PARTE1 Segunda Impressão
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BRASILEIRA 16710-1
Primeira edição
28.07.2020
profissional
Industrial technical rescue in height and confined environment
Part 1: Guidelines for professional qualification
Número de referência
ABNT NBR 16710-1:2020
31 páginas
© ABNT 2020
Impresso por: Rui de Miranda Barbosa Requisitado por: Rui de Miranda Barbosa
ABNT NBR 16710-1:2020
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Termos e definições............................................................................................................1
3 Classificação dos níveis de qualificação..........................................................................7
3.1 Geral.....................................................................................................................................7
3.2 Industrial..............................................................................................................................8
3.3 Operacional..........................................................................................................................9
3.4 Líder....................................................................................................................................10
3.5 Coordenador de equipe.................................................................................................... 11
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Figuras
Figura C.1– Resgate em ambiente confinado..................................................................................27
Figura C.2 – Resgate em ambiente confinado com uso de tripé...................................................27
Figura C.3 – Resgate em guindaste..................................................................................................28
Figura C.4 – Resgate com maca.......................................................................................................28
Figura D.1 – Exemplos não exaustivos de bocas de visita............................................................29
Tabelas
Tabela 1 – Níveis de qualificação de resgate em altura e/ou em espaço confinado......................7
Tabela 2 – Carga horária e validade dos treinamentos...................................................................22
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 16710-1 foi elaborada no Comite Brasileiro de Qualificação e Certificação de Pessoas
(ABNT/CB-099), pela Comissão de Estudo de Qualificação de Profissional de Resgate Técnico
Industrial em Altura e/ou em Espaço Confinado (CE-099:019.002). O 1º Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 07, de 18.07.2018 a 17.09.2018. O 2° Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 12, de 18.12.2019 a 16.01.2020.
A ABNT NBR 16710, sob o título geral “Resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço
confinado”, tem previsão de conter as seguintes partes:
Scope
This Part of ABNT NBR 16710 establishes the guidelines for the qualification of industrial technical
rescue professional in height and/or confined space, specifying the training, program content and
qualification levels of the industrial technical rescue professional in height and / or in confined space
established by it.This Standard does not apply to mountain sport activities, adventure tourism, and
rope access activities.
NOTE 1 The rope access activities are presented in ABNT NBR 15475 and ABNT NBR 15595.
NOTE 2 This standard does not apply nor does it substitute for the actions of competence defined in the law
of the public institutions that operate in the salvage and rescue segments.
NOTE 3 The guidelines for training providers and instructors who will provide training for height and/or
confined space technical rescue professionals are defined in ABNT NBR 16710-2.
Introdução
É reconhecido que a aplicação dos métodos de resgate em altura e/ou em espaço confinado, é uma
atividade inerentemente crítica e perigosa que envolve sérios riscos à vida dos resgatistas, dependem
de uma análise antecipada essencial para a organização, preparação, coordenação, seleção
de equipamentos, instalação de sistemas e execução de técnicas de resgate específicas necessárias
para a qualificação adequada do profissional que estará responsável pela sua execução da maneira
mais segura possível.
Esta Parte da ABNT NBR 16710 com o objetivo de estabelecer as diretrizes necessárias para
a qualificação do profissional para resgate em altura e/ou em espaço confinado, recomendando
as condições para os provedores de treinamento e seus instrutores responsáveis por ministrarem
os treinamentos, o conteúdo programático e o perfil desejado de competência para o profissional para
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resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, como parte de sua formação, dentro
de um processo permanente de desenvolvimento de sua qualificação, para atuação nas operações
de resgate existentes nos setores industriais.
Esta Parte da ABNT NBR 16710 é de qualificação profissional e não tem como objetivo estabelecer
todas as medidas de segurança necessárias para o desempenho das operações de resgate em altura
e em espaços confinados. É responsabilidade das empresas estabelecer as medidas de segurança
obrigatórias e apropriadas aos locais de operações, com análise de risco prévia ou pela implementação
das medidas previstas em normas regulamentadoras.
É importante ressaltar que esta Parte da ABNT NBR 16710 com as melhores práticas adotadas
no mercado brasileiro e referências técnicas nacionais, estrangeiras e internacionais, bem como com
a aplicação dos conceitos de gestão e de melhoria contínua.
Esta Parte da ABNT NBR 16710 divide-se em duas partes, uma destinada às diretrizes gerais
para a qualificação do profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado,
e outra destinada às diretrizes para os provedores de treinamento e instrutores que irão ministrar
os treinamentos para qualificação profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço
confinado. A escolha e organização dos níveis de qualificação e forma hierárquica em uma equipe
de resgate, são especificados pelos empregadores e contratantes, os quais estabelecem seus próprios
critérios para designação das funções e responsabilidades dos profissionais a serem indicados para
compor as equipes de resgate.
1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 16710 estabelece as diretrizes para a qualificação do profissional para
resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, especificando o treinamento, conteúdo
programático e os níveis de qualificação do profissional para resgate técnico industrial em altura
e/ou em espaço confinado por ela estabelecidos.
