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Direito Notarial - Ufpe - 2024 - Rebeka Batista

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DIREITO NOTARIAL

NA PRÁTICA
Rebeka Batista - 2024

81 997446979 rebeka@batistaecandido.com rebekabbf


PRINCIPAIS OBJETIVOS DO MÓDULO

Abordar aspectos práticos do direito notarial e


registral aplicáveis aos contratos;

Explorar as possibilidades de nichos de mercado


para a advocacia fora do judiciário;

UM POUCO SOBRE MIM...

Rebeka Batista
Advogada. Presidente da Comissão de Direito
Notarial e Registral da OAB. Especialista em
Direito Notarial e Registal, Direito e Mercado
Imobiliário, de Direito de Famílias e
Sucessões. 13 anos de atuação na área
notarial e registral
RETRATO DO JUDICIÁRIO
O Poder Judiciário finalizou o ano de 2022 com 81,4 milhões de processos em
tramitação, aguardando alguma solução definitiva (pg. 92 do relatório);

Durante o ano de 2022, em todo o Poder Judiciário, ingressaram 31,5 milhões de


processos e foram baixados 30,3 milhões. Houve crescimento dos casos novos em
10%, com aumento dos casos solucionados em 10,8%. Tanto a demanda pelos
serviços de justiça, como o volume de processos baixados tinha reduzido em 2020
e em 2021, voltaram a subir. Os números de casos baixados do ano de 2022 se
apresentam próximos novamente aos patamares pré-pandemia (até 2019), muito
embora seja possível notar inversão entre as curvas de baixados e casos novos
(pg. 93 do relatório);

Em relação aos casos novos, o crescimento é ainda mais acentuado, pois o ano de 2022
revela-se como o de maior demanda processual no judiciário, o que pode denotar o
ingresso de ações represadas nos anos de 2020 e 2021 em razão da pandemia (pg. 93 do
relatório);

Prof. Rebeka Batista


RETRATO DO JUDICIÁRIO

Pode-se verificar que na Justiça Estadual, Justiça Federal e nos Tribunais


Superiores houve elevação do acervo processual em 2022 em relação ao ano de
2021. Na Justiça Estadual, o crescimento foi de 1,3 milhão de processos (2,1%), na
Justiça Federal, de 571,3 mil processos (5,1%) e, nos Tribunais Superiores, 30,7 mil
processos (3,7%). (pág 93 do relatório).

Em média, a cada grupo de mil habitantes, 127 ingressaram com uma ação judicial
no ano de 2022. Houve aumento em 7,4% no número de casos novos por mil
habitantes em 2022, em relação a 2021. Nesse indicador, são computados somente
os processos de conhecimento e de execução de títulos executivos extrajudiciais,
excluindo, portanto, da base de cálculo, as execuções judiciais iniciadas. (pg. 102
do relatório).

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RETRATO DO JUDICIÁRIO

Prof. Rebeka Batista


AS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS E A
DESJUDICIALIZAÇÃO

1 2 3 4 5
Procedimento de Inventário e divórcio Usucapião extrajudicial Adjudicação compulsória
Execução da alienação consensuais através perante o cartório do extrajudicial perante o
retificação de área
fiduciária em garantia de escritura pública registro de imóveis cartório do registro de
diretamente no
(Lei nº 9514/1997) em cartórios de Notas (artigo 216-A, LRP - imóveis (artigo 216-B, LRP -
Registro de Imóveis
Incluído pela Lei nº
(Lei nº 10.931/2004); (Lei Federal nº Incluído pela Lei nº
14.383/2022);
11.441/2007) 13.105/2015);

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COMO ATUAR NA ÁREA
EXTRAJUDICIAL?

Livrar-se da cultura Saber o que pode ser Saber como deve ser Entender o valor do Ser especialista no que
de litígio e dos mitos feito na esfera feito serviço prestado se presta a fazer
extrajudicial

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ÁREAS DE ATUAÇÃO

ATUAÇÃO CONSULTIVA E CONTRATUAL;

SOLUCIONAR DUE DILIGENCE;


OU PREVINIR
PROBLEMAS REGULARIZAÇÃO IMOBILIÁRIA;

PLANEJAMENTO PATRIMONIAL;

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REGIME JURÍDICO

Art. 236 da CF. Os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por
delegação do Poder Público.

§ 1º Lei regulará as atividades, disciplinará a responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de
registro e de seus prepostos, e definirá a fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário. Lei nº 8935/95

§ 2º Lei federal estabelecerá normas gerais para fixação de emolumentos relativos aos atos praticados
pelos serviços notariais e de registro. Lei nº 10.169/00

§ 3º O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, não se
permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por
mais de seis meses.

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Visa garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos
jurídicos (art. 1º)

Notário, ou tabelião, e oficial de registro, ou registrador, são


profissionais do direito, dotados de fé pública, a quem é delegado o
LEI 8935/94 exercício da atividade notarial e de registro (art. 3º)

Características gerais da atividade A fiscalização judiciária será exercida pelo juízo competente (art. 37, caput) que
zelará para que os serviços notariais sejam prestados com rapidez, qualidade
satisfatória e de modo eficiente (art. 38), aplicando, inclusive, as penas
disciplinares cabíveis (art. 34).

Dentre os deveres dos notários e dos oficiais de registro está o de observar as


normas técnicas estabelecidas pelo juízo competente. (Art. 30, XIV) - Códigos de
Normas Estaduais + Código de Normas Nacional - Prov. 149/2023

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Os Estados e o Distrito Federal fixarão o valor dos emolumentos relativos aos atos
praticados pelos respectivos serviços notariais e de registro, observadas as
normas da dita Lei (Art. 1º)

os valores dos emolumentos constarão de tabelas e serão expressos em

LEI 10.169/00
moeda corrente do País (art. 2º, I)

Regras gerais sobre emolumentos


É vedado fixar emolumentos em percentual incidente sobre o valor do negócio
jurídico objeto dos serviços notariais e de registro (art.3º,I)

Quando for o caso, o valor dos emolumentos poderá sofrer reajuste,


publicando-se as respectivas tabelas, até o último dia do ano, observado o
princípio da anterioridade (art.5º)

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TIPOS DE ATOS

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TIPOS DE ATOS

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Art. 129 do CNPE. As serventias extrajudiciais, quando da prestação dos serviços, deverão emitir guia
de pagamento ou boleto bancário através do Sistema de Controle da Arrecadação das Serventias
Extrajudiciais – SICASE, sendo obrigadas a lançar, de modo impresso, no título, traslado, certidão,
ticket, etiqueta ou qualquer outro documento, físico ou digital, os valores relativos aos itens que
compõem o preço final dos serviços:

I – os emolumentos incidentes na prática do ato, calculado sobre a avaliação fiscal, judicial ou


venal do bem ou negócio jurídico;
II – a Taxa de Prestação de Serviços Notariais e Registrais – TSNR;
III – o Fundo Especial do Registro Civil – FERC;
IV – o Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Poder Judiciário do Estado de
Pernambuco – FERM-PJPE;
V – o Fundo de Segurança dos Magistrados – FUNSEG; e
VI – o Imposto sobre Serviços devido ao Município – ISS.

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PRÁTICA NOTARIAL - LEI. 8935/94

Art. 6º Aos notários compete: Art. 7º Aos tabeliães de notas compete com exclusividade:

I - formalizar juridicamente a vontade das partes; I - lavrar escrituras e procurações, públicas;

II - intervir nos atos e negócios jurídicos a que as II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados;
partes devam ou queiram dar forma legal ou
autenticidade, autorizando a redação ou redigindo III - lavrar atas notariais;
os instrumentos adequados, conservando os
originais e expedindo cópias fidedignas de seu IV - reconhecer firmas;
conteúdo;
V - autenticar cópias. (...)
III - autenticar fatos.

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PRÁTICA NOTARIAL - LEI. 8935/94

Art. 8º É livre a escolha do tabelião de Art. 9º O tabelião de notas não poderá


notas, qualquer que seja o domicílio praticar atos de seu ofício fora do
das partes ou o lugar de situação dos Município para o qual recebeu
bens objeto do ato ou negócio. delegação.

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PRÁTICA NOTARIAL

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PRÁTICA NOTARIAL

Art. 405 do CPC. O documento público faz prova não só da sua formação,
01 mas também dos fatos que o escrivão, o chefe de secretaria, o tabelião ou
o servidor declarar que ocorreram em sua presença

Art. 406 do CPC. Quando a lei exigir instrumento público como da


02 substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja,
pode suprir-lhe a falta

03 Art. 215, caput, CC. escritura pública, lavrada em notas de tabelião,


é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.

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ESCRITURA PÚBLICA

“É o documento que o tabelião lavra


em suas notas para dar forma jurídica
à vontade das partes. (...) é o
documento público notarial por
excelência (...)” (Loureiro, 2016)

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PRÁTICA NOTARIAL

Emancipação voluntária (art. 5º, I, CC)

Escrituras imobiliárias acima de 30


EXIGÊNCIA DO salários mínimos (art. 108 CC)

INSTRUMENTO Pacto antenupcial (art. 1.640, §único, CC)


PÚBLICO
Cessão de Direitos Hereditários (art. 1.793 CC) e
Alguns exemplos...
Renúncia de Herança (art. 1.806 CC)

Inventários (art. 610, §1º do CPC) e divórcios


extrajudiciais (art. 733 do CPC)

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ESCRITURA PÚBLICA

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ESCRITURA PÚBLICA

Art. 215 do CC. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é


documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.

§ 1 o Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura


pública deve conter:

I - data e local de sua realização;

II - reconhecimento da identidade e capacidade das partes e de


quantos hajam comparecido ao ato, por si, como representantes,
intervenientes ou testemunhas;

III - nome, nacionalidade, estado civil, profissão, domicílio e


residência das partes e demais comparecentes, com a indicação,
quando necessário, do regime de bens do casamento, nome do
outro cônjuge e filiação;

Prof. Rebeka Batista


ESCRITURA PÚBLICA

Art. 215 do CC. (...)

§ 1 o Salvo quando exigidos por lei outros requisitos, a escritura


pública deve conter:

IV - manifestação clara da vontade das partes e dos


intervenientes;

V - referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais


inerentes à legitimidade do ato;

VI - declaração de ter sido lida na presença das partes e


demais comparecentes, ou de que todos a leram;

VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem


como a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato.(...)

