Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimento
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimento
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimento
MERCADO DE CAPITAIS
E INVESTIMENTO
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (047) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Profa. Hiandra B. Götzinger Montibeller
Profa. Izilene Conceição Amaro Ewald
Profa. Jociane Stolf
330
K832f Kopelke, André Luiz
Fundamentos de economia, mercado de capitais e
investimentos / André Luiz Kopelke; Renato Oliveira
Santos. Indaial : Uniasselvi, 2012.
186 p. : il.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-513-0
Formado em Administração de
Empresas, Ciências Contábeis e Especialista
em Administração Financeira e Auditoria. Atua
como Professor de Sistema Financeiro Nacional e
Mercado de Capitais, nas Faculdades de Ciências
Contábeis e Administração Finanças da UNIASSELVI há
aproximadamente 9 anos. Têm experiência de Mercado
Financeiro há aproximadamente 29 anos.
Sumário
APRESENTAÇÃO...................................................................... 7
CAPÍTULO 1
Princípios Básicos de Economia e Finanças........................ 9
CAPÍTULO 2
Noções de Políticas Econômicas ....................................... 35
CAPÍTULO 3
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional ..................... 57
CAPÍTULO 4
Produtos de Investimentos................................................. 83
CAPÍTULO 5
Produtos de Créditos........................................................ 109
CAPÍTULO 6
Mercado de Capitais............................................................ 145
APRESENTAÇÃO
O mundo moderno é profundamente dependente do sistema financeiro. Essa
dependência não é nova. Historiadores e economistas definem que o Sistema
Econômico Capitalista (modelo de organização econômica adotado por nossa
sociedade) iniciou sua “fase financeira” nas últimas décadas do século XIX. A
fase financeira do capitalismo é caracterizada pelo significativo crescimento da
atividade bancária e pela dependência cada vez maior dos capitais industriais do
setor financeiro.
Por isso não é mais possível imaginar a economia moderna funcionando sem
a ajuda de um complexo e elaborado sistema financeiro.
O presente livro tem por objetivo apresentar esse sistema financeiro, seus
produtos e serviços, suas relações com o sistema econômico e as instituições que
nele operam.
7
O segundo capítulo é dedicado ao estudo das Políticas Econômicas e como
elas influenciam as instituições do sistema financeiro. Ao longo do século XX e
XXI estamos presenciando uma crescente intervenção do Governo no Sistema
Econômico por meio de uma série de Políticas Econômicas. E essas ações
governamentais têm profundas implicações sobre as instituições financeiras e os
produtos e serviços por elas oferecidos.
8
C APÍTULO 1
Princípios Básicos de Economia
e Finanças
Contextualização
Para muitas pessoas, economia é um tema complexo e desinteressante,
pois envolve números e cálculos complicados, siglas estranhas e um emaranhado
de relações que parecem não fazer sentido. Algumas pessoas preferem atribuir
as causas das crises econômicas a um grupo de empresários, financistas e
investidores “desalmados” e “egoístas” que pensam apenas nos seus lucros
pessoais e se esquecem do bem-estar coletivo.
Muitos consideram que não existe lógica em muitas das ações tomadas pelo
poder público. Em um momento os juros baixam, para, logo em seguida, voltarem
a subir. Quando um imposto é extinto, outros são criados em seu lugar. O valor do
dólar oscila de forma errática, prejudicando os negócios com o setor externo. São
muitos os exemplos de ações aparentemente sem sentido no campo econômico.
E é natural que as pessoas que não compreendam a lógica por detrás dessas
ações percam o interesse pelas questões econômicas.
11
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
A Economia,
Finalmente, existe um terceiro significado para a palavra economia.
entendida pela
perspectiva de uma É o de “Ciência Econômica”. A Economia, entendida pela perspectiva
Ciência, busca de uma Ciência, busca compreender as diferentes relações sociais
compreender as destinadas a produzir, distribuir e consumir riquezas, isto é, a Ciência
diferentes relações Econômica tem por objetivo compreender a Atividade Econômica e, a
sociais destinadas partir de métodos científicos, estabelecer Leis Econômicas que possam
a produzir, distribuir
servir de base para ações de intervenção no próprio sistema econômico,
e consumir riquezas
de forma a dinamizá-lo, torná-lo mais produtivo, socialmente mais justo,
12
Capítulo 1 Princípios Básicos
de Economia e Finanças
O Desenvolvimento da Ciência
Econômica
No seu processo de desenvolvimento, esta ciência recebeu a contribuição de
vários economistas, dentre os quais três nomes se destacam.
14
Capítulo 1 Princípios Básicos
de Economia e Finanças
Marx teve cinco filhos com sua esposa Jenny Von Westphalen,
três dos quais morreram em função das péssimas condições materiais
da família. Em 1844 conheceu Friedrich Engels, industrial alemão que
se tornou parceiro de Marx em várias obras, inclusive numa das mais
importantes: O Manifesto do Partido Comunista de 1848.
15
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
16
Capítulo 1 Princípios Básicos
de Economia e Finanças
17
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
essa ciência: John Maynard Keynes. Keynes (1992) mostrou, em bases sólidas,
que o autoajustamento do mercado não funciona.
18
Capítulo 1 Princípios Básicos
de Economia e Finanças
Atividade de Estudos:
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
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Capítulo 1 Princípios Básicos
de Economia e Finanças
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Capítulo 1 Princípios Básicos
de Economia e Finanças
Atividade de Estudos:
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
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Riqueza e Moeda
Já foi demonstrado que a Ciência Econômica está profundamente
relacionada com o conceito de riqueza. Também é de conhecimento geral que,
quando tratamos de assuntos econômicos, a riqueza costuma ser mensurada
em termos monetários, ou seja, a riqueza é medida tendo por parâmetro uma
moeda, seja ela o Real, o Dólar, o Euro, a Libra, o Yen, ou qualquer outra moeda
do mundo.
24
Capítulo 1 Princípios Básicos
de Economia e Finanças
Um bem pode ser considerado uma riqueza na medida em que ele tem
condições de satisfazer uma necessidade de uma pessoa. Um alimento, uma
casa, um automóvel, um diamante, um filme projetado no cinema, um remédio
para uma doença específica, uma peça de roupa da última moda. Todos são
exemplos de riquezas, pois todas essas mercadorias ou serviços têm condições
de atender a determinadas necessidades.
