Lei Nº 12545 - 14 - 12 - 2011

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Presidência da República

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 12.545, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

Dispõe sobre o Fundo de Financiamento à Exportação


Conversão da Medida Provisória nº 541, de 2011. (FFEX), altera o art. 1o da Lei no 12.096, de 24 de
novembro de 2009, e as Leis nos 10.683, de 28 de
maio de 2003, 11.529, de 22 de outubro de 2007,
Mensagem de veto 5.966, de 11 de dezembro de 1973, e 9.933, de 20 de
dezembro de 1999; e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:

Art. 1o É a União autorizada a participar, no limite global de até R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de
reais), no Fundo de Financiamento à Exportação (FFEX), para formação de seu patrimônio.

§ 1o O FFEX terá natureza privada e patrimônio separado do patrimônio dos cotistas, com direitos e
obrigações próprios.

§ 2o O patrimônio do FFEX será formado pelos recursos oriundos da integralização de cotas pela
União e pelos demais cotistas, bem como pelos rendimentos obtidos com sua administração.

§ 3o A integralização de cotas pela União será definida por decreto e poderá ser realizada, a critério
do Ministro de Estado da Fazenda:

I - em moeda corrente;

II - em títulos públicos;

III - por meio de suas participações minoritárias; ou

IV - por meio de ações de sociedades de economia mista federais excedentes ao necessário para
manutenção de seu controle acionário.

§ 4o O FFEX responderá por suas obrigações com os bens e direitos integrantes de seu patrimônio,
não respondendo os cotistas por qualquer obrigação do Fundo, salvo pela integralização das cotas que
subscreveram.

§ 5o O FFEX não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do poder público e
responderá por suas obrigações até o limite dos bens e direitos integrantes de seu patrimônio.

Art. 2o O FFEX será criado, administrado, gerido e representado judicial e extrajudicialmente por
instituição financeira controlada, direta ou indiretamente, pela União, observado o disposto no inciso XXII do
caput do art. 4o da Lei no 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e as diretrizes e normas do Conselho de
Ministros da Câmara de Comércio Exterior.

§ 1o A representação da União na assembleia de cotistas ocorrerá na forma do inciso V do caput do


art. 10 do Decreto-Lei no 147, de 3 de fevereiro de 1967.

§ 2o Caberá à instituição financeira de que trata o caput deliberar sobre a gestão e alienação dos bens
e direitos do FFEX, zelando pela manutenção de sua rentabilidade e liquidez.

§ 3o A instituição financeira a que se refere o caput fará jus a remuneração pela administração do
FFEX, a ser estabelecida em seu estatuto.
Art. 3o O FFEX terá por finalidade prover financiamento para as exportações de bens e serviços
brasileiros, podendo pactuar condições aceitas pela prática internacional, de acordo com o Programa de
Financiamento às Exportações (Proex).

§ 1o As empresas que buscarem financiamento no FFEX devem apresentar garantia ou seguro de


crédito.

§ 2o (VETADO).

§ 3o (VETADO).

Art. 4o Na hipótese de extinção do FFEX, o seu patrimônio será distribuído à União e aos demais
cotistas, na proporção de suas participações.

Art. 5o Os rendimentos auferidos pela carteira do FFEX não se sujeitam à incidência de imposto de
renda retido na fonte, devendo integrar a base de cálculo dos impostos e contribuições devidos pela pessoa
jurídica, na forma da legislação vigente, quando houver o resgate de cotas, total ou parcial, ou a dissolução
do Fundo.

Art. 6o Caberá ao Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig) orientar a atuação da
União nas assembleias de cotistas do FFEX, de acordo com o Decreto no 4.993, de 18 de fevereiro de 2004.

§ 1o O estatuto e o regimento do FFEX deverão ser examinados pelo Cofig e submetidos ao Conselho
de Ministros da Câmara de Comércio Exterior, antes de sua aprovação na assembleia de cotistas.

§ 2o O estatuto do FFEX definirá as diretrizes de investimento, os critérios e níveis de rentabilidade e


de risco, as questões operacionais da gestão administrativa e financeira e as regras de supervisão prudencial
do FFEX.