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PRÁTICA NOTARIAL

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ESCRITURA PÚBLICA

Art. 108 do CC. Não dispondo a lei em


contrário, a escritura pública é Promessa de compra e venda
Art. 1.417 do CC
essencial à validade dos negócios
jurídicos que visem à constituição,
transferência, modificação ou renúncia Contratos do SFH
de direitos reais sobre imóveis de Art. 61, § 5º, da Lei nº 4.380/1964.
valor superior a trinta vezes o maior
salário mínimo vigente no País.
Convenção de condomínio
Art. 1.334, §1º, do CC

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ESCRITURA PÚBLICA

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ESCRITURA PÚBLICA

Art. 108 do Código Civil. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à
validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou
renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário
mínimo vigente no País.

Art. 298 do CNPE § 1º O valor de 30 (trinta) salários-mínimos a que se refere o artigo 108 do
Código Civil, ao dispor sobre a forma pública ou particular dos negócios jurídicos que
envolvam bens imóveis, é o valor do recolhimento do tributo ou da avaliação fiscal.

§ 3º O valor a ser considerado para o enquadramento de instrumento particular a que alude o


art. 108 do Código Civil é o valor do imóvel e não o valor do negócio jurídico atribuído pelas
partes.
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PRÁTICA NOTARIAL

Art. 1.227 do CC. Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos


por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro
de Imóveis dos referidos títulos (arts. 1.245 a 1.247), salvo os casos
SISTEMA DUAL: expressos neste Código.

REGISTRO Art. 1.245 do CC. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro
do título translativo no Registro de Imóveis.
CONSTITUTIVO § 1o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser
havido como dono do imóvel.
§ 2o Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de
invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a
ser havido como dono do imóvel.

Prof. Rebeka Batista


SISTEMA DUAL:
REGISTRO CONSTITUTIVO

Título aquisitivo (causa jurídica da O título não registrado gera efeitos As transferência causa mortis e a
transmissão) + Registro (modo de obrigacionais entre as partes, enquanto aquisição originária (ex. usucapião) são
aquisição) = transferência de que o título registrado gera efeitos erga exceções à regra, servindo o registro
propriedade omnes para dar publicidade à titularidade

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CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA. VÍCIO DE FUNDAMENTAÇÃO. REJEIÇÃO. ESCRITURA PÚBLICA
DE DOAÇÃO COM RESERVA DE USUFRUTO VITALÍCIO. REGISTRO NO CARTÓRIO DE IMÓVEIS. AUSÊNCIA. DIREITO OBRIGACIONAL.
FALECIMENTO DO DOADOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA FIRMADA PELO DONATÁRIO COM TERCEIRO. REGISTRO.
IMPOSSIBILIDADE. HIPOTECAS GRAVADAS SOBRE O IMÓVEL. DIREITO REAL. ANULAÇÃO. DESCABIMENTO. ARTIGOS 1.245 E 1.227 DO
CÓDIGO CIVIL. PROPRIETÁRIO REGISTRADO NA MATRÍCULA. AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ DO BANCO. SENTENÇA MANTIDA. (...) 2 - A
transferência da propriedade somente se aperfeiçoa pelo registro do título translativo no Registro de Imóveis,
sendo que, enquanto não houver tal registro, aquele que figura na matrícula do imóvel como seu proprietário
continuará a ser considerado seu dono, nos termos do art. 1.245, caput e § 1º, do Código Civil. Nesse mesmo
sentido, o art. 1.227 do mesmo diploma legal estabelece que “Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou
transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos
títulos (arts. 1.245 a 1.247), salvo os casos expressos neste Código”. 3 - Ausente o necessário registro imobiliário,
a escritura pública de doação com reserva de usufruto vitalício não é oponível às hipotecas gravadas sobre o
imóvel, que exprimem direito de natureza real, ainda que sejam posteriores à lavratura da escritura pública de
doação, uma vez que esta, sem o devido registro, assegura apenas direito de natureza obrigacional, inexistindo,
ademais, evidências de atuação dolosa ou de má-fé do Banco, uma vez que aceitou garantia hipotecária oferecida
pela pessoa que figurava como proprietária do imóvel em sua matrícula. Não há, pois, de se falar em nulidade dos
gravames. (...) Apelação Cível desprovida. (TJ-DF 07194975720188070001 DF 0719497-57.2018.8.07.0001, Relator:
ANGELO PASSARELI, Data de Julgamento: 09/02/2022, 5ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no PJe :
11/02/2022 . Pág.: Sem Página Cadastrada.)

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“Sustentam os ocupantes que compraram o imóvel no ano de 2009 do Sr. Edmilson Ferreira que, por sua vez,
adquiriu o imóvel do Sr. Antônio Amâncio, em 14/12/2000. Para provar as suas alegações, trazem aos autos
contratos particulares de compra e venda do bem imóvel (fls. 41 e 52).
Ocorre que, de acordo com a certidão imobiliária (fls. 14 e 130) os contratos de compra e venda em comento
não foram registrados. (...)
Nesse contexto, não se pode ignorar a boa-fé do apelado/arrematante, que ao tempo da arrematação, não
encontrou óbice à aquisição do imóvel – visto que inexistia qualquer anotação de venda posterior do imóvel
registrada na matrícula do mesmo.
Não havendo sido levado a registro o contrato que favorece a parte apelante, desídia cometida por sua conta e
risco, abriu margem à superveniência de problemas como o que ora se discute.
Como se sabe, a propriedade de bem imóvel, conforme dispõe o art. 1.245 do Código Civil, somente se transfere
com o devido registro do título.
Isso, no caso, foi providenciado pelo arrematante (fl. 130), circunstância que me leva a manter a posição
firmada na sentença recorrida. Reforço a desídia da parte recorrente, que, como visto, ao longo dos anos que
sucederam após a transmissão dos direitos sobre o bem, não se preocupou em escriturar a propriedade,
sujeitando-se, então, a situações do gênero”. (TJ-PE - APL: 4174150 PE, Relator: Humberto Costa Vasconcelos
Júnior, Data de Julgamento: 27/03/2019, 1ª Câmara Regional de Caruaru - 1ª Turma, Data de Publicação:
29/03/2019)

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AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. DÚVIDA DA
TITULARIDADE DO CRÉDITO. LEGITIMIDADE DO ADQUIRENTE QUE POSSUI REGISTRO DO TÍTULO
AQUISITIVO DA PROPRIEDADE. PRECEDENTES. REVISÃO DOS FUNDAMENTOS. SÚMULA 7 DO STJ.
AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. A revisão da conclusão da Corte local, a fim de reconhecer
que o agravado jamais deteve a posse sobre o imóvel objeto da contenda seria
imprescindível exceder os fundamentos colacionados no acórdão recorrido e adentrar no
exame das provas, providência vedada a esta Corte Superior, em sede de recurso
especial ante o óbice da Súmula 7 do STJ. 2. Nos termos da jurisprudência firmada nesta
Corte Superior, a comprovação da propriedade de bem imóvel somente se faz por meio da
apresentação da escritura devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis
competente, nos termos dos arts. 1.227 e 1.245 do Código Civil. 3. Agravo interno não
provido. (STJ - AgInt no AREsp: 1272596 SP 2018/0075475-3, Relator: Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Data de Julgamento: 14/08/2018, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe
21/08/2018)

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Prof. Rebeka Batista
CONCLUSÕES IMPORTANTES

01 SÓ É DONO QUEM REGISTRA

02 IMÓVEL REGULARIZADO TEM + VALOR

03 TRAZ SEGURANÇA E TRANQUILIDADE

04 VIABILIZA NEGÓCIOS

05 FOMENTA A ECONOMIA

06 É UM EXCELENTE NICHO DE MERCADO

07 RESOLUÇÕES EXTRAJUDICIAIS

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DUE DILIGENCE

“A Due diligence imobiliária, que tem relação com o termo “diligência prévia”, nada mais é do que uma espécie de “auditoria” prestada pelo
advogado especializado em direito imobiliário, onde será feita uma análise de informações, documentos do imóvel e dos contratantes, visando
não somente dar o parecer sobre a situação atual das condições para a negociação como também dos riscos futuros, acaso existente.” *

01 ADVOGADO(A) ESPECIALIZADO(A)

02 MAPEAMENTO/MITIGAÇÃO DOS RISCOS

03 SEGURANÇA JURÍDICA DO NEGÓCIO

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CONTRATOS IMOBILIÁRIOS

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REPRESENTAÇÃO POR PROCURAÇÃO

FORMA:

Art. 657 do CC (primeira parte). A outorga do mandato está sujeita à forma exigida por lei para o
ato a ser praticado.

Art. 302 do CNPE. É vedado o uso de instrumento particular de mandato ou substabelecimento,


para a lavratura de atos constitutivos ou translativos de direitos reais sobre imóveis, sendo
obrigatória a representação de qualquer das partes por procuração pública com poderes
específicos e especiais ou em causa própria.

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REPRESENTAÇÃO POR PROCURAÇÃO

PODERES SUFICIENTES:
Art. 661 DO CC. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

§ 1 o Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária,
depende a procuração de poderes especiais e expressos.

Art. 662 DO CC. Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes suficientes, são
ineficazes em relação àquele em cujo nome foram praticados, salvo se este os ratificar.
Parágrafo único. A ratificação há de ser expressa, ou resultar de ato inequívoco, e retroagirá à data do ato.