Por esse motivo a riqueza de um país é medida pelo PIB (Produto Interno
Bruto), indicador que mede o valor total da produção de bens e serviços realizados
dentro das fronteiras do país ao longo de um ano. Ou seja, é um indicador baseado
em dados relativos a volume de produção. Observe que a riqueza do país não é
medida pela quantidade de moeda em circulação.
Caso moeda fosse um sinônimo para riqueza, seria muito fácil acabar
com a pobreza no mundo. Bastaria “produzir” moeda em grandes
quantidades e distribuir aos pobres. Porém, todo país que tentou A moeda é uma
resolver o problema da pobreza dessa maneira criou problemas ainda representação da
maiores. O excesso de moeda gerou inflação, o que acentua ainda riqueza. Ela é um
instrumento utilizado
mais a desigualdade social.
pela sociedade para
facilitar as trocas de
Isso ocorre porque a moeda, em si, não tem condições de riquezas e recursos
satisfazer as necessidades humanas. A moeda não alimenta, mesmo produtivos entre
que seja feita de ouro. Ninguém que tenha ingerido ouro teve sua os vários agentes
fome saciada. A moeda é utilizada, em nossa civilização, como um econômicos. E
esse instrumento
instrumento de trocas, ou seja, ela é um meio para atingir um fim.
de trocas passou
A moeda é trocada por uma mercadoria, e é a mercadoria que irá por um longo
satisfazer a necessidade do indivíduo. processo evolutivo
até chegar aos dias
Os poucos países que tentaram combater a pobreza pela atuais, passando
emissão de moeda criaram uma ilusão para a sua população. As por fases como
o de mercadoria-
pessoas, com dinheiro para gastar, tiveram, momentaneamente, a
moeda, metalismo,
sensação de serem ricas. Mas ao tentarem trocar suas moedas por cunhagem,
mercadorias, para buscar uma melhora no padrão de vida, perceberam moeda-papel, até
que as demais pessoas do seu país também tinham muito dinheiro chegar aos modelos
para gastar. O problema é que não havia mercadorias para atender atualmente em uso,
a todos (o conhecido problema da escassez de recursos diante de como o papel-
moeda e a moeda
necessidades ilimitadas). Então os poucos vendedores passaram a
escritural.
vender suas mercadorias para quem oferecesse mais pelo produto.
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
E estava criada a inflação. Em pouco tempo, a moeda perdia o seu valor, e não
servia mais para ser trocada por mercadorias.
Mas, dentre todas as funções que a moeda pode exercer, a única que ela
não pode exercer de forma adequada é a função de reserva de valor. A princípio,
uma pessoa pode acumular moeda ao longo da vida na expectativa de se tornar
rica. Mas a moeda perde valor com o passar dos anos. Ela se desvaloriza com o
passar do tempo em virtude dos efeitos da inflação. Essa deficiência das moedas
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Capítulo 1 Princípios Básicos
de Economia e Finanças
pode ser em parte corrigida pelas instituições financeiras, como será visto no
próximo tópico.
• famílias (trabalhadores/consumidores);
• unidades de produção (empresas);
• Governo.
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
É nesse ponto que surge o papel das Instituições Financeiras. Elas serão
responsáveis por captar os recursos excedentes da sociedade e disponibilizá-los
aos agentes que estiverem dispostos a investi-los na atividade produtiva.
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Capítulo 1 Princípios Básicos
de Economia e Finanças
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
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Capítulo 1 Princípios Básicos
de Economia e Finanças
Atividade de Estudos:
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Algumas Considerações
Neste capítulo você teve uma visão geral do que é economia, tanto em
termos de atividade produtiva, quanto como concepção científica. Você viu que
a Ciência Econômica passou por um longo processo evolutivo e os principais
problemas econômicos de cada período histórico foram atacados com teorias
de renomados economistas que contribuíram para a construção dessa ciência.
Vimos que, em economia, partimos do pressuposto que os recursos produtivos
são escassos. Por esse motivo, não é possível atender as necessidades de todas
as pessoas do planeta. Dessa forma, todo país precisa estabelecer prioridades,
definindo quais problemas ele irá atacar primeiro, e com que intensidade, sempre
levando em consideração que os recursos não são infinitos. Foi feita uma distinção
muito importante entre riqueza e moeda. Mostrou-se que a moeda é, em grande
parte, uma representação da riqueza. Ela foi criada para facilitar o processo de
troca entre os agentes econômicos. Assim, pode-se considerar a moeda como
uma “tecnologia” criada pelos homens para facilitar a troca de riquezas entre eles.
Concluímos o capítulo estudando o papel das Instituições Financeiras dentro do
contexto do Sistema Econômico como um todo.
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Capítulo 1 Princípios Básicos
de Economia e Finanças
Referências
FROYEN Richard T. Macroeconomia. São Paulo: Saraiva, 2001.
GALBRAITH, John Kenneth. 1929: A Grande Crise. São Paulo: Ed. Larousse do
Brasil, 2010.
SMITH, Adam. A riqueza das nações. São Paulo: Nova Cultural, 1988. Coleção
Os Economistas.
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C APÍTULO 2
Noções de Políticas Econômicas
Contextualização
No capítulo anterior vimos que, a partir da década de 30 do século XX e,
principalmente, após o término da II Guerra Mundial, os países capitalistas
passaram por uma profunda transformação caracterizada pela crescente
participação do Estado na condução dos assuntos econômicos. Nesse processo
existem avanços e retrocessos, mas de modo geral ele continua até os dias atuais.
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Política Fiscal
A Política Fiscal compreende o conjunto de ações de política econômica
relacionadas aos gastos públicos e aos impostos cobrados pelo governo.
a) Gastos Públicos
Para Keynes, uma das principais causas de crises econômicas é a queda nos
investimentos privados. A classe empresarial, quando sente que o crescimento
de seus negócios está ameaçado, entra num clima de pessimismo e reduz
substancialmente o volume de investimentos.
38
Capítulo 2 Noções de Políticas Econômicas
b) Impostos
Esse fato faz com que a cobrança de impostos tenha uma profunda influência
sobre a demanda agregada, e, portanto, sobre a capacidade de consumo da
sociedade. Caso o governo decida elevar a carga tributária, uma parte maior da
renda das famílias será destinada ao pagamento de impostos, o que desestimulará
as vendas e o consumo. Por este motivo, a elevação de impostos é muitas vezes
utilizada como um mecanismo de controle da inflação.
