Memorial Ubs Nova Cacapava

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Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente
Rua Regente Feijó nº 18, Centro – fone: (12) 3652-9217

MEMORIAL DESCRITIVO

OBJETO: REFORMA, AMPLIAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE UMA UNIDADE


BÁSICA DE SAÚDE - UBS
LOCAL: UBS NOVA CAÇAPAVA
CAÇAPAVA - SP

INTRODUÇÃO

Fiscalização e Contratada

A fiscalização da obra será executada por Responsável Técnico, pertencente


ao quadro de funcionários do Município de Caçapava, doravante denominada
CONTRATANTE. O Responsável Técnico designado pela CONTRATANTE para
fiscalizar a execução das obras e serviços, doravante será denominado de
FISCALIZAÇÃO e deverá estar devidamente habilitado e acompanhado da
respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ou Registro de
Responsabilidade Técnica – RRT.
As obras deverão ser executadas por empresa com comprovada qualificação
técnica para execução de tais serviços, doravante denominada CONTRATADA, sob
a responsabilidade técnica de profissional habilitado, acompanhadas da respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA/SP ou Registro de
Responsabilidade Técnica do CAU/SP.

Direitos e Autoridade da Fiscalização

A FISCALIZAÇÃO poderá exigir, a qualquer momento, de pleno direito, que


sejam adotadas pela CONTRATADA providências suplementares necessárias à
segurança dos serviços e ao bom andamento da obra.
A FISCALIZAÇÃO terá plena autoridade para suspender, por meios
amigáveis ou não, os serviços da obra, total ou parcialmente, sempre que julgar
conveniente, por motivos técnicos, disciplinares, de segurança ou outros.

Descrição da Obra

Trata-se da reforma, ampliação e adequaçãode uma unidade básica de


saúde, denominada UBS NOVA CAÇAPAVA no Município de Caçapava – SP, com
área total da construção de 339,91m², sendo: 138,96m² a ser construída e 200,95m²
existente.
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A obra será executada de acordo com os projetos aprovados pelo Município e


deverá ser em conformidade com as normas e legislação vigentes.

Diário de Obra

Deverá ser fornecido pela CONTRATADA, um Diário de Obra, com três vias,
o qual deverá ser mantido no escritório da obra, desde a data de início dos serviços
até a entrega final. Será o documento hábil para comprovação, registro e avaliação
de todos os fatos e assuntos relacionados à execução da obra, onde tanto a
CONTRATADA quanto a FISCALIZAÇÃO deverão lançar e anotar tudo o que
julgarem conveniente para a comprovação real do andamento das obras e execução
dos termos da CONTRATADA, sendo visado diariamente por representantes
credenciados de ambas as partes. Nele deverão ser feitas pela FISCALIZAÇÃO, as
anotações, comunicações e reclamações à CONTRATADA, a fim de que esta não
possa em qualquer tempo ou ocasião, alegar ignorância ou justificar erros e/ou
atrasos nos serviços sob sua responsabilidade.
Caberá à CONTRATADA em todas as anotações, comunicações ou
reclamações da FISCALIZAÇÃO, dar ciência no diário de obra.

Mão-de-obra

Caberá a CONTRATADA manter, no canteiro de serviços, mão-de-obra em


número e qualificações compatíveis com a natureza da obra e com seu cronograma,
de modo a imprimir aos trabalhos o ritmo necessário ao cumprimento dos prazos
contratuais.
Durante a execução da obra, até sua aceitação final pela FISCALIZAÇÃO, a
CONTRATADA deverá manter, em período integral, um mestre-de-obras com
conhecimento e experiência suficiente para comandar as equipes de obra e atender
às solicitações da FISCALIZAÇÃO.