ART. 446, § 2º, DO CNPE A procuração para alienar, dispor, transferir domínio, direito e ação, hipotecar, gravar ou praticar
quaisquer outros atos que não seja de administração ordinária, deve constar de poderes especiais, com expressa menção
e referência aos bens móveis e imóveis que poderão ser alienados ou gravados pelo mandatário

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DIREITO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL.
PROCURAÇÃO. OUTORGA DE PODERES EXPRESSOS PARA ALIENAÇÃO DE TODOS OS BENS DO OUTORGANTE. NECESSIDADE DE OUTORGA
DE PODERES ESPECIAIS. 1. Ação declaratória de nulidade de escritura pública de compra e venda de imóvel cumulada
com cancelamento de registro, tendo em vista suposta extrapolação de poderes por parte do mandatário. 2. Ação
ajuizada em 16/07/2013. Recurso especial concluso ao gabinete em 10/09/2019. Julgamento: CPC/2015. 3. O
propósito recursal é definir se a procuração que estabeleceu ao causídico poderes "amplos, gerais e ilimitados (...)
para 'vender, permutar, doar, hipotecar ou por qualquer forma alienar o (s) bens do (a)(s) outorgante (s)'" atende
aos requisitos do art. 661, § 1º, do CC/02, que exige poderes especiais e expressos para tal desiderato. 4. Nos
termos do art. 661, § 1º, do CC/02, para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar quaisquer atos que exorbitem da
administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos. 5. Os poderes expressos
identificam, de forma explícita (não implícita ou tácita), exatamente qual o poder conferido (por exemplo, o poder
de vender). Já os poderes serão especiais quando determinados, particularizados, individualizados os negócios
para os quais se faz a outorga (por exemplo, o poder de vender tal ou qual imóvel). 6. No particular, de acordo com
o delineamento fático feito pela instância de origem, embora expresso o mandato - quanto aos poderes de alienar
os bens do outorgante - não se conferiu ao mandatário poderes especiais para alienar aquele determinado imóvel.
7. A outorga de poderes de alienação de todos os bens do outorgante não supre o requisito de especialidade
exigido por lei que prevê referência e determinação dos bens concretamente mencionados na procuração. 8.
Recurso especial conhecido e provido. (STJ - REsp: 1836584 MG 2019/0266544-2, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI,
Data de Julgamento: 11/02/2020, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 13/02/2020)

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AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL –
PROCURAÇÃO – NECESSIDADE DE PODERES ESPECIAIS E EXPRESSOS PARA A ALIENAÇÃO DE
IMÓVEL – PODERES QUE NÃO OUTORGADOS AO PROCURADOR – PRECEDENTES - SENTENÇA
REFORMADA – PREJUDICIAL AFASTADA - RECURSO PROVIDO. A outorga de poderes de
alienação de todos os bens do outorgante não supre o requisito de especialidade
exigido por lei que prevê referência e determinação dos bens concretamente
mencionados na procuração.(TJ-SP - AC: 10138529720198260361 SP 1013852-
97.2019.8.26.0361, Relator: Moreira Viegas, Data de Julgamento: 21/07/2022, 5ª
Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 21/07/2022)

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Prof. Rebeka Batista
REPRESENTAÇÃO POR PROCURAÇÃO

PROCURAÇÃO EM CAUSA PRÓPRIA:


Art. 685 DO CC. Conferido o mandato com a cláusula "em causa própria", a sua revogação não terá eficácia, nem se
extinguirá pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de prestar contas, e podendo
transferir para si os bens móveis ou imóveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais.

Art. 448 do CNPE. Considera-se procuração em causa própria o instrumento que autoriza o procurador a transferir
bens para si mesmo, desde que, além dos requisitos para qualquer procuração, constem do referido ato:

I – preço e forma de pagamento;


II – consentimento do outorgado ou outorgados;
III – objeto determinado;
IV – determinação das partes;
V – anuência do cônjuge do outorgante;
VI – quitação do imposto de transmissão, quando a lei o exigir.

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REPRESENTAÇÃO POR PROCURAÇÃO

PROCURAÇÃO EM CAUSA PRÓPRIA:


Art. 448 do CNPE. (...)

§ 1º O consentimento consiste no necessário comparecimento de todas as partes envolvidas no negócio jurídico,


assinando o instrumento ao final.

§ 2º Da procuração em causa própria deverá constar expressamente que sua revogação não terá eficácia, nem se
extinguirá pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de prestar contas e podendo
transferir para si os bens objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais.

§ 3º Ausente qualquer dos requisitos previstos nos incisos I a VI do caput deste artigo, a procuração não será
classificada como procuração em causa própria, ainda que, por meio dela, sejam outorgados poderes para
transferência de bem para o próprio outorgado ou para terceiros por ele indicados.

§ 4º O substabelecimento de procuração em causa própria tem natureza jurídica de cessão de direitos.


Prof. Rebeka Batista
REPRESENTAÇÃO POR PROCURAÇÃO

PROCURAÇÃO EM CAUSA PRÓPRIA:


Art. 448 do CNPE. (...)

§ 5º Nos casos em que o estado civil for inerente à legitimação das partes para o ato, deverá ser apresentada, para a
lavratura da procuração:

I – certidão de casamento do outorgante ou outorgado que se declarar casado;

II – certidão de casamento com averbação de separação ou divórcio do que se declarar separado ou divorciado;

III – certidão de óbito do cônjuge, para aquele que se declarar viúvo, dispensada sua apresentação quando o óbito já
estiver anotado no nascimento ou no casamento.

Prof. Rebeka Batista


REPRESENTAÇÃO POR PROCURAÇÃO

Prof. Rebeka Batista


REPRESENTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

Art. 267 DO CNPE. Quando a pessoa jurídica de


direito privado for parte do ato notarial deverá
apresentar o seu ato constitutivo e sua última
alteração ou sua consolidação em original ou
extraída diretamente de meio digital na Junta
Comercial ou do Cartório de Registro Civil das
Pessoas Jurídicas, acompanhado de certidão
simplificada ou certidão de inteiro teor do ato
para confirmação do último arquivamento,
ambas emitidas com prazo de validade de 30
dias.

Prof. Rebeka Batista


REPRESENTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

Art. 267 DO CNPE. Quando a pessoa jurídica de


direito privado for parte do ato notarial deverá
apresentar o seu ato constitutivo e sua última
alteração ou sua consolidação em original ou
extraída diretamente de meio digital na Junta
Comercial ou do Cartório de Registro Civil das
Pessoas Jurídicas, acompanhado de certidão
simplificada ou certidão de inteiro teor do ato
para confirmação do último arquivamento,
ambas emitidas com prazo de validade de 30
dias.

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REPRESENTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

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QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

Art. 291 DO CNPE. A escritura pública, para a sua validade e solenidade, além dos requisitos exigidos em lei especial, deverá
conter a precisa identificação do tabelião responsável pela sua lavratura, bem como:

IV – quando o estado civil for essencial para legitimar o ato, como nas escrituras que tenham por objeto transferência,
constituição e extinção de direitos reais ou cessão de direitos sobre imóveis, renúncia de direitos sobre imóveis ou heranças,
escrituras de inventários, estremação, entre outras, deve constar: se casado, data do matrimônio, serventia onde foi expedida a
certidão, livro, folha e termo da certidão de casamento, regime de bens adotado, menção expressa à serventia, ao livro e à folha
onde foi lavrado o pacto antenupcial, se houver, e ao nome do cônjuge, com sua qualificação completa;

V – declaração de que é solteiro e, no caso de conviver em união estável, sendo está formalizada em escritura pública deve
mencionar o tabelionato que fez a sua lavratura, livro e folha, quando for essencial para lavratura do ato, deve ser mencionado o
regime de bens e o nome do companheiro, com sua qualificação completa;

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PACTO ANTENUPCIAL

É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular,


01 quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.(Art. 1.639, caput, do CC);

Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto


02 aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. (Art. 1.640,
caput, do CC);

Poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer


03 dos regimes que este código regula. Quanto à forma, reduzir-se-á a
termo a opção pela comunhão parcial, fazendo-se o pacto antenupcial
por escritura pública, nas demais escolhas. (Art. 1.640,§único, do CC);

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PACTO ANTENUPCIAL

Até o advento da Lei nº 6.515/77, de 26/12/1977, o regime de bens legal


03 era o regime da comunhão universal;

As convenções antenupciais não terão efeito perante terceiros senão


04 depois de registradas, em livro especial, pelo oficial do Registro de
Imóveis do domicílio dos cônjuges (art. 1.657 do CC)

As escrituras antenupciais serão registradas no livro nº 3 do cartório do


05 domicílio conjugal, sem prejuízo de sua averbação obrigatória no lugar da
situação dos imóveis de propriedade do casal, ou dos que forem sendo
adquiridos (art. 244 da LRP)

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PACTO ANTENUPCIAL

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PACTO ANTENUPCIAL

Atenção! Inexistindo pacto, solicitar certidão negativa ao registro civil competente (Art. 1.411, parágrafo único, do CNPE)

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OUTORGA CONJUGAL

Art. 1.647 do CC. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da
separação absoluta:

I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;


(...)
III - prestar fiança ou aval;

Art. 1.648 do CC. Cabe ao juiz, nos casos do artigo antecedente, suprir a outorga, quando um dos cônjuges a denegue sem motivo justo, ou
lhe seja impossível concedê-la.

Art. 1.649 do CC. A falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária (art. 1.647), tornará anulável o ato praticado, podendo o
outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade conjugal.

Parágrafo único. A aprovação torna válido o ato, desde que feita por instrumento público, ou particular, autenticado.

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REGIME DE BENS E A TRANSMISSÃO
IMOBILIÁRIA

estado civil na estado civil na


TRANSMITENTE
aquisição TRANSFERÊNCIA**

estado civil na
ADQUIRENTE
AQUISIÇÃO

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REGIME DE BENS E A TRANSMISSÃO
IMOBILIÁRIA

AQUISIÇÃO DE X CASAMENTO OU UNIÃO TRANSFERÊNCIA


ESTÁVELCOM Y
X é transmitente e Y
X adquiriu solteiro COMUNHÃO PARCIAL anuente*

X adquiriu divorciado COMUNHÃO UNIVERSAL X e Y são transmitentes

X é transmitente e Y não
X adquiriu viúvo SEPARAÇÃO CONVENCIONAL
precisa assinar

X adquiriu separado X é transmitente e Y assina


SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA como anuente
judicialmente
(Súm.377 -STF)

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REGIME DE BENS E A TRANSMISSÃO
IMOBILIÁRIA

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REGIME DE BENS E A TRANSMISSÃO
IMOBILIÁRIA

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REGIME DE BENS E A TRANSMISSÃO
IMOBILIÁRIA

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REGIME DE BENS E A AQUISIÇÃO
IMOBILIÁRIA

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CONTRATOS IMOBILIÁRIOS

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CONTRATOS IMOBILIÁRIOS

Art 1º, § 2º, Lei. 7433/85. O Tabelião consignará no ato


notarial a apresentação do documento comprobatório do
pagamento do Imposto de Transmissão inter vivos, as Art. 155, i, da CF -
Competência Estadual
certidões fiscais e as certidões de propriedade e de ônus
ITCMD
reais, ficando dispensada sua transcrição. (Redação IMPOSTO DE Trransferência de
dada pela Lei nº 13.097, de 2015) (Vigência) TRANSMISSÃO bens imóveis

ITBI
Art. 156, ii, da CF -
Competência
Art 1º, II, do Decreto 93.240/86. Municipal

II - o comprovante do pagamento do Imposto sobre a Transmissão de


Bens Imóveis e de Direitos a eles relativos, quando incidente sobre o
ato, ressalvadas as hipóteses em que a lei autorize a efetivação do
pagamento após a sua lavratura;

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IMPOSTO DE TRANSMISSÃO

ART. 55 DO CTM (RECIFE) - ITBI

§ 1º Para fim de gozar da alíquota reduzida prevista no parágrafo único do art. 52, o contribuinte deverá realizar o
pagamento antecipado do ITBI, em substituição ao recolhimento do imposto nos prazos estabelecidos nos incisos I
e II do caput, observadas as seguintes condições:

▫I – no caso de imóveis novos, o pedido de lançamento deve ser protocolado em até 180 (cento e oitenta) dias da data de concessão do
habite-se ou da data de início de tributação no CADIMO, o que ocorrer primeiro; ou do instrumento particular que formalizar o
compromisso da transmissão da propriedade ou dos demais direitos reais sobre imóveis.
► Inciso acrescentado pelo artigo 30 da Lei nº 19.174, de 29 de dezembro de 2023.

