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br
Data: 24.05.2024 19:06:35-0300
Diário da Justiça
Secretário Geral: Henrique Luiz da Silva Neto
PRESIDENTE
Des. Hilo de Almeida Sousa
VICE-PRESIDENTE
Des. Manoel de Sousa Dourado
CORREGEDOR
Des. Olímpio José Passos Galvão
CORREGEDOR EXTRAJUDICIAL
Des. Joaquim Dias de Santana Filho
TRIBUNAL PLENO
Des. Haroldo Oliveira Rehem
Des. Joaquim Dias de Santana Filho
Des. Sebastião Ribeiro Martins
Des. José James Gomes Pereira
Des. Erivan José da Silva Lopes
Des. Pedro de Alcântara Macêdo
Des. Hilo de Almeida Sousa
Des. Ricardo Gentil Eulálio Dantas
Des. Fernando Lopes e Silva Neto
Des. Olímpio José Passos Galvão
Des. Manoel de Sousa Dourado
Des. Jose Wilson Ferreira de Araujo Junior
Des. Aderson Antonio Brito Nogueira
Des. Agrimar Rodrigues de Araújo
Des. João Gabriel Furtado Baptista
Des. Francisco Gomes da Costa Neto
Des. Dioclécio Sousa da Silva
Des. Antonio Reis de Jesus Nollêto
Des. José Vidal de Freitas Filho
Desa. Maria do Rosário de Fátima Martins Leite Dias
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
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Página 2
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
CONSIDERANDO a Decisão Nº 7238/2024 - PJPI/CGJ/SECCOR proferida nos autos do Processo SEI nº 24.0.000059388-1,
RESOLVE:
ADIAR, em caráter excepcional, em razão da imperiosa necessidade do serviço, o gozo de 30 (trinta) dias de férias regulamentares da
servidora ZULEIDE SILVA BACELAR DE ANDRADE, Analista Judicial, matrícula nº 4072260, lotada no Anexo I (UESPI), vinculado ao Juizado
Especial Cível, Criminal e da Fazenda Pública da Comarca de Parnaíba-PI, relativas ao exercício de 1992/1993, agendadas para o período de
20/06/2024 a 19/07/2024, nos termos da Portaria (SEAD) Nº 764/2024 - PJPI/TJPI/PRESIDENCIA/SEAD, de 08 de abril de 2024 (Id. 5348052), a
fim de serem usufruídas em momento oportuno.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 23 de maio de 2024.
Bacharela NÚBIA FONTENELE DE CARVALHO CORDEIRO
Secretária da Corregedoria Geral da Justiça
Documento assinado eletronicamente por Núbia Fontenele de Carvalho Cordeiro, Secretária da Corregedoria, em 23/05/2024, às 17:26,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
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CRC D3CA44B1.
OLÍVIA ARAÚJO ARRUDA DE LIMA 1,5 (uma e meia) diária R$ 300,00 R$ 450,00
Cargo: Assistente de Magistrado
Matrícula nº 28572
Lotação: Juízo Auxiliar da 1ª Vara da Comarca de Floriano-PI 01 (uma) ajuda de deslocamento R$ 150,00 R$ 150,00
Período: 27 e 28 de maio de 2024
Art. 2° DETERMINAR que, para o perfeito cumprimento do Provimento Conjunto nº 21/2019, de 01/10/2019, com as alterações posteriores, a
beneficiária da diária e ajuda de deslocamento referidas no art. 1º desta portaria, apresente, até o 5º (quinto) dia útil após o retorno, relatório de
viagem, observando o que dispõem os arts. 20 e 21 do Provimento acima referido.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 23 de maio de 2024.
Bacharela NÚBIA FONTENELE DE CARVALHO CORDEIRO
Secretária da Corregedoria Geral da Justiça
Documento assinado eletronicamente por Núbia Fontenele de Carvalho Cordeiro, Secretária da Corregedoria, em 23/05/2024, às 17:26,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
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Página 4
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
KELSON JOSÉ DE SOUSA PIMENTEL 1,5 (uma e meia) diária R$ 300,00 R$ 450,00
Cargo: Assistente de Magistrado
Matrícula nº 29145
Lotação: Juízo Auxiliar da 1ª Vara da Comarca de Floriano-PI 01 (uma) ajuda de deslocamento R$ 150,00 R$ 150,00
Período: 27 e 28 de maio de 2024
Art. 2° DETERMINAR que, para o perfeito cumprimento do Provimento Conjunto nº 21/2019, de 01/10/2019, com as alterações posteriores, o
beneficiário da diária e ajuda de deslocamento referidas no art. 1º desta portaria, apresente, até o 5º (quinto) dia útil após o retorno, relatório de
viagem, observando o que dispõem os arts. 20 e 21 do Provimento acima referido.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 23 de maio de 2024.
Bacharela NÚBIA FONTENELE DE CARVALHO CORDEIRO
Secretária da Corregedoria Geral da Justiça
Documento assinado eletronicamente por Núbia Fontenele de Carvalho Cordeiro, Secretária da Corregedoria, em 23/05/2024, às 17:26,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
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Página 5
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
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CONSIDERANDO a Decisão Nº 7287/2024 - PJPI/CGJ/SECCOR proferida nos autos do Processo SEI Nº 24.0.000060854-4,
RESOLVE:
CONCEDER à servidora MARTA MICHELA TEIXEIRA ARAÚJO, Analista Judicial, matrícula nº 3540, lotada na Secretaria Unificada Cível da
Comarca de Teresina-PI, 01(um) dia de licença para tratamento de saúde, em prorrogação, com efeitos retroativos ao dia 22 de maio de
2024, nos termos do Atestado Médico apresentado e do Despacho Nº 59246/2024 - PJPI/TJPI/PRESIDENCIA/SEAD/SUGESQ da Junta Medica
do TJPI.
DETERMINAR que os efeitos desta portaria retroajam ao dia 22 de maio de 2024.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 24 de maio de 2024.
Bacharela NÚBIA FONTENELE DE CARVALHO CORDEIRO
Secretária da Corregedoria Geral da Justiça
Documento assinado eletronicamente por Núbia Fontenele de Carvalho Cordeiro, Secretária da Corregedoria, em 24/05/2024, às 09:51,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 5520682 e o código
CRC C818AB16.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 5520934 e o código
CRC 4252A0BA.
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CRC 5951D8D0.
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CRC 2DF40AF9.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 5520771 e o código
CRC AA11F7B8.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 5520826 e o código
CRC 80C4EB05.
CONSIDERANDO o Provimento Conjunto Nº 84/2023 que regulamenta o teletrabalho de servidores no âmbito do Poder Judiciário do Estado do
Piauí e dá outras providências;
CONSIDERANDO o requerimento do servidor Daniel Ramos Guimarães, com fulcro no art. 19 do aludido provimento; e
CONSIDERANDO a Decisão Nº 7338/2024 - PJPI/CGJ/SECCOR (Id. 5520271) proferido nos autos do Processo SEI Nº 24.0.000008418-9,
RESOLVE:
REVOGAR o REGIME DE TELETRABALHO concedido em benefício do servidor DANIEL RAMOS GUIMARÃES , Assistente de Magistrado,
matrícula nº 30445, no âmbito da 1ª VARA DA COMARCA DE SÃO RAIMUNDO NONATO , autorizado pela Decisão Nº 2342/2024 -
PJPI/CGJ/SECCOR (5183465) e Portaria Nº 868/2024 - PJPI/CGJ/SECCOR/EXPCGJ, de 22 de fevereiro de 2024 (5189666), com efeitos a
partir do dia 13 de maio de 2024.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
GABINETE DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 24 de maio de 2024.
Desembargador OLÍMPIO JOSÉ PASSOS GALVÃO
CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA
Documento assinado eletronicamente por Olímpio José Passos Galvão, Corregedor Geral da Justiça, em 24/05/2024, às 11:15, conforme
art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 5521022 e o código
CRC 53E60A7F.
COFFEE BREAK
Conforme especificações do P o r R$ 34,80 (trinta e quatro R$ 696,00 (seiscentos e
5 20 1º grau
anexo I do Termo de Referência Pessoa reais e oitenta centavos) noventa e seis reais)
(5085589)
PRAZO DE VIGÊNCIA: O prazo de vigência deste Contrato é de 6 (seis) meses, contados da data de publicação do extrato do instrumento
contratual no Diário da Justiça do Estado do Piauí.
DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Contrato decorrente de licitação na modalidade de Pregão, fundamentada no art. 28, inciso I, da Lei nº
14.133/2021, sob a forma Eletrônica - PREGÃO ELETRÔNICO SRP nº 1/2024, vinculado ao Processo SEI nº 23.0.000133174-4, sendo regido
pela Lei nº 14.133/2021 e suas alterações.
DA VINCULAÇÃO: Vinculam esta contratação, independentemente de transcrição: a) O Edital de Licitação da CGJ/PI Nº 01/2024 (5169815); b)
O Termo de Referência Nº 3/2024 - PJPI/CGJ/SECCOR (5085589); c) A Proposta de Preços da Contratada (5238176); d) O Termo de
Homologação do Pregão Eletrônico (5314850); e) A Ata de Registro de Preços da CGJ/PI Nº 4/2024 - PJPI/CGJ/SECCOR/CLCCOR (5514368);
f) O Termo de Liberação Administrativa Interna Nº 206/2024 (5523352).
DATA DA ASSINATURA:
Documento assinado eletronicamente por LUIZ HENRIQUE LEITE DE ASSIS, Usuário Externo, em 24/05/2024, às 15:54, conforme art. 1º,
III, "b", da Lei 11.419/2006.
Documento assinado eletronicamente por Olímpio José Passos Galvão, Corregedor Geral da Justiça, em 24/05/2024, às 17:20, conforme
art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 5523455 e o código
CRC 25B39CF5.
3. EXPEDIENTES SEAD
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Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, PAULO SILVIO
MOURÃO VERAS, no uso de suas atribuições legais, e
CONSIDERANDO a Portaria nº 1.608 (PRESIDÊNCIA), de 08 de junho de 2016, que delega competência à Secretaria de Administração e
Gestão de Pessoas, para os fins que especifica:
CONSIDERANDO o Requerimento de Diárias nº 865 (5441928) e a Informação nº 40731 (5514302) e a Autorização de Pagamento n° 152
(5521160), protocolizados no Processo SEI sob o nº 24.0.000052436-7,
R E S O L V E:
Art. 1º AUTORIZAR, com fundamento no Provimento Conjunto nº 21/2019, alterado pelo Provimento Conjunto nº 23/2019, Provimento Conjunto
Nº 41/2021 e Provimento Conjunto Nº 63/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE, o pagamento de 2,5 (duas e meia) diárias referente ao seu afastamento e
0,5 (meia) diária correspondente à ajuda de custo, sendo o valor de cada diária correspondente a R$ 300,00 (trezentos reais), no valor total de
R$ 900,00 (novecentos reais), ao servidor ANTONIO AUGUSTO JALES LIMA FERREIRA , ANALISTA JUDICIAL, matrícula nº 5142, lotado na
3ª VARA DE CAMPO MAIOR, pelo seu deslocamento à cidade de TERESINA - PI, a fim de participar do III ENCONTRO REGIONAL DE
TRABALHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PIAUÍ , no período de 22/05/2024 a 24/05/2024.
Art. 2º Com o fito de garantir o perfeito cumprimento do Provimento Conjunto n° 21/2019, DETERMINO que a(o) beneficiária(o) das diárias,
referidas no art. 1º desta Portaria, apresente, até o 5º (quinto) dia útil após seu regresso, Relatório de Viagem, conforme dispõe o art. 20 do
mencionado Provimento, devendo constar a identificação do beneficiário (nome, cargo e matrícula), informações sobre o deslocamento (motivo,
destino, quantidade de dias, detalhamento de viagem, data de ida e retorno) e informações sobre as diárias concedidas (quantidade, valor
recebido a título de diárias e ajuda de custo, bem como o valor a ser restituído, se houver).
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE e CUMPRA-SE.
Documento assinado eletronicamente por Paulo Silvio Mourão Veras, Secretário de Administração, em 24/05/2024, às 10:59, conforme art.
1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
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Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
R E S O L V E:
Art 1º TORNAR SEM EFEITO a Portaria (SEAD) Nº 1159/2024 - PJPI/TJPI/PRESIDENCIA/SEAD, de 22 de maio de 2024 (5512450);
Art 2º SUSPENDER as férias, correspondentes ao exercício 1995/1996, do(a) servidor(a) Carlos de Moura Rêgo, matrícula nº 414567-4,
marcadas anteriormente para serem usufruídas no período de 03/06/2024 a 02/07/2024, conforme Portaria (SEAD) Nº 1008/2024 -
PJPI/TJPI/PRESIDENCIA/SEAD, de 06 de maio de 2024 (5447576), a fim de que sejam fruídas oportunamente, em razão da imperiosa
necessidade do serviço público no âmbito deste Tribunal de Justiça.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE e CUMPRA-SE.
Documento assinado eletronicamente por Paulo Silvio Mourão Veras, Secretário de Administração, em 24/05/2024, às 13:07, conforme art.
1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
4. FERMOJUPI/SOF
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Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
Aviso de abertura de procedimento fiscal e emissão de Termo de Intimação Fiscal Nº 227/2024 - PJPI/TJPI/FERMOJUPI/UNIFISCINSPECAO,
disponibilizado ao requerido via sistema SEI da Serventia Extrajudicial do Ofício Único de Avelino Lopes - PI.