1.2 Esta Parte da ABNT NBR 16710 não se aplica à prática de esporte, turismo e atividades
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NOTA 1 As atividades de acesso por corda são apresentadas nas ABNT NBR 15475 e ABNT NBR 15595.
NOTA 2 Esta Parte da ABNT NBR 16710 não se aplica e nem substitui as ações de competência definidas
em lei das instituições públicas que atuam nos segmentos de salvamento e resgate.
1.3 Esta Parte da ABNT NBR 16710 se aplica a todos os ramos da indústria, como, por exemplo,
petrolífera, petroquímica, química, construção civil, construção naval, eólica, automotiva, siderurgia,
mineração, elétrica, telecomunicação, agrícola, empresas público e privadas, órgãos públicos, entre
outras.
2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
2.1
análise de risco
avaliação prévia da operação de resgate a ser realizada, considerando os riscos existentes para a sua
realização e a sua interação com o local de operação e sua área circundante
NOTA 2 A escolha do profissional que irá executar a atividade e o seu nivel de qualificação correspondente,
é especificado na análise de risco, levando em consideração os cenários da área em que irá atuar
2.2
análise de risco/benefício
processo de tomada de decisão baseada na identificação e avaliação entre os riscos presentes
em uma operação de resgate técnico e os benefícios a serem alcançados para o resgate de vítimas
com segurança da equipe de resgate
2.3
área de resgate
área quente
toda extensão do local exato do acidente em que está localizada a vítima e que possui um tamanho
proporcional aos perigos existentes
2.4
bloqueador
dispositivo mecânico que, quando utilizado em uma corda ou cordim com diâmetro apropriado,
é bloquedo quando submetido à carga em um sentido deslizando livremente no sentido contrário
[EN 567:1997]
2.5
certificado
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documento emitido pelo provedor de treinamento no âmbito dos conteúdos programáticos especificados,
indicando que a pessoa identificada demonstra as competências definidas no certificado.
NOTA Os conteúdos programáticos estão especificados nesta Parte da ABNT NBR 16710.
2.6
cinturão de segurança tipo paraquedista
componente de um sistema de proteção contra queda, constituído por um dispositivo preso ao corpo,
destinado a deter as quedas
NOTA O cinturão de segurança tipo paraquedista pode consistir em fitas, ajustadores, fivelas e outros
elementos, dispostos e acomodados de forma adequada e ergonômica sobre o corpo de uma pessoa,
para sustentá-la em posicionamento, restrição, suspensão, e sustentação, durante uma queda e depois
de sua detenção.
2.7
competência
desenvolvimento e mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes nas dimensões educacionais,
técnica, econômica, social, política, ética, cultural e ambiental, considerando-se relações pessoais
e interpessoais.
NOTA É expressa, fundamentalmente, pela capacidade de responder satisfatoriamente às exigências
de uma qualificação profissional, com a mobilização de recursos e a participação consciente, crítica e ativa
no mundo do trabalho e na esfera social.
2.8
conector
dispositivo de ligação entre componentes, que se abre e permite que o usuário monte um sistema
antiqueda e unindo-se direta ou indiretamente a um ponto de ancoragem
[ABNT NBR 15837:2010, 3.1]
2.9
corda de alma e capa trançada de baixo coeficiente de alongamento
corda têxtil, composta por uma alma ou núcleo, envolvida por uma capa (camisa ou bainha), projetada
para ser utilizada por pessoas no acesso mediante corda, e todos os tipos de posicionamento
e retenção em pontos de trabalho, assim como na ascensão, descensão, deslocamento horizontal,
operações de resgate e espeleologia
[ABNT NBR 15986:2011, 3.5]
2.10
corda auxiliar
cordim
cordelete
corda composta por uma alma e uma capa, com diâmetro nominal de 4 mm a 8 mm, destinada
a suportar forças, porém não destinada a absorver energia
NOTA Cordas auxiliares não se destinam para utilização na ascensão, descensão, retenção de quedas
e deslocamentos horizontais por acesso mediante corda, operações de resgate e espeleologia
2.11
emergência
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situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio, gerando
perdas humanas, danos ambientais, prejuízos econômicos ou interrupção do processo produtivo
obrigando a uma imediata intervenção operacional
2.12
encordoamento
solteira
autosseguro
longe
cow’s tail
dispositivo de conexão constituído por cordas dinâmicas e nós, conectado ao cinturão de segurança
tipo paraquedista, utilizado pelo resgatista como elemento de amarração para:
— conexão de equipamentos e/ou conforme orientações dos fabricantes;
— corda de sustentação na manobra de progressão artificial;
— conexão entre o resgatista e a vítima;
— diminuição da distância entre o resgatista e um local ou estrutura quando necessário.