▫ II – no caso de imóveis usados, o pedido de lançamento deve ser protocolado em até 180 (cento e oitenta) dias da data de assinatura
do instrumento particular que formalizar o compromisso da transmissão da propriedade ou dos demais direitos reais sobre imóveis.
► Inciso acrescentado pelo artigo 30 da Lei nº 19.174, de 29 de dezembro de 2023.

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IMPOSTO DE TRANSMISSÃO

ART. 55 DO CTM (RECIFE) - ITBI

§ 2º Para fins do previsto no § 1º, considera-se:

§ 3º Para a hipótese de aquisição através de financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação, os prazos previstos
no § 1º contar-se-ão a partir da data de assinatura do contrato de financiamento.
► Inciso acrescentado pelo artigo 30 da Lei nº 19.174, de 29 de dezembro de 2023.

§ 4º Não cumprido o previsto nos incisos I ou II do § 1º, a tributação será realizada com a aplicação da alíquota
ordinária de 3% (três por cento).
► Inciso acrescentado pelo artigo 30 da Lei nº 19.174, de 29 de dezembro de 2023.

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IMPOSTO DE TRANSMISSÃO

ART. 8º DA LEI ESTADUAL Nº 13.974/2009 - ICD

Art. 8º As alíquotas do imposto são as indicadas a seguir, relativamente aos fatos geradores ocorridos:

I - até 31 de dezembro de 2015, na hipótese de transmissão causa mortis, 5% (cinco por cento); (Lei 15.601/2015)
II - até 31 de dezembro de 2015, nas demais hipóteses, 2% (dois por cento); e (Lei 15.601/2015)
III - a partir de 1º de janeiro de 2016, conforme estabelecido no Anexo Único. (Lei 15.601/2015)

ISENÇÃO - 2024 - ATÉ R$ 75.668,08

TABELA PROGRESSIVA:
ATE R$ 302.673,33 - 2%
DE R$ 302.673,33 a R$ 454.008,47 - 4%.
DE R$ 454.008,47 a R$ 605.344,63 - 6%.
E ACIMA DE R$ 605.344,63 - 8%.

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IMPOSTO DE TRANSMISSÃO

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IMPOSTO DE TRANSMISSÃO

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CONTRATOS IMOBILIÁRIOS

Art 1º, § 2º, Lei. 7433/85. O Tabelião consignará no ato


notarial a apresentação do documento comprobatório do
pagamento do Imposto de Transmissão inter vivos, as
certidões fiscais e as certidões de propriedade e de ônus
reais, ficando dispensada sua transcrição. (Redação
dada pela Lei nº 13.097, de 2015) (Vigência)

Art 1º, III, do Decreto 93.240/86.


III - as certidões fiscais, assim entendidas:

a)em relação aos imóveis urbanos, as certidões referentes aos tributos


que incidam sobre o imóvel, observado o disposto no § 2º, deste artigo;

§ 2º As certidões referidas na letra a , do inciso III, deste artigo, somente serão XArt. 299 do CNPE. Além dos requisitos gerais previstos para realização do
exigidas para a lavratura das escrituras públicas que impliquem a ato notarial, as escrituras relativas a imóveis e direitos reais devem conter
transferência de domínio e a sua apresentação poderá ser dispensada pelo ou consignar de modo expresso:
adquirente que, neste caso, responderá, nos termos da lei, pelo pagamento
dos débitos fiscais existentes. XIII – certidão Negativa de Débitos de IPTU, ou declaração de ciência de
dispensa pelo adquirente, indicando que se responsabilizará pelos débitos
eventualmente existentes;
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CONTRATOS IMOBILIÁRIOS

Art. 299 do CNPE. Além dos requisitos gerais


previstos para realização do ato notarial, as
escrituras relativas a imóveis e direitos reais
devem conter ou consignar de modo
expresso:

XIV – certidão Negativa de Débitos do Corpo de


Bombeiros, ou declaração de ciência de
dispensa pelo adquirente, indicando que se
responsabilizará pelos débitos eventualmente
existentes

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CONTRATOS IMOBILIÁRIOS

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CONTRATOS IMOBILIÁRIOS

Art. 1.345 do CC. O adquirente de unidade responde pelos OBRIGAÇÕES PROPTER REM
débitos do alienante, em relação ao condomínio,
“Excepcionalmente, a mera titularidade de um direito real
inclusive multas e juros moratórios. importará a assunção de obrigações desvinculadas de
qualquer manifestação da vontade do sujeito. A obrigação
propter rem está vinculada à titularidade do bem, sendo
Art. 299 do CNPE. essa a razão pela qual será satisfeita determinada
prestação positiva ou negativa, impondo-se sua assunção
XII – certidão Negativa de Débitos Condominiais, se for o caso, ou a todos que sucedam ao titular na posição transmitida. A
declaração de ciência de dispensa pelo adquirente, indicando que se obrigação nasce com o direito real e com ele se extingue.
(...) Qualificam-se como propter rem as obrigações dos
responsabilizará pelos débitos eventualmente existentes;
condôminos de contribuir para a conservação da coisa
comum e adimplir os impostos alusivos à propriedade,
bem como todos os direitos de vizinhança, referenciados
Art. 1320 do CNPE. (...) no Código Civil.”
(FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson.
Curso de direito civil: reais. 19ª ed. p- 55-56)
Parágrafo único. O comprador poderá também dispensar,
expressamente, a apresentação da declaração de débitos
condominiais, desde que assuma, nos termos do art. 1.345, do
Código Civil, os débitos do alienante perante o condomínio.

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“(...)Outrossim, é entendimento do STJ que o adquirente de imóvel em condomínio responde
pelas cotas condominiais em atraso, ainda que anteriores à aquisição, ressalvado o seu direito
de regresso contra o antigo proprietário, e que a obrigação de pagamento dos débitos
condominiais alcança os novos titulares do imóvel que não participaram da fase de
conhecimento da ação de cobrança, em razão da natureza propter rem da dívida.” AgInt no REsp
1575549/DF, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO),
QUARTA TURMA, julgado em 17/05/2018, DJe 25/05/2018)

ESPECIAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 282 E 356 DO STF. TAXAS
CONDOMINIAIS EM ATRASO. COBRANÇA. POSSUIDOR DO IMÓVEL. AQUISIÇÃO POSTERIOR. LEGITIMIDADE
PASSIVA. (...) 2. O adquirente de imóvel em condomínio responde pelas cotas condominiais em
atraso, ainda que anteriores à aquisição, ressalvado o seu direito de regresso contra o antigo
proprietário (REsp n. 1.119.090/DF). 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 215.906/RO,
Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/03/2016, DJe de
28/03/2016, grifou-se)

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PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. CONDOMÍNIO. DESPESAS
COMUNS. AÇÃO DE COBRANÇA. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA NÃO LEVADO A REGISTRO. LEGITIMIDADE PASSIVA.
PROMITENTE VENDEDOR OU PROMISSÁRIO COMPRADOR. PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO. IMISSÃO NA POSSE.
CIÊNCIA INEQUÍVOCA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC, firmam-se as seguintes teses: a) O que define a
responsabilidade pelo pagamento das obrigações condominiais não é o registro do compromisso de
compra e venda, mas a relação jurídica material com o imóvel, representada pela imissão na posse pelo
promissário comprador e pela ciência inequívoca do condomínio acerca da transação. b) Havendo
compromisso de compra e venda não levado a registro, a responsabilidade pelas despesas de condomínio
pode recair tanto sobre o promitente vendedor quanto sobre o promissário comprador, dependendo das
circunstâncias de cada caso concreto. c) Se ficar comprovado: (i) que o promissário comprador se imitira
na posse; e (ii) o condomínio teve ciência inequívoca da transação, afasta-se a legitimidade passiva do
promitente vendedor para responder por despesas condominiais relativas a período em que a posse foi
exercida pelo promissário comprador. 2. No caso concreto, recurso especial não provido. (STJ - REsp:
1345331 RS 2012/0199276-4, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 08/04/2015, S2 -
SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 20/04/2015 RB vol. 619 p. 49)

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CONTRATOS IMOBILIÁRIOS

6.2 - É de única e exclusiva responsabilidade dos PROMITENTES VENDEDORES todo e qualquer débito decorrente de impostos, taxas de
bombeiros, taxa de condomínio, despesas com Neoenergia e Compesa, taxa de foro, multas e juros, cujo fato gerador tenha ocorrido
até a imissão do PROMISSÁRIO COMPRADOR na posse do imóvel, mesmo que emitidos ou lançados em momento posterior à imissão na
posse.

6.3. É de única e exclusiva responsabilidade do PROMISSÁRIO COMPRADOR o pagamento de todo e qualquer débito decorrente de
impostos, taxas de bombeiros, taxa de condomínio, despesas com Neoenergia e Compesa, taxa de foro, multas e juros, cujo fato
gerador tenha ocorrido após a sua imissão na posse, ainda que emitidos ou lançados em nome dos PROMITENTES VENDEDORES.

6.4. Será observada, ainda, a responsabilidade proporcional entre os contratantes em relação aos dias corridos do mês até a imissão
na posse do PROMISSÁRIO COMPRADOR, se for o caso.

6.5. Caso uma das partes realize o pagamento de impostos e taxas que sejam de responsabilidade do outro contratante, este último
deverá reembolsar aquele que houver promovido o pagamento, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis contados da efetiva
comunicação do responsável para tanto.

