eventos.
A sociedade brasileira ainda é estruturada de forma desigual, sobretudo, quanto às questões de gênero e de
raça/etnia. Tal estruturação fundamenta-se em crenças e valores acerca das capacidades e das habilidades
que diferenciam ou caracterizam homens e mulheres, cada qual com funções pré-determinadas e divisões
de tarefas, de acordo com os valores socioculturais que definem papéis masculinos e femininos.
Nesse contexto sociocultural, em que papéis são predefinidos e estabelecidos a partir do critério
biológico/binário entre homens e mulheres, com a predominância do patriarcalismo, do machismo e do
racismo, as bases culturais se erguem entre as relações interpessoais. Surge, então, a padronização de
comportamentos, de hábitos, de identidades, de processos de organização social, com relações
caracterizadas pelo poder e pela opressão, com consequências e explosões violentas, tal qual a violência em
razão do gênero e da orientação sexual.
Tal padronização cultural e estereotipada entre os gêneros reproduz-se a cada geração e difunde-se pelos
núcleos familiares, educacionais, profissionais e de comunicação, perpetuando-se nas bases antropológicas
de cada sociedade. Assim sendo, sua modificação ou ruptura só ocorrerá com mudanças bruscas advindas
da ocupação das mulheres em locais onde antes não era permitida a sua presença. Por isso, é preciso que o
Estado e a sociedade promovam urgentemente a participação feminina em ambientes predominantemente
masculinos, como a cultura, o esporte, a comunicação e mídia, para, desse modo, modificar e quebrar o
status quo vigente.
Portanto, a promoção da igualdade de gênero, com a maior participação de mulheres em postos de decisão
e produção de conteúdo não sexista e não discriminatório, ensejará, nas carreiras de comunicação, nas
ciências da computação, na informação e nos esportes, a mudança tão sonhada e almejada, o que gerará,
consequentemente, a consolidação da democracia brasileira a partir do respeito à pluralidade e à
diversidade cultural em todos os instrumentos de mídia.
Objetivo Geral
Ampliar e promover a participação das mulheres na vida cultural e no exercício do esporte, do lazer, da
comunicação e da mídia, observando-se as dimensões de raça, etnia, orientação sexual, identidade de
gênero, local de moradia, trabalho, classe social, deficiência e geracional das mulheres.
Objetivos Específicos
- Promover a participação das mulheres na vida cultural, mediante o acesso aos meios de produção, aos
eventos, aos acervos de bibliotecas, às universidades, observando-se sempre suas especificidades;
- Promover a inserção das mulheres em ações educativas de esporte e lazer, orientadas para inclusão social
e para cidadania;
- Ampliar a participação das mulheres nas diferentes modalidades esportivas, a fim de promover a
valorização feminina e os referenciais de igualdade de gênero;
Metas
- Realizar ações educativas que favoreçam a participação das mulheres em espaços públicos e em eventos
culturais e esportivos.
- Aumentar o número de mulheres com acesso a programas de formação para a produção artística e cultural.
O Brasil é composto, em sua maioria, pela população negra e parda. Segundo a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE, realizada em 2019, cerca de 56,10% da população brasileira
é formada por negros e pardos. Dos 209,2 milhões de habitantes do país, 19,2 milhões se assumem pretos,
enquanto 89,7 milhões se declaram pardos.
Apesar de a população negra brasileira ser a maioria, é a que mais sofre desigualdades, que se manifestam
entre negros e brancos, homens e mulheres, nos mais diferentes espaços da sociedade, como educação,
mercado de trabalho, acesso a bens e serviços, segurança e tantos outros. O racismo é a principal causa de
todas as violações contra a população negra brasileira.
Dentre a população negra brasileira, há que se destacar a situação a que mulheres negras, vítimas do racismo
e do sexismo, estão submetidas. A cor e o gênero, conforme dados estatísticos nacionais e internacionais,
têm os piores indicadores em praticamente todas as áreas analisadas. As mulheres negras brasileiras
compõem o grupo de maiores vítimas do atual sistema patriarcal, sexista, misógino e discriminatório no
Brasil. Vale dizer que a mulher negra brasileira é, no mínimo, duplamente vítima do sistema ora imposto,
tendo em vista sua cor de pele e seu gênero.