2.13
encordamento
cordas utilizadas no resgate como via de acesso e/ou regresso
2.14
evacuação
processo de remoção urgente de pessoas para um local seguro, cuja vida ou integridade física
possa estar ameaçada em decorrência de emergências nos trabalhos em altura e/ou em espaço
confinado, mediante a utilização de técnicas, equipamentos e sistemas previamente selecionados
de pré-engenharia, pré-montados ou automáticos
2.15
equipe de resgate
grupo de resgatistas treinados, capacitados, equipados e disponíveis, com aptidão física e mental,
organizados para um serviço de emergência e resgate especificado pelo plano de resgate e dimen-
sionado conforme análise de risco, específica para a atividade de resgate do trabalhador, vítima
de acidente, nos trabalhos em altura e/ou espaço confinado
NOTA 1 Considera-se equipe de intervenção rápida de resgate o grupo formado por pelo menos
dois resgatistas, inteiramente equipados e em estado de prontidão nos locais em que se desenvolvem
os trabalhos, com o propósito de fazer contato inicial com os trabalhadores feridos ou aprisionados em local
de difícil acesso, iniciar os cuidados necessários e, se possível, efetuar o resgate imediato.
NOTA 2 Considera-se intervenção rápida a operação de resgate executada com o objetivo de minimizar
o tempo de resposta, sem expor o resgatista a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde
durante o atendimento.
NOTA 3 Nas intervenções com acesso aos interiores de espaços confinados, a equipe da intervenção
rápida somente pode adentrar o local com o apoio da equipe de resgate constituída por meio do plano
de resgate.
NOTA 4 A equipe de intervenção rápida não é considerada a equipe de resgate constituída pelo plano
de resgate.
2.16
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espaços confinados
qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente seja insuficiente para remover contaminantes
ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio
2.17
meios de fortuna
material empregado em uma operação de resgate em substituição a outro material específico que está
ausente
2.18
perigo
situação com potencial de provocar lesões pessoais ou danos à saúde, ao meio ambiente
ou ao patrimônio, ou combinação destas
2.19
plano de resposta a emergências
procedimentos escritos, incluindo protocolos operacionais padronizados, recursos necessários e orga-
nização de equipes, para gerenciamento e desempenho de uma operação de resposta a emergências
2.20
plano de resgate
documento previamente escrito, para ser utilizado pela equipe que irá executar o resgate, contendo o
planejamento do resgate e primeiros socorros
2.21
polia
conjunto de uma ou mais roldanas montadas em um bloco ou em um corpo, que pode ser utilizado
para acoplar uma corda ou uma corda auxiliar a um conector para conectar um alpinista, reduzindo
a fricção quando a corda ou a corda auxiliar se movem mediante uma carga
[EN 12278:2007]
2.22
ponto de ancoragem
parte integrante de um sistema de ancoragem em que o equipamento de proteção individual
é conectado
2.23
provedor de treinamento
organização que reúne as condições para atender às diretrizes para qualificação e treinamento nos
cenários de resgate, técnicas e manobras estabelecidas nesta Parte da ABNT NBR 16710
2.24
qualificação
demonstração de aptidão física, conhecimento, habilidade, treinamento e experiência, em conformidade
com o estabelecido nesta Parte da ABNT NBR 16710, necessários para o correto desempenho nas
tarefasdas operações de resgate técnico em altura e/ou em espaço confinado
2.25
resgate técnico
salvamento
intervenção operacional executada por equipe de resgate própria, externa ou composta pelos próprios
trabalhadores, para resgate de uma ou mais pessoas que se encontram a serviço nos ambientes
de trabalho, vítimas de acidentes por trabalho em altura e/ou espaço confinado, aprisionadas
e/ou expostas a situação de risco iminente à sua integridade física ou emocional, sendo necessária
a utilização de equipamentos e técnicas de resgate de movimentação, podendo incluir, porém não
necessariamente, a aplicação de primeiros socorros
2.26
resgatista
pessoa capacitada e treinada, com aptidão física e mental que, para desempenhar ou coordenar uma
intervenção operacional de resgate em altura e/ou em espaço confinado
2.27
risco
capacidade de um perigo promover danos, com possibilidade de perdas humanas, ambientais,
materiais e/ou econômicas, resultante da combinação entre frequência esperada e consequência
destas perdas
2.28
sistema de ancoragem
um conjunto de componentes, integrante de um sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ),
que incorpora um ou mais pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) contra quedas, diretamente ou por meio de outro componente, e projetado
para suportar as forças aplicáveis
2.29
sistema de comando de incidentes
SCI
sistema de gerenciamento de incidentes padronizado, para todos os tipos de emergências, que
permite a seu usuário adotar uma estrutura organizacional integrada para suprir as complexidades
e demandas de incidentes/acidentes únicos ou múltiplos, independente das barreiras jurisdicionais
NOTA Um SCI é uma combinação de facilidades, equipamentos pessoais, procedimentos e comunica-
ções operando em uma estrutura organizacional comum, projetada para auxiliar no gerenciamento de recur-
sos durante as emergências.