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CONTRATOS IMOBILIÁRIOS

Art 1º, § 2º, Lei. 7433/85. O Tabelião consignará no ato


notarial a apresentação do documento comprobatório do
pagamento do Imposto de Transmissão inter vivos, as XArt. 299 do CNPE. Além dos requisitos gerais previstos para
certidões fiscais e as certidões de propriedade e de ônus realização do ato notarial, as escrituras relativas a imóveis e
reais, ficando dispensada sua transcrição. (Redação direitos reais devem conter ou consignar de modo expresso:
dada pela Lei nº 13.097, de 2015) (Vigência)
XII – a certidão de inteiro teor de propriedade e ônus com o
número da matrícula no cartório de registro imobiliário
Art 1º, IV, do Decreto 93.240/86. competente, cujo prazo de validade será de 30 (trinta) dias,
com referência expressa à sua data de emissão;
IV - a certidão de ações reais e pessoais reipersecutórias,
relativas ao imóvel, e a de ônus reais, expedidas pelo Registro
de Imóveis competente, cujo prazo de validade, para este fim,
será de 30 (trinta) dias;

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CONTRATOS IMOBILIÁRIOS

Art 1º,§3º, do Decreto 93.240/86.

§ 3º A apresentação das certidões previstas no inciso IV, deste artigo, não eximirá o outorgante da
obrigação de declararar na escritura pública, sob pena de responsabilidade civil e penal, a existência de
outras ações reais e pessoais reipersecutórias, relativas ao imóvel, e de outros ônus reais incidentes
sobre o mesmo.

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ANÁLISE DA MATRÍCULA IMOBILIÁRIA

Art. 19 (...) DA LEI 6.015/73 - LEI DE REGISTROS PÚBLICOS

§ 11. No âmbito do registro de imóveis, a certidão de


inteiro teor da matrícula conterá a reprodução de
todo seu conteúdo e será suficiente para fins de
comprovação de propriedade, direitos, ônus reais e
restrições sobre o imóvel, independentemente de
certificação específica pelo oficial. (Incluído pela
Lei nº 14.382, de 2022)

§ 5º As certidões extraídas dos registros públicos deverão,


observado o disposto no § 1º deste artigo, ser fornecidas
eletronicamente, com uso de tecnologia que permita a sua
impressão pelo usuário e a identificação segura de sua
autenticidade, conforme critérios estabelecidos pela Corregedoria
Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça, dispensada a
materialização das certidões pelo oficial de registro. (Redação dada
pela Lei nº 14.382, de 2022)

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ANÁLISE DA MATRÍCULA IMOBILIÁRIA

A certidão de matrícula deve ser o 1º


documento a ser providenciado
previamente a qualquer negócio
imobiliário;

As informações no início da matrícula


são aquelas que existiam no momento
da sua abertura;

Analisar cuidadosamente toda a


certidão para conferir o atual
proprietário, existência de ônus, atual
descrição e etc.

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PRINCÍPIOS REGISTRAIS

Legalidade Especialidade objetiva Especialidade subjetiva Continuidadee

Os atos da matrícula
Os títulos apresentados A descrição do imóvel A qualificação do titular
devem ser encadeados,
devem preencher todos deve ser precisa e do imóvel deve ser
de modo que não
os requisitos legais correta de modo a a precisa e correta, de
existam lacunas na
necessários ao seu permitir sua perfeita modo a permitir sua
cadeia registral.
registro. identificação. perfeita identificação

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ANÁLISE DA MATRÍCULA IMOBILIÁRIA

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ANÁLISE DA MATRÍCULA IMOBILIÁRIA

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ANÁLISE DA MATRÍCULA IMOBILIÁRIA

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CERTIDÃO DE TRANSCRIÇÃO

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CONTRATOS IMOBILIÁRIOS

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Sistema Eletrônico de Registros Públicos
(SERP - Lei nº 14.382/22)

Impulsionamento dos Modernização e Redução de prazos e Padronização dos


serviços à distância desburocratização custos, bem como procedimentos
por causa da dos serviços facilitação para emissão registrais em âmbito
pandemia registrais de certidões nacional

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O SAEC JÁ
EXISTIA ANTES DA
CRIAÇÃO DO
SERP

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VISUALIZAÇÃO DO EXTRATO DA MATRÍCULA

Atenção! Não saem


as prenotações e não
tem validade jurídica
de certidão

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CERTIDÕES DIGITAIS

Art. 19. (...) da LRP


§5º, As certidões extraídas dos registros públicos deverão, observado o disposto no § 1º deste
artigo, ser fornecidas eletronicamente, com uso de tecnologia que permita a sua impressão
pelo usuário e a identificação segura de sua autenticidade, conforme critérios estabelecidos
pela Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça, dispensada a
materialização das certidões pelo oficial de registro. (Redação dada pela Lei nº 14.382, de
2022).

§ 7º A certidão impressa nos termos do § 5º e a certidão eletrônica lavrada nos termos do § 6º


deste artigo terão validade e fé pública.

§ 10. As certidões do registro de imóveis, inclusive aquelas de que trata o § 6º deste artigo,
serão emitidas nos seguintes prazos máximos, contados a partir do pagamento dos
emolumentos: (Incluído pela Lei nº 14.382, de 2022)

I - 4 (quatro) horas, para a certidão de inteiro teor da matrícula ou do livro auxiliar, em meio
eletrônico, requerida no horário de expediente, desde que fornecido pelo usuário o respectivo
número; (Incluído pela Lei nº 14.382, de 2022)

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PESQUISA QUALIFICADA DE BENS

Atenção! Acesso para


tal serviço apenas
com certificado
digital

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PESQUISA QUALIFICADA DE BENS

Atenção! Acesso para


tal serviço apenas
com certificado
digital

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ENVIO ELETRÔNICO DE TÍTULOS

Atenção! Títulos nato-


digitais ou digitalizados
conforme o Dec.
10.278/2020 - Art. 324 do
CNN - Prov. 149/2023 - CNJ

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ENVIO ELETRÔNICO DE TÍTULOS

Art. 324 do CNN. Todos os oficiais dos Registros de Imóveis deverão


recepcionar os títulos nato-digitais e digitalizados com padrões técnicos,
que forem encaminhados eletronicamente para a unidade a seu cargo,
por meio das centrais de serviços eletrônicos compartilhados ou do
Operador Nacional do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (ONR), e
processá-los para os fins do art. 182 e §§ da Lei nº 6.015, de 31 de
dezembro de 1973.

§ 1º Considera-se um título nativamente digital:

I - o documento público ou particular gerado eletronicamente em PDF/A e


assinado com Certificado Digital ICP-Brasil por todos os signatários e
testemunhas:

II - a certidão ou traslado notarial gerado eletronicamente em PDF/A ou


XML e assinado por tabelião de notas, seu substituto ou preposto; (...)

§ 2º Consideram-se títulos digitalizados com padrões técnicos aqueles


que forem digitalizados de conformidade com os critérios estabelecidos
no art. 5º do Decreto nº 10.278, de 18 de março de 2020.

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CERTIDÕES DE FEITOS AJUIZADOS

REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO ATUAL


Art.1º, § 2º, da Lei nº 7433/85 - O Art.1º, § 2º, da Lei nº 7433/85, com
Tabelião consignará no ato redação dada pela Lei nº 13.097/2015: O
Tabelião consignará no ato notarial a
notarial, a apresentação do apresentação do documento
documento comprobatório do comprobatório do pagamento do Imposto
pagamento do Imposto de de Transmissão inter vivos, as certidões
Transmissão inter vivos, as fiscais e as certidões de propriedade e de
certidões fiscais, feitos ajuizados, ônus reais, ficando dispensada sua
transcrição.
e ônus reais, ficando dispensada
sua transcrição.

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CERTIDÕES DE FEITOS AJUIZADOS

Art. 54 DA LEI Nº 13.097/15. Os negócios jurídicos que tenham por fim constituir, transferir ou modificar direitos reais sobre imóveis
são eficazes em relação a atos jurídicos precedentes, nas hipóteses em que não tenham sido registradas ou averbadas na matrícula
do imóvel as seguintes informações: (Vigência)
I - registro de citação de ações reais ou pessoais reipersecutórias;
II - averbação, por solicitação do interessado, de constrição judicial, de que a execução foi admitida pelo juiz ou de fase de
cumprimento de sentença, procedendo-se nos termos previstos no art. 828 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de
Processo Civil); (Redação dada pela Lei nº 14.382, de 2022)
III - averbação de restrição administrativa ou convencional ao gozo de direitos registrados, de indisponibilidade ou de outros ônus
quando previstos em lei; e
IV - averbação, mediante decisão judicial, da existência de outro tipo de ação cujos resultados ou responsabilidade patrimonial
possam reduzir seu proprietário à insolvência, nos termos do inciso IV do caput do art. 792 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015
(Código de Processo Civil). (Redação dada pela Lei nº 14.382, de 2022)
V - averbação, mediante decisão judicial, de qualquer tipo de constrição judicial incidente sobre o imóvel ou sobre o patrimônio do
titular do imóvel, inclusive a proveniente de ação de improbidade administrativa ou a oriunda de hipoteca judiciária. (Incluído pela
Lei nº 14.825, de 2024)

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CERTIDÕES DE FEITOS AJUIZADOS

Art. 54 DA LEI Nº 13.097/15.

§ 1º Não poderão ser opostas situações jurídicas não constantes da matrícula no registro de imóveis, inclusive para fins de
evicção, ao terceiro de boa-fé que adquirir ou receber em garantia direitos reais sobre o imóvel, ressalvados o disposto
nos arts. 129 e 130 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, e as hipóteses de aquisição e extinção da propriedade que
independam de registro de título de imóvel. (Renumerado do parágrafo único com redação dada pela Lei nº 14.382, de 2022)

§ 2º Para a validade ou eficácia dos negócios jurídicos a que se refere o caput deste artigo ou para a caracterização da
boa-fé do terceiro adquirente de imóvel ou beneficiário de direito real, não serão exigidas: (Incluído pela Lei nº 14.382, de
2022)
I - a obtenção prévia de quaisquer documentos ou certidões além daqueles requeridos nos termos do § 2º do art. 1º da Lei
nº 7.433, de 18 de dezembro de 1985; e (Incluído pela Lei nº 14.382, de 2022)
II - a apresentação de certidões forenses ou de distribuidores judiciais. (Incluído pela Lei nº 14.382, de 2022)

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CERTIDÕES DE FEITOS AJUIZADOS

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ÔNUS NA MATRÍCULA

Art. 304 DO CNPE. A existência de ações e execuções registradas ou averbadas na matrícula em face ao vendedor, ou de ações reais ou
reipersecutórias sobre o imóvel, ou de penhora judicial, desde que não conste expressa comunicação de indisponibilidade, não impedem a
sua alienação ou oneração, mas na escritura deverá constar a referência, com indicação do juízo e número do processo respectivo,
cabendo ao tabelião alertar o adquirente quanto a possíveis consequências
jurídicas futuras, não gerando efeitos a alienação perante o credor.