Assim sendo, os segmentos populacionais das mulheres negras, lésbicas, transexuais, de todas as idades,
meninas, jovens, adultas ou idosas encontram-se expostos às diferentes formas de violência mais gravosas
e explosivas, se comparadas às formas de violência comumente existentes em qualquer sociedade. Essas
questões são agravantes no tocante a todas as violações de direitos humanos sofridas por essas mulheres.
Ressalta-se que tais violações caracterizam-se por diferentes formas de violência e de mecanismos de
exclusão dentro e fora das políticas públicas, em decorrência da intensidade e da força que o racismo, o
sexismo, a lesbofobia e a transfobia incidem e estruturam a sociedade brasileira. Nesse sentido, conclui-se
que a discriminação no Brasil, seja de gênero, de raça/etnia ou de orientação sexual, é, sim, um dos
principais, senão o maior, fatores da produção de desigualdade, tanto entre homens e mulheres, quanto
entre as próprias mulheres.
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
- Favorecer a promoção das mulheres, considerando sua diversidade com foco na superação das
desigualdades baseadas no racismo, no sexismo, na orientação sexual e na identidade de gênero;
- Instituir ações para superação do racismo institucional contra mulheres, garantindo o acesso equânime aos
diferentes serviços e às políticas públicas;
- Aumentar a disponibilização de financiamento por meio de microcrédito para população negra, mulheres
LBTs (lésbicas, bissexuais e transgêneros);
Metas
- Aumentar a inserção das mulheres negras e LBTs no mercado de trabalho, promovendo-se a igualdade de
oportunidades;
- Ampliar o oferecimento de cursos que contribuam para valorização da diversidade e para a superação do
racismo, do sexismo, da lesbofobia e da transfobia;
A população idosa do Distrito Federal tem crescido, acompanhando a tendência demográfica mundial e
nacional. Em 2018, 303.017 idosos viviam no DF, cerca de 10,5% de seu contingente populacional, mas,
segundo projeções do IBGE, a população idosa do DF pode chegar a 565 mil, em 2030. Entre os idosos, 59,7%
têm entre 60 e 69 anos e 57,9% são mulheres.
Um estudo da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN) mostra que o DF tem 139.708
habitantes com algum tipo de deficiência, o que equivale a 4,8% da população. De acordo com o estudo,
5,3% das mulheres e 4,4% dos homens do Distrito Federal têm algum tipo de deficiência.
Quanto às mulheres jovens, é necessário que sejam efetivamente reconhecidas como sujeitos de direito e
fundamentais para o processo de desenvolvimento de nossa cidade.
Nesse sentido, a concepção que deve orientar as ações governamentais para esses grupos deve ser
diversificada, de forma a atender as especificidades próprias da juventude, da velhice e das pessoas com
deficiência. As políticas públicas são imprescindíveis instrumentos que podem contribuir para a inclusão
social e para a correção das desigualdades sociais.
Objetivo Geral
Promover a igualdade de direitos e de oportunidades para mulheres jovens, mulheres idosas e mulheres com
deficiência.
Objetivos Específicos
- Contribuir para a implementação da Política Distrital de Atenção ao Jovem, ao Idoso e às Pessoas com
Deficiência, com a incorporação do recorte de gênero nos programas, projetos e ações por elas articuladas;
- Garantir a igualdade de direitos e oportunidades no acesso, na permanência e na promoção das jovens, das
idosas e das mulheres com deficiência no mercado de trabalho;
- Fortalecer ações de promoção da autonomia das mulheres jovens e idosas, considerando-se as suas
especificidades e diversidades;
- Fortalecer ações de promoção da autonomia das mulheres com deficiência, considerando-se as suas
especificidades e diversidades, com especial atenção ao que se refere à acessibilidade, ao acesso ao mercado
de trabalho, à educação especial e ao enfrentamento da violência;
Metas
- Diminuir as formas de violência e de discriminação contra meninas, mulheres jovens, idosas e mulheres
com deficiência, por meio de garantia de acesso aos equipamentos públicos, programas e projetos
governamentais;
- Ampliar o oferecimento de cursos de formação profissional, visando à absorção das mulheres jovens, idosas
e com deficiência ao mundo do trabalho;
- Incluir as especificidades das mulheres jovens, idosas e com deficiência nas políticas públicas direcionadas
às mulheres;
- Aumentar a produção e a publicação de estudos, pesquisas, dados e indicadores sobre igualdade de gênero,
mulheres jovens, idosas e com deficiência;
- Ampliar a permanência das meninas e mulheres jovens na educação formal, para evitar a evasão escolar,
em especial para as negras, as trabalhadoras rurais, as quilombolas, as indígenas, as lésbicas, as mulheres
com deficiência e as adolescentes que cumprem medidas socioeducativas.