Vigia e Responsabilidade

A CONTRATADA, durante a execução da obra, ficará responsável por todos


os materiais, equipamentos e instalações contidos no canteiro de obras.
A obra ficará sob responsabilidade da CONTRATADA enquanto não tiver sido
considerada aceita pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

Higiene e Segurança

A CONTRATADA obriga-se a cumprir todas as exigências das leis e normas


de segurança e higiene do trabalho, fornecendo os equipamentos de proteção
individual, tais como: botas, luvas, óculos de proteção, capacetes, capas de chuva e
demais equipamentos, a todos os operários, mestres, especialistas, engenheiros,
fiscais e outros.
Deverá providenciar a correta manutenção e instalação dos extintores de
incêndio mantendo-os em locais de fácil acesso; manutenção de estojo de primeiros
socorros ou outros equipamentos julgados necessários.
A CONTRATADA deverá manter o canteiro em condições de higiene que
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evitem a proliferação de doenças. As instalações sanitárias deverão ser lavadas e


desinfetadas diariamente e o alojamento, quando este existir, deverão ser varridos e
limpos diariamente.

Equipamentos e Materiais

Caberá à CONTRATADA manter o canteiro de serviços provido de todos os


materiais e equipamentos necessários a execução de cada uma das etapas, de
modo a garantir o andamento contínuo da obra, no ritmo necessário ao cumprimento
dos prazos contratuais.
Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser de primeira
linha de fabricação de modo a atenderem integralmente, no que lhes couber, as
especificações da ABNT, deste Memorial Descritivo, dos projetos e dos memoriais
específicos.

Execução

A CONTRATADA deverá apresentar à CONTRATANTE, antes do início da


obra, a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART referente a responsabilidade
pela execução da obra.
A execução da obra deverá ser de acordo com o disposto neste Memorial
Descritivo, no Edital de Licitação, no Contrato, nos projetos e demais memoriais
específicos.
Ficará a critério da FISCALIZAÇÃO impugnar, mandar demolir ou substituir
serviços e equipamentos executados ou instalados em desacordo com os projetos,
com as especificações, em não conformidade com as boas práticas construtivas. As
despesas decorrentes dessas demolições, ou substituições e do refazimento dos
serviços correrão por conta exclusiva da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá efetuar limpeza periódica da obra e do canteiro de
serviços, obrigando-se a mantê-los em perfeita ordem, durante as etapas de
execução.

Garantias

A CONTRATADA deverá oferecer garantia por escrito, pelo prazo mínimo de


cinco anos, sobre os serviços executados, materiais utilizados e equipamentos
instalados. Este prazo será contado a partir da data de entrega da obra pela
CONTRATADA e do necessário recebimento e aceite dos mesmos pela
CONTRATANTE.
A CONTRATADA se obriga, dentro dos prazos estabelecidos, a substituir ou
refazer, sem ônus à CONTRATANTE, as partes que apresentarem defeitos ou vícios
de execução, desde que não sejam oriundos de mau uso.

Projetos

A elaboração dos projetos executivos e complementares que se fizerem


necessários, tal como o projeto elétrico, contendo todos os detalhes necessários à
perfeita compreensão e execução da obra, ficará a cargo da CONTRATADA.
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Os projetos executados pela CONTRATADA deverão ser entregues à


CONTRATANTE sendo: duas vias na forma impressa em tamanho máximo A-1 e
uma via em modo digital na extensão DWG.
Deverão ser apresentadas as Anotações de Responsabilidade Técnica – ART
ou Registro de Responsabilidade Técnica – RRT dos profissionais responsáveis
pelos projetos arquitetônicos executivos, de instalações elétricas, estrutural e de
outros profissionais envolvidos no trabalho.
Ao final da obra, antes de sua entrega, a CONTRATADA deverá entregar a
CONTRATANTE os projetos "as built", em uma via digital na extensão DWG e uma
via impressa em tamanho máximo A-1 de todos os projetos utilizados na execução
da obra e que deverá conter o cadastramento exato e fidedigno de todos os
elementos implantados na construção.
A CONTRATANTE terá a propriedade dos projetos, podendo utilizá-los em
outros locais, quando julgar necessário.

1. SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1. Canteiro de Obras

A locação do canteiro deverá ser feita de modo a permitir as facilidades de


operação durante a execução da obra. A juízo da CONTRATANTE, a instalação do
canteiro poderá ser objeto de detalhamento, com especificação de todos os
materiais que serão utilizados na sua edificação.
Correrá por conta da CONTRATADA as ligações provisórias de elétrica e
hidráulica, bem como o prolongamento das redes de água, luz e força.
Após a conclusão da obra, de acordo com as determinações da
CONTRATANTE, o canteiro de serviços deverá ser totalmente retirado, procedendo-
se à desmontagem de suas instalações, executando-se as demolições necessárias,
reaterros, regularizações diversas do terreno, eliminação de todas as interferências,
removendo-se todo o entulho e materiais inservíveis.
Remoção de entulho deverá ser realizada através de caminhões da própria
construtora ou de caçambas estacionárias ou através de caminhões de empresas do
município de Caçapava, devidamente regularizada e, serão despejados em local
autorizado pela CONTATENTE.

1.2. Placa de Obra

Deverá ser instalada num prazo máximo de 10 (dez) dias a contar da data da
ordem de serviço, em local a ser definido pela FISCALIZAÇÃO, permanecendo até a
entrega definitiva da mesma. As placas deverão ser mantidas limpas e em boas
condições de conservação durante todo o período de execução da obra.
O modelo e dimensões da placa será ser fornecido pela CONTRATANTE.

1.3. Limpeza do Terreno

No local da ampliação, deverá ser providenciada a remoção da camada


vegetal, com espessura de 20 cm, a retirada de toda a vegetação existente no local
e demais obstáculos como pedras, terra solta, tocos de arvores, enfim, tudo o que
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possa prejudicar o bom andamento dos trabalhos.

1.4. Locação da Obra

A CONTRATADA, sob sua responsabilidade, deverá proceder aos serviços de


locação, obedecendo rigorosamente às cotas, níveis e alinhamentos, conforme os
projetos arquitetônicos.
A locação da área a ser ampliada deverá ser feita através de gabarito
executado com guias de pinho pregados em pontaletes fixados no solo e deverá
apresentar boa rigidez, nivelamento e alinhamento.
A CONTRATANTE deverá ser comunicada, imediatamente, sobre quaisquer
discrepâncias encontradas no momento da locação da obra.

1.5. Demolições

No caso de paredes de alvenaria e peças de concreto a demolir sejam partes


integrantes de estruturas a serem parcialmente aproveitadas, exige-se cuidados
especiais no sentido da preservação da integridade das partes remanescentes.
Deverão ser executados escoramentos tais que permitam a execução da
demolição sem o comprometimento da segurança dos trabalhos, dos operários e
das construções adjacentes.
As estruturas, alvenarias e pisos a demolir deverão ser reduzidos a
fragmentos de dimensões compatíveis com o emprego do equipamento de carga e
transporte e em conformidade com o bota-fora local. Todo entulho será transportado
e depositado em bota-fora licenciado e indicado pela FISCALIZAÇÃO.
Será feita a remoção de toda fiação, interruptores, tomadas, luminárias e
disjuntores.
Obs: As peças estruturais a serem demolidas como: pilares, vigas,
cintas, vergas, contravergas e lajes só poderão ser demolidas com a
autorização do fiscal de obras do município de Caçapava.

2. MOVIMENTAÇÃO DE TERRA

2.1. Movimentação de Terra

Deverão ser efetuados escavações e aterros necessários, afim de que se


adapte o terreno aos níveis exigidos no projeto arquitetônico, bem como para
fundações, passeio, circulação, etc.

2.2. Escavação de Valas


A escavação poderá ser mecânica ou manual de acordo com a dimensão dos
serviços. A execução dos trabalhos de escavação deverá obedecer, além do
transcrito no presente capítulo, a todas as prescrições da NBR-6122, concernentes
ao assunto.
A execução das escavações implicará na responsabilidade integral da
CONTRATADA pela resistência e estabilidade das obras vizinhas e a segurança dos
operários envolvidos na construção.

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2.3. Aterro, Reaterro e Compactação

Todo e qualquer aterro ou reaterro será executado com solo de primeira


categoria, do tipo “saibro”, isento de contaminação com substancias orgânicas,
sujeiras e pedregulhos.
A compactação dos aterros com solo será feita manualmente ou com
emprego de compactador vibratório, em camadas com adequado teor de umidade e
com espessura máxima de 20cm, resultando num maciço firme. Havendo duvida
sobre a qualidade do aterro, e a critério da FISCALIZAÇÃO, serão pedidos ensaios
dos mesmos, com os custos suportados totalmente pela CONTRATADA.
Poderá ser utilizado como aterro pedra amarroada com posterior colocação
de brita. Todo o material proveniente das escavações será transportado e
depositado em locais indicados pela CONTRATANTE, bem como o material
excedente.