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
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Capítulo 2 Noções de Políticas Econômicas
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Atualmente, todo país capitalista possui uma dívida pública, fruto de seus
gastos excessivos decorrentes da intervenção no sistema econômico. Ao final
da primeira década do século XXI, esses países começam a enfrentar outro
problema. O endividamento excessivo vem comprometendo parcelas crescentes
dos recursos arrecadados de impostos com o pagamento de juros. Quanto maior o
grau de endividamento de um país, maiores serão seus custos com a manutenção
dessa dívida, pois maiores serão os juros pagos por ela.
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Capítulo 2 Noções de Políticas Econômicas
País Endividamento
Grécia 151,9 %
Itália 121,4 %
Portugal 106,3 %
Irlanda 104,6 %
Bélgica 98,4 %
França 86,1 %
Alemanha 81,1 %
Áustria 72,5 %
Malta 71,6 %
Chipre 66,8 %
Espanha 65,2 %
Holanda 63,8 %
Finlândia 45,3 %
Eslovênia 44,4 %
Eslováquia 42,5 %
Luxemburgo 18,7 %
Estônia 6,2 %
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Existe uma ampla variedade de títulos disponíveis para a compra por pessoas
físicas.
LTN - Letra do Tesouro Nacional: título com rentabilidade definida (taxa fixa) no momento da
compra. Forma de pagamento: no vencimento;
LFT - Letra Financeira do Tesouro: título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica
da economia (taxa média das operações diárias com títulos públicos registrados no sistema
SELIC, ou, simplesmente, taxa Selic). Forma de pagamento: no vencimento;
NTN-B – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com rentabilidade vinculada à variação do
IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Forma de Pagamento: semestral-
mente (juros) e no vencimento (principal);
NTN-B Principal - título com a rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros
definidos no momento da compra. Forma de Pagamento: no vencimento;
NTN-C – Nota do Tesouro Nacional – série C: título com rentabilidade vinculada à variação do
IGP-M, acrescida de juros definidos no momento da compra. Forma de Pagamento: semestral-
mente (juros) e no vencimento (principal);
NTN-F – Nota do Tesouro Nacional – série F: título com rentabilidade prefixada, acrescida de
juros definidos no momento da compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no
vencimento (principal).
Fonte: BRASIL. Tesouro Nacional. Tesouro Direto. Perfil do Investimento.
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Capítulo 2 Noções de Políticas Econômicas
Atividade de Estudos:
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Política Monetária
Outro importante instrumento de controle do nível de atividade econômica é
a Política Monetária. Esta política é composta por um conjunto de instrumentos
implementados pelo Banco Central cuja orientação irá depender do objetivo
principal do governo em determinado momento. Por exemplo, caso o governo
busque estimular a atividade econômica para gerar mais empregos, a política
monetária será orientada de forma a ampliar a renda disponível destinada ao
consumo da população em geral. Por outro lado, em momentos de inflação
elevada, o enfoque será ou
• Emissão de moeda;
• Depósitos compulsórios;
• Operações de mercado aberto;
• Taxas de juros;
• Redesconto bancário;
• Regulamentações sobre o crédito.
a) Emissão de Moeda
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Capítulo 2 Noções de Políticas Econômicas
1
K = ____
r
Caso o governo julgue que o efeito multiplicador está muito elevado (o que
pode provocar aumento no consumo e, por consequência, elevação da inflação),
ele pode elevar o valor do depósito compulsório. Por exemplo, ele pode elevar os
depósitos compulsórios de 30% para 50%. Nesse caso, o efeito multiplicador cai
para apenas 2 vezes.
1 2,0
K = ____
0,5
Se o governo julgar que a economia deve ser estimulada, ele deve tomar a
medida contrária, reduzindo o depósito compulsório.
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
d) Taxas de Juros
48
Capítulo 2 Noções de Políticas Econômicas
e) Redesconto Bancário
49
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
crédito no caso de risco inflacionário. Uma vantagem desse mecanismo é que ele
pode ser utilizado de forma seletiva. Caso o governo deseje estimular um setor
específico, por exemplo, a construção civil, poderá conceder programas facilitados
de crédito para a aquisição da casa própria.
Atividade de Estudos:
50
Capítulo 2 Noções de Políticas Econômicas
Política Cambial
Política Cambial compreende o conjunto de ações destinadas a administrar o
valor da moeda nacional em relação às moedas estrangeiras. Existem dois tipos
básicos de políticas cambiais: o regime de taxas cambiais fixas e o regime de
taxas cambiais flutuantes.
O ponto positivo dessa modalidade de regime cambial é que ele pode trazer
certa estabilidade econômica, pois permite a empresários e consumidores saber o
valor da taxa de câmbio no futuro próximo. Isso favorece a elaboração de contratos
de importações e exportações. Também é muito importante para o planejamento
de empresas estrangeiras que queiram fazer investimentos no Brasil e vice-versa.
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
do Real foi equiparado ao valor do Dólar. Para os importadores, isso foi ótimo num
primeiro momento, pois com o Real valorizado, os produtos importados ficaram
muito baratos. Mas isso foi péssimo para os exportadores, pois os produtos
nacionais ficaram muito caros no mercado externo. Como consequência dessa
política, as importações subiram muito e as exportações caíram dramaticamente.
Esse processo perdurou até o final de 1998 quando, em função de uma saída
acelerada de divisas do país, o Banco Central foi forçado a abandonar o Regime
da Taxas Cambiais Fixas.
52
Capítulo 2 Noções de Políticas Econômicas
Num contexto em que a demanda por dólares é alta e a oferta é baixa, essa
divisa apresenta uma tendência de forte valorização. E a valorização do dólar
implicaria uma redução da demanda por produtos importados e aumento das
exportações de produtos nacionais. Esse movimento provocaria uma redução da
demanda por dólares e uma ampliação de sua oferta, o que voltaria a equilibrar o
mercado de divisas.
Atividade de Estudos:
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Algumas Considerações
Neste capítulo estudamos o funcionamento de três importantes instrumentos
de Política Econômica. Vimos que a política fiscal é responsável pela administração
dos gastos públicos e pela arrecadação de impostos. Como no Brasil os gastos
públicos têm superado a arrecadação de impostos, o país obtém um déficit
público. O déficit público é financiado com a emissão de títulos da dívida pública.