CHANDRA MARREIROS MOREIRA VASQUES
Superintendente do FERMOJUPI
Documento assinado eletronicamente por Chandra Marreiros Moreira Vasques, Superintendente do FERMOJUPI, em 23/05/2024, às
15:14, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
Superintendente do FERMOJUPI
Documento assinado eletronicamente por Chandra Marreiros Moreira Vasques, Superintendente do FERMOJUPI, em 23/05/2024, às
15:14, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
Página 15
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
PRAZO DE VIGÊNCIA: 12 (doze) meses contados do(a) publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da Justiça, na forma do artigo 105 da
Lei n° 14.133, de 2021, Conforme Cláusula Sexta - Da Vigência do Contrato - do Edital de Licitação nº 69/2023 (4972853).
DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Legislação Federal/Nacional: Lei 14.133/2021 e Lei nº 8.078/1990 e outras normas aplicáveis ao objeto deste
certame. Do Pregão Eletrônico - SRP nº 69/2023/TJ/PI e seus anexos, constante do Processo Administrativo SEI nº 23.0.000117205-0; Da
proposta vencedora da CONTRATADA; ARP Nº 8/2024. Do Termo de Liberação Administrativa Interna Nº 205/2024 - SLC-APOIO (5520518).
DATA DA ASSINATURA:
Documento assinado eletronicamente por LUIS HENRIQUE COELHO SOARES, Usuário Externo, em 24/05/2024, às 08:42, conforme art. 1º,
III, "b", da Lei 11.419/2006.
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 24/05/2024, às 14:46, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 5520526 e o código
CRC 6A05E346.
Documento assinado eletronicamente por Bruna Letícia Tavares Callou, Usuário Externo, em 24/05/2024, às 15:54, conforme art. 1º, III, "b",
da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 5522628 e o código
CRC 75706B2D.
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2,5 (duas e meia) diárias, com valor unitário de R$ 451,55 (quatrocentos e cinquenta
Manfredo Juiz de Direito, VARUNISANF
e um reais e cinquenta e cinco centavos), totalizando a quantia de R$ 1.128,88 (um
Braga Filho Matrícula nº 30898 IL
mil cento e vinte e oito reais e oitenta e oito centavos)
Art. 2º. Com o fito de garantir o perfeito cumprimento do Provimento n° 21/2019, DETERMINO que a(o) beneficiária(o) das diárias referidas no
art. 1º desta Portaria apresente, até o 5º (quinto) dia útil após seu regresso, Relatório de Viagem, conforme dispõe o art. 20 do mencionado
Provimento, devendo constar a identificação do beneficiário (nome, cargo e matrícula), informações sobre o deslocamento (motivo, destino,
quantidade de dias, detalhamento de viagem, data de ida e retorno) e informações sobre as diárias concedidas (quantidade, valor recebido a
título de diárias e ajuda de custo, bem como o valor a ser restituído, se houver).
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
GABINETE DO DIRETOR-GERAL DA ESCOLA JUDICIÁRIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina-PI, aos 24 (vinte
e quatro) dias do mês de maio de 2024.
Desembargador JOÃO GABRIEL FURTADO BAPTISTA
Diretor-Geral da EJUD-PI
Documento assinado eletronicamente por João Gabriel Furtado Baptista, Diretor Geral da EJUD, em 24/05/2024, às 11:33, conforme art. 1º,
III, "b", da Lei 11.419/2006.
Art. 4º. Com o fito de garantir o perfeito cumprimento do Provimento n° 21/2019, DETERMINO que a(o) beneficiária(o) das diárias referidas no
art. 1º desta Portaria apresente, até o 5º (quinto) dia útil após seu regresso, Relatório de Viagem, conforme dispõe o art. 20 do mencionado
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Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
Provimento, devendo constar a identificação do beneficiário (nome, cargo e matrícula), informações sobre o deslocamento (motivo, destino,
quantidade de dias, detalhamento de viagem, data de ida e retorno) e informações sobre as diárias concedidas (quantidade, valor recebido a
título de diárias e ajuda de custo, bem como o valor a ser restituído, se houver).
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
GABINETE DO DIRETOR-GERAL DA ESCOLA JUDICIÁRIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina-PI, aos 24 (vinte
e quatro) dias do mês de maio de 2024.
Desembargador JOÃO GABRIEL FURTADO BAPTISTA
Diretor Geral da EJUD-PI
Documento assinado eletronicamente por João Gabriel Furtado Baptista, Diretor Geral da EJUD, em 24/05/2024, às 15:32, conforme art. 1º,
III, "b", da Lei 11.419/2006.
7. PAUTA DE JULGAMENTO
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7.1. Pauta de Julgamento - Plenário Virtual - 1ª Câmara Especializada Criminal - 07/06/2024 a 14/06/20241977124
PAUTA DE JULGAMENTO
1ª Câmara Especializada Criminal
A Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí torna pública a relação dos processos que serão apreciados em Sessão
Ordinária do Plenário Virtual da 1ª Câmara EspecializadaCriminala ser realizada do dia 07 de junho de 2024, a partir das 12h até o dia 14 de
junho de 2024 finalizando às 10h. Os processos adiados ficam automaticamente incluídos na próxima pauta, independentemente de nova
publicação.
INFORMAÇÕES:
- Conforme preceitua o Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link), o membro do Ministério Público e os representantes processuais das
partes, poderão encaminhar por meio de petição de sustentação oral, até a abertura da sessão, sustentações orais em áudio (formato MP3,
tamanho máximo 100mb) ou áudio e vídeo (formato AVI ou MP4, tamanho máximo 300mb), devendo observar, em qualquer caso, o tempo
regimental. Bem como, poderão requerer, até 24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão, por meio de petição devidamente
fundamentada o destaque do processo para que ele seja apreciado em sessão presencial. Em ambos os casos o peticionante deve utilizar o
tipo de documento "PETIÇÃO DE SUSTENTAÇÃO ORAL OU RETIRADA DE PAUTA";
- Não utilizado o tipo de documento mencionado, o pedido de retirada de pauta será considerado inexistente, nos termos do §8º do art. 3º do
Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link).
01. 0003069-74.2016.8.18.0140 - Apelação Criminal (Processo Temático)
Origem: Teresina / 4ª Vara Criminal
Apelante: MARCELO VILANNI DOS SANTOS FARIAS
Defensor Público: José Weligton de Andrade
Apelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relatora: Desa. Maria Do Rosário De Fátima Martins Leite Dias
02. 0000981-46.2014.8.18.0039 - Apelações Criminais (Processo Temático)
Origem: Barras / 1ª Vara
Apelante: FRANCISVALDO RODRIGUES
Defensor Público: José Weligton de Andrade
Apelante: JOSÉ DUARTE DA SILVA CRUZ
Defensora Pública: Norman Brandão de Lavenère Machado Dantas
Apelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relatora: Desa. Maria Do Rosário De Fátima Martins Leite Dias
03. 0006611-42.2012.8.18.0140 - Apelação Criminal (Processo Temático)
Origem: Teresina / 4ª Vara Criminal
Apelante: JOSÉ MARIA GUIMARÃES JUNIOR
Defensor Público: José Weligton de Andrade
Apelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relator: Des. Pedro de Alcântara da Silva Macêdo
04. 0834739-87.2022.8.18.0140 - Embargos de Declaração na Apelação Criminal
Origem: Teresina / 4ª Vara Criminal
Embargante: RAIMUNDO GONÇALVES DA SILVA NETO
Advogado: Gilberto Alves Ferreira (OAB/PI nº 1.366)
Embargado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relator: Des. Sebastião Ribeiro Martins
05. 0000201-14.2011.8.18.0039 - Apelação Criminal (Processo Temático)
Origem: Barras / 1ª Vara
Apelante: ANTONIO DENIS DA CONCEIÇÃO
Defensor Público: José Weligton de Andrade
Apelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relator: Des. Sebastião Ribeiro Martins
06. 0825490-78.2023.8.18.0140 - Apelação Criminal
Origem: Teresina / 2ª Vara da Infância e da Juventude
Apelante: F. A. D. O. A.
Defensora Pública: Norman Brandão de Lavenère Machado Dantas
Apelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relator: Des. Sebastião Ribeiro Martins
07. 0006873-45.2019.8.18.0140 - Apelação Criminal (Processo Temático)
Origem: Teresina / 4ª Vara Criminal
Apelante: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Apelado: EDUARDO TAVARES DA SILVA
Defensor Público: José Weligton de Andrade
Relator: Des. Sebastião Ribeiro Martins
08. 0809201-70.2023.8.18.0140 - Apelações Criminais
Origem: Teresina / 3ª Vara Criminal
Página 18
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
Página 42
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
7.4. Pauta de Julgamento - Plenário Virtual - 3ª Câmara de Direito Público - 07/06/2024 a 14/06/20241977134
PAUTA DE JULGAMENTO
3ª Câmara de Direito Público
A Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí torna pública a relação dos processos que serão apreciados em Sessão
Ordinária do Plenário Virtual da 3ª Câmara de Direito Públicoa ser realizada do dia 07/06/2024, a partir das 12h até o dia 14/06/2024
finalizando às 10h. Os processos adiados ficam automaticamente incluídos na próxima pauta, independentemente de nova publicação.
INFORMAÇÕES:
- Conforme preceitua o Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link), o membro do Ministério Público e os representantes processuais das
partes, poderão encaminhar por meio de petição de sustentação oral, até a abertura da sessão, sustentações orais em áudio (formato MP3,
tamanho máximo 100mb) ou áudio e vídeo (formato AVI ou MP4, tamanho máximo 300mb), devendo observar, em qualquer caso, o tempo
regimental. Bem como, poderão requerer, até 24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão, por meio de petição devidamente
fundamentada o destaque do processo para que ele seja apreciado em sessão presencial. Em ambos os casos o peticionante deve utilizar o
tipo de documento "PETIÇÃO DE SUSTENTAÇÃO ORAL OU RETIRADA DE PAUTA";
- Não utilizado o tipo de documento mencionado, o pedido de retirada de pauta será considerado inexistente, nos termos do §8º do art. 3º do
Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link).
01. 0000241-56.2016.8.18.0027 - Apelação Cível (Processo temático)
Origem: Corrente / Vara Única
Apelante: MUNICÍPIO DE CORRENTE
Procuradoria-Geral do Município de Corrente
Apelado: LUIZ CARLOS DAMAS DE SOUSA
Advogados: Andre Rocha De Souza (OAB/PI nº 6.992) e Outro
Página 47
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
7.5. Pauta de Julgamento - Plenário Virtual - 3ª Câmara Especializada Cível - 07/06/2024 a 14/06/20241977161
PAUTA DE JULGAMENTO
3ª Câmara Especializada Cível
A Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí torna pública a relação dos processos que serão apreciados em Sessão
Ordinária do Plenário Virtual da 3ª Câmara Especializada Cível a ser realizada do dia 07 de Junho 2024, a partir das 12h até o dia 14 de
Junho finalizando às 10h. Os processos adiados ficam automaticamente incluídos na próxima pauta, independentemente de nova publicação.
INFORMAÇÕES:
- Conforme preceitua o Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link), o membro do Ministério Público e os representantes processuais das
partes, poderão encaminhar por meio de petição de sustentação oral, até a abertura da sessão, sustentações orais em áudio (formato MP3,
tamanho máximo 100mb) ou áudio e vídeo (formato AVI ou MP4, tamanho máximo 300mb), devendo observar, em qualquer caso, o tempo
regimental. Bem como, poderão requerer, até 24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão, por meio de petição devidamente
fundamentada o destaque do processo para que ele seja apreciado em sessão presencial. Em ambos os casos o peticionante deve utilizar o
tipo de documento "PETIÇÃO DE SUSTENTAÇÃO ORAL OU RETIRADA DE PAUTA";
- Não utilizado o tipo de documento mencionado, o pedido de retirada de pauta será considerado inexistente, nos termos do §8º do art. 3º do
Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link).
01. 0802078-19.2023.8.18.0076 - Apelação Cível
Origem: União / Vara Única
Apelante: MARIA ZILDA BORGES OLIVEIRA
Advogada: Larissa Braga Soares da Silva (OAB/PI nº 9.079)
Apelado: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Advogado: Wilson Sales Belchior (OAB/PI nº 9.016)
Relator: Des. Ricardo Gentil Eulálio Dantas
Página 50
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
7.6. Pauta de Julgamento - Plenário Virtual - 2ª Câmera Especializada Criminal - 07/06/2024 a 14/06/20241977164
PAUTA DE JULGAMENTO
2ª Câmara Especializada Criminal
A Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí torna pública a relação dos processos que serão apreciados em Sessão
Ordinária do Plenário Virtual da 2ª Câmara Especializada Criminala ser realizada do dia 07/06/2024, a partir das 12h até o dia 14/06/2024
finalizando às 10h. Os processos adiados ficam automaticamente incluídos na próxima pauta, independentemente de nova publicação.
INFORMAÇÕES:
- Conforme preceitua o Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link), o membro do Ministério Público e os representantes processuais das
partes, poderão encaminhar por meio de petição de sustentação oral, até a abertura da sessão, sustentações orais em áudio (formato MP3,
tamanho máximo 100mb) ou áudio e vídeo (formato AVI ou MP4, tamanho máximo 300mb), devendo observar, em qualquer caso, o tempo
regimental. Bem como, poderão requerer, até 24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão, por meio de petição devidamente
fundamentada o destaque do processo para que ele seja apreciado em sessão presencial. Em ambos os casos o peticionante deve utilizar o
tipo de documento "PETIÇÃO DE SUSTENTAÇÃO ORAL OU RETIRADA DE PAUTA";
- Não utilizado o tipo de documento mencionado, o pedido de retirada de pauta será considerado inexistente, nos termos do §8º do art. 3º do
Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link).