3. FUNDAÇÃO/INFRAESTRUTURA

3.1. Fundação

A execução das fundações deverá satisfazer às normas da ABNT atinentes


ao assunto, especialmente as NBR-6122 (NB-51) e NBR-6118 (NB-1), e aos
Códigos e Posturas dos órgãos oficiais da localidade onde deverá ser executada a
obra.
Correrá por conta da CONTRATADA a execução de todos os escoramentos
de construções vizinhas e sustentação de taludes que se julgarem necessários para
a perfeita execução e estabilização da obra.
As soluções adotadas para elaboração do projeto deverão ser baseadas nas
seguintes normas, publicadas pela ABNT.
NBR 6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado.
NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.
NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações.

3.2. Estacas Tipo Strauss

A capacidade de carga, o diâmetro, as cotas de arrasamento e a geometria


das fundações deverão estar de acordo com o projeto executivo de estrutura e as
normas de ABNT utilizadas para estacas moldadas “in loco”.
As estacas serão escavadas, e devem ser perfuradas até que se atinja, no
mínimo, a cota prevista em projeto de solo íntegro, aterros devem ser
desconsiderados na contagem da profundidade das estacas. O comprimento médio
estimado está anotado nos projetos.
As locações das estacas e brocas na obra deverão ser feitas pela
CONTRATADA utilizando-se métodos e equipamentos compatíveis com a obra.
Só podem ser iniciados os serviços de escavação após a verificação da
locação das estacas pela FISCALIZAÇÃO.

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3.3. Lastro de brita

Para a execução dos blocos de fundação e vigas baldrame deverá ser


executado lastro em brita 1, espessura mínima de 5cm, com a função de tornar o
terreno de apoio dos blocos adequado a execução dos serviços.
A camada de pedra deverá ser lançada e espalhada sobre o solo previamente
compactado e nivelado; posteriormente deverá ser apiloado.

3.4. Formas para Infraestrutura

As formas a serem utilizadas, serão de madeira. As mesmas deverão ser


devidamente escoradas e travadas, de forma a não sofrerem deslocamentos ou
deformações, quando do lançamento do concreto.
Deverão ser executadas com tábua de pinho com espessura de 2,5cm nas
larguras de 20, 25 ou 30cm conforme projeto.

3.5. Armação

Serão utilizados aços CA-50A e CA-60, conforme especificado no projeto


estrutural. O transpasse de barras, deverão cumprir rigorosamente o especificado
pelas Normas da ABNT. Não serão aceitas barras que apresentarem oxidação.
Em todos os casos os aços deverão ser aqueles especificados pelo projeto
estrutural e deverão obedecer rigorosamente as especificações da ABNT.

3.6. Concreto

A execução das estruturas de concreto simples e armado, bem como o


material aplicado e seu manuseio, deverão obedecer às Normas, especificações e
métodos da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
O cimento a ser utilizado deverá ser do tipo denominado cimento Portland
Comum (CP II, classe 32 ou 40) que satisfaça às exigências das Especificações EB-
1/937 da ABNT.
Os agregados miúdos a serem utilizados deverão ser constituídos de areia
lavada de rio, com composição granulométrica de média para grossa. A presença de
grânulos de argila, matéria orgânica e quaisquer outros agentes nocivos ao cimento,
só deverá ser permitida quando dentro dos limites estabelecidos pela especificação
pertinente da ABNT.
Os aditivos para o concreto deverão ser usados somente quando indicados
ou aprovados pela CONTRATANTE.
Na ocasião em que o concreto for lançado nas formas à superfície destas,
deverão estar isentas de incrustações de argamassas ou outro material estranho.
O adensamento deverá ser feito com equipamento vibratório tipo de imersão
adequado ao volume lançado.