Art. 7o O art. 1o da Lei no 12.096, de 24 de novembro de 2009, passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 1º É a União autorizada a conceder subvenção econômica, sob a


modalidade de equalização de taxas de juros, nas operações de financiamento
contratadas até 31 de dezembro de 2012:

.............................................................................................

§ 1º O valor total dos financiamentos subvencionados pela União é limitado ao


montante de até R$ 209.000.000.000,00 (duzentos e nove bilhões de reais).

.............................................................................................

§ 6º O Conselho Monetário Nacional estabelecerá a distribuição entre o BNDES e


a FINEP do limite de financiamentos subvencionados de que trata o § 1o e definirá
os grupos de beneficiários e as condições necessárias à contratação dos
financiamentos, cabendo ao Ministério da Fazenda a regulamentação das demais
condições para a concessão da subvenção econômica de que trata este artigo,
entre elas, a definição da metodologia para o pagamento da equalização de taxas
de juros.

...................................................................................” (NR)

Art. 8o Os arts. 25, 27 e 29 da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, passam a vigorar com as
seguintes alterações:

“Art. 25. .....................................................................

............................................................................................
IV - da Ciência, Tecnologia e Inovação;

...................................................................................” (NR)

“Art. 27. .....................................................................

............................................................................................

IV - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação:

a) políticas nacionais de pesquisa científica e tecnológica e de incentivo à


inovação;

b) planejamento, coordenação, supervisão e controle das atividades de ciência,


tecnologia e inovação;

............................................................................................

h) articulação com os governos estaduais, do Distrito Federal e municipais, com a


sociedade civil e com outros órgãos do Governo Federal no estabelecimento de
diretrizes para as políticas nacionais de ciência, tecnologia e inovação;

................................................................................” (NR)

“Art. 29. ......................................................................

.............................................................................................

IV - do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Conselho Nacional de


Ciência e Tecnologia, o Conselho Nacional de Informática e Automação, a
Comissão de Coordenação das Atividades de Meteorologia, Climatologia e
Hidrologia, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia, o Instituto Nacional de Tecnologia, o Instituto Brasileiro
de Informação em Ciência e Tecnologia, o Instituto Nacional do Semi-Árido, o
Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, o Centro Brasileiro de
Pesquisas Físicas, o Centro de Tecnologia Mineral, o Laboratório Nacional de
Astrofísica, o Laboratório Nacional de Computação Científica, o Museu de
Astronomia e Ciências Afins, o Museu Paraense Emílio Goeldi, o Observatório
Nacional, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, o Conselho Nacional
de Controle de Experimentação Animal, o Centro Nacional de Monitoramento e
Alertas de Desastres Naturais e até 4 (quatro) Secretarias;

...................................................................................” (NR)

Art. 9o O inciso I do art. 2o da Lei no 11.529, de 22 de outubro de 2007, passa a vigorar com a
seguinte redação: (Revogado pela Medida Provisória nº 564, de 2012). (Revogado pela Lei nº 12.712, de 2012)

“Art. 2o ........................................................................
I - às empresas dos setores de pedras ornamentais, beneficiamento de madeira,
beneficiamento de couro, calçados e artefatos de couro, têxtil, de confecção,
inclusive linha lar, móveis de madeira, fertilizantes e defensivos agrícolas, frutas in
natura e processadas, cerâmicas, software e prestação de serviços de tecnologia
da informação, ajudas técnicas e tecnologias assistivas às pessoas com
deficiência, autopeças e bens de capital, exceto veículos automotores para
transporte de cargas e passageiros, embarcações, aeronaves, vagões e
locomotivas ferroviários e metroviários, tratores, colheitadeiras e máquinas
rodoviárias; e
...................................................................................” (NR)

Art. 10. O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), criado pela
Lei no 5.966, de 11 de dezembro de 1973, passa a denominar-se Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade
e Tecnologia (Inmetro).

Art. 11. O caput do art. 4o da Lei no 5.966, de 1973, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4o É criado o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia


(Inmetro), autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior, com personalidade jurídica e patrimônio próprios.