A soma dos títulos públicos emitidos pelo governo compõe a dívida pública interna
do país. E os títulos da dívida pública funcionam, para o governo, como um
mecanismo para conseguir recursos para cobrir seus gastos excessivos. Para o
setor financeiro e para os investidores de modo geral, os títulos públicos funcionam
como um lastro (uma garantia) para seus investimentos. Também estudamos que,
para administrar a moeda, o governo lança mão de uma série de instrumentos de
política monetária, muitos deles com profundas implicações sobre a rentabilidade
de muitos produtos financeiros oferecidos pelas instituições do sistema financeiro.
Deve-se estar atento ao fato de que as medidas de política monetária adotadas
pelo governo visam, em primeira instância, à estabilidade da moeda e ao bem
comum. O fato de medidas de política monetária afetarem a rentabilidade de
aplicações financeiras não influencia, ou não deveria influenciar, as decisões dos
formuladores de políticas econômicas. E por fim, estudamos os regimes de taxas
cambiais. Foi visto que o regime de taxas cambiais fixas, adotado no Brasil na
primeira fase do Plano Real, entre 1994 e 1998, tem a vantagem de trazer certa
estabilidade para o valor da moeda nacional, mas a longo prazo, esse regime está
sujeito a provocar distorções na balança de pagamentos do país. As importações
poderão ser muito superiores às exportações, provocando um déficit na Balança
Comercial e na própria Balança de Pagamentos. Essa fragilidade pode provocar
uma fuga de investimentos externos que, em casos extremos, pode levar o país a
declarar uma moratória (não pagamento de obrigações externas). No regime de
taxas cambiais flutuantes a taxa de câmbio flutua ao sabor do mercado de divisas,
ou seja, em função do ritmo de entrada e saída de divisas (dólares e outras
moedas fortes) do país. Embora nesse regime a taxa de câmbio esteja sujeita
a oscilações relativamente acentuadas no curto prazo (o que pode prejudicar
negócios privados com o exterior), no longo prazo, em função da capacidade de
autoajustamento da taxa, o risco de fuga de capitais externos (e, portanto, de uma
moratória) é significativamente reduzido. Indiretamente, a taxa de câmbio também
afeta a rentabilidade de muitos produtos e serviços financeiros, pois a taxa de
câmbio afeta a inflação, a taxa de juros, o ritmo de crescimento do país e uma
série de outras variáveis.
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Capítulo 2 Noções de Políticas Econômicas
Referências
FROYEN Richard T. Macroeconomia. São Paulo: Saraiva, 2001.
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C APÍTULO 3
Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional
Contextualização
Como foi estudado no primeiro capítulo, o sistema financeiro tem um papel
muito importante para o funcionamento adequado do sistema capitalista. Sua
função primordial é captar os recursos disponíveis de poupadores e agentes
econômicos superavitários e disponibilizá-los aos investidores e agentes
econômicos deficitários.
Subsistema Normativo
Cabem ao Subsistema Normativo a regulamentação, o controle
Cabem ao
Subsistema e a fiscalização das atividades no mercado financeiro. Para tanto ele
Normativo a conta com um conjunto de instituições:
regulamentação,
o controle e a • Conselho Monetário Nacional – CMN;
fiscalização das • Banco Central do Brasil – BACEN;
atividades no
• Comissão de Valores Mobiliários – CVM;
mercado financeiro.
• Banco do Brasil – BB;
• Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES;
• Caixa Econômica Federal – CEF.
O Conselho
Monetário Nacional
a) Conselho Monetário Nacional (CMN)
é o órgão máximo
do Sistema
Financeiro, O Conselho Monetário Nacional é o órgão máximo do Sistema
responsável pelas Financeiro, responsável pelas diretrizes da política monetária, creditícia,
diretrizes da fiscal e cambial do país. Ao Conselho Monetário Nacional não cabem
política monetária, funções executivas.
creditícia, fiscal e
cambial do país.
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Capítulo 3 Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• Copom
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Capítulo 3 Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Atividade de Estudos:
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Capítulo 3 Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
65
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
A Lei que criou a CVM (6385/76) e a Lei das Sociedades por Ações (6404/76)
disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de
seus protagonistas, assim classificados, as companhias abertas, os intermediários
financeiros e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse
universo principal.
66
Capítulo 3 Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional
67
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Além das funções acima descritas, a Caixa conta ainda com as seguintes
atribuições:
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Capítulo 3 Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional
Atividade de Estudos:
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
_____________________________________________________
_____________________________________________________
70
Capítulo 3 Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional
SubsistemadeIntermediação(Operativo)
O Subsistema de Intermediação é composto pelo conjunto de
O Subsistema de
instituições que operam no processo de intermediação financeira. As Intermediação é
instituições do Subsistema de Intermediação são classificadas em composto pelo
quatro (4) categorias: conjunto de
instituições que
• Instituições Financeiras Bancárias; operam no processo
de intermediação
• Instituições Financeiras Não Bancárias;
financeira.
• Instituições Auxiliares;
• Instituições Não Financeiras.
71
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• pagamento de cheque;
• transferências de fundos;
• ordens de pagamento;
• cobranças diversas;
• recebimentos de impostos;
• recebimento de tarifas públicas;
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Capítulo 3 Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional
A designação de banco múltiplo cabe aos bancos com pelo menos duas das
seguintes carteiras:
Um Banco Múltiplo deve ter pelo menos uma carteira base (Comercial ou
de Investimento). A carteira de Desenvolvimento só poderá ser operada por um
banco público.
73
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• Cooperativas de crédito
• Bancos Cooperativos
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Capítulo 3 Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional
75
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Por atuar numa atividade considerada de alto risco, seu passivo é limitado a
12 vezes seu capital.
c) Instituições Auxiliares
• Bolsas de valores
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Capítulo 3 Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional
• Sociedades Corretoras
78
Capítulo 3 Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional
• Seguradoras
• Seguros de Vida;
• Seguros de Acidentes Pessoais;
• Seguro Saúde;
• Seguro Educação;
• Seguro de Automóveis;
• Seguro de Incêndios;
• Seguro de Responsabilidade Civil;
• Seguro de Fiança Locatícia;
• Seguro de Lucros Cessantes;
• Etc.
Atividade de Estudos:
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
80
Capítulo 3 Estrutura do Sistema
Financeiro Nacional
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_____________________________________________________
_____________________________________________________
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Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
_____________________________________________________
_____________________________________________________
Algumas Considerações
Neste capítulo tivemos uma visão geral da estrutura do sistema financeiro
nacional, seus dois subsistemas, Normativo e de Intermediação, bem como uma
série de instituições que os compõem. Vimos suas responsabilidades e seus
campos de atuação.
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. Ed. Atlas: São Paulo, 8ª Ed.