§ 1º A penhora efetivada em processo de execução de dívida da previdência Social, nos termos do art. 53, § 1º., da Lei 8.212/1991, bem
como nos casos de registro de cédulas hipotecárias rural, industrial e comercial de que trata o Decreto Lei no 167/67 e normas correlatas,
torna o imóvel indisponível por disposição legal, não podendo ser lavrada, sob pena de responsabilidade civil e penal do tabelião, qualquer
ato de alienação ou oneração do bem penhorado ou oferecido em garantia.

§ 2º A existência de comunicação de indisponibilidade não impede a lavratura de escritura pública representativa de negócio jurídico,
tendo por objeto a propriedade ou outro direito real sobre imóvel de que seja titular a pessoa atingida pela restrição, devendo constar na
escritura pública, porém, que as partes do negócio jurídico foram expressamente comunicadas da existência da ordem de
indisponibilidade que poderá ter como consequência a impossibilidade de registro no Cartório de Registro de Imóveis competente,
enquanto vigente a restrição, nos termos do art. 14, §1º. do Provimento nº 39/2014 do CNJ.

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INDISPONIBILIDADE

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CADUCIDADE DA HIPOTECA

Art. 1373 DO CNPE. O cancelamento da hipoteca somente pode ser promovido:

IV – após 30 (trinta) anos da data do contrato, sem a renovação da hipoteca, por requerimento do devedor ou terceiro interessado,
desde que declare, sob as penas da lei, a inexistência de ações ou execuções relacionadas à hipoteca;

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IMÓVEL DE MARINHA

Art. 3o do Decreto-Lei nº 2.398/87. A transferência onerosa, entre vivos, do


domínio útil e da inscrição de ocupação de terreno da União ou de cessão
de direito a eles relativos dependerá do prévio recolhimento do laudêmio
pelo vendedor, em quantia correspondente a 5% (cinco por cento) do valor
atualizado do domínio pleno do terreno, excluídas as benfeitorias. (Redação
dada pela Lei nº 13.465, de 2017) (...)

Art. 299. Além dos requisitos gerais previstos para realização do ato notarial, as
escrituras relativas a imóveis e direitos reais devem conter ou consignar de modo
expresso:

VII – no caso de imóveis sob regime de terreno de marinha ou aforamento, da guia


ou recibo de recolhimento do laudêmio, especialmente, com os dados do banco,
agência, valor e código próprio da receita, bem como a certidão de autorização de
transferência do aforamento ou ocupação (CAT);

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IMÓVEL DE MARINHA

Art. 1511 DO CNPE. (...)

§ 4º Quando dos assentamentos registrais


constar que se trata de imóvel próprio,
não será exigida a apresentação da
certidão da Secretaria do patrimônio da
união.

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COMPRA E VENDA

Art. 489 DO CC. Nulo é o Art. 490 DO CC. Salvo Art. 496, CAPUT, DO CC. É
contrato de compra e cláusula em contrário, anulável a venda de
venda, quando se deixa ficarão as despesas de ascendente a descendente,
ao arbítrio exclusivo de escritura e registro a salvo se os outros
descendentes e o cônjuge
uma das partes a cargo do comprador, e a
do alienante
fixação do preço. cargo do vendedor as da
expressamente houverem
tradição. consentido.

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APELAÇÃO. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO. ÉGIDE DO CÓDIGO CIVIL DE 2002. ESCRITURA PÚBLICA DE
CESSÃO E TRANSFERENCIA DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA. VENDA DE ASCENDENTE PARA DESCENDENTE. PRAZO DECADENCIAL DE 02 (DOIS) ANOS,
CONTADO DA CELEBRAÇÃO DO NEGÓCIO. ARTS. 496 E 179 DO CÓDIGO CIVIL. DECADÊNCIA. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS. SENTENÇA MANTIDA. APELO
NÃO PROVIDO. 1. A presente controvérsia reside na verificação de causa de nulidade do negócio jurídico entabulado pela genitora da
Autora e sua irmã, falecida. Trata-se de ação anulatória que possui natureza constitutiva negativa (....). O prazo para a anulação de
venda de ascendente para descendente sob a égide do Código Civil de 2002 é decadencial de dois anos, conforme disposto em seus
artigos 496 e 179. - Precedentes. 2. A escritura pública que se pretende anular foi firmada 30.04.2003, o conhecimento da venda
ocorreu em março de 2014, tendo a presente Ação Anulatória sido ajuizada apenas em 04.05.2016, ou seja, quando já transcorrido o
prazo decadencial de 02 (dois) anos para a desconstituição de venda de ascendente para descendente, nos termos dos arts. 496 e
179 do CC/2002; (...) (TJ-PE - APL: 4993075 PE, Relator: Humberto Costa Vasconcelos Júnior, Data de Julgamento: 12/09/2018, 1ª Câmara
Regional de Caruaru - 1ª Turma, Data de Publicação: 20/09/2018)

Apelação cível. Ação anulatória de escritura pública de compra e venda de ascendente para descendente. Erro substancial. Art. 138 e
139 do CCB. Não configurado. Anuência e concordância dos demais herdeiros. Irrestritos, irrevogáveis e irretratáveis consentimentos.
Comparecimento em Tabelionato pra expressar a concordância. Sentença mantida. I. Os elementos de prova carreados ao feito, dão
conta da realização de ato jurídico de ascedente para descendente, por meio de escritura pública de compra e venda, com a
anuência e concordância dos demais irmãos (herdeiros), que, na ocasião comparecerem no Tabelionato, expressaram seus
irrestritos, irrevogáveis e irretratáveis consentimentos. II. Friso que, o posterior desentendimento entre os herdeiros não autoriza a
nulidade do ato jurídico por erro substancial. Configurado o arrependimento dos recorrentes. (TJ-RS - AC: 70074400938 RS, Relator:
Glênio José Wasserstein Hekman, Data de Julgamento: 29/11/2017, Vigésima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do
dia 05/12/2017)

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COMPRA E VENDA COM CESSÃO

Art. 1333 DO CNPE. Em uma mesma escritura, poderão constar uma ou mais cessões de direitos aquisitivos, bem como a transferência definitiva para o último
cessionário.
§ 1º Bastará que compareça ao ato o proprietário registral e o último cessionário, sendo facultativo o comparecimento dos cedentes.
§ 2º Da escritura constará a descrição dos negócios jurídicos intermediários de promessa de compra e venda e cessão de direitos, indicando-se, de cada um
deles:
a) tipo (promessa de compra e venda e/ou cessão de direitos);
b) objeto;
c) partes (promitentes e ou cedentes/cessionários);
d) data;
e) valor declarado e
f) valor fiscal.

§ 3º Será dispensada a apresentação ao registro de imóveis dos instrumentos dos negócios jurídicos intermediários, procedendo-se ao registro de tais
negócios jurídicos (promessa e cessões) com base nas informações constantes da escritura, conforme o parágrafo anterior.

§ 4º O ato definitivo de compra e venda, entre o proprietário do imóvel e o último cessionário de direitos, será objeto de registro próprio, assim como deverá
ser promovido o registro da promessa de compra e venda e de cada ato de cessão de direitos aquisitivos, na respectiva ordem cronológica de atos
compatíveis entre si. (...)

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COMPRA E VENDA COM CESSÃO

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PERMUTA

Art. 1355 DO CNPE. Constituem modalidades de permuta de bens imóveis para fins de registro imobiliário:

I – PERMUTA OU II – PERMUTA COM III – PERMUTA DE IV – PERMUTA DE


TROCA SIMPLES DE TORNA, PARA FRAÇÃO DE TERRENO, TERRENO POR ÁREA
IMÓVEIS COM IMÓVEIS DE PARA FINS DE CONSTRUÍDA
MESMO VALOR; DISTINTOS VALORES; REMEMBRAMENTO; FUTURA.

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PERMUTA

Art. 1356 DO CNPE. Na permuta simples, o título respectivo deverá descrever os imóveis objeto da permuta, podendo determinado imóvel
ser permutado por outro ou mais imóveis, desde que a soma de valores seja equivalente e os permutantes deem entre si total e recíproca
quitação.
§ 1º O valor de equivalência dos imóveis permutados será aquele atribuído ou declarado pelas partes, independentemente do valor de
avaliação fiscal.
§ 2º Na permuta de imóveis, para efeitos do imposto de transmissão imobiliária, consideram-se duas as operações de alienação, sendo
devido o pagamento de ambas as transmissões e, assim, consignado na escritura de permuta, salvo previsão legal em sentido diverso.

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PERMUTA

Art. 1357 DO CNPE. Na permuta com torna, a parte


proprietária do imóvel de menor valor deverá declarar o
pagamento, no mesmo título, da diferença entre o valor
do seu imóvel em relação ao imóvel de maior valor,
operando-se a dupla transmissão para efeitos
imobiliários e de tributação, respeitada a legislação
tributária de regência.

Art. 1358 DO CNPE. A permuta de fração mínima de terreno entre


dois ou mais proprietários de imóveis contíguos, para efeitos
de remembramento posterior, também denominada de permuta
jurídica, importa na constituição de condomínio voluntário ou
civil indiviso, declarado no título respectivo.
Parágrafo único. Na permuta jurídica, esta compreenderá a
troca de fração mínima do imóvel da ordem de 0,5 % (meio
por cento) da área do respectivo terreno.

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PERMUTA

Art. 1359 DO CNPE. Na permuta de terreno por área construída


futura a atribuição de unidades autônomas deverá constar da
escritura de permuta, devendo o registrador verificar se há ou
não incidência tributária e proceder o registro de tais atos, nos
termos do art. 167, I, itens 17 e 23, da Lei nº 6.015, de 1973;

§ 1º A atribuição de propriedade será realizada mediante ato de


registro na respectiva matrícula da unidade autônoma a que
corresponder.

§ 2º Não haverá incidência tributária na atribuição de


propriedade quando o percentual de propriedade atribuído a
cada condômino for igual ao percentual que este possuía antes
da atribuição.