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4. IMPERMEABILIZAÇÃO

Deverá ser aplicado tinta betuminosa nas partes da construção, tanto em


concreto quanto em alvenaria, que estiverem em contato com o solo. As superfícies
a serem pintadas deverão estar completamente secas, ásperas e desempenadas.
Deverão ser aplicadas a brocha ou vassourão, uma demão de penetração
(bem diluída) e duas de cobertura, após a completa secagem da anterior.
Os respaldos de fundação, a menos de orientação contrária da
FISCALIZAÇÃO, deverão ser impermeabilizados na face superior das alvenarias de
embasamento, descendo até as sapatas e/ou blocos em cada uma das faces
laterais.
Todos os elementos de alvenaria, situados até 30cm acima e abaixo do
respaldo das fundações, deverão ser assentes com argamassa de cimento e areia
na proporção de 1:3, preparada com aditivo impermeabilizante diluído, na água de
amassamento, na proporção recomendada pelo fabricante, com mínimo de 3% do
peso do cimento e espessura mínima de 2cm.

5. ESTRUTURA

5.1. Condições Gerais

As alvenarias deverão ser executadas de acordo com as dimensões,


espessuras e alinhamentos, indicados no projeto, de modo a constituírem paredes e
muros com parâmetros perfeitamente planos e a prumo e com juntas executivas de
espessura compatível com os materiais utilizados. Somente será permitida alteração
na locação das alvenarias com a autorização expressa da FISCALIZAÇÃO e sua
devida justificativa que deverá ser anotada na caderneta de obras.
As argamassas de assentamentos dos elementos da alvenaria deverão ser
preparadas com cimento, cal hidratada e areia, de forma a atender as características
e determinações da ABNT.

5.2. Alvenaria Estrutural

Serão utilizados blocos vazados de concreto simples, com dois furos, linha
estrutural, que atendam os requisitos descritos na NBR-6136, com dimensões
modulares e padronizados, faces planas, arestas vivas, textura homogênea, duros e
sonoros, isentos de trincas, lascas ou outros defeitos visíveis, com dimensões de
14x19x39cm, com tolerâncias admissíveis de ± 2mm na largura e ± 3mm na altura e
comprimento.
A espessura mínima das paredes será de 14cm e a absorção máxima
(individual) de água será de 10%.
A resistência mínima à compressão dos blocos, tanto nas alvenarias internas
como nas externas, será 4,5Mpa. As peças complementares como: canaletas e meio
bloco terão as mesmas características dos blocos principais. A argamassa de
assentamento será composta por cimento, cal hidratada e areia no traço 1:0,25:4 e
de cimento e areia no traço 1:3, onde tiver armadura de ligação na junta.

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5.3. Concreto Graute

O concreto é constituído por materiais agregados (areia e pedrisco), por


materiais aglutinantes (cimento Portland comum e cal hidratada, na dosagem
máxima de 1:0,10) e água. Deverá ser utilizado como reforço na alvenaria estrutural
e terá função estrutural ou de amarração.
Devem ser obedecidos todos os critérios referentes à dosagem, preparo,
transporte, lançamento, adensamento, cura e reparos descritos nas normas da
ABNT. O concreto deve satisfazer as condições de resistência (fck) fixadas pelo
cálculo estrutural e indicadas no projeto estrutural, quando não indicado em projeto,
considerar o fck mínimo de 20MPa e o consumo mínimo de cimento de 350Kg/m³.
Nenhum elemento estrutural pode ser concretado sem prévia autorização e
verificação por parte da FISCALIZAÇÃO da perfeita disposição das armaduras,
ligações e escoramentos, sendo necessário também o exame da correta colocação
de furos e passagens de canalizações elétricas, hidráulicas e outras.
Os furos para passagem de tubulações em elementos estruturais devem ser
assegurados pela colocação de buchas, caixas ou tubulações, de acordo com o
projeto de instalações e de estrutura. Todas as superfícies em contato com o
concreto graute devem estar limpas e isentas de agregados soltos, óleos e graxas.
Nos elementos armados, deverão ser executadas visitas (furos com dimensões
mínimas de 7,5x10cm) ao pé de cada vazio a grautear, para possibilitar a limpeza, a
remoção de detritos, a verificação do posicionamento das ferragens e evitar falhas
na concretagem.
O lançamento do concreto deve ocorrer, no mínimo, 72horas após a
execução das alvenarias. Todos os furos, espaços horizontais ou outros elementos
da alvenaria armada devem ser completamente cheios de concreto e revolvido para
evitar falhas.
Nas eventuais interrupções de lançamento do concreto por mais de 1 hora,
deve-se parar cerca de 4cm abaixo da face superior do elemento de alvenaria,
interrompendo, de preferência, nos elementos horizontais; na continuação da
concretagem, deve-se lançar o concreto graute mais rico em cimento. Não deve ser
permitido o acesso às partes concretadas até pelo menos 24 horas após a
conclusão da concretagem.