2008.
82
C APÍTULO 4
Produtos de Investimentos
Contextualização
Procuraremos apresentar neste capítulo as diversas alternativas de
investimentos existentes no Mercado Financeiro.
85
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Conceitos Básicos
Para que possamos analisar alguns produtos para aplicação no mercado
financeiro brasileiro, é fundamental que conheçamos um vocabulário básico,
86
Capítulo 4 Produtos de Investimentos
que são: liquidez, Taxa de Administração, Juros reais, Imposto de Renda, Lastro,
Prefixados / Pós-Fixados e Tabela do IOF. (FORTUNA, 1999).
a) Liquidez
b) Taxa de Administração
c) Juros Reais
d) Imposto de Renda
87
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
ficaria assim:
Aplicação g 1.000,00
Juros g 80,00
Imposto de renda g (16,00) g calculamos 20% sobre os juros
Saldo final g 1.064,00 g já descontado o Imposto de Renda
Fonte: Os autores.
e) Lastro
Um CDB ou uma
Caderneta de Um CDB ou uma Caderneta de Poupança possuem juros
Poupança possuem prefixados. Isso significa que são fixados antecipadamente e, na data
juros prefixados. da aplicação, o investidor já sabe de quanto será o seu resgate ao final
do período.
88
Capítulo 4 Produtos de Investimentos
Tabela 1 – IOF
Produtos de Aplicação
A seguir, explicaremos alguns produtos bancários para aplicações financeiras
mais comuns no sistema financeiro: Caderneta de poupança e CDB.
a) Caderneta de Poupança
Os recursos captados pelos bancos através dos CDBs são utilizados para
compor a carteira de empréstimos do banco. São esses recursos que o banco
utiliza para fazer empréstimos, leasing, fazer desconto de cheques etc.
90
Capítulo 4 Produtos de Investimentos
a) Pré-fixados
Este poderá então resgatar seus recursos ou optar por fazer nova aplicação,
respeitando os novos prazos e taxas oferecidos pelo banco.
b) Pós-fixados
Outra vantagem do CDB-DI é o fato de não ter prazo final, não ter vencimento.
Como o produto apresenta liquidez diária a partir do 30° dia, a empresa pode ir
resgatando sua aplicação aos poucos, na medida em que for precisando.
91
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Juros = 300,00
Portanto, quem aplicou R$ 10.000,00 por 90 dias, com uma taxa de 3% neste período,
- ganhou R$ 300,00 de juros, dos quais
- pagou para o governo R$ 67,50,
- ficando com juros líquidos de R$ 232,50 e
- tendo seu resgate final de R$ 10.232,50
2° passo – lançar o rendimento percentual sobre o valor aplicado, para cálculo dos juros
Juros Brutos = valor aplicado x rendimento percentual
Juros Brutos = 70.000,00 x 1,14%
Juros Brutos = 798,00
92
Capítulo 4 Produtos de Investimentos
Portanto, quem aplicou R$ 70.000,00 por 30 dias, com uma taxa de 95% do CDI, neste
período:
- ganhou R$ 798,00 de juros, dos quais
- pagou para o governo R$ 179,55 (a título de Imposto de Renda),
- ficando com juros líquidos de R$ 618,45 e
- tendo seu resgate final de R$ 70.618,45
c) Fundos de investimentos
d) Títulos Públicos
• Déficit Público
93
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• Controle Monetário
São títulos que o São títulos que o Banco Central do Brasil emite com a finalidade
Banco Central do de controlar o volume de dinheiro em circulação no Brasil, utilizando-os
Brasil emite com como instrumento de controle da inflação.
a finalidade de
controlar o volume Quando falta dinheiro no mercado, o Banco Central recompra
de dinheiro em esses títulos, dessa forma injetando dinheiro em circulação.
circulação no Brasil,
utilizando-os como Quando está sobrando dinheiro no mercado, o Banco Central
instrumento de vende seus papéis, dessa forma tirando-os de circulação.
controle da inflação.
O Banco Central se utiliza de alguns Bancos chamados de
DEALER (intermediários negociantes).
Fonte: Os autores.
• Forma de negociação desses Títulos federais
94
Capítulo 4 Produtos de Investimentos
Anteriormente eram restritos aos bancos, que os utilizavam como lastro para
seus Fundos de Aplicação, haja vista a exigência de valores mínimos altamente
elevados para sua aquisição.
95
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Fundos de Investimentos
São condomínios São condomínios constituídos com o objetivo de promover a
constituídos aplicação coletiva dos recursos dos participantes.
com o objetivo
de promover a São regidos por um Estatuto contendo todas as regras de
aplicação coletiva funcionamentoe, têm na AGO - Assembleia Geral Ordinária - seu
dos recursos dos
principal forum de decisões.
participantes.
96
Capítulo 4 Produtos de Investimentos
–– Fundos Renda Fixa: Deve ser direcionada para garantir recursos para a
aposentadoria.
Figura 7 - Dinheiro
Fonte: Os autores.
97
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
98
Capítulo 4 Produtos de Investimentos
a) Renda Fixa
b) Multimercados
c) Referenciados
99
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Fundos DI
Fundos Cambiais
Genéricos
d) Ações
e) Fundos Cambiais
–– São aqueles cuja carteira é composta por títulos indexados pelo dólar.
–– Têm expectativa de rentabilidade, portanto, próxima à variação do dólar
comercial de venda.
–– Esses fundos são recomendados para pessoas que têm dívidas em dólar,
ou que acreditam que o real vai desvalorizar.
–– Rentabilidade acompanha o câmbio do dólar.
–– Dólar sobe, a rentabilidade sobe e vice-versa.
f) Não Referenciados
g) Genéricos
100
Capítulo 4 Produtos de Investimentos
h) Fundos Derivativos
101
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
102
Capítulo 4 Produtos de Investimentos
• Renda variável
103
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• Pré-Fixados
• Pós-fixados:
• Pré ou pós-fixados
104
Capítulo 4 Produtos de Investimentos
Atividade de Estudos:
105
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
106
Capítulo 4 Produtos de Investimentos
a) ( ) Retorno garantido;
b) ( ) Risco zero;
c) ( ) Co-propriedade;
d) ( ) Gestão participativa.
Algumas Considerações
Neste capítulo apresentamos algumas ideias sobre os fundos de
investimentos, principalmente sobre a classificação de acordo com a política de
investimento e fatores de risco, o tempo disponível e a finalidade da aplicação e
os tipos de fundos, que podem ser de Renda Fixa e Renda Variável.