2.30
sistemas de pré-engenharia
sistemas de resgate, recuperação ou evacuação, projetados pelos fabricantes, cujo componente
principal exerce uma operação manual ou automática para controle de movimentação vertical por
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2.31
sistema de vantagem mecânica simples
sistemas de movimentação em que as polias móveis estão conectadas diretamente à carga
e se movem a uma mesma velocidade
2.32
sistema de vantagem mecânica composto
sistemas de movimentação em que um sistema simples atua sobre um outro sistema simples
conectado à carga
2.33
suspensão inerte
situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança até o momento
do socorro
2.34
talabarte
elemento de segurança componente ou elemento de conexão de um sistema antiquedas
NOTA O talabarte pode ser constituído por uma corda de fibras sintéticas, um cabo metálico, uma fita
ou uma corrente.
2.35
treinamento
conjunto de instruções formatadas em um conteúdo pedagógico, envolvendo aplicações práticas,
conhecimentos doutrinários e experiências físicas para o desempenho de técnicas apropriadas,
aplicadas às situações específicas para formação de pessoas
2.36
vantagem mecânica
força criada por meio de dispositivos mecânicos, incluindo, mas não se limitando a, alavancas e engre-
nagens, ou cordas e polias, normalmente criando uma força produzida maior do que a força
aplicada expressa em termos de uma relação entre a força produzida e a força aplicada
NOTA Os sistemas de vantagem mecânica podem ser simples ou compostos.
2.37
vitima
toda pessoa a serviço nos ambientes de trabalho que sofreram uma lesão física, alteração orgânica,
ou patológica, que se encontrem em local ou situação de risco iminente à sua integridade física
ou emocional, ou aprisionadas, e que necessitem de intervenção operacional de resgate
3.1.1 A Tabela 1 apresenta os níveis do profissional de resgate em altura e/ou em espaço confinado,
definindo a atuação de cada nível.
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Nível básico de qualificação em resgate especificado para o primeiro nível, para o qual
a pessoa é habilitada a participar de uma variedade limitada de resgates em altura
e/ou em espaços confinados posicionado a partir de uma superfície que requeira
Industrial seu deslocamento seguro por meio de sistemas de proteção individual de restrição
de movimentação, retenção de quedas e posicionamento para movimentação vertical
simples de vítimas e resgatistas, em cenários com o emprego restrito de sistemas de resgate
de pré-engenharia ou pré-montados, manuais ou automáticos.
Nível inicial de qualificação em resgate especificado para o segundo nível, para o qual a pessoa
é habilitada a participar de uma variedade limitada de resgate em altura e/ou em espaços
confinados, posicionada a partir de uma superfície que requeira seu deslocamento seguro por
meio de sistemas de proteção individual de restrição de movimentação, retenção de quedas
Operacional
e posicionamento para movimentação vertical de vítimas e resgatistas, em cenários com emprego
de sistemas montados de vantagem mecânica, sistemas de resgate de pré-engenharia ou
pré-montados, manuais ou automáticos, podendo ainda executar progressões diversas por meio
de corda, sistemas mecânicos e elétricos, específicos para movimentação e resgate de pessoas.
Nível intermediário de qualificação em resgate especificado para o terceiro nível, para o qual a pessoa
é habilitada para participar de uma variedade de resgates em altura e/ou em espaços confinados,
em qualquer nível de altura, que requeiram movimentação ou deslocamentos básicos de vítimas com
ou sem macas, com emprego de sistemas montados de vantagem mecânica, sistemas de regate
Líder
de pré-engenharia ou pré-montados, manuais ou automáticos, e sistemas de vantagem mecânica,
para realizar acesso até a vítima de forma autônoma por técnicas de progressões diversas por corda,
sistemas mecânicos e elétricos, específicos para movimentação e resgate de pessoas em todas
as direções.
Nível avançado de qualificação em resgate especificado para o quarto nível, para o qual a pessoa
é habilitada para coordenar presencialmente uma operação de resgate, elaborar o seu planejamento,
avaliar e dimensionar a operação de resgate por corda, estabelecer funções, designar responsabilidades,
Coordenador
determinar a execução de tarefas, orientar a montagem de sistemas de movimentação vertical
de equipe
e horizontal, participar de uma variedade de resgates de alta complexidade e desempenhar funções
em resgates avançadas em suspensão em que seja necessário ou não o acompanhamento da vítima
por um resgatista.
3.1.3 A qualificação não representa uma autorização para realizar a atividade, uma vez que
a responsabilidade continua sendo do empregador ou empresa solicitante do serviço.
3.2 Industrial
3.2.1 O resgatista qualificado no nível industrial é uma pessoa capacitada e treinada para utilizar
sistemas de pré-engenharia ou pré-montados manuais ou automáticos, para atuar conforme o plano
de resgate da empresa.
3.2.3 É recomendado que uma pessoa qualificada como resgatista no nível industrial seja capacitada
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b) atuar em equipes de resgate em altura e/ou em espaços confinados, podendo ser de dedicação
exclusiva, se estabelecido pela análise de risco, formadas para respostas de emergências nas
indústrias, por meio de procedimentos operacionais padronizados, estabelecidos em um plano
de resposta de emergência documentado;
c) realizar uma variedade limitada de resgate em altura e/ou em espaços confinados, e posicionados
a partir de uma superfície segura que requeira deslocamentos com uso de seu equipamento
de proteção individual (EPI) e movimentação básica de vítimas, utilizando, exclusivamente,
sistemas de pré-engenharia, pré-montados ou automáticos;
h) saber avaliar os riscos existentes durante os resgates e propor medidas de controle necessárias.