5.4. Vergas, Contravergas e Cintas

O respaldo de todas as alvenarias deverá ser encimado por cinta de concreto


armado, de dimensões adequadas a garantir seu travamento e, também, para atuar
como elemento de distribuição de cargas nas alvenarias.
Todas as aberturas, em paredes de alvenaria, que não atingirem a estrutura
em sua parte superior, deverão ser encimadas por verga de concreto armado, com
apoios laterais compatíveis com as cargas concentradas, respeitado o
engastamento mínimo de 30cm ou 1,5 vezes a espessura da parede, prevalecendo
o maior.
Nas aberturas de janelas, ou de outros vãos com peitoril, deverão ser
executadas contravergas de concreto armado, segundo os mesmos critérios
estabelecidos para as vergas.
Nas aberturas com vão livre igual ou superior a 2,0m as vergas deverão ser
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calculadas como vigas e, sempre que esses elementos apresentarem grandes


cargas concentradas nos apoios deverão ser executados coxins de concreto armado
para melhor distribuir as cargas sobre a alvenaria.

5.5. Impermeabilização da Alvenaria

A alvenaria da sua base até a altura de 1,00m deverá ser aplicado,


internamente e externamente diretamente no bloco de concreto, impermeabilizante
tipo Viaplus 1000 ou similar. Deverão ser aplicadas a brocha ou vassourão em duas
demãos de cobertura sendo que a segunda demão somente poderá ser aplicada
após a completa secagem da anterior.

6. COBERTURA

6.1. Laje Pré-Fabricada

A CONTRATADA deverá providenciar a realização das diferentes dosagens


necessárias à construção de todas as partes da estrutura, objetivando a obtenção de
traços de conveniente trabalhabilidade e adequados à execução da obra, conforme
orientação do cálculo estrutural.
Nenhuma peça estrutural poderá ser concretada antes de rigorosa verificação
de dimensões e posição das formas, resistência dos escoramentos e colocação das
barras de armação. Após a verificação, a concretagem deverá ser aprovada
formalmente no Diário de Obra pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
A moldagem e os corpos de prova deverão ser executados de acordo com o
método das Normas da ABNT, relativas ao assunto, especialmente a NBR-5738
(MB-2), NBR-5739 (MB-3) E NBR-6118 (NB-1) e suas atualizações.
A laje pré-fabricada, denominada de laje treliçada (LT), conforme ABNT-NBR-
14860 (parte 1: lajes unidirecionais, parte 2: lajes bidirecionais) compostas de
painéis de concreto armado de espessura 3 a 5cm e armação treliçada com altura e
largura variáveis conforme projeto executivo estrutural ou especificação do
fabricante.
O enchimento da laje será com elemento inerte de blocos de EPS ou
cerâmicos, sendo que nos locais onde seja necessário redução no peso próprio da
laje e maior isolamento térmico e acústico deverá ser utilizado o enchimento com
blocos de EPS.
As alturas das lajes serão determinadas pelo projeto executivo estrutural em
função do vão, das condições de vínculos dos apoios e das cargas aplicadas de
peso próprio, permanentes e variáveis e pela especificação dos concretos e aço
utilizados. Capa em concreto Fck25 Mpa mínimo: espessura, armadura negativa e
de distribuição e variação volumétrica conforme projeto executivo estrutural ou
especificação do fabricante.
A CONTRATADA deverá apresentar ao CONTRATANTE cópia da Anotação
de Responsabilidade Técnica – ART do fabricante da laje a ser utilizada na
construção.