01. 0817128-58.2021.8.18.0140 - Recurso em Sentido Estrito(Processo temático)
Origem: Teresina / 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri
Recorrente: RONALDO CARLOS GOUVEIA
Defensora Pública: Osita Maria Machado Ribeiro Costa
Recorrido: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relator: Des. Erivan José da Silva Lopes
02. 0844472-14.2021.8.18.0140 - Embargos de Declaração na Apelação Criminal (Processo temático)
Origem: Teresina / 3ª Vara Criminal
Embargante: DIOLINO CAMARA DE OLIVEIRA
Defensora Pública: Osita Maria Machado Ribeiro Costa
Embargado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relator: Des. José Vidal de Freitas Filho
03. 0800718-49.2021.8.18.0034- Apelação Criminal (Processo temático)
Origem: Água Branca / Vara Única
Apelante: JOSÉ LUCAS DA SILVA
Advogados: Sérgio Augusto Da Silva Leite (OAB/PI nº 15.487) e Outro
Apelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relator: Des. Erivan José da Silva Lopes
04. 0803531-18.2022.8.18.0033 - Embargos de Declaração na Apelação Criminal
Origem: Piripiri / 1ª Vara
Embargante: AILTON ARAÚJO BEZERRA,
Defensora Pública: Dilene Brandão Lima
Embargado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relator: Des. José Vidal de Freitas Filho
05. 0802802-90.2022.8.18.0065 - Embargos de Declaração na Apelação Criminal
Origem: Pedro II / 1ª Vara
Embargante: FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA FERREIRA
Página 67
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ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
Página 71
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
7.8. Pauta de Julgamento - Plenário Virtual - Câmaras Reunidas Criminais - 07/06/2024 a 14/06/20241977166
PAUTA DE JULGAMENTO
Câmaras Reunidas Criminais
A Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí torna pública a relação dos processos que serão apreciados em Sessão
Ordinária do Plenário Virtual da Câmaras Reunidas Criminais a ser realizada do dia 07 de Junho 2024, a partir das 12h até o dia 14 de Junho
finalizando às 10h. Os processos adiados ficam automaticamente incluídos na próxima pauta, independentemente de nova publicação.
INFORMAÇÕES:
- Conforme preceitua o Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link), o membro do Ministério Público e os representantes processuais das
partes, poderão encaminhar por meio de petição de sustentação oral, até a abertura da sessão, sustentações orais em áudio (formato MP3,
tamanho máximo 100mb) ou áudio e vídeo (formato AVI ou MP4, tamanho máximo 300mb), devendo observar, em qualquer caso, o tempo
regimental. Bem como, poderão requerer, até 24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão, por meio de petição devidamente
fundamentada o destaque do processo para que ele seja apreciado em sessão presencial. Em ambos os casos o peticionante deve utilizar o
tipo de documento "PETIÇÃO DE SUSTENTAÇÃO ORAL OU RETIRADA DE PAUTA";
- Não utilizado o tipo de documento mencionado, o pedido de retirada de pauta será considerado inexistente, nos termos do §8º do art. 3º do
Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link).
01. 0750682-03.2024.8.18.0000 - Revisão Criminal
Requerente: FRANCISCO DAS CHAGAS VIEIRA BATISTA
Advogada: Rita de Cássia Moura Pereira Lopes (OAB/PI nº 13.075)
Requerido: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relator: Des. José Vidal de Freitas Filho
02. 0762275-63.2023.8.18.0000 - Embargos de Declaração na Revisão Criminal
Embargante: F.D.S.N.
Advogado: Willamy Alves dos Santos (OAB/PI nº 2.011) e outro
Embargado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relator: Des. Sebastião Ribeiro Martins
03. 0764595-86.2023.8.18.0000 - Revisão Criminal
Requerente: EDGAR NASCIMENTO SALVATER
Advogado: Julio Cesar Costa Pessoa (OAB nº 19.497)
Requerido: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relator: Des. Sebastião Ribeiro Martins
04. 0758649-36.2023.8.18.0000 - Embargos de Declaração na Revisão Criminal
Embargante: NERTAN DE SOUSA MOTA
Advogados: Nagib Souza Costa (OAB/PI nº 18.266) e outro
Embargado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
Relator: Des. Sebastião Ribeiro Martins
SECRETARIA JUDICIÁRIA, em Teresina, 24 de Maio de 2024.
Paula Meneses Costa
Secretária Judiciária
7.9. Pauta de Julgamento - Plenário Virtual - Câmaras Reunidas Cíveis - 07/06/2024 a 14/06/20241977167
PAUTA DE JULGAMENTO
Câmaras Reunidas Cíveis
A Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí torna pública a relação dos processos que serão apreciados em Sessão
Ordinária do Plenário Virtual da Câmaras Reunidas Cíveisa ser realizada do dia 07 de Junho 2024, a partir das 12h até o dia 14 de Junho
finalizando às 10h. Os processos adiados ficam automaticamente incluídos na próxima pauta, independentemente de nova publicação.
INFORMAÇÕES:
- Conforme preceitua o Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link), o membro do Ministério Público e os representantes processuais das
partes, poderão encaminhar por meio de petição de sustentação oral, até a abertura da sessão, sustentações orais em áudio (formato MP3,
tamanho máximo 100mb) ou áudio e vídeo (formato AVI ou MP4, tamanho máximo 300mb), devendo observar, em qualquer caso, o tempo
regimental. Bem como, poderão requerer, até 24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão, por meio de petição devidamente
fundamentada o destaque do processo para que ele seja apreciado em sessão presencial. Em ambos os casos o peticionante deve utilizar o
tipo de documento "PETIÇÃO DE SUSTENTAÇÃO ORAL OU RETIRADA DE PAUTA";
- Não utilizado o tipo de documento mencionado, o pedido de retirada de pauta será considerado inexistente, nos termos do §8º do art. 3º do
Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link).
01. 0753073-67.2020.8.18.0000 - Ação Rescisória (Processo temático)
Autor: GENESIO CARVALHO SANTIAGO
Advogado: Genesio Carvlaho Santiago (OAB/PI nº 18.827)
Réu: RAIMUNDO NONATO TORRES RIBEIRO
Advogado: Roque Félix Rocha Cavalcante Filho (OAB/PI nº 10.950)
Relator: Des. Agrimar Rodrigues de Araújo
SECRETARIA JUDICIÁRIA, em Teresina, 24 de Maio de 2024.
Paula Meneses Costa
Secretária Judiciária
INFORMAÇÕES GERAIS:
Conforme determina a Portaria (Presidência) Nº 1450/2020 - PJPI/TJPI/SECPRE, de 04 de agosto de 2020, seguem as instruções para
acompanhamento e acesso à sessão:
- Aqueles que estiverem aptos a realizar sustentação oral, nos termos regimentais, devem requerer inscrição em até 24h (vinte e quatro horas)
antes do início da sessão por videoconferência, mediante o e-mail especializada.civel4@tjpi.jus.br e/ou whatsapp (86) 99427-5266;
- Em caso de excepcional impossibilidade de comparecimento em tempo real na sessão por videoconferência, demonstrada através de
petição e, desde que deferido o pedido pelo relator, o advogado, procurador ou defensor poderá encaminhar gravação audiovisual a ser
exibida na sessão;
- A gravação audiovisual deverá obedecer ao tempo regimental para sustentação e observar o arquivo de vídeo em formato AVI ou MP4,
com tamanho máximo de até 100mb;
- É de responsabilidade do interessado providenciar os aparatos necessários para a realização da sustentação oral por videoconferência,
constituídos, no mínimo, por microcomputador, notebook, netbook, tablet ou smartphone equipados com microfone, webcam e acesso à internet
de alta velocidade, que possibilite a transmissão de voz e imagem;
- O representante do Ministério Público, o procurador do órgão público, os defensores públicos e os patronos das partes, poderão requerer, até
24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão, por meio de petição e, desde que o referido pedido seja deferido pelo relator, o envio dos
processos à pauta presencial.
PROCESSOS PÚBLICOS:
01. 0005664-44.2017.8.18.0000 - Agravo de Instrumento
Origem: Teresina / 5ª Vara de Família e Sucessões Publicado em 10-05-2024
Agravante: LILIAN MIRANDA VASCONCELOS ADIADO
Advogada: Cláudia Paranaguá de Carvalho Drumond (OAB/PI Nº 1.821)
Agravado: ALDO ARAÚJO
Advogadas: Liliane de Oliveira Costa (OAB/PE Nº 634) e outra
Relator: Des. João Gabriel Furtado Baptista
02. 0000259-71.2012.8.18.0042 - Apelação Cível
Origem: Bom Jesus / Vara Única Publicado em 10-05-2024
Apelante: SEZAR AUGUSTO BOVINO ADIADO
Advogado: Fernando Chinelli Pereira (OAB/PI Nº 7.455)
Apelado: JOSÉ RONALDO CUNHA
Advogados: Rogério Gomide Castanheira (OAB/DF Nº 9.036) e outro
Relator: Des. João Gabriel Furtado Baptista
Pedido de Vista: Des. Francisco Gomes da Costa Neto
03. 0815306-34.2021.8.18.0140 - Apelação Cível
Origem: Teresina / 5ª Vara Cível Publicado em 03-05-2024
Apelante: WERNECK NUNES DE OLIVEIRA ADIADO
Advogados: Ariana Leite e Silva (OAB/PI Nº 11.155) e outro ADIADO
Apelado: BANCO BONSUCESSO
Advogado: Diego Monteiro Baptista (OAB/RJ Nº 153.999)
Relator: Des. João Gabriel Furtado Baptista
PROCESSO EM SEGREDO DE JUSTIÇA:
04. 0755595-96.2022.8.18.0000 - Agravo de Instrumento
Origem: Teresina / 1ª Vara da Infância e da Juventude Publicado em 03-05-2024
Agravante: C. A. G. L. J. ADIADO
Advogado: Pedro Henrique Alencar Rebelo Cruz Lima (OAB/PI Nº 14.528)
Agravado: A. L. G. ADIADO
Defensora Pública: Ana Patrícia Paes Landim Salha
Relator: Des. João Gabriel Furtado Baptista
SECRETARIA JUDICIÁRIA, em Teresina, 24 de maio de 2024
Paula Meneses Costa
Secretária Judiciária
7.11. Pauta de Julgamento - Plenário Virtual - 2ª Câmara de Direito Público - 07/06/2024 a 14/06/20241977172
PAUTA DE JULGAMENTO
2ª Câmara de Direito Público
A Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí torna pública a relação dos processos que serão apreciados em Sessão
Ordinária do Plenário Virtual da 3ª Câmara de Direito Públicoa ser realizada do dia 07/06/2024, a partir das 12h até o dia 14/06/2024
finalizando às 10h. Os processos adiados ficam automaticamente incluídos na próxima pauta, independentemente de nova publicação.
INFORMAÇÕES:
- Conforme preceitua o Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link), o membro do Ministério Público e os representantes processuais das
partes, poderão encaminhar por meio de petição de sustentação oral, até a abertura da sessão, sustentações orais em áudio (formato MP3,
tamanho máximo 100mb) ou áudio e vídeo (formato AVI ou MP4, tamanho máximo 300mb), devendo observar, em qualquer caso, o tempo
regimental. Bem como, poderão requerer, até 24h (vinte e quatro horas) antes do início da sessão, por meio de petição devidamente
fundamentada o destaque do processo para que ele seja apreciado em sessão presencial. Em ambos os casos o peticionante deve utilizar o
tipo de documento "PETIÇÃO DE SUSTENTAÇÃO ORAL OU RETIRADA DE PAUTA";
- Não utilizado o tipo de documento mencionado, o pedido de retirada de pauta será considerado inexistente, nos termos do §8º do art. 3º do
Provimento Nº 36/2022 - PJPI/TJPI/SECPRE (link).
01. 0003611-27.2016.8.18.0000 - Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração no Mandado de Segurança (Processo temático)
Embargantes: ESTADO DO PIAUÍ E OUTRA
Procuradoria-Geral do Estado do Piauí
Embargado: GLAURA CHAIB MARTINS
Advogada: Iristelma Maria Linard Paes Landim (OAB/PI nº 4.349)
Relator: Des. José Wilson Ferreira de Araújo Júnior
02. 0764530-91.2023.8.18.0000 - Agravo de Instrumento
Origem: Teresina / 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública
Agravantes: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - FUESPI E OUTRO
Procuradoria-Geral do Estado do Piauí
Agravado: GABRIEL OLIVEIRA DA SILVA
Página 73
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
Página 75
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
9.4. Edital1977103
1ª Publicação
PROCESSO Nº: 0816297-49.2017.8.18.0140
CLASSE: INTERDIÇÃO/CURATELA (58)
ASSUNTO(S): [Nomeação]
REQUERENTE: CONCEICAO DE MARIA FERREIRA DA SILVA
REQUERIDO: JOSE HENRIQUE FERREIRA DA SILVA
EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO
O MM. Juiz de Direito da 3ª Vara de Família da Comarca de Teresina da Comarca de TERESINA, Estado do Piauí, por título e nomeação legal,
etc.
FAZ SABER aos que este Edital virem ou dele conhecimento tiverem, que foi decretada a INTERDIÇÃO de JOSE HENRIQUE FERREIRA DA
SILVA, CPF nº 024.121.903-56, nos autos do Processo nº 0816297-49.2017.8.18.0140 em trâmite pela 3ª Vara de Família da Comarca de
Teresina, por sentença, declarando a parte interditada incapaz de reger seus negócios e bens na vida civil, tendo sido nomeado(a) curador(a)
CONCEIÇÃO DE MARIA FERREIRA DA SILVA, CPF nº 578.156.233-87, a qual prestará compromisso legal de bem exercer o munus,
observadas as cautelas legais. O MM. Juiz de Direito mandou expedir o presente edital que será publicado 03 (três) vezes, com intervalo de 10
(dez) dias no Diário da Justiça. Eu, Karina Silva Santos Osorio, digitei.