QUESTÕES COMENTADAS
1. O II Plano Distrital de Políticas para as Mulheres - II PDPM está constituído por quantos eixos?
a) 7.
b) 8.
c) 9.
d) 10.
e) 11.
COMENTÁRIOS:
O II Plano Distrital de Políticas para as Mulheres (II PDPM) está constituído por nove eixos, cada um
contemplando objetivos gerais, objetivos específicos e metas.
Gabarito: C.
COMENTÁRIOS:
“Promover a implementação da Lei n º 11.340, de 7 de agosto de 2006 – Lei Maria da Penha, garantindo sua
plena divulgação, incluindo o tema nos currículos de formação de agentes de segurança, de saúde, de
Gabarito: C.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: D.
4. Relacione os eixos dispostos na Coluna I com as suas respectivas metas dispostos na Coluna II:
Coluna I
Coluna II
a) 7, 8, 1, 2.
b) 8, 7, 1, 2.
c) 8, 7, 2, 1.
d) 7, 8, 2, 1.
e) 7, 2, 1, 8.
COMENTÁRIOS:
Elaborar plano de comunicação e mídia voltado para as políticas de gênero é uma meta do Eixo 7 – Cultura,
Esporte, Comunicação e Mídia.
Realizar pesquisas relacionadas à temática de gênero e diversidade é uma meta do Eixo 8 - Enfrentamento
do Racismo, Sexismo, Lesbofobia e Transfobia.
Reduzir a taxa de desemprego de mulheres no DF é uma meta do Eixo 1 - Igualdade no Mundo do Trabalho
e Autonomia Econômica.
Incluir programas que contemplem a temática de gênero na política educacional do DF é uma meta do Eixo
2 – Educação Para Igualdade.
Gabarito: A.
5. “Promover melhorias nas condições de saúde física e mental das mulheres, em todas as fases da
sua vida, com a garantia de acesso à prevenção, à assistência e à recuperação e reabilitação da sua saúde”
é um dos objetivos do Eixo:
COMENTÁRIOS:
“Promover melhorias nas condições de saúde física e mental das mulheres, em todas as fases da sua vida,
com a garantia de acesso à prevenção, à assistência e à recuperação e reabilitação da sua saúde” é um dos
objetivos do Eixo 3 - Saúde Integral das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos.
Gabarito: B.
6. Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma das metas do Eixo 6 - Igualdade para as
Mulheres Rurais:
a) Realizar cinco reuniões por ano do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado.
COMENTÁRIOS:
Aumentar o número de mulheres atendidas com processos de formação profissional e ação empreendedora
não é uma das metas do Eixo 6 - Igualdade para as Mulheres Rurais, mas sim do Eixo 1 – Igualdade no Mundo
do Trabalho e Autonomia Econômica.
Gabarito: E.
7. "Implementar o Plano de Capacitação em Direitos Humanos para servidores públicos do DF" é uma
das metas do Eixo:
COMENTÁRIOS:
"Implementar o Plano de Capacitação em Direitos Humanos para servidores públicos do DF" é uma das metas
do Eixo 8 - Enfrentamento do Racismo, Sexismo, Lesbofobia e Transfobia.
Gabarito: D.
8. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o Objetivo Principal do Eixo 9 - Igualdade para
as Mulheres Jovens, Mulheres Idosas e Mulheres com Deficiência:
a) Promover a igualdade de direitos e de oportunidades para mulheres jovens, mulheres idosas e mulheres
com deficiência.
b) Promover a autonomia econômica para mulheres jovens, mulheres idosas e mulheres com deficiência.
c) Assegurar o direito à saúde integral, sexual e reprodutiva das mulheres jovens, mulheres idosas e mulheres
com deficiência.
e) Ampliar e promover a participação das mulheres jovens, mulheres idosas e mulheres com deficiência na
vida cultural e no exercício do esporte, do lazer, da comunicação e da mídia
COMENTÁRIOS:
O Objetivo Principal do Eixo 9 - Igualdade para as Mulheres Jovens, Mulheres Idosas e Mulheres com
Deficiência é "promover a igualdade de direitos e de oportunidades para mulheres jovens, mulheres idosas e
mulheres com deficiência".
Gabarito: A.
O II Plano Distrital de Políticas para as Mulheres - II PDPM está constituído por 9 eixos. Cada eixo tem um
objetivo geral, objetivos específicos e metas. Sobre esses eixos, julgue os itens a seguir em C ou E (certo
ou errado):
9. O fato comprovado por dados estatísticos de que as mulheres têm maior nível de escolaridade, mas
continuam a receber salários menores que os dos homens que desempenham as mesmas funções, insere-
se como uma das bases para a implementação do Eixo 1 – Igualdade no Mundo do Trabalho e Autonomia
Econômica.
COMENTÁRIOS:
Essa é uma das bases para a implementação do Eixo 1 – Igualdade no Mundo do Trabalho e Autonomia
Econômica, que tem como objetivo geral:
“Promover a autonomia econômica das mulheres e a igualdade no mundo do trabalho, tanto no que se
refere ao acesso quanto à remuneração das mulheres urbanas, do campo e do Cerrado, considerando todas
as desigualdades de classe, raça e etnia, desenvolvendo ações específicas que contribuam para eliminação
da desigual divisão de gênero do trabalho, com ênfase em políticas de erradicação da pobreza e na
valorização da participação das mulheres no desenvolvimento socioeconômico”.
Gabarito: Certo.
10. O Eixo 2 - Educação Para a Igualdade tem como objetivo geral “incluir programas que contemplem
a temática de gênero na política educacional do DF”.
COMENTÁRIOS:
“Incluir programas que contemplem a temática de gênero na política educacional do DF” é uma das metas
desse eixo.
No geral, os objetivos de cada eixo são descritos de uma forma mais ampla, abrangente e sem traçar ações
concretas, o que é descrito nas metas.
As metas podem ser entendidas como a forma de concretizar os objetivos do eixo. Podemos fazer uma
analogia da seguinte maneira: enquanto os objetivos são a parte teórica, as metas são a parte prática. Dessa
forma, se vocês não soubessem essa questão, poderiam partir por essa linha de raciocínio.
“Incluir programas que contemplem a temática de gênero na política educacional do DF” é uma ação
bastante prática, objetiva. Portanto, encaixa-se como uma meta, não como um objetivo.
Gabarito: Errado.
11. Aumentar o número de mulheres assistidas pela saúde prisional insere-se entre as metas do Eixo 3
- Saúde Integral das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos.
COMENTÁRIOS:
Aumentar o número de mulheres assistidas pela saúde prisional insere-se entre as metas do Eixo 3 - Saúde
Integral das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos. Alternativa correta, nada a acrescentar.
Gabarito: Certo.
12. O Eixo 4 - Enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres tem como um dos
subsídios de sua formulação a Lei Maria da Penha, um grande marco no combate à violência de gênero no
país.
COMENTÁRIOS:
O Eixo 4 - Enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres tem como um dos subsídios a
sua formulação a Lei Maria da Penha, um grande marco no combate à violência de gênero no país. Isso está
expresso nos objetivos específicos e nas metas desse Eixo.
Lei Maria da Penha é como ficou conhecida a Lei nº 11.340/2006, que criou mecanismos de proteção das
mulheres contra qualquer tipo de violência doméstica, seja física, psicológica, patrimonial ou moral,
estipulando a punição adequada aos agressores e buscando formas de coibir a violência contra as mulheres.