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DOAÇÃO

ART. 547 CC. O DOADOR ART. 549 CC. NULA É


ART. 541 CC. A ART. 544CC. A DOAÇÃO ART. 548 CC8. É NULA
TAMBÉM A DOAÇÃO
PODE ESTIPULAR QUE OS A DOAÇÃO DE TODOS
DOAÇÃO FAR-SE-Á DE ASCENDENTES A QUANTO À PARTE QUE
BENS DOADOS VOLTEM OS BENS SEM RESERVA
POR ESCRITURA DESCENDENTES, OU DE AO SEU PATRIMÔNIO, SE EXCEDER À DE QUE O
DE PARTE, OU RENDA
PÚBLICA OU UM CÔNJUGE A OUTRO, SOBREVIVER AO DOADOR, NO MOMENTO
SUFICIENTE PARA A
INSTRUMENTO IMPORTA DONATÁRIO. DA LIBERALIDADE,
SUBSISTÊNCIA DO
ADIANTAMENTO DO PARÁGRAFO ÚNICO. NÃO PODERIA DISPOR EM
PARTICULAR.** DOADOR.
QUE LHES CABE POR PREVALECE CLÁUSULA TESTAMENTO.
HERANÇA DE REVERSÃO EM FAVOR
DE TERCEIRO.

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DOAÇÃO

Art. 342. DO CNPE A escritura de doação de bem móvel ou imóvel


em favor de descendente pode
ser:
I – em adiantamento da legítima, quando o bem doado deve
voltar ao monte e ser partilhado entre os demais herdeiros no
caso de falecimento do doador;
II – realizada em caráter definitivo, desde que o bem doado saia
da parte disponível do doador, e este, de modo expresso na
escritura, venha a dispensar o bem de colação em futuro
inventário.
Parágrafo único. Na escritura de doação de ascendente a
descendente, não é necessária a intervenção ou autorização
dos demais descendentes não contemplados pelo ato de
liberalidade.

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RECONHECIMENTO DE FIRMA

Art. 486 DO CNPE. O reconhecimento de firma é o ato notarial em que o Tabelião e seus prepostos certificam a autoria da assinatura em
um documento. O reconhecimento de firma pode ser autêntico ou por semelhança.

§ 1º O reconhecimento de firma por autenticidade é aquele em que o autor que possua autógrafo em cartão ou livro arquivado na
Serventia, após ser devidamente identificado pelo Tabelião de notas, seu Substituto ou Escrevente, assinar o documento em presença
do Tabelião ou declarar-lhe que é sua a assinatura já́ lançada, repetindo-a no cartão ou livro de autógrafos.

§ 2º O reconhecimento por semelhança é aquele em que o Tabelião de notas, seu Substituto ou Escrevente, confrontando a assinatura
com outra existente em seus cartões ou livros de autógrafo, verificar a similitude e declarar a circunstância no instrumento.

§ 3º Se, eventualmente, não for feita a restrição quanto à espécie, entender-se-á que o reconhecimento é por semelhança.

§ 4º É obrigatória a abertura de cartão de autógrafos por ocasião do primeiro reconhecimento de firma na respectiva Serventia.
notarial.
§ 5º No ato do reconhecimento de firma, o Tabelião de notas e seus prepostos são responsáveis unicamente pela análise da assinatura
constante do documento a ele apresentado, caso verifique que a firma não corresponde à assinatura aposta no documento, o Tabelião
e seus prepostos podem exigir sua atualização.
(...)
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RECONHECIMENTO DE FIRMA

Art. 496 DO CNPE. Para os contratos ou instrumentos particulares de natureza econômica relativos a negócios imobiliários ou de valor
relevante, é recomendável que o Tabelião oriente as partes, para maior segurança jurídica do ato, a fazer o reconhecimento autêntico da
firma, observando-se, quando se tratar de pessoa jurídica, igual exigência quanto ao seu representante legal.

Parágrafo único. Se impossibilitado ou recusar-se o signatário a viabilizar o reconhecimento autêntico exigido por lei ou por terceiro
interessado, poderá ser feito o reconhecimento por semelhança, declarada a causa.

Art. 497 DO CNPE. Nos documentos de alienação de veículos automotores, o reconhecimento de firma dos transmitentes e adquirente
deverá ser feito por autenticidade, com indicação do local, data, natureza do documento exibido, do número do selo utilizado e, ainda, se
apresentado Certificado de Registro de Veículo – CRV visando à transferência de veículo automotor, do número do Registro Nacional de
Veículos Automotores – RENAVAM, do nome do comprador, do seu número de inscrição no CPF e da data da transferência.

§ 1º No ato de reconhecimento de firma por autenticidade, o transmitente, por si ou por procurador constituído através de instrumento
procuratório específico, deverá assinar também, no cartório, o livro de registro de firma autêntica, que seguirá a ordem de protocolo ou a
sequência das senhas de atendimento emitidas, com data e hora, pelo sistema informatizado da Serventia.

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RECONHECIMENTO DE FIRMA

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RECONHECIMENTO DE FIRMA

Art. 1326 DO CNPE. O contrato de promessa de compra e venda deverá conter os seguintes requisitos ou cláusulas essenciais para o seu
registro:
I – qualificação completa das partes, de acordo com os requisitos deste Código de Normas;
II – descrição do imóvel conforme os dados da matrícula respectiva constante no Cartório de Registro Imobiliário;
III – determinação do valor do negócio jurídico, importância paga a título de sinal, prazo e condições de pagamento, fixado em moeda legal e
corrente;
IV – critério de atualização monetária das parcelas de pagamento do preço, juros e encargos moratórios incidentes;
V – assinatura das partes e de 2 (duas) testemunhas, com firmas reconhecidas.
Parágrafo único. Na promessa de compra e venda celebrada por instrumento público, devem ser observados, no que couber, os mesmos
requisitos exigidos para a escritura ou contrato de compra e venda.

Art. 1406 DO CNPE. O contrato de locação com cláusula expressa de vigência no caso de alienação do imóvel será registrado na
matrícula do imóvel e consignará o seu valor, a renda, o prazo, o tempo e o lugar do pagamento e a pena convencional.
§ 1º O contrato de locação pode ser ajustado por qualquer prazo, dependendo de vênia conjugal se igual ou superior a 10 (dez)
anos.
§ 2º O registro será feito mediante a apresentação de qualquer das vias do contrato, assinado pelas partes e subscrito por duas
testemunhas, com firmas reconhecidas, bastando a coincidência entre o nome de um dos proprietários e o locador.

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ATAS NOTARIAIS

Produção antecipada de prova e


embasamento para concessão de
Art. 384 DO CPC. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados uma tutela de urgência
ou documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por
tabelião.
Parágrafo único. Dados representados por imagem ou som gravados em arquivos
eletrônicos poderão constar da ata notarial.
Preserva direitos que podem
perecer com o tempo ou fatos que
podem ser manipulados (internet)

Art. 455 DO CNPE A ata notarial, é dotada de fé pública e de força de prova pré-
constituída de presunção relativa, sendo o instrumento em que o tabelião, seu Pode ter como objetos fatos
substituto ou escrevente, a pedido de pessoa interessada, constata fielmente ilícitos, diferente dos demais tipos
os fatos, as coisas, pessoas ou situações para comprovar sua existência ou de atos notariais
seu estado.

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ATAS NOTARIAIS
Alguns exemplos:

Realização de
01 Obras barulhentas
assembleias 06 APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER - SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT –
TENTATIVA DE PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO – RECUSA PELA SEGURADORA
– ATA NOTARIAL – MEIO DE PROVA - FÉ PÚBLICA – ART. 384, DO CPC – PRETENSÃO
Atestar estado de imóveis RESISTIDA - CONFIGURADA – AÇÃO DE COBRANÇA - INTERESSE DE AGIR –
02 07 Infiltrações em imóvel
DEMONSTRADO - OBRIGAÇÃO DE FAZER – DESNECESSIDADE - SENTENÇA MANTIDA –
RECURSO DESPROVIDO. A recusa comprovada de recebimento do prévio
Conteúdo de internet ou requerimento administrativo atestada por Ata Notarial é meio de prova no
03 Descumprimento processo judicial para caracterizar resistência à pretensão e configurar o
mensagem 08 contratual interesse de agir para a propositura de ação de cobrança do Seguro DPVAT.
(TJ-MT 10316614420188110041 MT, Relator: SEBASTIAO BARBOSA FARIAS, Data de
Funcionamento de Julgamento: 02/02/2021, Primeira Câmara de Direito Privado, Data de
04 Situações relacionadas ao
estabelecimentos 09 direito de família
Publicação: 08/02/2021)

Desocupação de imóveis Atestar a presença ou


05 10 ausência de pessoas em
imóvel

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ATAS NOTARIAIS

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DESPEJO FUNDADA EM ABANDONO DO IMÓVEL. RECURSO INOMINADO. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS
PROCEDÊNCIA. RECURSO RECEPCIONADO EM SEU EFEITO DEVOLUTIVO. PROVA MORAIS. (...) Disse o autor que o réu escreveu diversos comentários
DOCUMENTAL OBJETIVA. CONDIÇÃO DO BEM ATESTADA POR OFICIAL DE JUSTIÇA. RÉU ofensivos contra a sua pessoa na rede social Facebook. Os fatos alegados
EM LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO. CITAÇÃO POR EDITAL. REVELIA. NOMEAÇÃO DE restaram comprovados mediante documentos juntados que demonstram
CURADOR. ALEGAÇÃO DE NULIDADE CENTRADA NA AUSÊNCIA DE PRÉVIAS que o requerido, por diversas vezes chamou o autor de ladrão, falso, entre
TENTATIVAS. INOCORRÊNCIA. PRINCÍPIOS DO RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO E DA outras ofensas contidas a ata notarial de fls. 05/12, denegrindo sua imagem
CELERIDADE. DEVIDO PROCESSO LEGAL ATENDIDO. (...) Tratando-se de ação de e a sua honra em um meio de comunicação amplamente acessado por
despejo fundada em abandono do imóvel, com lastro em prova documental todos. As expressões utilizadas pelo demandado não podem ser resumidas
oficialmente produzida (ata notarial), e posteriormente confirmada, não se ao direito de livre manifestação porquanto claramente ofensivas aos
afigura ilegal a citação por edital de réu revel sem as prévias tentativas direitos da personalidade do ora recorrido, não havendo justificativa para
previstas na lei adjetiva, mitigada na hipótese. As circunstâncias indicam que tenham sido utilizadas. Danos morais configurados porque atingido o
incerta a localização do réu, mostrando-se mais adequado dispensar-se a nome e a honra, do demandante. Valor indenizatório que não comporta
adoção das providências do art. 256, § 3º, do Código de Processo Civil, que alteração. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS FUNDAMENTOS. RECURSO DESPROVIDO. (
demandaria tempo e custo, em prol do julgamento célere da demanda (TJ-RS - Recurso Cível: 71007523962 RS, Relator: Roberto Behrensdorf Gomes
desalijatória, que possui rito especial e que exige duração abreviada no da Silva, Data de Julgamento: 16/05/2018, Segunda Turma Recursal Cível,
seu trâmite. Apelação não provida. Decisão unânime. (TJPE - Apelação Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 18/05/2018)
499239-20001605-57.2012.8.17.0730, Rel. Eurico de Barros Correia Filho, 4ª
Câmara Cível, julgado em 24/05/2018, DJe 06/06/2018)