TERESINA-PI, 24 de maio de 2024.
Página 76
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
9.7. Edital1977140
PROCESSO Nº: 0800474-25.2023.8.18.0140
CLASSE: RECONHECIMENTO E EXTINÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL (12763)
ASSUNTO(S): [Reconhecimento / Dissolução]
REQUERENTE: MARIA DA NATIVIDADE SILVA
REQUERIDO: DOS HERDEIROS DESCONHECIDOS DO FALECIDO JOÃO DIAS DE SOUZA
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO DE (30) DIAS
O Excelentíssimo Senhor Doutor, Juiz de Direito Auxiliar da 4ª Vara de Família da Comarca de Teresina, Estado do Piauí, na forma da
lei, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que se processa nesta 4ª Vara de Família da Comarca de
Teresina, com sede na Praça Edgard Nogueira, S/N, 2º Andar, Cabral, TERESINA - PI - CEP: 64000-830 a ação acima referenciada, proposta
por REQUERENTE: MARIA DA NATIVIDADE SILVA, em face dos DOS HERDEIROS DESCONHECIDOS DO FALECIDO JOÃO DIAS DE
SOUZA (falecido em 13/10/2006), estes com nome completo, dados pessoais e endereço incerto e não sabido pelo requerente, ficando por este
edital citados, na forma do CPC 259, III, os demandados, a apresentar contestação nos autos da ação em epígrafe no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de revelia, salvo no que relativo aos direitos indisponíveis. E, para que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no
futuro alegar ignorância, foi expedido o presente edital que será publicado no Diário de Justiça e na Plataforma de Editais do Conselho Nacional
de Justiça. Dado e passado nesta cidade e comarca de TERESINA, Estado do Piauí, aos 10 de maio de 2024 (10/05/2024). Eu, HORTENCIA
SOARES DE SOUSA, digitei.
Ante o exposto, considerando o acima delineado e o que mais constam nos autos, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE do réu Wellington
Francisco dos Santos, tendo em vista que a pretensão punitiva do crime (art. 180, § 3º, do CP) está fulminada pela prescrição em
abstrato, com fundamento no art. 107, inc. IV, art. 109, incisos V, ambos do Código Penal, e art. 61 do Código de Processo Penal.
Intime-se Wellington Francisco dos Santos, bem como o representante do Ministério Público e da Defensoria Pública, todos na forma da lei.
Realizadas as diligências de lei e com o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se os presentes autos, com baixa na distribuição.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se.
TERESINA-PI, 23 de maio de 2024.
João Antônio Bittencourt Braga Neto
Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Teresina - JM
CARLOS ANDRE DE OLIVEIRA em face de REU: BARTOLOMEU RODRIGUES DE OLIVEIRA , residente em local incerto e não sabido, ficando
por este edital citada a parte suplicada a apresentar contestação nos autos em epígrafe no prazo de 15 (quinze) dias. E, para que chegue ao
conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, foi expedido o presente edital que será publicado no Diário de Justiça
e na Plataforma de Editais do Conselho Nacional de Justiça. Dado e passado nesta cidade e comarca de TERESINA, Estado do Piauí, aos 28 de
fevereiro de 2024 (28/02/2024).
ADRIANO WAQUIM DE ASSUNCAO
Secretaria da 4ª Vara Cível da Comarca de Teresina
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DO MOTIVO TORPE. Motivo torpe é aquele moralmente reprovável, que é repugnante, demonstrando vileza do agente. Segundo o próprio
acusado, a discussão iniciou, pois ele o ofendido tinha uma dívida de R$ 30,00 (trinta reais) e foi cobrá-lo. A morte em virtude da cobrança de
uma dívida irrisória se mostra escandalosamente desproporcional, o que pode caracterizar a torpeza. Assim sendo, pelos indícios acima
explicitados, deve tal questão ser submetida ao conselho de sentença. Nesses termos, precedente abaixo, com grifos nosso:
ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DO DES. PAULO DA CUNHA GABINETE DO DES.
PAULO DA CUNHA RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (426) RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO,
PABLO DIEGO LOPES PEREIRA RECORRIDO: PABLO DIEGO LOPES PEREIRA, MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO
GROSSO E M E N T A PROCESSO PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO - PRONÚNCIA
NAS SANÇÕES DO ART. 121, § 2º, II E IV, C/C ART. 14, II, AMBOS DO CÓDIGO PENAL - MOTIVO FÚTIL E RECURSO QUE DIFICULTOU
A DEFESA DA VÍTIMA - IRRESIGNAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO - ACUSADO DENUNCIADO POR MOTIVO TORPE E PRONUNCIADO
POR MOTIVO FÚTIL - DÍVIDA REFERENTE AO COMÉRCIO DE DROGAS - CARACTERIZAÇÃO DA MOTIVAÇÃO TORPE - RECURSO DA
DEFESA - PRETENDIDA EXCLUSÃO DAS QUALIFICADORAS - IMPOSSIBILIDADE - INDÍCIOS A DEMONSTRAR A CONFIGURAÇÃO -
COMPETÊNCIA DO JÚRI POPULAR - PRONÚNCIA NAS SANÇÕES DO ART. 121, § 2º, I E IV, C/C ART. 14, INCISO II, AMBOS DO
CÓDIGO PENAL - RECURSO DA DEFESA IMPROVIDO E RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PROVIDO, EM CONSONÂNCIA AO
PARECER MINISTERIAL. Há indícios de que motivação do crime foi porque a vítima havia comprado entorpecente do acusado com uma nota
falsa de R$ 50,00 (cinquenta reais), ou seja, uma dívida referente ao comércio de drogas, o que caracteriza a qualificadora de motivo torpe. O
Superior Tribunal de Justiça tem assentado que em casos de desentendimentos oriundos de transações comerciais, de dívidas, bem
como relacionados ao tráfico de drogas configura-se a qualificadora de motivo torpe. Há evidências de que o acusado agiu inopino,
surpreendendo a vítima com um disparo de arma de fogo em seu peito, portanto, em tese, sem qualquer chance de defesa. A exclusão das
qualificadoras na fase da pronúncia só é autorizada quando houver evidente contrariedade com o conjunto fático-probatório, circunstância que
não se amolda à hipótese. Trata-se de entendimento pacífico na esfera doutrinária e jurisprudencial que o debate deve ser erigido à fase do
Tribunal do Júri, sob pena de invasão nesta competência constitucional. (TJ-MT 00147109620128110042 MT, Relator: PAULO DA CUNHA,
Data de Julgamento: 06/12/2022, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: 08/12/2022)
DO RECURSO QUE DIFICULTOU OU IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA. O Parquet aponta que o acusado teria cobrado uma dívida
da vítima e, quando esta virou-se de costas, foi perseguida e recebeu os tiros. Na instrução, não foram colhidos indícios suficientes dessa
alegação. A constatação ministerial segundo a qual o recurso seria a "o acusado chamou a vítima para uma conversa atrás do trailer e, logo
após, o perseguiu, efetuando os disparos" é, com a devida vênia, um elastecimento inadequado da circunstância previsto no art. 121, § 2º, IV,
do Código Penal. Deve, pois, tal qualificadora ser decotada. Nesses termos, precedente abaixo:
ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DO DES. PAULO DA CUNHA GABINETE DO DES.
PAULO DA CUNHA RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (426) RECORRENTE: ROSEMERI BATUARE DA CONCEICAO RECORRIDO:
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO EMENTA RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - HOMICÍDIO DUPLAMENTE
QUALIFICADO PELO MOTIVO FÚTIL E PELO RECURSO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÍTIMA - ARTIGO 121, § 2º, INCISOS II E IV,
DO CÓDIGO PENAL - PRELIMINAR - CERCEAMENTO DE DEFESA - INDEFERIMENTO DA REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS -
INVIABILIDADE - MÉRITO - ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA ANTE O RECONHECIMENTO DA LEGÍTIMA DEFESA - IMPOSSIBILIDADE -
EXCLUSÃO DAS QUALIFICADORAS - MOTIVO FÚTIL E RECURSO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÍTIMA - PERTINÊNCIA - RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO EM CONSONÂNCIA PARCIAL COM O PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA. O magistrado,
com base no livre convencimento motivado, pode indeferir a produção de provas que julgar impertinentes, irrelevantes ou protelatórias para o
regular andamento do processo, hipótese em que não se verifica a ocorrência de cerceamento de defesa. Precedentes do STJ. Para a
configuração da excludente de ilicitude da legítima defesa, mister se faz a comprovação inequívoca de que o réu, usando moderadamente dos
meios necessários, tenha repelido injusta agressão, atual ou iminente, nos termos do artigo 25 do Código Penal. Situação não revelada no
contexto instrutório. A discussão prévia entre a vítima e a ré, por si só, não é suficiente para a incidência da qualificadora do motivo fútil,
principalmente, se a denúncia não aponta as circunstâncias da discussão. O recurso que dificultou a defesa da vítima pressupõe que o ato
criminoso seja inesperado, revestido do elemento surpresa. Circunstância que não se amolda ao caso concreto, em razão de prévia discussão
entre a vítima e ré. A evidência de que houve discussão preliminar entre a vítima e a ré, igualmente, autoriza o afastamento da qualificadora de
recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima, pois, não há como aceitar o elemento surpresa. O pleito de revogação da cautelar
de monitoração eletrônica resta prejudicado, pois concedida a ordem no HC n. 1022957-63.2021.8.11.0000. (TJ-MT 10067765020228110000
MT, Relator: PAULO DA CUNHA, Data de Julgamento: 09/08/2022, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: 09/08/2022)
DISPOSITIVO. Diante do exposto e tudo mais que consta dos autos, PRONUNCIO o acusado JAILSON DA SILVA NASCIMENTO, a fim de
que seja submetido a Júri Popular como incurso nos arts. 121, § 2º, I do Código Penal.
DA POSSIBILIDADE DE APELAR EM LIBERDADE. Não vislumbro, no momento, os motivos ensejadores para decretar a prisão preventiva do
acusado. Assim, concedo o direito de recorrer da decisão de pronúncia em liberdade.
P. R. I. Após o trânsito em julgado, voltem os autos para a preparação do júri.
TERESINA/PI, 20 de maio de 2024.
Fernando José Alves Silva
Juiz de Direito Substituto - em exercício n 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina
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os acusados chegaram ao local, ficaram cerca de 10 min e logo após esse tempo foram em direção à mesa em que a vítima, que é cadeirante,
estava e a executaram com 5 (cinco) tiros (vide cadavérico). Antes da execução, "CABEÇA" teria dito à vítima: "VAI MORRER, ALEIJADO
SAFADO!"
Apurou-se, ainda, que a possível motivação do crime seria a rivalidade existente entre a turma da "Betel", da qual a vítima fazia parte, e a
turma do "Inferninho", não sendo, contudo, possível afirmar com exatidão que esta foi a motivação.
A materialidade resta devidamente comprovada pelo Laudo Cadavérico, bem como pela Recognição Visuográfica de Local de Morte.
Ocorreu cisão processo em relação ao acusado Fábio Luís Leite Rodrigues, tendo em vista que não foi encontrado anteriormente.
O processo teve o seu trâmite regular, com citação, Defesas Preliminares e instrução processual.
O Ministério Público ofereceu as alegações finais, pugnando pela pronúncia de nos exatos termos da exordial pelos art. 121, §2º, III e IV, do
Código Penal Brasileiro.
O Ministério Público pugnou pela pronúncia dos réus ANTONIO LUÍS LEITE, vulgo "PINÓQUIO" e RICARDO BEZERRA DA SILVA, vulgo
"CABEÇA" pela prática do crime tipificado no Art. 121, §2º, incisos III e IV, do Código Penal Brasileiro. A Defesa de ANTONIO LUIS LEITE
apresentou alegações finais, requerendo, a impronuncia do acusado, nos termos do art. 414, do Código de Processo Penal; e
subsidiariamente, caso se entenda pela pronúncia, que o faça na modalidade simples, nos termos do art. 121, caput, do Código Penal, com a
desconsideração das qualificadoras de perigo comum e do meio que impossibilitou a defesa da vítima. Nesse mesmo sentido foram as
alegações finais do acusado RICARDO BEZERRA DA SILVA.
Brevemente relatados, passo a decidir.
O crime doloso contra a vida cuja autoria e materialidade se apuram no presente processo está descrito, segundo consta da denúncia e
alegações finais de acusação, no art. 121, § 2º, I e IV do CPB - Homicídio Qualificado, cuja tipificação assim prescreve, verbis:
Homicídio simples
Art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 20 (vinte) anos.
Homicídio qualificado:
§ 2° Se o homicídio é cometido:
(...)
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
De acordo com o art. 413 do CPP, o juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência
de indícios suficientes de autoria ou de participação.
A materialidade está devidamente comprovada Laudo Cadavérico, bem como pela Recognição Visuográfica de Local de Morte.