3.2.4 Recomenda-se que uma pessoa qualificada como resgatista no nível industrial, além
da formação neste nível de qualificação, atenda aos seguintes pré-requisitos para o exercício
da função de resgatista:
b) treinamento de primeiros socorros, com conteúdo e carga horária compatíveis com os cenários
de riscos e acidentes típicos identificados;
3.3 Operacional
3.3.1 O resgatista qualificado no nível operacional é uma pessoa capacitada e treinada que atua sob
a coordenação de um responsável pela operação de resgate, cuja atuação primária seja executada
em uma equipe de resgate com dedicação exclusiva ou por pessoas que pertençam aos quadros
da própria empresa, que integrem os grupos de resposta de emergência formados nas indústrias.
3.3.2 Este nível de qualificação é recomendado para as equipes próprias ou externas de emergência
e resgate, compostas por pessoas que atuam sob forma de dedicação exclusiva em resgate industrial
em altura e em espaços confinados com a capacitação e o treinamento em conformidade com esta
Parte da ABNT NBR16710.
3.3.3 É recomendado que uma pessoa qualificada como resgatista no nível operacional seja
capacitada para apresentar um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados para realizar
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c) executar uma variedade limitada de resgate em altura e/ou em espaços confinados , posicionados
a partir de uma superfície segura que requeira deslocamentos com uso de seu EPI e movimentação
básica de vítimas, com ou sem macas, utilizando sistemas de vantagem mecânica básicos;
f) executar acessos até a vítima com a utilização de técnicas de progressão por corda por ascensão
ou descensão;
k) atuar sob a coordenação de uma pessoa qualificada no nível operacional, líder ou coordenador
de equipe;
m) saber avaliar os riscos existentes durante os resgates e propor medidas de controle necessárias.
3.3.4 Recomenda-se que uma pessoa qualificada como resgatista no nível operacional, além
da formação neste nível de qualificação, atenda aos seguintes pré-requisitos para o exercício
da função de resgatista:
3.4 Líder
3.4.1 É recomendado que o resgatista qualificado no nível de líder seja uma pessoa capacitada
e treinada que atue sob a coordenação de um responsável pela operação de resgate, cuja atuação seja
executada em uma equipe de resgate com dedicação exclusiva, como parte dos grupos de resposta
de emergência formados nas indústrias.
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3.4.2 Esse nível de qualificação é recomendado às pessoas que atuam em resgate industrial
em altura e em espaços confinados qualificados no nível operacional.
3.4.3 É recomendado que uma pessoa qualificada como resgatista no nível de líder seja capacitada
para apresentar um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados para realizar resgates
em altura e/ou em espaço confinado, conforme a seguir:
c) executar uma variedade de resgate em altura e/ou em espaços confinados, posicionados a partir
de uma superfície segura que requeira deslocamentos com uso de seu EPI e uma movimentação
de vítimas, com ou sem macas, utilizando sistemas de vantagem mecânica básicos, sistemas
de pré-engenharia, pré-montados ou automáticos;
f) conhecer uma quantidade limitada de meios de fortuna aplicados às técnicas de resgates por corda;
g) executar uma variedade de acessos até a vítima, de forma autônoma, com a utilização de técnicas
de progressão por corda para ascensão e descensão, com passagem de fracionamentos, desvios
e nós, aplicáveis ao resgate técnico;
h) executar uma variedade de técnicas de resgate com progressão em cordas para o desbloqueio
de vítimas suspensas;
i) executar uma variedade de resgates em altura com a utilização de técnicas de progressão por
corda para descensão com vítimas com passagem de fracionamentos, desvios e nós;
l) inspecionar seus equipamentos de uso pessoal, os equipamentos de uso coletivo de sua equipe
e os dispositivos de ancoragem disponibilizados, e saber identificar danos, defeitos, desgastes,
bem como assegurar os registros das inpeções, a prontidão operacional ou a recusa dos
equipamentos que tenham sido reprovados;
n) utilizar corretamente os meios de comunicação disponíveis, bem como utilizar a terminologia empre-
gada como linguagem-padrão para emergências;
o) atuar e dar suporte a uma equipe de resgate sob a responsabilidade de uma pessoa qualificada
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q) saber avaliar os riscos existentes durante os resgates e propor medidas de controle necessárias.
3.4.4 Recomenda-se que uma pessoa qualificada como resgatista no nível de líder, além
da formação neste nível de qualificação, atenda aos seguintes pré-requisitos para o exercício
da função de resgatista:
c) treinamento de primeiros socorros com conteúdo e carga horária compatíveis com os cenários
de riscos e acidentes típicos identificados.