...................................................................................” (NR)

Art. 12. A Lei no 9.933, de 20 de dezembro de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3o O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro),


autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, criado pela Lei no 5.966, de 1973, é competente para:

.............................................................................................

II - elaborar e expedir regulamentos técnicos que disponham sobre o controle


metrológico legal, abrangendo instrumentos de medição;

.............................................................................................

IV - exercer poder de polícia administrativa, expedindo regulamentos técnicos nas


áreas de avaliação da conformidade de produtos, insumos e serviços, desde que
não constituam objeto da competência de outros órgãos ou entidades da
administração pública federal, abrangendo os seguintes aspectos:

a) segurança;

b) proteção da vida e da saúde humana, animal e vegetal;

c) proteção do meio ambiente; e

d) prevenção de práticas enganosas de comércio;

V - executar, coordenar e supervisionar as atividades de metrologia legal e de


avaliação da conformidade compulsória por ele regulamentadas ou exercidas por
competência que lhe seja delegada;

VI - atuar como órgão acreditador oficial de organismos de avaliação da


conformidade;

VII - registrar objetos sujeitos a avaliação da conformidade compulsória, no âmbito


de sua competência;

VIII - planejar e executar atividades de pesquisa, ensino e desenvolvimento


científico e tecnológico em metrologia, avaliação da conformidade e áreas afins;

IX - prestar serviços de transferência tecnológica e de cooperação técnica


voltados à inovação e à pesquisa científica e tecnológica em metrologia, avaliação
da conformidade e áreas afins;

X - prestar serviços visando ao fortalecimento técnico e à promoção da inovação


nas empresas nacionais;

XI - produzir e alienar materiais de referência, padrões metrológicos e outros


produtos relacionados;
XII - realizar contribuições a entidades estrangeiras congêneres, cujos interesses
estejam amparados em acordos firmados entre si ou entre os respectivos países,
como uma única ação;

XIII - designar entidades públicas ou privadas para a execução de atividades de


caráter técnico nas áreas de metrologia legal e de avaliação da conformidade, no
âmbito de sua competência regulamentadora;

XIV - atuar como órgão oficial de monitoramento da conformidade aos princípios


das boas práticas de laboratório;

XV - conceder bolsas de pesquisa científica e tecnológica para o desenvolvimento


de tecnologia, de produto ou de processo, de caráter contínuo, diretamente ou por
intermédio de parceria com instituições públicas ou privadas;

XVI - estabelecer parcerias com entidades de ensino para a formação e


especialização profissional nas áreas de sua atuação, inclusive para programas
de residência técnica;

XVII - anuir no processo de importação de produtos por ele regulamentados que


estejam sujeitos a regime de licenciamento não automático ou a outras medidas
de controle administrativo prévio ao despacho para consumo; e

XVIII - representar o País em foros regionais, nacionais e internacionais sobre


avaliação da conformidade.

§ 1o Para o exercício da competência prevista no inciso V do caput, o Inmetro


poderá celebrar, com entidades congêneres dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, convênios, termos de cooperação, termos de parceria e outros
instrumentos contratuais previstos em lei.

§ 2o As bolsas de que trata o inciso XV do caput poderão ser concedidas para


estrangeiros que preencham os requisitos legais para a permanência no
País.” (NR)

“Art. 4o .........................................................................

§ 1o As atividades materiais e acessórias da metrologia legal e da avaliação da


conformidade compulsória, de caráter técnico, que não impliquem o exercício de
poder de polícia administrativa, poderão ser realizadas por terceiros mediante
delegação, acreditação, credenciamento, designação, contratação ou celebração
de convênio, termo de cooperação, termo de parceria ou instrumento congênere,
sob controle, supervisão e/ou registro administrativo pelo Inmetro.