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ATAS NOTARIAIS

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ATUAÇÃO DA ADVOCACIA EM PROCEDIMENTOS
DESJUDICIALIZADOS

Inventários, divórcios e dissoluções de união

01 estável extrajudiciais
Arts. 610 e 733 do CPC

Usucapião extrajudicial
02 Art. 216-A da Lei nº 6.015/73

Adjudicação compulsória extrajudicial


03 Art. 216-B da Lei nº 6.015/73

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Advogado como um dos
1 atos obrigatórios
Procedimentos bem
5 mais céleres

Existência de uma etapa


PONTOS EM COMUM 2 junto a um cartório de
notas
Instrumentos de
6 regularização imobiliária

Etapa junto ao registro


3 de imóveis competente

Cobrança de honorários
em cima de percentual
Não dependem de 7
do patrimônio
4 homologação do
judiciário

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INVENTÁRIOS EXTRAJUDICIAIS

Art. 610 do CPC. Havendo testamento** ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial.
§ 1o Se todos forem capazes e concordes, o inventário e a partilha poderão ser feitos por escritura pública, a qual
constituirá documento hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em
instituições financeiras.
§ 2o O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem assistidas por advogado
ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.

Recolhimento do
ITCMD 3 Registrar no RGI
(referentes aos imóveis)

1 Lavrar e assinar a
2 escritura no
cartório de notas -
4
Reunir a livre escolha**
documentação

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INVENTÁRIOS EXTRAJUDICIAIS

PROVIMENTO Nº 17/2019 -CGJ/PE

Art. 1°. Ultrapassada a fase de abertura, registro,


arquivamento e determinação de cumprimento do
testamento, procedimento de jurisdição voluntária, sendo
todos os interessados capazes e concordes, o inventário e
partilha poderão ser feitos por escritura pública, mediante
autorização do juízo sucessório.

Art. 2º. Será permitida também a lavratura de escritura de


inventário e partilha nos casos de testamento revogado,
caduco, ou quando houver decisão judicial com trânsito em
julgado, declarando a invalidade do testamento, contanto
que sejam observadas a capacidade e a concordância dos
herdeiros.

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“ALVARÁ EXTRAJUDICIAL”

Art. 401 DO CNPE. Nas escrituras públicas de inventário e partilha, a nomeação de interessado com
poderes de inventariante pode incluir a outorga de poderes para representar o espólio na
efetivação de venda de imóveis ou de direitos a eles relativos, em cumprimento a obrigações de
fazer firmadas anteriormente pelo “falecido”, tais como as de cumprir contratos de promessas
de compra e venda, obedecidas, em especial, as regras constantes deste artigo.

§ 1º Sempre que houver o registro do contrato preliminar celebrado pelo autor da herança no
serviço de Registro de Imóveis competente, será suficiente essa menção na escritura de
inventário e partilha, bem como na escritura em que o espólio, representado pelo inventariante,
transferir o direito em definitivo.

§ 2º Não ocorrendo a hipótese do parágrafo anterior, a escritura de inventário e partilha deverá


conter a descrição completa do contrato preliminar, informando a modalidade do negócio
jurídico celebrado, a caracterização do imóvel, a data, o valor, a prova de quitação, o beneficiário
e sua identificação, além da menção expressa ao seu arquivamento no tabelionato.

§ 3º No caso do parágrafo antecedente, será imprescindível a apresentação da certidão da


Fazenda Estadual quanto a não incidência do imposto causa mortis - ICD.

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“ALVARÁ EXTRAJUDICIAL”

Art. 401 DO CNPE. (...)

§ 4º Compete exclusivamente ao Tabelião de Notas firmar a convicção de que o contrato preliminar fora celebrado antes do falecimento do autor da
herança, podendo a prova de sua pré-existência constituir-se em:
I – reconhecimento de firma realizado em data anterior ao falecimento;
II – registro do contrato em títulos e Documentos feito antes do falecimento;
III – qualquer outra prova que, de modo inequívoco, convença o tabelião de Notas da formalização do contrato ainda em vida do “falecido”. (...)

§ 6º A nomeação de inventariante do espólio para cumprimento destas obrigações assumidas em vida pelo “falecido” poderá ocorrer em escritura
pública específica ou como parte da escritura de inventário e partilha, desde que, em qualquer caso, contemple os requisitos previstos neste artigo;

§ 7º Na escritura pública de efetivação da compra e venda, o vendedor será o Espólio, em nome do qual firmará o inventariante nomeado, respeitadas as
cláusulas e condições constantes no negócio jurídico original.

§ 8º A escritura pública de efetivação do negócio jurídico, celebrada nos termos deste artigo, deverá declarar expressamente que é outorgada em
cumprimento à promessa de compra e venda ou outro compromisso originário, com a descrição completa desse contrato preliminar ou ao registro
público correspondente, se existir.

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“ALVARÁ EXTRAJUDICIAL”

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“ALVARÁ EXTRAJUDICIAL”

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DIVÓRCIO EXTRAJUDICIAL

Art. 733. O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união estável, não havendo
nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da
qual constarão as disposições de que trata o art. 731 .
§ 1º A escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil para qualquer ato de registro, bem
como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras.
§ 2º O tabelião somente lavrará a escritura se os interessados estiverem assistidos por advogado ou por
defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.

Recolhimento do Imposto de Averbar no


Transmissão, conforme o
caso
registro civil

1 3 5
2 4
Reunir a Lavrar a escritura no Registrar no RGI
documentação cartório de notas - (referentes aos
livre escolha**
imóveis)
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USUCAPIÃO EXTRAJUDICIAL
Art. 216-A. Sem prejuízo da via jurisdicional, é admitido o pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião, que será processado diretamente
perante o cartório do registro de imóveis da comarca em que estiver situado o imóvel usucapiendo, a requerimento do interessado, representado
por advogado, instruído com:
I - ata notarial lavrada pelo tabelião, atestando o tempo de posse do requerente e de seus antecessores, conforme o caso e suas circunstâncias,
aplicando-se o disposto no art. 384 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil;
II - planta e memorial descritivo assinado por profissional legalmente habilitado, com prova de anotação de responsabilidade técnica no respectivo
conselho de fiscalização profissional, e pelos titulares de direitos registrados ou averbados na matrícula do imóvel usucapiendo ou na matrícula
dos imóveis confinantes;
III - certidões negativas dos distribuidores da comarca da situação do imóvel e do domicílio do requerente;
IV - justo título ou quaisquer outros documentos que demonstrem a origem, a continuidade, a natureza e o tempo da posse, tais como o pagamento
dos impostos e das taxas que incidirem sobre o imóvel. (...)

Lavrar e assinar ata notarial


Impulsionar o
no cartório de notas local
registro
do imóvel

1 3
2 4
Reunir a documentação Apresentar
requerimento do RGI

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USUCAPIÃO EXTRAJUDICIAL

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ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA
Art. 216-B. Sem prejuízo da via jurisdicional, a adjudicação compulsória de imóvel objeto de promessa de venda ou de cessão poderá ser efetivada extrajudicialmente no serviço de
registro de imóveis da situação do imóvel, nos termos deste artigo.
§ 1º São legitimados a requerer a adjudicação o promitente comprador ou qualquer dos seus cessionários ou promitentes cessionários, ou seus sucessores, bem como o
promitente vendedor, representados por advogado, e o pedido deverá ser instruído com os seguintes documentos:
I - instrumento de promessa de compra e venda ou de cessão ou de sucessão, quando for o caso;
II - prova do inadimplemento, caracterizado pela não celebração do título de transmissão da propriedade plena no prazo de 15 (quinze) dias, contado da entrega de notificação
extrajudicial pelo oficial do registro de imóveis da situação do imóvel, que poderá delegar a diligência ao oficial do registro de títulos e documentos;
III - ata notarial lavrada por tabelião de notas da qual constem a identificação do imóvel, o nome e a qualificação do promitente comprador ou de seus sucessores constantes do
contrato de promessa, a prova do pagamento do respectivo preço e da caracterização do inadimplemento da obrigação de outorgar ou receber o título de propriedade;
IV - certidões dos distribuidores forenses da comarca da situação do imóvel e do domicílio do requerente que demonstrem a inexistência de litígio envolvendo o contrato de
promessa de compra e venda do imóvel objeto da adjudicação;
V - comprovante de pagamento do respectivo Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI); (...)

Lavrar e assinar ata


notarial em cartório de Impulsionar o
notas (livre escolha(
processo
(***)

1 3 5
2 4
Reunir a Apresentar Recolher imposto de
documentação requerimento no RGI transmissão**

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ATUAÇÃO DO ADVOGADO NA USUCAPIÃO E ADJUDICAÇÃO
COMPULSÓRIA EXTRAJUDICIAIS

Analisa qual o Orienta o cliente sobre Conduz a reunião dos Intermedia junto ao Elabora o requerimento Protocola, acompanha
instrumento os custos e documentos cartório de notas para com a observância dos e impulsa o pedido
adequado (usucapião condicionantes necessários a lavratura da ata requisitos legais junto ao registro de
ou adjudicação) notarial imóveis competente

Prof. Rebeka Batista


QUADRO ESQUEMÁTICO

IMPOSTO DE LIVRE ESCOLHA DO NECESSIDADE DA NECESSIDADE DE


REGRAMENTO CNJ PRESENÇA DE ADVOGADO
TRANSMISSÃO TABELIONATO PROCURAÇÃO

RES. 35/07
INVENTÁRIO

DIVÓRCIO * RES. 35/07

USUCAPIÃO * PROV. 149/23

ADJUDICAÇÃO ** PROV. 149/23

*tabelionato do local do
*exceto se houver
imóvel
partilha desigual entre
**tabelionato do local do imóvel
os cônjuges
apenas se precisar de diligência
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ALBERT EINSTEIN JÁ DIZIA: “LEMBRE-SE QUE
AS PESSOAS PODEM TIRAR TUDO DE VOCÊ,
MENOS O SEU CONHECIMENTO”

OBRIGADA!

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