Quanto aos indícios de autoria, os depoimentos colhidos na instrução apontam convincentes indícios de que o acusado tenha sido o autor dos
fatos. Vejamos:
A testemunha de acusação José Diniz Borges de Araújo disse que é pai da vítima; que conheceu os acusados somente após o crime; que
acredita que os acusados tinham algum relacionamento com seu filho; que no dia do crime tava tendo em festa e seu filho estava presente;
que seu filho já estava de cadeira de rodas; que seu filho foi levado por um colega, mas não sabe o nome; que os acusados não frequentava
sua casa; que seu filho levou um tiro da polícia durante um assalto; que seu filho tinha estado preso antes do homicídio; que não chegou a ser
condenado; que não estava na festa; que foi até o local e seu filho já estava morto; que os acusados já não estavam no local; que foram
avisados por uma moça; que disseram os apelados dos acusados do crime; que Pinóquio que disparou; que Barrão andava junto; que Cabeça
era o chefe; que não sabe se seu filho usava drogas, mas tinha entrado pra malandragem; que Maria Erika morava na rua do ocorrido; que
José Roberto é seu sobrinho; que na época tinha grupos no bairro mafrense; que ouvia seu filho discutindo com outros caras; que não sabe se
seu filho integrava grupos; que o filho não contava que estava sendo ameaçado; que não sabia, antes dos fatos, que os acusados eram
inimigos de seu filho.
A testemunha de acusação Maria Erika de Sousa Miranda disse que não conhece os acusados; que Edmundo é seu esposo; que no dia do
crime estava na festa de aniversário de seu esposo; que a vítima estava presente; que a vítima já era cadeirante; que não sabe quem levou a
vítima; que no momento dos tiros tinha ido ao banheiro; que não viu nada; que não tinha comentários sobre quem foi os autores do crime; que
estavam todos bêbados; que a vítima estava de cadeira de rodas devido a um assalto; que não sabia se a vítima estava sendo ameaçado; que
ouviu o barulho dos tiros; que José Roberto é seu pai; que não sabia se a vítima integrava algum grupo; que a vítima tinha sido preso umas
duas vezes por crime de roubo.
A testemunha de acusação José Roberto de Sousa Miranda disse que é primo da vítima; que conhece os acusados de vista; que era muito
difícil frequentar a casa da vítima; que o acusado estava paraplégico porque um policial deu um tiro durante um assalto; que acha que a vítima
tinha outras passagens pela polícia; que nunca viu a vítima e os acusados juntos; que soube da morte porque tinha ido para a festa de
aniversário, mas tinha saído para levar um peixe assado para sua casa; que estava em casa quando ouviu os tiros; que esperou uns 20
minutos para voltar ao local; que quando chegou a vítima estava no chão; que tinha comentários que os autores tinham sido Pinóquio e
Cabeça; que depois dos fatos só viu Pinóquio uma vez; que Pinóquio chegou a ameaçar as pessoas por causa da audiência; que a vítima tinha
sido preso antes, mas não sabe quantas vezes; que não sabe se tinha inimizade entre as vítimas e os acusados; que foram três ou quatro
disparos, mas não lembra; que não viu ninguém com atitude suspeita; que a vítima não tinha lhe falado sobre estar sofrendo ameaças; que a
vítima tinha inimigos e já tinham tentado contra a vida dele mais de uma vez.
A informante, Francisca Maria Leite Magalhães, disse que é mãe do acusado Antonio Luís "Pinóquio"; que não conhecia a vítima; que não
ouviu falar da morte; que nada sabe em relação ao homicídio; que não sabe onde estava o seu filho; que seu filho sempre morou com ela; que
seu filho vendia DVD e era lavrador.
O informante, Pedro Rodrigues Santana Filho (Pedro Nonato Rodrigues), disse que é pai do acusado Antonio Luís "Pinóquio"; que não soube
da morte; que não sabe nada sobre o fato; que vivia viajando; que passava de mês fora de casa; que não sabe onde seu filho estava na data
dos fatos.
A informante, Antonia Cleide Leite, disse que é irmã do acusado Antonio "Pinóquio"; que não sabe informar nada; que não ficou sabendo nada
sobre o ocorrido.
As testemunhas de Defesa de Ricardo Bezerra da Silva, Tayane Driele da Silva e Francisca Claudineia Maciel foram dispensadas.
O acusado Antonio Luís Leite, ao ser interrogado, disse que não teve participação no crime; que não sabia desse crime; que não sabe quem
praticou o crime; que não estava no local, mas não sabe dizer onde estava porque faz muito tempo; que não tem conhecimento de que arma
foi usada para o crime; que não sabe o paradeiro de Fábio; que não encontrava com Fábio, seu irmão; que soube da morte do cadeirante
depois de muitos dias; que responde a tráfico de drogas; que algumas pessoas distantes lhe chamavam de Pinóquio porque dizia que parecia;
que não sabe porque desse apelido; que alguns parentes próximos lhe chamam de Neto; que não conhece o outro acusado Ricardo.
O acusado Ricardo Bezerra da Silva, ao ser interrogado, disse que a acusação é falsa; que não sabe quem matou o cadeirante; que estava em
casa; que é comerciante; que estava no comércio; que as provas são falsas; que não conhecia a vítima; que não sabe qual a arma do crime;
que o outro acusado mora na mesma rua; que o outro acusado só transita na rua; que não sabe porque citaram seu nome nesse processo;
que está preso desde 2010; que foi acusado e condenado por outro homicídio em 13 anos.
Da análise dos autos, afere-se que não há provas suficientes para pronunciar os acusados. Conforme análise dos depoimentos acima,
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nenhuma das pessoas ouvidas em instrução processual viram os acusados na cena do crime, apenas falatório de terceiros. Algumas das
testemunhas nem mesmo foram encontradas para ratificar as declarações prestadas em sede investigatória.
Assim sendo, se no inquérito foram colhidas provas suficientes para o recebimento da denúncia, na presente fase processual tais provas foram
infirmadas, não se mostrando idôneas para remeter o acusado ao Tribunal do Júri. Assevero que admitir a pronúncia baseada em elementos
do inquérito, sem que tais provas tivessem sido ao menos minimamente ratificadas em juízo, seria reduzir o valor do juízo de prelibação a zero.
Nesse sentido, precedente abaixo:
HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSO PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO. PRONÚNCIA DERIVADA DE ELEMENTOS
OBTIDOS EXCLUSIVAMENTE NO INQUÉRITO POLICIAL. EVIDÊNCIA NÃO CONFIRMADA EM JUÍZO. IMPOSSIBILIDADE.
PRECEDENTES. PARECER MINISTERIAL ACOLHIDO. ORDEM DE HABEAS CORPUS CONCEDIDA PARA RESTABELECER A
SENTENÇA DE IMPRONÚNCIA DO PACIENTE. 1. É certo que, por demandar revolvimento de matéria fático-probatória, a via estreita do
habeas corpus não é adequada para examinar teses sobre ausência de provas ou sobre falta de indícios suficientes de autoria e de
materialidade delitiva. Todavia, esta Corte firmou orientação no sentido de que não se admite que a pronúncia esteja lastreada somente em
elementos probatórios colhidos na fase investigativa e que não foram ratificados em juízo. Desse entendimento destoou a Corte de origem. 2.
Com efeito, no caso em análise, ao impronunciar o Paciente, o Magistrado singular afirmou que os elementos de autoria se restringem a
informações que "não foram confirmadas, em sede judicial, tampouco corroboradas por outras provas". 3. O Tribunal a quo, porém, reformou a
decisão de primeira instância, afirmando que, "em sede de pronúncia, a decisão pode estar amparada nos elementos informativos produzidos
durante a fase investigativa", e que o acervo probatório colhido na esfera inquisitorial é suficiente para submeter o Paciente a julgamento
perante o Tribunal do Júri. 4. Nesse contexto, em que os relatos das testemunhas não foram assertivos sobre a suposta prática de tentativa de
homicídio pelo Paciente, e a própria vítima, em juízo, limitou-se a informar que, "segundo o que ficou sabendo, teria sido o acusado o autor dos
disparos", está evidenciado o constrangimento ilegal resultante da decisão de pronúncia baseada em meros elementos de informação, os
quais não são suficientes para fundamentar a decisão de pronúncia. Precedentes. 5. Ordem de habeas corpus concedida, em conformidade
com o parecer ministerial, para restabelecer a sentença de impronúncia. (STJ - HC: 683878 RS 2021/0241295-9, Data de Julgamento:
17/05/2022, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/05/2022).
Diante do exposto e tudo mais que consta dos autos, IMPRONUNCIO ANTÔNIO LUÍS LEITE e RICARDO BEZERRA DA SILVA, tendo em
vista que não há provas contundentes suficientes para levar o acusado ao Tribunal Popular do Júri, nos termos art. 414 do CPP, que aponta,
não se convencendo da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.
P.R.I.
Após as formalidades legais, arquivem-se os autos dando baixa na distribuição.
TERESINA/PI, 21 de maio de 2024.
Fernando José Alves Silva
Juiz de Direito Substituto na 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina
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A materialidade está devidamente comprovada pelo registro de atendimento hospitalar e laudo médico (págs.19 e 45/46 do documento de ID
25602257)
Quanto aos indícios de autoria, os depoimentos colhidos na instrução apontam convincentes indícios de que a acusada tenha sido a autora
dos fatos e agido com animus necandi. Vejamos:
A vítima ANTÔNIA HELENA DA CONCEIÇÃO disse que a acusada apareceu na sua casa, dizendo que tinha 15 anos e não tinha pais; que
depois a acusada disse que tinha sido criada pelos avós; que a acusada iniciou um namoro com seu filho na época; que não aceitou, pois seu
filho era criança e tinha que estudar; que seu filho foi à casa dos avós da acusada e a pediu em casamento e a levou para sua casa; que a
acusada ficou morando na sua casa e não aceitava que conversasse com ela; que a acusada saiu de casa e escondia sua chave, deixando-a
trancada; que procurava sua chave e achava nas coisas da acusada; que estudava à noite e ficava na rua, esperando alguém passar para lhe
ajudar abrir o portão, pois a acusada não abria o portão; que no dia queria estudar as apostilas do seu curso; que a acusada estava com o som
ligado e pediu que ela baixasse; que a acusada aumentou mais o som; que abaixou o som; que nesse momento, a acusada saiu no quarto lhe
laçando com uma toalha; que a levou para a sala e quebrou três costelas suas; que gritava, dizendo que ela ia lhe matar; que a acusada dizia
que ninguém ia lhe socorrer; que na sala, não tinha mais vida e a acusada começou a cortar sua cabeça; que quebrou sua mão e ainda hoje é
aleijada; que a acusada deu murros no seu olho e ficou com deficiência, pois não pôde fazer a cirurgia; que teve vários cortes na cabeça; que
a acusada usou uma cadeira; que a acusada demonstrava que não gostava dela; que a acusada dizia para sair de casa e ir morar com os
filhos, deixando ela e Emmanoel sozinhos na casa; que imagina que a acusada achou que ela já tinha morrido; que a acusada foi ao campo de
futebol, onde seu filho estava e disse que tinha morrido; que como desmaiou, a acusada pensou que tinha morrido; que sua cabeça foi furada
com facão; que a acusada usou uma cadeira e pedra também; que quando a pessoa entrou para impedir, já estava desmaiada; que quem
entrou foi um vizinho, já falecido; que ficou cinco dias desacordada; que teve alta com sete dias; que após os fatos, o seu filho não encontrou
mais a acusada; que estava de costas quando a acusada começou lhe agredir; que estava tirando as apostilas da gaveta para estudar; que
lembra que pediu à acusada para não lhe matar e essa sorriu e disse que ninguém ia lhe socorrer.
ELISÂNGELA MARIA JOSÉ DE OLIVEIRA, filha da vítima, informou que a acusada morava com sua mãe e irmão em torno de um ano e meio;
que não tinha muito convívio com os três; que não tinha muito diálogo com a acusada; que no dia dos fatos, recebeu ligação de uma colega,
dizendo que a esposa do seu irmão, Emmanoel, tinha tentado matar sua mãe; que pediu um táxi e foi ao HUT; que no hospital, não conseguiu
identificar a vítima, pois estava bastante ferida; que perguntava ao Emmanoel sobre sua mãe e ele dizia que estava bem; que reconheceu a
vítima por causa do pé; que o rosto da vítima estava bastante desfigurado, inchado; que a vítima não lhe reconheceu; que sua mãe ficou oito
dias internada; que a vítima ficou fazendo tratamento no HU; que a vítima estava sangrando na cabeça e marcas no pescoço.
EMMANOEL MESSIAS DE SOUSA, filho da vítima, informou que no dia não estava em casa; que tinha ido jogar bolo próximo à casa da sua
mãe; que meia hora depois, seu vizinho chegou de bicicleta lhe dizendo que tinha acontecido algo horrível na casa da sua mãe; que ao mesmo
tempo a acusa chegou chorando, pedindo desculpas; que não estava entendendo nada; que seu vizinho disse para ir com urgência; que um
amigo lhe levou de moto; que ao chegar na rua, já viu uma multidão em frente a residência da sua mãe; que ao entrar, viu pessoas ao redor,
apoiando e dizendo pra não fazer nada; que a acusada também foi com seu amigo, na motocicleta; que a acusada ia o tempo todo, pedindo
desculpas; que quando viu sua mãe, esta estava toda ensaguentada, cortes no rosto e muito sangue na casa; que os vizinhos estavam
tentando estancar o sangue da cabeça; que a vítima teve vários cortes na cabeça; que a vítima estava desnorteada; que acusada chorava e
pedia perdão; que seus vizinhos, que chegaram primeiro ao local, disseram que a acusada estava espancando a vítima com bastante
brutalidade; que os vizinhos conseguiram entrar na casa e evitar o pior; que os vizinhos informaram também que enquanto socorriam a vítima,
a acusada foi tomar banho, trocou a roupa ensaguentada e foi ao ginásio ao seu encontro; que os policiais chegaram e deram voz de prisão
pra acusada; que foi ao hospital com sua mãe; que a vítima estava irreconhecível, com muitos cortes na cabeça, no corpo, vomitando sangue;
que conheceu a acusada na escola; que tinha dezessete anos e a acusada dezoito; que no hospital, o médico lhe disse que a situação era
grave, pois foram muitas lesões na cabeça e a vítima era idosa; que vítima e acusada discutiam e intervia para pararem; que nunca imaginou
que chegaria essa situação grave; que no momento, a acusada se dizia arrependida; que no dia a discussão seria por causa de som.