3.5.1 O resgatista qualificado no nível de coordenador de equipe é uma pessoa capacitada e treinada
para atuar como responsável pela operação de resgate, cuja atuação primária em um ambiente de
exposição a riscos seja executada em uma equipe de resgate sob sua coordenação e com dedicação
exclusiva como parte dos grupos de resposta de emergência formados nas indústrias.
3.5.2 Este nível de qualificação é recomendado às pessoas que atuam em resgate industrial em altura
e em espaços confinados, qualificados no nível de Líder.
3.5.4 É recomendado que uma pessoa qualificada como resgatista no nível de coordenador
de equipe seja capacitada para apresentar um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados
para realizar resgates em altura e/ou em espaço confinado, conforme a seguir:
d) avaliar e dimensionar uma operação de resgate por corda, selecionando equipamentos e técnicas,
designando funções, estabelecendo responsabilidades e determinando a execução de tarefas
específicas aos membros de uma equipe de resgate em altura e/ou em espaço confinado;
f) coordenar e executar uma variedade de resgate em altura e/ou em espaços confinados de alta
complexidade, posicionado a partir de uma superfície segura ou em suspensão que requeira
deslocamentos com o uso de EPI e uma movimentação acompanhada ou não de vítimas, com
ou sem macas, utilizando técnicas de progressão por corda, sistemas de vantagem mecânica,
sistemas de tirolesas e sistemas de pré-engenharia, pré-montados ou automáticos;
h) possuir conhecimento e habilidade sobre corda, encordoamento, nós para aplicação em sistemas
de resgates diversos, ancoragem simples, semiequalizadas, equalizadas, fracionamentos e desvios;
j) conhecer uma variedade de meios de fortuna, aplicados às técnicas de resgates por corda;
k) executar uma variedade de acessos até a vítima, de forma autônoma, com a utilização de técnicas
de progressão por corda para ascensão e descensão, com passagem de fracionamentos, desvios
e nós, aplicáveis ao resgate técnico;
l) executar uma variedade de técnicas de resgate com progressão em cordas para o desbloqueio
de vítimas suspensas;
p) estabelecer uma sistemática de inspeção dos equipamentos de uso pessoal, dos equipamentos
de uso coletivo da equipe de resgate e dos dispositivos de ancoragem disponibilizados, e saber
identificar os danos, defeitos e desgastes, bem como assegurar os registros das inspeções,
a prontidão operacional ou a recusa dos equipamentos que tenham sido reprovados;
s) atuar e coordenar uma equipe de resgate em altura e/ou em espaço confinado em um ambiente
de trabalho de exposição limitada a riscos inerentes ao resgate, a partir de uma superfície
ou em suspensão que requeira a utilização de sistemas de proteção contra quedas já predefinidos;
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t) atuar e coordenar uma equipe de resgate em altura e/ou em espaço confinado em uma
estrutura administrada por um sistema de comando de incidente, quando for necessária a sua
implementação;
u) saber identificar e avaliar os riscos existentes antes e durante os resgates, propor medidas
de controle necessárias e tomar decisões críticas que possam afetar a execução ou interrupção
de uma determinada operação de resgate.
3.5.5 Recomenda-se que uma pessoa qualificada como resgatista no nível de coordenador
de equipe, além da formação neste nível de qualificação, atenda aos seguintes pré-requisitos para
o exercício da função de resgatista:
c) treinamento de primeiros socorros com conteúdo e carga horária compatíveis com os cenários
de riscos e acidentes típicos identificados.
Para ser qualificado no nível industrial, recomenda-se submeter e avaliar o resgatista a um treinamento
teórico e prático, com carga horária especificada conforme plano de resgate, quando aplicável,
atendendo no mínimo ao seguinte conteúdo programático:
— cinto paraquedista;
— eslingas ou talabartes;
— trava-queda;
— conectores;
— capacete;
— luvas;
— cordas;
— conectores;
— polias;
— bloqueadores;
— macas;
— tripé;
r) utilização dos meios de comunicação disponíveis, bem como emprego de terminologia empregada
como linguagem-padrão para emergências;
s) conhecimento dos diferentes tipos de macas de transporte vertical, bem como sua compatibilidade
para o tipo de operação ou de lesão da vítima;
4.2 Operacional
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— cinto paraquedista;
— eslingas ou talabartes;
— conectores;
— capacete;
— luvas;
— descensor;
— ascensores;
— trava-quedas;
— estribo;
— cordas;
— conectores;
— polias;
— bloqueadores;
— macas;
— tripé;
— descensores;
— ascensores;
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s) utilização dos meios de comunicação disponíveis, bem como emprego de terminologia empregada
como linguagem-padrão para emergências;
u) diferentes tipos de macas de transporte vertical, bem como sua compatibilidade como tipo
de operação ou de lesão da vítima;
z) fatores técnicos que afetam a eficiência de um resgate com corda e espaço confinado (por exemplo,
desempenho, velocidade, alcance, duração, condições climáticas, do ambiente dos espaços
confinados, do resgatista etc.);