Gabarito: Certo.
13. O Eixo 5 - Participação das mulheres nos espaços de poder e decisão objetiva que mulheres ocupem,
em situação de maioria, os cargos de direção e de gerência nas instituições públicas e privadas por meio
de uma profunda mudança cultural, legislativa e institucional.
COMENTÁRIOS:
A questão contém uma pegadinha que pode passar desapercebida quando fala em “situação de maioria”.
Esse eixo objetiva que as mulheres ocupem, em situação de igualdade, os cargos de direção e de gerência
nas instituições públicas e privadas, nos conselhos de administração dessas entidades, no parlamento e em
qualquer esfera de poder de nossa sociedade.
“Fomentar e fortalecer a participação igualitária, plural e multirracial das mulheres nos espaços de poder e
decisão, por meio da promoção de mudanças culturais, legislativas e institucionais que contribuam para a
construção de valores e atitudes equânimes e democráticas na implementação de políticas de igualdade de
gênero.”
Gabarito: Errado.
14. O Eixo 6 - Igualdade para as Mulheres Rurais tem, entre seus objetivos, o intuito de criar um fundo
distrital de arrecadação e distribuição de recursos para financiar projetos agropecuários administrados por
mulheres.
COMENTÁRIOS:
O Eixo 6 - Igualdade para as Mulheres Rurais não tem, entre seus objetivos, a criação de um fundo distrital
de arrecadação e distribuição de recursos para financiar projetos agropecuários administrados por mulheres.
Essa é uma invenção do examinador.
Gabarito: Errado.
COMENTÁRIOS:
O Eixo 7 apresenta como base teórica o entendimento de que a sociedade brasileira é estruturada de forma
desigual quanto às questões de gênero e de raça/etnia, e que tal estruturação fundamenta-se em crenças e
valores acerca das capacidades e habilidades que diferenciam ou caracterizam homens e mulheres, cada
qual com suas funções pré-determinadas e divisões de tarefas, de acordo com os valores socioculturais que
definem papéis masculinos e femininos.
Da mesma forma que são definidos os papéis masculinos e femininos, são criados ambientes
predominantemente masculinos, como a cultura, o esporte, a comunicação e mídia. Para buscar maior
participação feminina nesses espaços, foi criado esse eixo, que enfatiza a necessidade de o Estado e da
sociedade atuarem na mudança desse paradigma.
Gabarito: Certo.
16. O Eixo 8 - Enfrentamento do Racismo, Sexismo, Lesbofobia e Transfobia tem, entre seus objetivos
específicos, o escopo de implementar o Plano Distrital de Promoção da Igualdade Racial.
COMENTÁRIOS:
O Eixo 8 - Enfrentamento do Racismo, Sexismo, Lesbofobia e Transfobia tem, entre seus objetivos específicos,
o escopo de implementar o Plano Distrital de Promoção da Igualdade Racial. A alternativa está correta, nada
a acrescentar.
Gabarito: Certo.
17. O Eixo 9 - Igualdade para as Mulheres Jovens, Mulheres Idosas e Mulheres com Deficiência
considera como uma das bases para sua elaboração a tendência demográfica regional de
rejuvenescimento da população, o que influencia o estabelecimento das prioridades no processo de
formulação das políticas públicas para esse segmento da população.
COMENTÁRIOS:
A tendência demográfica regional - do Distrito Federal -, assim como a tendência demográfica nacional e
global, é de envelhecimento da população, e não de rejuvenescimento. A população idosa do Distrito Federal
tem crescido, acompanhando a tendência demográfica mundial e nacional. Dentre os estados brasileiros, o
Distrito Federal é um dos que apresentam o maior percentual de idosos.
O Eixo 9 - Igualdade para as Mulheres Jovens, Mulheres Idosas e Mulheres com Deficiência considera essa
tendência demográfica de envelhecimento como uma das bases para sua elaboração.
Gabarito: Errado.
LISTA DE QUESTÕES
1. O II Plano Distrital de Políticas para as Mulheres - II PDPM está constituído por quantos eixos?
a) 7.
b) 8.
c) 9.
d) 10.
e) 11.