A testemunha de acusação CHRISTIAN CASTRO MASCARENHAS disse que não recorda dos fatos.
A acusada JÉSSICA DO NASCIMENTO SOARES, ao ser interrogada, disse que não teve a intenção de matar a vítima; que a agressão
ocorreu, mas sem intenção de matar; que morava com a vítima; que os fatos ocorreram na casa que residiam; que se juntou com o filho da
vítima e foi residir na casa dela; que residiram juntos por um ano; que não tinha nada contra a vítima; que às vezes discutiam; que as
discussões eram por causa da convivência e do filho da vítima; que usou uma cadeira para agredir a vítima; que estava lavando roupa e
fazendo comida; que foi olhar a panela no fogo e deixou a torneira ligada; que a vítima reclamou, mas não ouviu, pois o som estava ligado; que
a vítima desligou o som e achou que tinha faltado energia; que ligou o som novamente; que a vítima reclamou por causa do barulho do som e
da torneira derramando; que a vítima lhe chamou de vagabunda e partiu para cima; que partiu para cima da vítima também; que a vítima
jogava piadas e não gostava; que enforcou com uma toalha, a vítima desmaiou e desferiu os golpes com a cadeira de madeira; que era
imatura na época; que se arrependeu; que não tinha intenção de matar; que teve a oportunidade, mas não tinha a intenção de matar.
Da análise dos depoimentos acima, afere-se que, além da prova da materialidade, há indícios suficientes para pronunciar a acusada.
A dinâmica dos fatos aponta que ela tentou tirar a vida da vítima Antônia Helena, após se desentenderem por causa do volume do som na
casa onde residiam, deve, portanto, ser submetida ao Tribunal do Júri.
Ressalta-se que os depoimentos da vítima e informantes apontam que a acusada e ofendida (nora e sogra, respectivamente) tinham uma
convivência conturbada. No dia dos fatos, Antônia reclamou do volume do som, tendo Jéssica, inesperadamente, a enforcado com uma toalha
e desferido vários golpes com uma cadeira de madeira. A própria acusada, em interrogatório judicial, confirmou o modus operandi, ressalvando
apenas que não pretendia ceifar a vida da vítima.
A Defesa requer a desclassificação do delito de tentativa de homicídio para o de lesão corporal, alegando que não há provas nos autos que a
acusada agiu com animus necandi. Ocorre que as provas acostadas aos autos apontam que a acusada só interrompeu os golpes, pois
vizinhos escutaram gritos de socorro e a vítima já estava desmaiada, fazendo a acreditar que já estaria morta. Diante disso, não há como
excluir a priori a possibilidade de Jéssica do Nascimento Soares ter agido com animus necandi, sendo de bom alvedrio que o Tribunal do Júri,
constitucionalmente competente para a matéria, aprecie a versão apresentada pela acusada e pela vítima.
DAS QUALIFICADORAS.
DO MOTIVO FÚTIL. O Ministério Público aponta que ocorrera o motivo fútil, consistente no fato de que o crime foi praticado em decorrência de
uma discussão de família (sogra e nora). Motivo fútil se caracteriza pela imensa desproporção entre a atitude da vítima e o ato injusto do
acusado. Exemplos clássicos na doutrina: matar alguém porque recebeu uma fechada no trânsito ou porque a pessoa se negou a pagar uma
bebida caracteriza o motivo fútil. No caso concreto, analisando as oitivas e os fatos descritos na denúncia, afere-se que a acusada tentou tirar
a vida da vítima, pois esta reclamou do volume do som. Tal bojo aponta desproporcionalidade entre a causa e o crime cometido, situação que
deve ser apreciada pelos jurados. Nesses termos, precedente abaixo:
EMENTA: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO - PROVA DA MATERIALIDADE - INDÍCIOS DE
AUTORIA - COMPROVAÇÃO - PRONÚNCIA - MANUTENÇÃO - QUALIFICADORA - MOTIVO FÚTIL - RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A
DEFESA DA VÍTIMA - CONFIGURAÇÃO - DECISÃO DE PRONÚNCIA - MANUTENÇÃO. - Presentes elementos suficientes para a
comprovação da materialidade delitiva e existindo indícios satisfatórios da autoria dos crimes de homicídio qualificado tentado, deve ser
mantida a sentença de pronúncia - Diante da notícia de que o crime teria sido possivelmente cometido em função de vingança e retaliação, em
decorrência de desavenças pretéritas, contra a vítima, resta inviável o afastamento da qualificadora do motivo fútil - Tendo sido o delito
supostamente cometido mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, pois os autores convencendo a vítima, com uma conversa
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mansa e pacífica, a descer as escadas de casa, para então efetuar os disparos de arma de fogo, resta inviável o afastamento da qualificadora
correspondente - O afastamento de qualificadoras constantes da sentença de pronúncia somente é admissível quando manifestamente
improcedente, pois, nessa fase, eventual dúvida reverte-se em favor da sociedade. (TJ-MG - Rec em Sentido Estrito: 5002850-
33.2023.8.13.0313 1.0000.24.110202-9/001, Relator: Des.(a) Marcos Flávio Lucas Padula, Data de Julgamento: 14/05/2024, 5ª CÂMARA
CRIMINAL, Data de Publicação: 14/05/2024)
DO RECURSO QUE DIFICULTOU OU IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA. Segundo a dinâmica dos fatos e analisando os depoimentos,
a acusada agiu de maneira a dificultar ou impedir a defesa da vítima, haja vista que, inesperadamente, pelas costas da vítima, a laçou e
enforcou com uma toalha, tendo após a queda da ofendida, desferido golpes com uma cadeira de madeira. Deve tal questão ser submetida ao
tribunal de Júri, sob pena de retirar dos jurados a competência constitucional de discutir a matéria. Vejamos:
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO 1ª Câmara Criminal GABINETE DO DESEMBARGADOR FERNANDO ZARDINI
ANTONIO Rua Desembargador Homero Mafra, 60, Enseada do Suá, Vitória - ES - CEP: 29050-906 RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (426)
Nº 0030859-65.2018.8.08.0035 - 1ª Câmara Criminal RECORRENTE: GILVAN LOURIANO DE JESUS RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO RELATOR: Des. FERNANDO ZARDINI ANTONIO ACÓRDÃO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO -
ART. 121, § 2º, I, III, IV E VI DO CP C/C § 2º-A, I, E ART. 211, AMBOS DO CP - PRELIMINAR DE NULIDADE - EXCESSO DE LINGUAGEM -
INOCORRÊNCIA - PRELIMINAR REJEITADA - MÉRITO - IMPRONÚNCIA - PROVADA A MATERIALIDADE E A PRESENÇA DE INDÍCIOS
DE AUTORIA - "IN DUBIO PRO SOCIETATE" - PRONÚNCIA MANTIDA - DECOTE DAS QUALIFICADORAS - NÃO CABIMENTO -
COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL JÚRI PARA AMPLA APRECIAÇÃO DA MATÉRIA - REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA -
INVIABILIDADE - MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR - PRESENÇA DOS REQUISITOS DO ARTIGO 312, DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. PRELIMINAR DE NULIDADE - EXCESSO DE LINGUAGEM NA
PRONÚNCIA: 1 - Ao proferir decisão de pronúncia, compete ao julgador unicamente verificar as provas de materialidade do crime e apontar os
indícios de autoria que conduzem o réu a Julgamento perante o Tribunal do Júri, sem adentrar na matéria de mérito da causa, cabendo ao
Conselho de Sentença emitir juízo de valor acerca da culpabilidade e/ou inocência do acusado. 2 - Na espécie, embora tenha esquadrinhado
de forma minudente o material probatório produzido tanto no corpo do inquérito, quanto no curso da instrução, limitou-se o julgador a aferir as
provas e apontar os indícios de autoria de lá extraídos, sem realizar juízo valorativo sobre os fatos apurados, razão pela qual não é lícito
concluir que a sentença de pronúncia padece de excesso de fundamentação/linguagem que possa prejudicar o réu e/ou influenciar o corpo de
jurados. 3 - Preliminar rejeitada. MÉRITO: 1 - A pronúncia é um juízo de admissibilidade da acusação, de natureza declaratória e não
condenatória. Demonstrada a materialidade do fato e estando presentes indícios suficientes de autoria, inviável a impronúncia do réu, eis que
qualquer dúvida acerca da participação do agente deve ser analisada pelo Tribunal do Júri, a quem compete apreciar e valorar o contexto
probatório. 2 - Para submeter o julgamento do crime doloso contra a vida ao Tribunal do Júri, incluídas as qualificadoras, basta que o processo
apresente uma viabilidade de sua existência como elemento subjetivo, pois só podem ser excluídas da decisão de pronúncia as circunstâncias
qualificadoras manifestamente improcedentes, sem amparo nos elementos dos autos, o que não ocorre no presente caso. 3 - A "emendatio
libelli", na presente hipótese, quanto a qualificadora prevista no artigo 121, § 2º, inciso VI, do Código Penal (homicídio cometido contra a
mulher por razões da condição de sexo feminino) foi admitida pelo magistrado, com amparo no artigo 418, do Código de Processo Penal. 4 -
Presentes os requisitos contidos no artigo 312, do Código de Processo Penal, deve ser mantida a custódia cautelar do acusado. 5 - Recurso
conhecido e não provido. (TJ-ES - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO: 0030859-65.2018.8.08.0035, Relator: FERNANDO ZARDINI
ANTONIO, 1ª Câmara Criminal)
Deve, portanto, haver a pronúncia da acusada por tentativa de homicídio qualificado (motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da
vítima), nos termos do art. 121, §2º, II e IV c/c art. 14, II do Código Penal.
DISPOSITIVO. Diante do exposto e tudo mais que consta dos autos, PRONUNCIO a acusada JÉSSICA DO NASCIMENTO SOARES, já
qualificada nos autos, a fim de que seja submetida a Júri Popular como incursa no art. 121, §2º, II e IV c/c art. 14, II, do Código Penal.
DA POSSIBILIDADE DE APELAR EM LIBERDADE. Não vislumbro, no momento, os motivos ensejadores para decretar a prisão preventiva da
acusada. Assim, concedo o direito de recorrer da decisão de pronúncia em liberdade.
P. R. I. Após o trânsito em julgado, voltem os autos para a preparação do júri.
TERESINA/PI, 15 de maio de 2024.
Fernando José Alves Silva
Juiz de Direito Substituto - em exercício na 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina
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conforme art. 386, VII do Código de Processo Penal, prolatando a decisão de impronúncia;subsidiariamente, a desclassificação do crime de
tentativa de Homicídio para lesão corporal de natureza grave.
Brevemente relatados, passo a decidir.
O crime doloso contra a vida cuja autoria e materialidade se apuram no presente processo está descrito, segundo consta da denúncia e
alegações finais de acusação, no art. 121, § 2º, II e IV, do CPB - Homicídio Qualificado, cuja tipificação assim prescreve, verbis:
Homicídio simples
Art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 20 (vinte) anos.
Homicídio qualificado:
§ 2° Se o homicídio é cometido:
II - por motivo fútil;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
De acordo com o art. 413 do CPP, o juiz, fundamentadamente, pronunciará a acusada, se convencido da materialidade do fato e da existência
de indícios suficientes de autoria ou de participação.
A materialidade está devidamente comprovada pelo registro de atendimento hospitalar e laudo médico (págs.19 e 45/46 do documento de ID
25602257)
Quanto aos indícios de autoria, os depoimentos colhidos na instrução apontam convincentes indícios de que a acusada tenha sido a autora
dos fatos e agido com animus necandi. Vejamos:
A vítima ANTÔNIA HELENA DA CONCEIÇÃO disse que a acusada apareceu na sua casa, dizendo que tinha 15 anos e não tinha pais; que
depois a acusada disse que tinha sido criada pelos avós; que a acusada iniciou um namoro com seu filho na época; que não aceitou, pois seu
filho era criança e tinha que estudar; que seu filho foi à casa dos avós da acusada e a pediu em casamento e a levou para sua casa; que a
acusada ficou morando na sua casa e não aceitava que conversasse com ela; que a acusada saiu de casa e escondia sua chave, deixando-a
trancada; que procurava sua chave e achava nas coisas da acusada; que estudava à noite e ficava na rua, esperando alguém passar para lhe
ajudar abrir o portão, pois a acusada não abria o portão; que no dia queria estudar as apostilas do seu curso; que a acusada estava com o som
ligado e pediu que ela baixasse; que a acusada aumentou mais o som; que abaixou o som; que nesse momento, a acusada saiu no quarto lhe
laçando com uma toalha; que a levou para a sala e quebrou três costelas suas; que gritava, dizendo que ela ia lhe matar; que a acusada dizia
que ninguém ia lhe socorrer; que na sala, não tinha mais vida e a acusada começou a cortar sua cabeça; que quebrou sua mão e ainda hoje é
aleijada; que a acusada deu murros no seu olho e ficou com deficiência, pois não pôde fazer a cirurgia; que teve vários cortes na cabeça; que
a acusada usou uma cadeira; que a acusada demonstrava que não gostava dela; que a acusada dizia para sair de casa e ir morar com os
filhos, deixando ela e Emmanoel sozinhos na casa; que imagina que a acusada achou que ela já tinha morrido; que a acusada foi ao campo de
futebol, onde seu filho estava e disse que tinha morrido; que como desmaiou, a acusada pensou que tinha morrido; que sua cabeça foi furada
com facão; que a acusada usou uma cadeira e pedra também; que quando a pessoa entrou para impedir, já estava desmaiada; que quem
entrou foi um vizinho, já falecido; que ficou cinco dias desacordada; que teve alta com sete dias; que após os fatos, o seu filho não encontrou
mais a acusada; que estava de costas quando a acusada começou lhe agredir; que estava tirando as apostilas da gaveta para estudar; que
lembra que pediu à acusada para não lhe matar e essa sorriu e disse que ninguém ia lhe socorrer.