4.3 Líder
Para ser qualificado no nível de líder, recomenda-se submeter e avaliar o resgatista a um treinamento
teórico e prático, com carga mínima de 32 h, atendendo no mínimo ao seguinte conteúdo programático:
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— cinto paraquedista;
— eslingas ou talabartes;
— conectores;
— capacete;
— luvas;
— descensor;
— ascensores;
— trava-quedas;
— estribo;
— cordas;
— conectores;
— polias;
— bloqueadores;
— macas;
— tripé;
— descensores;
— ascensores;
t) utilização dos meios de comunicação disponíveis, bem como emprego de terminologia empregada
como linguagem-padrão para emergências;
v) execução de técnicas de progressão por corda em resgates para ascensão, descensão, passagem
de fracionamentos, desvios e nós;
z) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para descensão com vítimas com
passagem de fracionamentos, de desvios e de nós;
aa) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para movimentação de vítima para
baixo ou para cima;
ab) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para desbloqueio de vítimas
suspensas em descensores, ascensores ou sistemas de proteção individual contra quedas;
ac) diferentes tipos de macas de transporte vertical, bem como sua compatibilidade com o tipo de
operação ou de lesão da vítima;
ad) técnicas de imobilização de vítimas em macas, com ou sem emprego de imobilizadores de coluna
ou de membros;
ae) técnicas de movimentação vertical de vítimas em altura ou em espaços confinados com emprego
de sistemas de resgate e de evacuação de pré-engenharia ou sistemas de vantagem mecânica
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simples;
ah) fatores técnicos que afetem a eficiência de um resgate com corda e/ou em espaço confinado
(por exemplo: desempenho, velocidade, alcance, duração, condições climáticas, do ambinente
dos espaços confinados, do resgatista etc.);
4.4 Coordenador
— cinto paraquedista;
— eslingas ou talabartes;
— conectores;
— capacete;
— luvas;
— descensor;
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— ascensores;
— trava-quedas;
— estribo;
— cordas;
— conectores;
— polias;
— bloqueadores;
— macas;
— tripé;
— descensores;
— ascensores;
y) utilização dos meios de comunicação disponíveis, bem como emprego de terminologia utilizada
como linguagem-padrão para emergências;
aa) conceituação das técnicas de progressão vertical por corda para resgates;
ab) execução de técnicas de progressão por corda em resgates para ascensão, descensão, pas-
sagem de fracionamentos, desvios e de nós;
af) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para descensão com vítimas,
com passagem de fracionamentos, de desvios e de nós;
ag) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para movimentação de vítima para
baixo ou para cima;
ah) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para desbloqueio de vítimas
suspensas em descensores, ascensores ou sistemas de proteção individual contra quedas;
ai) conhecer os diferentes tipos de macas de transporte vertical, bem como sua compatibilidade
com o tipo de operação ou lesão da vítima;
aj) técnicas de imobilização de vítimas em macas, com ou sem emprego de imobilizadores de coluna
ou de membros;
ak) técnicas de movimentação vertical de vítimas em altura ou em espaços confinados com emprego
de sistemas de resgate e de evacuação de pré-engenharia ou sistemas de vantagem mecânica
simples;
an) fatores técnicos que afetem a eficiência de um resgate com corda e/ou em espaço confinado,
(por exemplo: desempenho, velocidade, alcance, duração, condições climáticas, do ambinente
dos espaços confinados, do resgatista etc.);
5.2 Convém que, ao término do prazo de validade estabelecido em seu certificado, o resgatista
revalide o seu treinamento dentro do seu nível de qualificação, ou se submeta à qualificação em nível
superior ao em que se encontra qualificado.
5.4 Recomenda-se que os resgatistas participem de exercício simulado de resgate, em intervalos não
superiores a 12 meses, para avaliação do nível de desempenho exigido para situações de emergência
identificada em seus locais de trabalho de acordo com os níveis de qualificação.
6.4 É recomendado que os treinamentos apresentem, de forma clara e inequívoca, os seus objetivos,
escopo, conteúdo, perfil e aplicabilidade correspondentes ao nível requerido de formação.
6.5 É recomendado que os treinamentos sejam desenvolvidos de maneira que seja possível
verificar os objetivos de aprendizagem correspondentes ao nível requerido de formação, por meio
de avaliações.
6.7 Um profissional de resgate pode realizar treinamentos em todos os níveis de qualificação, porém
recomenda-se que ele atenda a todas as diretrizes para a qualificação escolhida contidas nesta Parte
da ABNT NBR 16710.
6.8 A inscrição nos treinamentos previstos nesta Parte da ABNT NBR 16710 é um ato unilateral
e voluntário do aluno ou de seu contratante direto, cabendo a estes a responsabilidade no atendimento
a todos as exigências para cada nível de qualificação, não cabendo aos provedores de treinamento
a responsabilidade para indicação do nível de qualificação a ser inscrito.