§ 2o As atividades que abrangem o controle metrológico legal, a aprovação de


modelos de instrumentos de medição, fiscalização, verificação, supervisão,
registro administrativo e avaliação da conformidade compulsória que impliquem o
exercício de poder de polícia administrativa somente poderão ser delegadas a
órgãos ou entidades de direito público.” (NR)

“Art. 5o As pessoas naturais ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou


estrangeiras, que atuem no mercado para prestar serviços ou para fabricar,
importar, instalar, utilizar, reparar, processar, fiscalizar, montar, distribuir,
armazenar, transportar, acondicionar ou comercializar bens são obrigadas ao
cumprimento dos deveres instituídos por esta Lei e pelos atos normativos
expedidos pelo Conmetro e pelo Inmetro, inclusive regulamentos técnicos e
administrativos.” (NR)

“Art. 6o É assegurado ao agente público fiscalizador do Inmetro ou do órgão ou


entidade com competência delegada, no exercício das atribuições de verificação,
supervisão e fiscalização, o livre acesso ao estabelecimento ou local de produção,
armazenamento, transporte, exposição e comercialização de bens, produtos e
serviços, caracterizando-se embaraço, punível na forma da lei, qualquer
dificuldade oposta à consecução desses objetivos.

§ 1o O livre acesso de que trata o caput não se aplica aos locais e recintos
alfandegados onde se processam, sob controle aduaneiro, a movimentação ou
armazenagem de mercadorias importadas.

§ 2o A Secretaria da Receita Federal do Brasil poderá solicitar assistência do


agente público fiscalizador do Inmetro ou do órgão com competência delegada,
com vistas à verificação, no despacho aduaneiro de importação, do cumprimento
dos regulamentos técnicos emitidos pelo Conmetro e pelo Inmetro.” (NR)

“Art. 7o Constituirá infração a ação ou omissão contrária a qualquer das


obrigações instituídas por esta Lei e pelos atos expedidos pelo Conmetro e pelo
Inmetro sobre metrologia legal e avaliação da conformidade compulsória, nos
termos do seu decreto regulamentador.” (NR)

“Art. 8o Caberá ao Inmetro ou ao órgão ou entidade que detiver delegação de


poder de polícia processar e julgar as infrações e aplicar, isolada ou
cumulativamente, as seguintes penalidades:

.............................................................................................

V - inutilização;

VI - suspensão do registro de objeto; e

VII - cancelamento do registro de objeto.

...................................................................................” (NR)

“Art. 9o A pena de multa, imposta mediante procedimento administrativo, poderá


variar de R$ 100,00 (cem reais) até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil
reais).

§ 1o Para a gradação da pena, a autoridade competente deverá considerar os


seguintes fatores:

I - a gravidade da infração;

II - a vantagem auferida pelo infrator;

III - a condição econômica do infrator e seus antecedentes;

IV - o prejuízo causado ao consumidor; e

V - a repercussão social da infração.

§ 2o São circunstâncias que agravam a infração:

I - a reincidência do infrator;

II - a constatação de fraude; e

III - o fornecimento de informações inverídicas ou enganosas.

§ 3o São circunstâncias que atenuam a infração:


I - a primariedade do infrator; e

II - a adoção de medidas pelo infrator para minorar os efeitos do ilícito ou para


repará-lo.

§ 4o (VETADO).

§ 5o (VETATO).” (NR)

“Art. 10. ......................................................................

§ 1o A destruição dos produtos de que trata o caput é de responsabilidade das


pessoas naturais ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras,
que sejam suas proprietárias, que deverão dar-lhes destinação final
ambientalmente adequada em observância às normas estabelecidas pelos órgãos
do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), do Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária (SNVS), do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária (Suasa) e do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Sinmetro).

§ 2o O agente público fiscalizador do Inmetro ou do órgão com competência


delegada poderá acompanhar o processo de destruição dos produtos, para
certificar-se da adoção das normas operacionais específicas e garantir que não
ocorram danos ou riscos à saúde pública, à segurança da sociedade ou ao meio
ambiente.” (NR)

“Art. 11. ......................................................................

.......................................................................................

§ 2o As pessoas naturais ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou


estrangeiras, que estejam no exercício das atividades previstas no art. 5o serão
responsáveis pelo pagamento da Taxa de Serviços Metrológicos.” (NR)

Art. 13. A Lei no 9.933, de 1999, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 3o-A, 9o-A, 11-A e 11-
B: (Vigência)

“Art. 3o-A. É instituída a Taxa de Avaliação da Conformidade, que tem como fato
gerador o exercício do poder de polícia administrativa na área da avaliação da
conformidade compulsória, nos termos dos regulamentos emitidos pelo Conmetro
e pelo Inmetro.