ELISÂNGELA MARIA JOSÉ DE OLIVEIRA, filha da vítima, informou que a acusada morava com sua mãe e irmão em torno de um ano e meio;
que não tinha muito convívio com os três; que não tinha muito diálogo com a acusada; que no dia dos fatos, recebeu ligação de uma colega,
dizendo que a esposa do seu irmão, Emmanoel, tinha tentado matar sua mãe; que pediu um táxi e foi ao HUT; que no hospital, não conseguiu
identificar a vítima, pois estava bastante ferida; que perguntava ao Emmanoel sobre sua mãe e ele dizia que estava bem; que reconheceu a
vítima por causa do pé; que o rosto da vítima estava bastante desfigurado, inchado; que a vítima não lhe reconheceu; que sua mãe ficou oito
dias internada; que a vítima ficou fazendo tratamento no HU; que a vítima estava sangrando na cabeça e marcas no pescoço.
EMMANOEL MESSIAS DE SOUSA, filho da vítima, informou que no dia não estava em casa; que tinha ido jogar bolo próximo à casa da sua
mãe; que meia hora depois, seu vizinho chegou de bicicleta lhe dizendo que tinha acontecido algo horrível na casa da sua mãe; que ao mesmo
tempo a acusa chegou chorando, pedindo desculpas; que não estava entendendo nada; que seu vizinho disse para ir com urgência; que um
amigo lhe levou de moto; que ao chegar na rua, já viu uma multidão em frente a residência da sua mãe; que ao entrar, viu pessoas ao redor,
apoiando e dizendo pra não fazer nada; que a acusada também foi com seu amigo, na motocicleta; que a acusada ia o tempo todo, pedindo
desculpas; que quando viu sua mãe, esta estava toda ensaguentada, cortes no rosto e muito sangue na casa; que os vizinhos estavam
tentando estancar o sangue da cabeça; que a vítima teve vários cortes na cabeça; que a vítima estava desnorteada; que acusada chorava e
pedia perdão; que seus vizinhos, que chegaram primeiro ao local, disseram que a acusada estava espancando a vítima com bastante
brutalidade; que os vizinhos conseguiram entrar na casa e evitar o pior; que os vizinhos informaram também que enquanto socorriam a vítima,
a acusada foi tomar banho, trocou a roupa ensaguentada e foi ao ginásio ao seu encontro; que os policiais chegaram e deram voz de prisão
pra acusada; que foi ao hospital com sua mãe; que a vítima estava irreconhecível, com muitos cortes na cabeça, no corpo, vomitando sangue;
que conheceu a acusada na escola; que tinha dezessete anos e a acusada dezoito; que no hospital, o médico lhe disse que a situação era
grave, pois foram muitas lesões na cabeça e a vítima era idosa; que vítima e acusada discutiam e intervia para pararem; que nunca imaginou
que chegaria essa situação grave; que no momento, a acusada se dizia arrependida; que no dia a discussão seria por causa de som.
A testemunha de acusação CHRISTIAN CASTRO MASCARENHAS disse que não recorda dos fatos.
A acusada JÉSSICA DO NASCIMENTO SOARES, ao ser interrogada, disse que não teve a intenção de matar a vítima; que a agressão
ocorreu, mas sem intenção de matar; que morava com a vítima; que os fatos ocorreram na casa que residiam; que se juntou com o filho da
vítima e foi residir na casa dela; que residiram juntos por um ano; que não tinha nada contra a vítima; que às vezes discutiam; que as
discussões eram por causa da convivência e do filho da vítima; que usou uma cadeira para agredir a vítima; que estava lavando roupa e
fazendo comida; que foi olhar a panela no fogo e deixou a torneira ligada; que a vítima reclamou, mas não ouviu, pois o som estava ligado; que
a vítima desligou o som e achou que tinha faltado energia; que ligou o som novamente; que a vítima reclamou por causa do barulho do som e
da torneira derramando; que a vítima lhe chamou de vagabunda e partiu para cima; que partiu para cima da vítima também; que a vítima
jogava piadas e não gostava; que enforcou com uma toalha, a vítima desmaiou e desferiu os golpes com a cadeira de madeira; que era
imatura na época; que se arrependeu; que não tinha intenção de matar; que teve a oportunidade, mas não tinha a intenção de matar.
Da análise dos depoimentos acima, afere-se que, além da prova da materialidade, há indícios suficientes para pronunciar a acusada.
A dinâmica dos fatos aponta que ela tentou tirar a vida da vítima Antônia Helena, após se desentenderem por causa do volume do som na
casa onde residiam, deve, portanto, ser submetida ao Tribunal do Júri.
Ressalta-se que os depoimentos da vítima e informantes apontam que a acusada e ofendida (nora e sogra, respectivamente) tinham uma
convivência conturbada. No dia dos fatos, Antônia reclamou do volume do som, tendo Jéssica, inesperadamente, a enforcado com uma toalha
e desferido vários golpes com uma cadeira de madeira. A própria acusada, em interrogatório judicial, confirmou o modus operandi, ressalvando
apenas que não pretendia ceifar a vida da vítima.
A Defesa requer a desclassificação do delito de tentativa de homicídio para o de lesão corporal, alegando que não há provas nos autos que a
acusada agiu com animus necandi. Ocorre que as provas acostadas aos autos apontam que a acusada só interrompeu os golpes, pois
vizinhos escutaram gritos de socorro e a vítima já estava desmaiada, fazendo a acreditar que já estaria morta. Diante disso, não há como
excluir a priori a possibilidade de Jéssica do Nascimento Soares ter agido com animus necandi, sendo de bom alvedrio que o Tribunal do Júri,
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constitucionalmente competente para a matéria, aprecie a versão apresentada pela acusada e pela vítima.
DAS QUALIFICADORAS.
DO MOTIVO FÚTIL. O Ministério Público aponta que ocorrera o motivo fútil, consistente no fato de que o crime foi praticado em decorrência de
uma discussão de família (sogra e nora). Motivo fútil se caracteriza pela imensa desproporção entre a atitude da vítima e o ato injusto do
acusado. Exemplos clássicos na doutrina: matar alguém porque recebeu uma fechada no trânsito ou porque a pessoa se negou a pagar uma
bebida caracteriza o motivo fútil. No caso concreto, analisando as oitivas e os fatos descritos na denúncia, afere-se que a acusada tentou tirar
a vida da vítima, pois esta reclamou do volume do som. Tal bojo aponta desproporcionalidade entre a causa e o crime cometido, situação que
deve ser apreciada pelos jurados. Nesses termos, precedente abaixo:
EMENTA: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO - PROVA DA MATERIALIDADE - INDÍCIOS DE
AUTORIA - COMPROVAÇÃO - PRONÚNCIA - MANUTENÇÃO - QUALIFICADORA - MOTIVO FÚTIL - RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A
DEFESA DA VÍTIMA - CONFIGURAÇÃO - DECISÃO DE PRONÚNCIA - MANUTENÇÃO. - Presentes elementos suficientes para a
comprovação da materialidade delitiva e existindo indícios satisfatórios da autoria dos crimes de homicídio qualificado tentado, deve ser
mantida a sentença de pronúncia - Diante da notícia de que o crime teria sido possivelmente cometido em função de vingança e retaliação, em
decorrência de desavenças pretéritas, contra a vítima, resta inviável o afastamento da qualificadora do motivo fútil - Tendo sido o delito
supostamente cometido mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, pois os autores convencendo a vítima, com uma conversa
mansa e pacífica, a descer as escadas de casa, para então efetuar os disparos de arma de fogo, resta inviável o afastamento da qualificadora
correspondente - O afastamento de qualificadoras constantes da sentença de pronúncia somente é admissível quando manifestamente
improcedente, pois, nessa fase, eventual dúvida reverte-se em favor da sociedade. (TJ-MG - Rec em Sentido Estrito: 5002850-
33.2023.8.13.0313 1.0000.24.110202-9/001, Relator: Des.(a) Marcos Flávio Lucas Padula, Data de Julgamento: 14/05/2024, 5ª CÂMARA
CRIMINAL, Data de Publicação: 14/05/2024)
DO RECURSO QUE DIFICULTOU OU IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA. Segundo a dinâmica dos fatos e analisando os depoimentos,
a acusada agiu de maneira a dificultar ou impedir a defesa da vítima, haja vista que, inesperadamente, pelas costas da vítima, a laçou e
enforcou com uma toalha, tendo após a queda da ofendida, desferido golpes com uma cadeira de madeira. Deve tal questão ser submetida ao
tribunal de Júri, sob pena de retirar dos jurados a competência constitucional de discutir a matéria. Vejamos:
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PODER JUDICIÁRIO 1ª Câmara Criminal GABINETE DO DESEMBARGADOR FERNANDO ZARDINI
ANTONIO Rua Desembargador Homero Mafra, 60, Enseada do Suá, Vitória - ES - CEP: 29050-906 RECURSO EM SENTIDO ESTRITO (426)
Nº 0030859-65.2018.8.08.0035 - 1ª Câmara Criminal RECORRENTE: GILVAN LOURIANO DE JESUS RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO RELATOR: Des. FERNANDO ZARDINI ANTONIO ACÓRDÃO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO -
ART. 121, § 2º, I, III, IV E VI DO CP C/C § 2º-A, I, E ART. 211, AMBOS DO CP - PRELIMINAR DE NULIDADE - EXCESSO DE LINGUAGEM -
INOCORRÊNCIA - PRELIMINAR REJEITADA - MÉRITO - IMPRONÚNCIA - PROVADA A MATERIALIDADE E A PRESENÇA DE INDÍCIOS
DE AUTORIA - "IN DUBIO PRO SOCIETATE" - PRONÚNCIA MANTIDA - DECOTE DAS QUALIFICADORAS - NÃO CABIMENTO -
COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL JÚRI PARA AMPLA APRECIAÇÃO DA MATÉRIA - REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA -
INVIABILIDADE - MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR - PRESENÇA DOS REQUISITOS DO ARTIGO 312, DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. PRELIMINAR DE NULIDADE - EXCESSO DE LINGUAGEM NA
PRONÚNCIA: 1 - Ao proferir decisão de pronúncia, compete ao julgador unicamente verificar as provas de materialidade do crime e apontar os
indícios de autoria que conduzem o réu a Julgamento perante o Tribunal do Júri, sem adentrar na matéria de mérito da causa, cabendo ao
Conselho de Sentença emitir juízo de valor acerca da culpabilidade e/ou inocência do acusado. 2 - Na espécie, embora tenha esquadrinhado
de forma minudente o material probatório produzido tanto no corpo do inquérito, quanto no curso da instrução, limitou-se o julgador a aferir as
provas e apontar os indícios de autoria de lá extraídos, sem realizar juízo valorativo sobre os fatos apurados, razão pela qual não é lícito
concluir que a sentença de pronúncia padece de excesso de fundamentação/linguagem que possa prejudicar o réu e/ou influenciar o corpo de
jurados. 3 - Preliminar rejeitada. MÉRITO: 1 - A pronúncia é um juízo de admissibilidade da acusação, de natureza declaratória e não
condenatória. Demonstrada a materialidade do fato e estando presentes indícios suficientes de autoria, inviável a impronúncia do réu, eis que
qualquer dúvida acerca da participação do agente deve ser analisada pelo Tribunal do Júri, a quem compete apreciar e valorar o contexto
probatório. 2 - Para submeter o julgamento do crime doloso contra a vida ao Tribunal do Júri, incluídas as qualificadoras, basta que o processo
apresente uma viabilidade de sua existência como elemento subjetivo, pois só podem ser excluídas da decisão de pronúncia as circunstâncias
qualificadoras manifestamente improcedentes, sem amparo nos elementos dos autos, o que não ocorre no presente caso. 3 - A "emendatio
libelli", na presente hipótese, quanto a qualificadora prevista no artigo 121, § 2º, inciso VI, do Código Penal (homicídio cometido contra a
mulher por razões da condição de sexo feminino) foi admitida pelo magistrado, com amparo no artigo 418, do Código de Processo Penal. 4 -
Presentes os requisitos contidos no artigo 312, do Código de Processo Penal, deve ser mantida a custódia cautelar do acusado. 5 - Recurso
conhecido e não provido. (TJ-ES - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO: 0030859-65.2018.8.08.0035, Relator: FERNANDO ZARDINI
ANTONIO, 1ª Câmara Criminal)
Deve, portanto, haver a pronúncia da acusada por tentativa de homicídio qualificado (motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da
vítima), nos termos do art. 121, §2º, II e IV c/c art. 14, II do Código Penal.
DISPOSITIVO. Diante do exposto e tudo mais que consta dos autos, PRONUNCIO a acusada JÉSSICA DO NASCIMENTO SOARES, já
qualificada nos autos, a fim de que seja submetida a Júri Popular como incursa no art. 121, §2º, II e IV c/c art. 14, II, do Código Penal.
DA POSSIBILIDADE DE APELAR EM LIBERDADE. Não vislumbro, no momento, os motivos ensejadores para decretar a prisão preventiva da
acusada. Assim, concedo o direito de recorrer da decisão de pronúncia em liberdade.