4. Relacione os eixos dispostos na Coluna I com suas respectivas metas dispostos na Coluna II:
Coluna I
Coluna II
a) 7, 8, 1, 2.
b) 8, 7, 1, 2.
c) 8, 7, 2, 1.
d) 7, 8, 2, 1.
e) 7, 2, 1, 8.
5. “Promover melhorias nas condições de saúde física e mental das mulheres, em todas as fases da
sua vida, com a garantia de acesso à prevenção, à assistência e à recuperação e reabilitação da sua saúde”
é um dos objetivos do Eixo:
6. Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma das metas do Eixo 6 - Igualdade para as
Mulheres Rurais:
a) Realizar cinco reuniões por ano do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado.
7. "Implementar o Plano de Capacitação em Direitos Humanos para servidores públicos do DF" é uma
das metas do Eixo:
8. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o Objetivo Principal do Eixo 9 - Igualdade para
as Mulheres Jovens, Mulheres Idosas e Mulheres com Deficiência:
a) Promover a igualdade de direitos e de oportunidades para mulheres jovens, mulheres idosas e mulheres
com deficiência.
b) Promover a autonomia econômica para mulheres jovens, mulheres idosas e mulheres com deficiência.
c) Assegurar o direito à saúde integral, sexual e reprodutiva das mulheres jovens, mulheres idosas e mulheres
com deficiência.
e) Ampliar e promover a participação das mulheres jovens, mulheres idosas e mulheres com deficiência na
vida cultural e no exercício do esporte, do lazer, da comunicação e da mídia
O II Plano Distrital de Políticas para as Mulheres - II PDPM está constituído por 9 eixos. Cada eixo tem um
objetivo geral, objetivos específicos e metas. Sobre esses eixos, julgue os itens a seguir em C ou E (certo
ou errado):
9. O fato comprovado por dados estatísticos de que as mulheres têm maior nível de escolaridade, mas
continuam a receber salários menores que os dos homens que desempenham as mesmas funções, insere-
se como uma das bases para a implementação do Eixo 1 – Igualdade no Mundo do Trabalho e Autonomia
Econômica.
10. O Eixo 2 - Educação Para a Igualdade tem como objetivo geral “incluir programas que contemplem
a temática de gênero na política educacional do DF”.
11. Aumentar o número de mulheres assistidas pela saúde prisional insere-se entre as metas do Eixo 3
- Saúde Integral das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos.
12. O Eixo 4 - Enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres tem como um dos
subsídios de sua formulação a Lei Maria da Penha, um grande marco no combate à violência de gênero no
país.
13. O Eixo 5 - Participação das mulheres nos espaços de poder e decisão objetiva que mulheres ocupem,
em situação de maioria, os cargos de direção e de gerência nas instituições públicas e privadas por meio
==24fdbb==
14. O Eixo 6 - Igualdade para as Mulheres Rurais tem, entre seus objetivos, o intuito de criar de um
fundo distrital de arrecadação e distribuição de recursos para financiar projetos agropecuários
administrados por mulheres.
16. O Eixo 8 - Enfrentamento do Racismo, Sexismo, Lesbofobia e Transfobia tem, entre seus objetivos
específicos, o escopo de implementar o Plano Distrital de Promoção da Igualdade Racial.
17. O Eixo 9 - Igualdade para as Mulheres Jovens, Mulheres Idosas e Mulheres com Deficiência
considera como uma das bases para sua elaboração a tendência demográfica regional de
rejuvenescimento da população, o que influencia o estabelecimento das prioridades no processo de
formulação das políticas públicas para esse segmento da população.
GABARITO
1. C 7. D 13. E
2. D 8. A 14. E
3. D 9. C 15. C
4. A 10. E 16. C
5. B 11. C 17. E
6. E 12. C
RESUMO
O Decreto nº 42.590, de 07 de outubro de 2021, aprovou o II Plano Distrital de Políticas de Políticas Públicas
para as Mulheres - II PDPM e instituiu o Comitê de Articulação e Monitoramento.