Anexo A
(informativo)
c) sejam providenciados, por meios formais, treinamentos e exercícios que assegurem a continuidade
da qualificação necessária, para manter a manutenção dos conhecimentos e habilidades
para os níveis de qualificação correspondente aos seus resgatistas;
e) seja realizado exercício simulado, no mínimo a cada 12 meses, para avaliação do nível de desem-
penho requerido para situações de emergência identificadas nos locais de trabalho, de acordo
com os níveis de qualificação dos seus resgatistas;
f) os simulados sejam realizados nos cenários reais existentes nas instalações das próprias empresas;
NOTA As equipes de resgate podem ser compostas por resgatistas em que todos sejam qualificados
no mesmo nível ou qualificados em níveis diferentes, em função da complexidade das operações ou pela
necessidade de combinação de conhecimentos e habilidades que atendam à organização do serviço
de resgate pretendido.
a) convém que o plano de resgate contemple pelo menos a identificação dos perigos e riscos
associados à operação, à designação do pessoal responsável por executar as medidas
de resgate, à proteção dos acidentados, da propriedade e do meio ambiente, e à seleção das
técnicas apropriadas, equipamentos pessoais e/ou coletivos específicos e sistemas de resgate
por corda a serem utilizados, de forma a reduzir o tempo de suspensão inerte do trabalhador
e/ou proteger contra sua exposição aos perigos existentes nos espaços confinados e demais
locais de risco;
b) convém que o plano de resgate seja elaborado pelo coordenador de equipe ou pelo profissional
qualificado em resgate, conforme esta Parte da ABNT NBR 16710, formalmente indicado pela
Exemplar para uso exclusivo - TOTALITAS TREINAMENTOS - PARA PARTICIPANTE DE COMISSÃO DE ESTUDOS DA ABNT -
c) convém que o plano de resgate seja revisto periodicamente a cada dois anos e/ou quando houver
alguma alteração ou modificação no empreendimento, e que seja devidamente aprovado pelo
responsável pelo plano de resgate.
Anexo B
(informativo)
B.1 Classificação
Para organização e disponibilidade da equipe de resgate, os espaços confinados estão classificados
conforme a seguir:
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a) espaços Classe 1: aqueles que apresentam situação IPVS. Estão inclusos espaços que sejam
deficientes de oxigênio e/ou que contenham atmosferas tóxicas (IDHL) ou explosivas (LFI).
Ver NR-15 e NR-16.
Resgate: manter equipe de resgate presencial onde está sendo executada a atividade no espaço
confinado;
b) espaços Classe 2: não representam riscos à atmosfera IPVS, no entanto, têm potencial para
gerar condição IPVS, ou seja, é necessária a remoção da vítima por meio de sistema vertical.
Resgate: manter disponíveis equipamentos e recursos materiais onde está sendo executada
a atividade no espaço confinado, visando otimizar o tempo de resposta. Convém que a presença
ou não da equipe de resgate onde está sendo executado a atividade no espaço confinado seja
especificada na análise de risco;
Resgate: convém que a equipe de resgate seja informada sobre a execução de serviço
em determinado espaço confinado.
Anexo C
(informativo)
Coordenador de equipe
Operacional Operacional
Líder
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Operacional
Operacional/ndustrial Industrial
Líder
Coordenador
de equipe
Operacional
Anexo D
(informativo)
Vista
interna
Vista
12 11 9 10
interna
Interna
5E 6E 8E 7E
2E 1E 4E 3E
8
1
2
4 8 7
1 3
5 6
Bibliografia
[2] ABNT ABNT NBR 14626, Equipamento de proteção individual contra queda de altura
– Trava-queda deslizante guiado em linha flexível
[3] ABNT NBR 14629, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-queda
deslizante guiado em linha flexível
[4] ABNT NBR 14629, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Absorvedor
Exemplar para uso exclusivo - TOTALITAS TREINAMENTOS - PARA PARTICIPANTE DE COMISSÃO DE ESTUDOS DA ABNT -
de energia
[5] ABNT NBR 15834, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Talabarte
de segurança
[6] ABNT NBR 15835, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão
de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição
[7] ABNT NBR 15836, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão
de segurança tipo paraquedista
[8] ABNT NBR 15837, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores
[9] ABNT NBR 15986, Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para acesso por cordas
[11] ABNT NBR 31010, Gestão de riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos
[13] NFPA-1670, Standard on Operations and Training for Technical Search and Rescue Incidents
[14] NFPA-350, Guide for Safe Confined Space Entry and Work
[15] ASTM F2209-03, Standard Guide for Training of Level I Land Search Team Member
[16] ASTM F2954-12, Standard Guide for Training for Level II Rope Rescue (R2) Rescuer Endorsement
[17] ASTM F2955-12, Standard Guide for Training for Level III Rope Rescue (R3) Rescuer Endorsement
[19] NIOSH, National Institute for Occupational Safety and Health. Working in Confined Spaces. 1979.
[20] EN 12841, Personal fall protection equipment – Rope access systems – Rope adjustment devices
[21] EN 567, Mountaineering equipment – Rope clamps – Safety requirements and test methods
[22] EN 341, Personal fall protection equipment – Descender devices for rescue