§ 1o A Taxa de Avaliação da Conformidade, cujos valores constam do Anexo II


desta Lei, tem como base de cálculo a apropriação dos custos diretos e indiretos
inerentes ao exercício do poder de polícia administrativa da atividade.

§ 2o As pessoas naturais ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou


estrangeiras, que estejam no exercício das atividades previstas no art. 5o são
responsáveis pelo pagamento da Taxa de Avaliação da Conformidade.”

“Art. 9o-A. O regulamento desta Lei fixará os critérios e procedimentos para


aplicação das penalidades de que tratam os arts. 8o e 9o.”

“Art. 11-A. O lançamento das taxas previstas nesta Lei ocorrerá pela emissão de
guia específica para o seu pagamento, regulamentada pela Secretaria do Tesouro
Nacional, com efeito de notificação e de constituição dos créditos tributários do
Inmetro.

§ 1o O contribuinte poderá impugnar o lançamento das taxas previstas nesta Lei


perante a autoridade que constituiu o crédito tributário do Inmetro, no prazo de 30
(trinta) dias, a contar de sua notificação.

§ 2o Caberá recurso da decisão sobre a impugnação de que trata o § 1o,


interposto ao Presidente do Inmetro, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da
notificação do contribuinte.

§ 3o O contribuinte deverá comprovar o recolhimento das taxas previstas nesta


Lei anteriormente à realização dos serviços metrológicos e dos registros de
objetos com avaliação da conformidade compulsória.

§ 4o O Inmetro poderá definir, excepcionalmente, em regulamento, prazos para o


recolhimento das taxas previstas nesta Lei, considerando-se a singularidade da
atividade desempenhada pelo contribuinte.”

“Art. 11-B. Compete ao Presidente do Inmetro autorizar a realização de acordos


ou transações de créditos não tributários e não inscritos em dívida ativa, de valor
até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), até o limite de 50% (cinquenta por
cento), e o parcelamento administrativo em prestações mensais e sucessivas, até
o máximo de 60 (sessenta).

§ 1o Quando o valor do crédito for superior ao limite fixado no caput, o acordo ou


a transação, sob pena de nulidade, dependerá de prévia e expressa autorização
do Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

§ 2o O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será


acrescido de juros e multa de mora, na forma da legislação vigente para títulos
federais.

§ 3o As competências previstas neste artigo poderão ser delegadas.”

Art. 14. São criados, no âmbito do Poder Executivo federal, 120 (cento e vinte) cargos de provimento
efetivo de Analista de Comércio Exterior, da carreira de mesma denominação.

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ressalvado o disposto no art. 3o-A da Lei
no 9.933, de 20 de dezembro de 1999, que vigorará a partir de 1o de janeiro de 2012.

Brasília, 14 de dezembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República.

DILMA ROUSSEFF
Guido Mantega
Alessandro Golombiewski Teixeira
Miriam Belchior
Aloizio Mercadante

Este texto não substitui o publicado no DOU de 15.12.2011

ANEXO

(Anexo II da Lei no 9.933, de 20 de dezembro de 1999)

TAXAS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE

Taxa para concessão de registro de objetos com conformidade R$ 47,39


avaliada
Taxa para renovação de registro de objetos com conformidade R$ 47,39
avaliada
Taxa para verificação de acompanhamento inicial R$ 1.197,48
Taxa para verificação de acompanhamento de manutenção R$ 1.197,48
Taxa de anuência para produtos importados sujeitos ao R$ 47,39
licenciamento não automático
Nota 1: O Registro tem sua validade vinculada ao Atestado da Conformidade emitido
para o objeto registrado. Os prazos e critérios para concessão, manutenção e
renovação do Atestado da Conformidade são definidos nas portarias que aprovam os
Requisitos de Avaliação da Conformidade de cada objeto.

Nota 2: As taxas de verificação de acompanhamento inicial e de manutenção


incidirão na concessão e na manutenção de registros para os serviços com
conformidade avaliada pelo mecanismo de declaração do fornecedor.

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