Farmacologia Aplicada À Optometria
Farmacologia Aplicada À Optometria
Farmacologia Aplicada À Optometria
Aplicada à
Optometria
Farmacologia Aplicada à Optometria. – Mateus Santana Lopes. – GWT Editora, 2024. 1ª Edição.
67 p. ; 21 cm
1. Origem .................................................................................................................................8
2. Conceitos .............................................................................................................................9
Farmacocinética ........................................................................................................................ 11
1. Absorção ............................................................................................................................ 14
2. Distribuição ......................................................................................................................... 19
3. Metabolização .................................................................................................................... 21
4. Eliminação .......................................................................................................................... 23
Farmacodinâmica ...................................................................................................................... 25
Referências ................................................................................................................................ 65
Sumário de Figuras
Figura 1 – Agulha e seringa para administração de fármacos pelas vias parenterais ......... 14
Figura 4 – Fígado....................................................................................................................... 22
Figura 5 – Rins........................................................................................................................... 24
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1. Origem
2. Conceitos
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1. Absorção
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1.1.4. Pinocitose
A pinocitose é um meio de absorção de moléculas do qual algumas
células são dotadas. Nele a membrana da célula se invagina formando uma
vesícula que se desprende para o espaço intracelular e posteriormente
acabam liberando as substâncias ali contidas (Figura 3). Algumas definições
tratam da pinocitose como um transporte inespecífico e algumas substâncias
que se utilizam dela para movimentação através da membrana incluem
moléculas, compostos líquidos e até alguns fármacos.
Figura 3 – Pinocitose
Alguns fármacos se utilizam da pinocitose (transporte inespecífico) para
se movimentarem pelas membranas biológicas. A membrana celular forma
vesículas após invaginação e libera seu conteúdo no ambiente intracelular.
2. Distribuição
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2.4. Lipofilicidade
As características moleculares dos fármacos são muito importantes na
determinação da capacidade de transposição das membranas biológicas das
células deles, sendo aqueles com características lipofílicas os mais hábeis na
execução deste processo, uma vez que podem simplesmente se dissolverem
nas camadas de lipídios e permearem a estrutura sem grandes dificuldades.
3. Metabolização
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Figura 4 – Fígado
As principais reações (das fases 1 e 2) da metabolização de fármacos
ocorrem no fígado (principal órgão envolvido com a metabolização de
substâncias) e buscam a inativação molecular objetivando sua eliminação.
4. Eliminação
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Figura 5 – Rins
Os rins são as principais estruturas envolvidas na eliminação de fármacos
(que são excretados junto com a urina) e sua função deve ser analisada com
cautela a fim de se evitar intoxicação em pacientes idosos e nefropatias.
1. Receptores farmacológicos
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2. Interação fármaco-receptor
3. Agonismo farmacológico
4. Antagonismo farmacológico
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Farmacologia do sistema
nervoso autônomo
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Farmacologia do sistema nervoso autônomo
Função cardíaca;
Contração e relaxamento do músculo liso, de vísceras e vasos
sanguíneos;
Secreções exócrinas (que não atingem a corrente sanguínea) e
endócrinas (que são direcionadas pela corrente sanguínea ao seu local
de ação);
Metabolismo energético.
Os sistemas simpático e parassimpático podem atuar ainda, mesmo que
de forma menos significativa, sobre a função renal, sistema imunológico e
sobre o sistema de captação de informações (somatossensorial).
A ação dos sistemas simpático e parassimpático é exclusiva em alguns
locais e há outros nos quais eles se opõem, produzindo efeitos contrários
(Figura 7). Contudo, deve-se considerar a existência de locais onde os
sistemas se integram e produzem efeitos similares e não opostos. É
imprescindível entender, entretanto, que os sistemas simpático e
parassimpático não são adversários fisiológicos, mas sistemas que
desempenham suas respectivas funções (com maior ou menor intensidade
nos diferentes tecidos) buscando atender as demandas do organismo. Eles
atuam continuamente para promover as condições necessárias para o
equilíbrio adequado de funcionamento do corpo.