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
107
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
108
C APÍTULO 5
Produtos de Créditos
Contextualização
As operações de Crédito são classificadas em Curto e Longo Prazo. Curto
Prazo são operações financeiras que, de acordo com o balanço, são contabilizadas
no curto prazo, ou seja, até 180 dias de prazo de vencimento. Exemplos:
– Hot Money;
– desconto de títulos;
– conta garantida;
– cédula de crédito comercial;
– cédula de crédito industrial;
– cheques especiais (c/c Devedora).
111
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Cheque Especial
Limite de crédito em Conta Corrente do cliente, desburocratizado,
normalmente concedido tendo como garantia apenas o aval dos responsáveis.
• Supondo que a caderneta de poupança renda algo próximo a 50% do CDI (porém
neste caso já líquida de impostos) esses mesmos 5 dias de juros eliminariam o
rendimento de quase 2 meses de poupança (ou do dobro do valor).
Portanto, o cheque especial deve ser o último recurso a ser utilizado. Antes
dele, toda e qualquer aplicação deve ser resgatada.
112
Capítulo 5 Produtos de Créditos
Empréstimo Parcelado
Também conhecido como Capital de Giro ou Mútuo. Pode ser uma alternativa
interessante para captação de recursos, principalmente quando em substituição
ao cheque especial.
113
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Se o cliente não quitar a operação, nem renovar, a joia passa ao poder da Caixa
Econômica Federal, que fará um leilão com todas as joias não retiradas no prazo.
Antecipação de Recebíveis
No atual nível de concorrência entre as empresas, prazo é um dos principais
diferenciais oferecidos pelos fabricantes/lojistas. Como infelizmente não
conseguem uma reciprocidade de seus fornecedores, na falta de capital de giro
próprio, nada resta a fazer senão antecipar o recebimento desses recebíveis junto
a factorings e bancos.
– cheques;
– duplicatas;
– cartões de Crédito.
– desconto;
– conta garantida.
114
Capítulo 5 Produtos de Créditos
a) Desconto de Recebíveis
Títulos ou
Recebíveis são as
Desconto de títulos ou recebíveis é a antecipação dos valores duplicatas, Notas
financeiros da venda a prazo realizada pelo emitente do título. Promissórias e/
ou cheques
Títulos ou Recebíveis são as duplicatas, Notas Promissórias e/ pré-datados com
ou cheques pré-datados com vencimento futuro de cobrança. Se no vencimento futuro
de cobrança.
vencimento o título não for pago, o Banco debita tal valor na conta do
emitente do título.
Muita gente acha que está levando vantagem por ter taxa mais baixa que
outro banco, mas se considerar todos os custos anexos, acaba pagando mais.
Fonte: Os autores.
115
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Figura 8 – Duplicata
Fonte: Os autores.
116
Capítulo 5 Produtos de Créditos
Fonte: Os autores.
Figura 10 – Cheque
Fonte: Os autores.
117
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• Valor R$ 5.000,00
• I N D A I A L – SC, dia 10 de MARÇO de 2009
Aos deis dias do mês de maio do ano de dois mil e nove pagará por esta
única via de LETRA DE CÂMBIO a JOÃO JOSE DA SILVA XAVIER a
quantia de cinco mil reais em moeda corrente do país, e por qualquer
atraso que ocorrer pagará mais juros de mora de 12% ao ano.
Fonte: Os autores.
Conta Garantida
Conta Garantida é um empréstimo em conta corrente, com limite
Conta Garantida é de crédito utilizável de forma rotativa para utilizar eventualmente
um empréstimo em
como capital de giro. Destina-se a empresas de qualquer porte de
conta corrente, com
limite de crédito faturamento. O limite depende de análise de crédito feita pelo Banco
utilizável de forma do cliente.
rotativa para utilizar
eventualmente Diferentemente das operações de desconto, na conta garantida o
como capital de cliente paga pelo saldo e período que utilizar.
giro. Destina-se
a empresas de
qualquer porte de Se dispuser de recursos no meio do período, pode amortizar o seu
faturamento. O saldo devedor e, portanto, pagar menos juros.
limite depende de
análise de crédito Seu funcionamento é extremamente semelhante ao de um cheque
feita pelo Banco especial.
do cliente.
118
Capítulo 5 Produtos de Créditos
Esse valor custodiado estabelece qual o limite do tomador para essa data.
Se, porém, necessitar de recursos, basta sacar o valor de que necessitar (até
o seu limite de R$ 40.000,00) que o banco não utilizará seu cheque especial, mas
sim seu limite de conta garantida, com juros semelhantes aos de uma operação
de desconto, muito inferiores aos do cheque especial.
119
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Hot Money
Hot Money é um Produto de Crédito para Pessoas Jurídicas, utilizado
Hot Money é
um Produto de em prazos muito curtos, variando entre 1 e 15 dias, para cobrir possíveis
Crédito para necessidades, como compensar uma eventual falta de caixa das empresas.
Pessoas Jurídicas,
utilizado em prazos Ao contrário dos produtos de antecipação de recebíveis, em que
muito curtos, a empresa precisa negociar garantias com o banco, no Hot Money a
variando entre 1
empresa assina um contrato e uma Nota Promissória (NP), e toma o
e 15 dias, para
cobrir possíveis empréstimo sem garantias adicionais.
necessidades,
como compensar O produto é usado por prazos muito pequenos, como um ou dois
uma eventual dias (no máximo e raramente dez dias) e, muitas vezes, o cliente já
falta de caixa das deixa um contrato assinado no banco, simplesmente autorizando, por
empresas.
e-mail ou telefone, a liberação do empréstimo em conta corrente.
120
Capítulo 5 Produtos de Créditos
Leasing
O Leasing é uma modalidade de financiamento que sempre
O Leasing é uma
deverá ser analisado junto ao Contador da Empresa para avaliar o
modalidade de
efeito no Balanço, visto as prestações serem lançadas como despesa financiamento que
e somente o saldo residual do contrato ser lançado como Imobilizado. sempre deverá ser
analisado junto
No Brasil são praticados 4 tipos diferentes de Contrato de ao Contador da
Leasing: Empresa para
avaliar o efeito no
Balanço, visto as
– Leasing Financeiro. prestações serem
– Leasing Operacional. lançadas como
– Leasing Back. despesa e somente
– Leasing Importação/exportação. o saldo residual do
contrato ser lançado
como Imobilizado.
