Lei Nº 12545 - 14 - 12 - 2011
Lei Nº 12545 - 14 - 12 - 2011
Lei Nº 12545 - 14 - 12 - 2011
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Art. 1o É a União autorizada a participar, no limite global de até R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de
reais), no Fundo de Financiamento à Exportação (FFEX), para formação de seu patrimônio.
§ 1o O FFEX terá natureza privada e patrimônio separado do patrimônio dos cotistas, com direitos e
obrigações próprios.
§ 2o O patrimônio do FFEX será formado pelos recursos oriundos da integralização de cotas pela
União e pelos demais cotistas, bem como pelos rendimentos obtidos com sua administração.
§ 3o A integralização de cotas pela União será definida por decreto e poderá ser realizada, a critério
do Ministro de Estado da Fazenda:
I - em moeda corrente;
II - em títulos públicos;
IV - por meio de ações de sociedades de economia mista federais excedentes ao necessário para
manutenção de seu controle acionário.
§ 4o O FFEX responderá por suas obrigações com os bens e direitos integrantes de seu patrimônio,
não respondendo os cotistas por qualquer obrigação do Fundo, salvo pela integralização das cotas que
subscreveram.
§ 5o O FFEX não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do poder público e
responderá por suas obrigações até o limite dos bens e direitos integrantes de seu patrimônio.
Art. 2o O FFEX será criado, administrado, gerido e representado judicial e extrajudicialmente por
instituição financeira controlada, direta ou indiretamente, pela União, observado o disposto no inciso XXII do
caput do art. 4o da Lei no 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e as diretrizes e normas do Conselho de
Ministros da Câmara de Comércio Exterior.
§ 2o Caberá à instituição financeira de que trata o caput deliberar sobre a gestão e alienação dos bens
e direitos do FFEX, zelando pela manutenção de sua rentabilidade e liquidez.
§ 3o A instituição financeira a que se refere o caput fará jus a remuneração pela administração do
FFEX, a ser estabelecida em seu estatuto.
Art. 3o O FFEX terá por finalidade prover financiamento para as exportações de bens e serviços
brasileiros, podendo pactuar condições aceitas pela prática internacional, de acordo com o Programa de
Financiamento às Exportações (Proex).
§ 2o (VETADO).
§ 3o (VETADO).
Art. 4o Na hipótese de extinção do FFEX, o seu patrimônio será distribuído à União e aos demais
cotistas, na proporção de suas participações.
Art. 5o Os rendimentos auferidos pela carteira do FFEX não se sujeitam à incidência de imposto de
renda retido na fonte, devendo integrar a base de cálculo dos impostos e contribuições devidos pela pessoa
jurídica, na forma da legislação vigente, quando houver o resgate de cotas, total ou parcial, ou a dissolução
do Fundo.
Art. 6o Caberá ao Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig) orientar a atuação da
União nas assembleias de cotistas do FFEX, de acordo com o Decreto no 4.993, de 18 de fevereiro de 2004.
§ 1o O estatuto e o regimento do FFEX deverão ser examinados pelo Cofig e submetidos ao Conselho
de Ministros da Câmara de Comércio Exterior, antes de sua aprovação na assembleia de cotistas.
Art. 7o O art. 1o da Lei no 12.096, de 24 de novembro de 2009, passa a vigorar com a seguinte
redação:
.............................................................................................
.............................................................................................
...................................................................................” (NR)
Art. 8o Os arts. 25, 27 e 29 da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, passam a vigorar com as
seguintes alterações:
............................................................................................
IV - da Ciência, Tecnologia e Inovação;
...................................................................................” (NR)
............................................................................................
............................................................................................
................................................................................” (NR)
.............................................................................................
...................................................................................” (NR)
Art. 9o O inciso I do art. 2o da Lei no 11.529, de 22 de outubro de 2007, passa a vigorar com a
seguinte redação: (Revogado pela Medida Provisória nº 564, de 2012). (Revogado pela Lei nº 12.712, de 2012)
“Art. 2o ........................................................................
I - às empresas dos setores de pedras ornamentais, beneficiamento de madeira,
beneficiamento de couro, calçados e artefatos de couro, têxtil, de confecção,
inclusive linha lar, móveis de madeira, fertilizantes e defensivos agrícolas, frutas in
natura e processadas, cerâmicas, software e prestação de serviços de tecnologia
da informação, ajudas técnicas e tecnologias assistivas às pessoas com
deficiência, autopeças e bens de capital, exceto veículos automotores para
transporte de cargas e passageiros, embarcações, aeronaves, vagões e
locomotivas ferroviários e metroviários, tratores, colheitadeiras e máquinas
rodoviárias; e
...................................................................................” (NR)
Art. 10. O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), criado pela
Lei no 5.966, de 11 de dezembro de 1973, passa a denominar-se Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade
e Tecnologia (Inmetro).
Art. 11. O caput do art. 4o da Lei no 5.966, de 1973, passa a vigorar com a seguinte redação:
...................................................................................” (NR)
Art. 12. A Lei no 9.933, de 20 de dezembro de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações:
.............................................................................................
.............................................................................................
a) segurança;
“Art. 4o .........................................................................
§ 1o O livre acesso de que trata o caput não se aplica aos locais e recintos
alfandegados onde se processam, sob controle aduaneiro, a movimentação ou
armazenagem de mercadorias importadas.
.............................................................................................
V - inutilização;
...................................................................................” (NR)
I - a gravidade da infração;
I - a reincidência do infrator;
II - a constatação de fraude; e
§ 4o (VETADO).
§ 5o (VETATO).” (NR)
.......................................................................................
Art. 13. A Lei no 9.933, de 1999, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 3o-A, 9o-A, 11-A e 11-
B: (Vigência)
“Art. 3o-A. É instituída a Taxa de Avaliação da Conformidade, que tem como fato
gerador o exercício do poder de polícia administrativa na área da avaliação da
conformidade compulsória, nos termos dos regulamentos emitidos pelo Conmetro
e pelo Inmetro.
“Art. 11-A. O lançamento das taxas previstas nesta Lei ocorrerá pela emissão de
guia específica para o seu pagamento, regulamentada pela Secretaria do Tesouro
Nacional, com efeito de notificação e de constituição dos créditos tributários do
Inmetro.
Art. 14. São criados, no âmbito do Poder Executivo federal, 120 (cento e vinte) cargos de provimento
efetivo de Analista de Comércio Exterior, da carreira de mesma denominação.
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ressalvado o disposto no art. 3o-A da Lei
no 9.933, de 20 de dezembro de 1999, que vigorará a partir de 1o de janeiro de 2012.
DILMA ROUSSEFF
Guido Mantega
Alessandro Golombiewski Teixeira
Miriam Belchior
Aloizio Mercadante
ANEXO