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1. Transmissão adrenérgica
Epinefrina;
Dopamina;
Isoprenalina;
Norepinefrina.
A norepinefrina é um transmissor liberado por estruturas pertencentes ao
sistema nervoso simpático e pode ser referida, também, como noradrenalina.
As catecolaminas agem em receptores adrenérgicos que são classificados
em α e β-adrenérgicos que, por sua vez, são subdivididos em α1 e α2, β1, β2
e β3. Essa subdivisão é feita principalmente devido à localização desses
receptores e aos efeitos de sua ativação que pode ser terapêutica (como no
caso dos receptores β2 que promovem relaxamento da musculatura lisa de
vários órgãos) ou maléficas (como a ativação de receptores β1 no coração).
Fármacos que atuam sobre a transmissão adrenérgica podem ativar
seletivamente certos receptores adrenérgicos o que, como visto, é importante
para se evitar respostas indesejáveis advindas da ativação displicente de
outros subtipos de receptores.
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2. Transmissão colinérgica
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Ações de fármacos em
sistemas fisiológicos
específicos oculares
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Ações de fármacos em sistemas fisiológicos específicos oculares
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3. Anestésicos locais
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4. Antiinflamatórios esteroides
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6. Antialérgicos e descongestionantes
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7. Antiinfecciosos
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contra Gram + e Gram –, mas seu uso tem se limitado nos últimos anos por
causa da resistência de alguns microrganismos.
A classe dos fármacos que interferem na síntese de DNA da célula
bacteriana atua sobre enzimas envolvidas nos processos de replicação da
molécula de DNA que são, muitas vezes, exclusivas dessas células,
reduzindo o risco de toxicidade aos seres humanos. Esses fármacos
possuem amplo espectro (atuam sobre Gram + e –) e já encontram
resistência de algumas bactérias na prática clínica.
Por fim, há a polimixina B, que atua sobre os fosfolipídios da membrana
celular provocando a morte de bactéria. Ela é eficiente contra bactérias Gram
-, mas em associação com a bacitracina pode ser utilizada como tratamento
de amplo espectro.
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pela terminação ―ol‖, como o cetoconazol e fluconazol, agem nos esteróis dos
fungos e nas suas membranas celulares, influenciando sua permeabilidade.
Eles são fungistáticos, ou seja, inibem o crescimento dos fungos, mas podem
ser fungicidas em altas concentrações.
Cetoconazol: está disponível sob a forma de colírio, mas pode ser
administrado também pela via oral, pois possui baixa toxicidade e boa
absorção gastrointestinal.
Miconazol: pode ser administrado por via tópica e assim como o
cetoconazol possui baixa toxicidade.
Fluconazol: é ainda menos tóxico que o cetoconazol e pode ser
administrado pelas vias oral, tópica e endovenosa.
Voriconazol: é um análogo sintético do fluconazol que atua no esterol
presente nas membranas celulares dos fungos.
Itraconazol: seu mecanismo de ação é muito semelhante ao do
cetoconazol e sua transposição pelos tecidos é prejudicada devido à alta
taxa de ligação às proteínas plasmáticas.
Os agentes poliênicos atuam na membrana celular dos fungos, sobre o
esterol presente nelas, causando o rompimento de sua parede celular, uma
estrutura que possui certa rigidez envolvida em diversos processos que
viabilizam sua sobrevivência. Nesta classe destacam-se a anfotericina B e a
nistatina. A primeira é uma indicação off-label (citada posteriormente) e a
segunda, devido aos efeitos tóxicos provocados, tem uso clínico limitado.
Dentre os análogos pirimidínicos, destaca-se a flucitosina, que se
intercala ao RNA do fungo como uma base nitrogenada e obstrui as vias de
síntese de proteínas. Pode produzir resistência se for utilizada por grande
período de tempo e precisa estar associada a outro antifúngico em certas
infecções.
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8. Hipotensores e hiperosmóticos
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9. Midriáticos e midriolíticos
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11. Corantes
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12. Lubrificantes
13. Off-label
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