P. R. I. Após o trânsito em julgado, voltem os autos para a preparação do júri.
TERESINA/PI, 15 de maio de 2024.
Fernando José Alves Silva
Juiz de Direito Substituto - em exercício na 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina
02 (dois) salários mínimos divididos em 04 (quatro) parcelas mensais de R$ 606,00 (seiscentos e seis reais) à rede feminina de combate ao
câncer (Casa de Maria).
Consta comprovante de pagamento de prestação pecuniária em ID. 56881814.
Em 18 de abril de 2024, a Vara de Execuções Penais informou o cumprimento das obrigações (ID.56003596).
Intimada, a Promotora de Justiça GIANNY VIEIRA DE CARVALHO requereu a declaração da extinção da punibilidade de ANTÔNIO ALVES DE
OLIVEIRA JÚNIOR (ID. 56881814).
2. FUNDAMENTAÇÃO.
Com efeito, é de competência do juízo da homologação do ANPP, a saber, aquele em que a autoridade judicial primeiro conheceu dos fatos
delitivos praticados, a extinção da punibilidade no procedimento criminal instaurado, em razão do cumprimento do acordo de não persecução
penal. É o que está disposto na redação legal do art. 28-A, §13, do CPP:
Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem
violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal,
desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e
alternativamente: (...)
§ 13. Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extinção de punibilidade. (grifou-se)
No caso em comento, o Ministério Público informou o cumprimento do ANPP formalizado com ANTÔNIO ALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR, sendo a
providência legal cabível a este juízo a decretação de extinção da punibilidade e consequente arquivamento do feito.
3. DISPOSITIVO.
Desta forma, com fundamento no art. 28-A, § 13, do Código de Processo Penal, declaro extinta a punibilidade de ANTÔNIO ALVES DE
OLIVEIRA JÚNIOR e determino o arquivamento dos autos.
Arquive-se com imediata baixa processual.
Cumpra-se.
TERESINA-PI, datado e assinado eletronicamente.
Valdemir Ferreira Santos
Juiz(a) de Direito da Central de Inquéritos de Teresina - Procedimentos Comuns
III - DISPOSITIVO
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO e nomeio GILSON MENDES DE MACEDO como curador de FIRMINO JOSÉ DE
MACEDO, ambos qualificadas nos autos, o que faço com fundamento nos arts. 4º, III, e 1.782 do Código Civil e art. 114 da Lei nº 13.146/15
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), que altera o artigo 1.772 do Código Civil.
Sem custas, na forma da lei.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Notifique-se o Ministério Público.
Com o trânsito em julgado da sentença:
a) Determino, na forma do parágrafo único do art. 755 do Código de Processo Civil, a nomeação do Sr. GILSON MENDES DE MACEDO,
qualificado nos autos, como curador definitiva de FIRMINO JOSÉ DE MACEDO. Nos termos do art. 114 da Lei nº 13.146/15 (Estatuto da
Pessoa com Deficiência), que altera o artigo 1.772 do Código Civil, assino os LIMITES DA CURATELA, circunscrevendo-os às restrições
constantes do art. 1.782 do citado Código, a saber: a interdição só privará o interditando de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação,
alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração. Deverá a curadora ser
intimada a prestar compromisso de curatela definitiva, devendo constar os limites da curatela, no prazo de 05 (cinco) dias, a teor do art. 759
do CPC;
b) Expeça-se mandado para a inscrição da sentença de interdição perante o Cartório do Registro Civil competente, em atendimento ao art. 755,
§3º, do Código de Processo Civil e ao art. 9º, III, do Código Civil, devendo ser observado no mandado todos os termos do art. 92 da Lei nº
6.015/73;
c) Publique-se o inteiro teor desta sentença na imprensa oficial por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, devendo constar do edital os
nomes do interdito, da curadora, a causa da interdição e os limites da curatela;
d) Publique-se a sentença de interdição na rede mundial de computadores, no sítio do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, bem como na
plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 06 (seis) meses, na imprensa local, 01 (uma) vez, e no órgão
oficial, por 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e do curador, a causa da interdição, os
limites da curatela e, não sendo total a interdição, os atos que o interdito poderá praticar autonomamente;
e) Considerando o Acórdão proferido pelo Tribunal Superior Eleitoral nos autos do Processo Administrativo nº 114-71.2016.6.00.000 que tratou
da aplicabilidade da Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) quanto aos limites da incapacidade civil absoluta, restringindo-se a
referida incapacidade aos menores de 16 anos, deixo de determinar a expedição de ofício ao TRE/PI para a suspensão dos direitos políticos do
interdito, por não mais se enquadrar nas hipóteses de suspensão de direitos políticos.
Após, arquivem-se os autos, promovendo-se a baixa na distribuição.
Expedientes necessários.
Cumpra-se.
PAULISTANA-PI, data registrada pelo sistema.
DENIS DEANGELIS BRITO VARELA
Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Paulistana
A posse com animus domini da parte autora veio comprovada pelos documentos acostados à inicial e, ainda, pelas declarações de posse de Id.
40990774. Do mesmo modo, os documentos prestam-se a comprovar o lapso temporal.
Ademais, segundo se extrai das declarações carreadas ao autos após a audiência de instrução, os confrontantes foram claros e esclarecedores
quanto ao fato do imóvel usucapiendo não ter sofrido qualquer espécie de litígios ou problemas de divisas com os confrontantes, no período
citado de anos, pelos quais os mesmos conhecem o imóvel.
A não oposição ficou demonstrada pela ausência de manifestação da parte interessada quanto à pretensão do autor.
Diante de tais considerações, e não demonstrada a ocorrência de causas obstativas, suspensivas ou interruptivas da prescrição - aplicáveis à
usucapião por força do art. 1.244 do Código Civil de - a procedência do pedido é de rigor.
Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido para, com fundamento no artigo 1238, parágrafo único, do Código Civil, declarar o domínio do
autor sobre o imóvel usucapiendo identificado nos memoriais descritivos e levantamento planimétrico, que integram a presente sentença. Por
consequência, EXTINGUE-SE O FEITO COM ANÁLISE DE SEU MÉRITO, nos termos do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Custas pelo réu.
Em face da sucumbência, condeno o contestante ao pagamento das despesas processuais e honorários advocatícios que fixo, levando em conta
o grau de zelo, a natureza e a importância da causa, bem como o trabalho realizado pelo advogado da parte autora, no importe de 10% (dez por
cento) sobre o valor atualizado da causa, com fundamento no artigo 85, § 2º, incisos I, III e IV, do Código de Processo Civil.
Transitada esta em julgado, via digitalmente assinada e devidamente instruída com cópia da certidão do trânsito em julgado, servirá de
mandado, nos termos dos artigos 167, I, "28" e 226 da Lei 6.015/73, instruindo-o com a senha dos autos, conforme o disposto no artigo 1.273-A
das N.S.C.G.J.
Oportunamente, arquivem-se os autos.
Publique-se, intimem-se e cumpra-se.
PEDRO II-PI, 14 de novembro de 2023.
Juiz(a) de Direito da 2ª Vara da Comarca de Pedro II
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ANO XLVI - Nº 9826 Disponibilização: Sexta-feira, 24 de Maio de 2024 Publicação: Segunda-feira, 27 de Maio de 2024
10.8. INTIMAÇÃO1977094
PROCESSO Nº: 0800869-17.2019.8.18.0056
CLASSE: INVENTÁRIO (39)
ASSUNTO: [Administração de herança]
REQUERENTE: ANTONIO ALVES DA COSTA
INVENTARIADO: TERESA PEREIRA DA CRUZ
EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS - ITAUEIRA-PI
O DR. MÁRIO SOARES DE ALENCAR, JUIZ DE DIREITO DESTA COMARCA DE ITAUEIRA, ESTADO DO PIAUÍ, NA FORMA DA LEI, ETC.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem, que se processa por este Juízo e Secretaria da Vara Única,
uma Ação de INVENTARIO, Processo nº 0800869-17.2019.8.18.0056, em que é inventariante ANTONIO ALVES DA COSTA e inventariada
TERESA PEREIRA DA CRUZ, razão pela qual fica os herdeiros: SENHORINHA ALVES DA SILVA, brasileira, aposentada, portadora do RG:
1.363.212, CPF: 839.030.703-00, residente em Canavieira - PI; MANOEL ALVES COSTA, brasileiro, casado, portador do RG: 958.193, CPF:
077.193.293-68, residente e domiciliado na Rua Castro Alves, 1999, Caixa D'água, Floriano-PI; MARISTHANYA PEREIRA DA COSTA SILVA,
brasileira, lavradora, portadora do RG: 2.689.969, CPF: 003.511.633-10, residente e domiciliado em Floriano - PI e PEDRO ALVES DA COSTA
JUNIOR, brasileiro, autônomo, portador do RG: 1.618.334, CPF: 776.804.448-53, residente e domiciliado em Floriano - PI, para os termos do
inventário e para se manifestarem sobre as primeiras declarações no prazo legal, bem como para contestarem no prazo de 15 (quinze) dias, sob
de revelia. E, para não possa no futuro alegar ignorância, mandei expedir o presente edital, publicado e afixado na forma da lei. Dado e passado
nesta cidade e Comarca de Itaueira, Estado do Piauí, aos vinte e três dias do mês de maio de dois mil e vinte e quatro (2024). Eu aa., Walter
Antonio da Luz, Analista Judicial, subscrevi. aa. Dr. MÁRIO SOARES DE ALENCAR. Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Itaueira - PI
O(a) Juiz(a) de Direito do(a) Vara Única da Comarca de Canto do Buriti, Estado do Piauí, na forma da lei, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que se processa neste(a) Vara Única da Comarca de Canto
do Buriti, com sede na Praça Santana, 227, Fórum Des. Milton Nunes Chaves, Centro, CANTO DO BURITI - PI - CEP: 64890-000 a ação acima
referenciada, proposta por SEBASTIAO BARBOSA DOS SANTOS em face de BERNADETE FERREIRA DOS SANTOS, residente em local
incerto e não sabido, ficando por este edital citada a parte suplicada a apresentar contestação nos autos em epígrafe no prazo de 15 (quinze)
dias. E, para que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, foi expedido o presente edital que será
publicado no Diário de Justiça e na Plataforma de Editais do Conselho Nacional de Justiça. Dado e passado nesta cidade e comarca de CANTO
DO BURITI, Estado do Piauí, aos 16 de maio de 2024 (16/05/2024). Eu, JOAO JOSE RIBEIRO MORAIS, digitei.
CLEIDENI MORAIS DOS SANTOS
Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Canto do Buriti
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CARVALHO SILVA", pessoa incerta, por meio de EDITAL, com prazo de validade de 30 (trinta) dias, com fundamento no art. 256, I, devendo
obedecer às formalidades do art. 257 ambos do CPC. apresentar contestação nos autos em epígrafe no prazo de 30 (trinta) dias. E, para que
chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, foi expedido o presente edital que será publicado no Diário
de Justiça e na Plataforma de Editais do Conselho Nacional de Justiça. Dado e passado nesta cidade e comarca de SIMPLÍCIO MENDES,
Estado do Piauí, aos 17 de janeiro de 2024 (17/01/2024). Eu, JOSÉ CÉSAR DE MATOS, digitei.
ROSTONIO UCHÔA LIMA OLIVEIRA
Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de SimplÍcio Mendes/PI.
11. OUTROS
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SENTENÇA: (...) Assim, homologo o acordo de vontades dos requerentes, firmado no termo ID 56348402 e 57330525, observado o disposto no
art. 731, do CPC 2015, decretando-lhes, em consequência, o divórcio, que se regerá pelas cláusulas e condições fixadas no referido acordo, que
ficam fazendo parte integrante e inseparável desta decisão, ressalvando que a transação quanto aos bens não dispensa as partes da
observância dos demais preceitos legais quanto ao seu registro. Julgo, pois, extinto o procedimento com resolução de mérito, na forma do art.
354 c/c art. 487, inciso III, alínea "b" do CPC 2015. Sem custas. (...) Em louvor ao princípio da instrumentalidade, observadas as disposições
sobre os nomes das partes, CÓPIA DESTA SENTENÇA, SERVIRÁ DE MANDADO DE AVERBAÇÃO, bem como ao CUMPRIMENTO DAS
DEMAIS DISPOSIÇÕES SENTENCIAIS independentemente do trânsito em julgado desta decisão, por se tratar de procedimento cujo deslinde se
deu sob o pálio da transação. Publique-se. Registre-se. Intime-se e Cumpra-se. TERESINA-PI, 21 de maio de 2024. LIRTON NOGUEIRA
SANTOS-Juiz(a) de Direito da Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Comarca de Teresina II - CENAJUS.
11.14. intimação1977177
Márcia Maria Cronemberger Chaves, Servidora da Coordenadoria Judiciária Cível/SEJU, do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí,INTIMA do do
espólio de ANTONIA MARIA DE SOUSA,(AGRAVANTE)ADV. IAGO RODRIGUES DE CARVALHO - OAB PI15769-A - CPF: 024.788.983-06
(ADVOGADO)nos autos do APELAÇÃO CÍVEL Nº 0800213-75.2020.8.18.0072, Sr. Des. MANOEL DE SOUSA DOURADO- Relator
"SUSPENDO o processo por 30 (trinta) dias, determinando a intimação, via Edital, pelo prazo de 30 (trinta) dias, do espólio de ANTONIA MARIA
DE SOUSA, do seu sucessor legal ou de seus herdeiros para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva
habilitação no feito no prazo supra, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito."
DES. MANOEL DE SOUSA DOURADO- Relator
COOJUDCIVEL, em Teresina, 24 de maio de 2024.
Márcia Maria Cronemberger Chaves
Servidora da Coordenadoria Judiciária do Cível
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