Porém, voltado para a aquisição de automóveis em geral, veículos
pesados tipo ônibus, caminhões além de máquinas para indústrias.
Mas pode também ser usado por consumidores em geral, que, ao optarem
pelo Leasing, barateiam o custo do empréstimo, haja vista não haver, nas
prestações do Leasing, a incidência do IOF.
121
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
122
Capítulo 5 Produtos de Créditos
[...]
§ 2o Para os fins do disposto no § 1o, a equivalência em
moeda nacional será determinada pela maior taxa de câmbio do
dia da utilização dos benefícios fiscais, quando o pagamento das
contraprestações do arrendamento contratado for efetivado em
moeda estrangeira de livre conversibilidade. (Redação dada pela Lei
nº 12.024, de 2009)
Vendor
Num mercado cada vez mais competitivo, é normal as indústrias ganharem
mais espaço no mercado fornecendo mais prazo para pagamento aos seus
clientes. Nesse prazo, porém, elas embutem juros, exatamente para suportar o
descasamento de caixa que esse prazo provocou.
123
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Compror
É um produto
semelhante ao É um produto semelhante ao vendor, mas ocorre quando
vendor, mas
grandes empresas (como grandes magazines) compram de pequenos
ocorre quando
grandes empresas fornecedores.
(como grandes
magazines) Normalmente, os pequenos fornecedores não têm condições de
compram de oferecer o prazo que os grandes exigem, e são obrigados a reduzir suas
pequenos margens de lucro tomando capital de giro emprestado nos bancos, para
fornecedores.
suportar o prazo exigido por seus clientes, os grandes compradores.
124
Capítulo 5 Produtos de Créditos
Elas conseguem preços muito menores nos produtos, pois podem prometer
aos fornecedores pagamentos imediatos.
É o banco que irá financiar o comprador, dando o prazo de que ele precisa, a
um custo muito mais atrativo.
O que é câmbio?
126
Capítulo 5 Produtos de Créditos
127
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
[...]
128
Capítulo 5 Produtos de Créditos
129
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• Carta de Crédito
• Brochura 500
130
Capítulo 5 Produtos de Créditos
131
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• Seguro de Crédito
Este Seguro destina-se a clientes que não aceitam abrir Carta de Crédito
devido aos custos envolvidos e tomar seus limites de Crédito no Banco emissor.
www.bcb.gov.br
132
Capítulo 5 Produtos de Créditos
Atividade de Estudos:
133
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
134
Capítulo 5 Produtos de Créditos
_____________________________________________________
_____________________________________________________
Bndes
Conforme já explicamos ao definir o BNDES no capítulo de Mercado
Financeiro, esta é uma instituição pública com o objetivo de contribuir para o
desenvolvimento de empresas nas áreas de infraestrutura, indústria, comércio
exterior, principalmente.
135
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
136
Capítulo 5 Produtos de Créditos
– Programas agrícolas;
– Exim Pré-Embarque;
– Exim Pré-Embarque Curto Prazo;
– Exim Pré-Embarque Especial;
– Exim Pós-Embarque;
– Financiamento a Marinha Mercante;
– Programa Brasileiro de Franquias;
– Trading Company/Comercial exportadora;
– Recursos serão transferidos direto ao produtor.
b) FINAME
c) FINAME Leasing
Financiamentos
destinados a
Financiamentos destinados a empresas de Leasing para a
empresas de
Leasing para aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional,
a aquisição de credenciados pelo BNDES, para operações de Leasing mercantil junto
máquinas e a seus clientes de qualquer porte de faturamento.
equipamentos
novos, de O financiamento se dá através de instituições financeiras
fabricação nacional,
credenciadas ao BNDES e é concedido à empresa de Leasing adquirir
credenciados
pelo BNDES, bens, a serem, simultaneamente, arrendados à empresa cliente.
para operações
de Leasing
mercantil junto a d) Cartão BNDES
seus clientes de
qualquer porte de Figura 11 – Cartão BNDES
faturamento.
138
Capítulo 5 Produtos de Créditos
Pela internet:
Digite o endereço do site www.cartaobndes.gov.br
Clique em “Solicite seu Cartão BNDES”.
Selecione o banco emissor.
Preencha a proposta de solicitação do Cartão e envie-a ao
banco emissor, conforme
instruções constantes no site.
139
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
140
Capítulo 5 Produtos de Créditos
Pela internet:
Digite o endereço do site www.cartaobndes.gov.br
Clique em “Seja um Fornecedor Credenciado”.
Selecione a bandeira responsável pela afiliação.
Preencha a proposta de afiliação e envie-a à bandeira
selecionada, responsável pela afiliação, conforme as instruções
constantes no site.
141
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
Sobre os conteúdos deste capítulo, você pode:
143
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Referências
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. 10. ed. São
Paulo: Ed. Qualitymark, 1999.
144
C APÍTULO 6
Mercado de Capitais
Contextualização
Através dos noticiários de rádio, televisão, jornais e revistas, recebemos
informações e notícias diárias sobre a evolução deste Mercado com seus índices
de evolução de ganhos positivos, com momentos muito elevados e outros
momentos não tão elevados e até momentos com perdas significativas.
Afinal, que mercado é este? Será que pertence somente aos superdotados
financeiramente e “experts” ou um simples mortal também pode participar dele?
Bolsa de Valores
Sua história é bastante remota, sendo que a palavra Bolsa nasceu na cidade
medieval de Bruges, na Bélgica, onde se reuniam os comerciantes da época na
casa de “Van Der Burse”, cuja fachada ostentava um escudo com três Bolsas,
brasão familiar, que simbolizava honradez por méritos em sua atuação comercial.
Fonte: Os autores.
147
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Fonte: Os autores.
148
Capítulo 6 Mercado de Capitais
b) Funções da Bolsa
Para o Investidor facilita poupar por concentrar, em Bolsa, ações das mais
variadas Companhias e segmentos econômicos, através de local apropriado
para comprar e vender ações, protegendo os investidores e seus capitais, com
regulamentos rigorosos que protegem seus investimentos.
149
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Nas Bolsas:
150
Capítulo 6 Mercado de Capitais
Fonte: Os autores.
VISITAS À BOLSA
152
Capítulo 6 Mercado de Capitais
153
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• sociedades de capitalização;
• clubes de investimentos em ações;
• fundos externos de investimentos;
• fundos mútuos de investimentos;
• agentes autônomos de investimentos;
• sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
• bancos múltiplos e de investimentos;
• companhias de capital aberto.
• Riscos qualitativos
• Riscos quantitativos
– Risco do negócio: Quais os riscos que este negócio corre? Seus custos
estão sendo reavaliados periodicamente com “olho” na concorrência?
154
Capítulo 6 Mercado de Capitais
j) Análise Fundamentalista
155
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• O valor de um ativo reflete o encontro entre os que acreditam que o ativo irá
se valorizar (compra).
• potencial do ativo-objeto,
• determina a decisão de COMPRA ou VENDA desses papéis.
n) Lote Padrão
156
Capítulo 6 Mercado de Capitais
o) Mercado Fracionário
p) Tipos de Ordem
• Mercado;
• Limitada;
• Casada;
• Para o dia;
• Em aberto.
• Ordem a Mercado
• Ordem Limitada
157
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• Ordem Casada
• Jogador
No dia a dia não sabe o que fazer, normalmente toma as suas decisões
baseado 100% em dicas de amigos ou em boatos lidos em algum fórum da
internet.
A sua frequência de compras e vendas é muito alta e, não raro, com empresas
sem fundamentos sólidos.
158
Capítulo 6 Mercado de Capitais
• Especulador
• Manipulador
• Insider
O Insider é o investidor que está por dentro, está ligado à Companhia e detém
função de confiança onde, por força de sua posição, tem acesso a informações
privilegiadas e as usa em proveito próprio. O insider pode ser diretor, conselheiro
fiscal ou outro membro da Companhia.
f) Home Broker
u) Principais Investidores
160
Capítulo 6 Mercado de Capitais
Fonte: Os autores
Atividade de Estudos:
161
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
I- Day Trade
II- fracionário
III- Lote padrão
IV- Home Broker
( ) Define o preço por ação de um determinado ativo.
( ) Compra e Venda de ações ou títulos no mesmo dia.
( ) Negociação de ações via internet .
( ) Quantidade de ações inferior ao lote-padrão.
162
Capítulo 6 Mercado de Capitais
I- Especulador
II- Manipulador
III- Insider
IV- Dow Jones
( ) Quem está por dentro.
( ) Índice Industrial.
( ) Tende a assumir riscos elevados.
( ) Age de má fé. Divulga boatos.
Ações
163
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Como o próprio nome diz, suas ações estão em poder de um pequeno grupo
de investidores e/ou até familiares, e a eventual negociação das ações desta
empresa depende de um contato direto com os detentores das mesmas.
164
Capítulo 6 Mercado de Capitais
b) Tipos de Ações
165
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• Escriturais
Ações não são representadas por certificados, funcionando como uma conta
corrente bancária, na qual os valores são lançados a débito ou a crédito dos
acionistas; não há movimentação física dos documentos.
• Cautelas / Certificados
166
Capítulo 6 Mercado de Capitais
• Dividendos
• Bonificações
Como funciona:
167
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Forma de distribuição:
• Emissão Pública
168
Capítulo 6 Mercado de Capitais
• Outros Passos
169
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
170
Capítulo 6 Mercado de Capitais
• Conselho de Administração
• Conselho Fiscal
• Diretoria Executiva
É o órgão responsável pela administração da Companhia, e deve atuar
em conformidade com a política de administração traçada pelo Conselho de
Administração.
– Presidente;
– Diretor Financeiro;
– Diretor Industrial;
– Diretor Comercial.
172
Capítulo 6 Mercado de Capitais
Atividade de Estudos:
173
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Atividade de Estudos:
174
Capítulo 6 Mercado de Capitais
– Cotações;
– escolha o nome da empresa que lhe interessa: posteriormente clique
em: Notícias e informações; Relatório financeiro; ITR = Informações
Trimestrais; Dados da Empresa (dados do capital; mercado a que
pertence - N1; N2; NM - segmento de atuação; valor do capital
social; tipos de ações – AO e ou AP).
▪ valorização em Bolsa;
175
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
▪ recebimento de dividendos;
▪ recebimento de juros sobre o capital;
▪ desdobramento de ações;
▪ distribuição de novas ações como forma de distribuição de lucros.
• Mercado Primário
• Mercado Secundário
Atividade de Estudos:
177
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
a) A sequência correta é: C – C – C – I.
b) A sequência correta é: I – C – C – C.
c) A sequência correta é: I – I – C – C.
d) A sequência correta é: I – C – I – C.
178
Capítulo 6 Mercado de Capitais
a) A sequência correta é: C – I – C – C.
b) A sequência correta é: C – I – I – I.
c) A sequência correta é: I – C – C – I.
d) A sequência correta é: C – C – C – I.
a) A sequência correta é: V – F – V – F.
b) A sequência correta é: V – F – F – F.
c) A sequência correta é: F – F – F – V.
d) A sequência correta é: F – V – F – F.
a) ( ) R$ 100,00
b) ( ) R$ 102,00
c) ( ) R$ 104,00
d) ( ) R$ 105,00
179
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Derivativos
Prezado pós-graduando!!! Já estudamos sobre como é constituída uma
empresa de Capital Aberto, sua estrutura e funcionamento para ter liquidez com
essas ações, através das Bolsas de valores, entre outras informações.
Agora passaremos a ter uma visão sobre o Mercado de Derivativos, que são
aplicações que, conforme o próprio nome diz, derivam de outros Ativos preexistentes.
180
Capítulo 6 Mercado de Capitais
– estabelece limites;
– especificação do produto;
– qualidade do produto;
– local de entrega do produto;
– prazo de entrega do produto
– transporte do produto;
– forma de pagamento;
– predomínio de liquidações financeiras;
– operações garantidas pela Bolsa.
b) Mercado de Opções
O PLANTADOR
181
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
• Comentários:
• Possíveis acontecimentos:
182
Capítulo 6 Mercado de Capitais
Como não chegou, o direito dele virou pó, sem valor e sem
sentido de se exercer.
183
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
c) Mercado a Termo
A natureza dos derivativos é a dos agropecuários (café; boi; milho; soja; café;
algodão; boi; etc.) e o setor financeiro (Taxa de juros; taxa de inflação; índices de
ações; taxa de câmbio; etc.).
184
Capítulo 6 Mercado de Capitais
Atividade de Estudos:
185
Fundamentos de Economia, Mercado de Capitais e Investimentos
Algumas Considerações
Neste último capítulo apresentamos o funcionamento das Bolsas de Valores,
como aplicar em ações e os derivativos.
Referências
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.