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6.2. Estrutura de Madeira

As coberturas deverão ser executadas de acordo com as determinações do


projeto arquitetônico, em todos os seus detalhes e com materiais que atendam as
determinações das normas, especificações e padronizações da ABNT, específicas
para cada caso.
Em toda cobertura será utilizada manta de isolamento térmico composto por
folha de alumínio e malha protetora de resina plástica.
Será obrigatória a apresentação da Licença Ambiental das empresas
fornecedoras de madeira, devidamente emitida por órgão ambiental competente.
Apenas serão admitidas madeiras que não estiverem constando na Lista Oficial de
Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção (Portaria do Ibama 37-N de 03
de abril de 1.992).
A CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO o documento de
Origem Florestal da Madeira utilizada, bem como a respectiva nota fiscal do material.
As estruturas de telhado, desde que respeitada sua rigidez e travamento,
poderão ser apoiadas diretamente sobre a laje ou vigas de concreto armado do
forro, sempre que esses elementos tenham sido calculados para suportar tal
sobrecarga das provas de cargas que se fizerem necessários.
Os apoios das vigas principais das tesouras não devem ser apoiadas
diretamente sobre a alvenaria, e sim sobre coxins (peças de reforço de alvenaria,
cintas de amarração do concreto ou flechais).
As estruturas de madeira deverão ser executadas de acordo com as
determinações da NB-11/51 e exclusivamente com madeira de lei, madeiras que
apresentem tensão admissível de compressão paralela as fibras de 70kgf/cm2 e
durabilidade comprovada, cuja utilização tenha sido previamente aprovada pela
CONTRATANTE.
As vigas, caibros, ripas, tábuas, pranchas e colunas devem ser classificadas
como de primeira qualidade, isentas de defeitos pelo método visual normalizado, e
também submetidas à classificação mecânica para enquadramento nas classes de
resistência especificadas, resistentes ao apodrecimento e ao ataque de insetos, sem
esmagamentos ou danos que comprometam a segurança da estrutura, sem nós
soltos, grandes ou podres, fibras arrancadas, sem empenos e com baixo teor de
umidade.
Todas as peças de madeira devem ser estocadas sobre estrado, em local
seco, o mais próximo possível do local onde serão empregadas e as peças de
grande comprimento devem ser apoiadas adequadamente a fim de se prevenir o
empenamento.

6.3. Telhado

Será utilizado para cobertura telha de concreto que será composta de


aglomerantes, agregados e óxidos, com encaixes e nervuras perfeitos, com
dimensões de 330x420mm e espessura nominal de 12mm na cor cinza. As peças
complementares: acessórios, telha terminal, cumeeira, espigão, capa lateral,
arremates de cumeeira, espigão inicial e tampão deverão atender as mesmas
especificações da telha principal.

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A inclinação do telhado deve atender ao projeto com no mínimo de 30% e


máxima de 96% sem amarração.
A colocação deve ser de baixo para cima e da direita para a esquerda no
sentido contrário ao dos ventos dominantes. As telhas que ficam junto às cumeeiras
devem estar bem próximas dos espigões para cobrir os dois lados perfeitamente.
No emboçamento de peças complementares e cumeeiras, não deixar que a
massa fique exposta às intempéries para que a mesma não rache, possibilitando
infiltrações.
Para fazer o cordão de acabamento do lado esquerdo do pano de água,
utilizar a telha terminal esquerda ou a capa lateral. Para inclinações maiores que
96% amarrar as telhas às ripas.

6.4. Calhas, Rufos e Condutores

As calhas e rufos, etc. serão executados em todo telhado em chapa


galvanizada nº 24, corte 50cm ou superior. A chapa deve ter espessura uniforme,
galvanizaçãoperfeita, isenta de nódulos e pontos de ferrugem, sem apresentar
fissuras nas bordas. As calhas devem obedecer a um caimento mínimo de 0,5%.
Os pregos utilizados devem ser de aço inox, os rebites de alumínio, os
parafusos galvanizados e as buchas plásticas. A solda deve ser de liga de chumbo e
estanho, na proporção de 50:50 ou silicone para uso externo.
Os condutores serão em tubo PVC branco com diâmetro de 75mm e serão
embutidos na alvenaria ou nas colunas.

7. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

7.1. Condições Gerais

Os serviços englobam a execução de toda a tubulação, toda a fiação,


instalação de alimentadores, quadros de distribuição, interruptores, tomadas,
luminárias, entradas de energia e demais equipamentos que se façam necessários.
A CONTRATADA deverá apresentar para FISCALIZAÇÃO o projeto completo
de elétrica com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART emitida e
paga.

7.2. Alimentação de Energia Elétrica

A alimentação de energia elétrica será em baixa tensão – 220V em sistema


trifásico com neutro, proveniente do Padrão de Entrada e Medição de Energia,
conforme projeto a ser apresentado pela CONTRATADA.
O conjunto de componentes e serviços indispensáveis e necessários à
entrada de energia da edificação deverá estar de acordo com os padrões de entrada
definidos pela Concessionária de Energia na sua área de concessão. Deverão
atender, também, às portarias da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL,
prescrições da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e as normas da
concessionária de telecomunicação local.

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7.3. Iluminação

Os níveis de iluminamento dos diversos ambientes deverão ser determinados


em função da atividade desenvolvida em cada ambiente, tomando como base as
recomendações da norma NBR-5413 de Abril/1992 da ABNT (Iluminância de
Interiores).

7.4. Tomadas de Uso Geral e Específicas

As tomadas de uso geral e específicas serão na tensão de 220V, e potência


de 250VA para as de uso geral e as específicas conforme indicação no projeto.
Serão do tipo 2P+T universa, corrente 10/15A, alojadas em caixas estampada
de 4”x2” ou 4"x4" específicas para embutir em alvenaria.
Os circuitos de iluminação serão independentes dos circuitos de tomadas. Os
circuitos de tomadas serão subdivididos em circuitos de tomadas de uso geral e
circuitos de tomadas de uso específico. Todas as tomadas e pontos de força
deverão ser aterrados.
Conforme prescreve a norma NBR-5410/2004, a instalação deverá ser
projetada para atender aparelhos ou equipamentos que contenham resistência de
aquecimento do tipo blindada com o nível de proteção IPX4 em conjunto com
dispositivo de proteção a corrente diferencial – residual (dispositivo DR), e
respectivos disjuntores termomagnéticos conforme BR/IEC 98.

7.5. Sistema de Aterramento

O sistema de aterramento adotado neste projeto é T-N–S até o QDG, e a


partir desse ponto T-N-C-S conforme a NBR-5410/2004, onde as funções do neutro
e do condutor de proteção serão separadas ao longo de toda instalação.

7.6. Eletrodutos

Os eletrodutos serão em PVC rígidos rosqueáveis ou flexíveis conforme


especificado nos projetos, tipo antichama que atendam as prescrições da norma
NBR-6150.

7.7. Hastes de Aterramento

As hastes de aterramento deverão ser de aço cobreada tipo copperweld de


alta camada, com ø 5/8"x2,40m.

7.8. Disjuntores Termomagnéticos

Os disjuntores termomagnéticos de proteção individual deverão atender as


exigências da norma NBR/IEC 898, e possuir a marca de conformidade NBR do
INMETRO.
Deverão ser monopolares, bipolares ou tripolares conforme indicados no
projeto, e não deverão ser utilizados disjuntores monopolares intertravados
externamente em substituição aos anteriores.
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7.9. Luminárias

As luminárias deverão seguir as especificações do projeto.


As luminárias completas serão com corpo em chapa de aço na cor branca
com refletor em alumínio de alta pureza e refletância, sem aletas, para lâmpadas
tubulares.

8. INSTALAÇÕES DE ESGOTO

As instalações prediais de esgotos sanitários, sendo: conjunto de tubulações,


equipamentos e dispositivos, destinado ao rápido escoamento dos despejos à rede
pública e ao seu tratamento quando lançado em outro local, deverão atender as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e da Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP.
Todas as extremidades das tubulações devem ser protegidas e vedadas
durante a construção, até a instalação definitiva dos equipamentos e dispositivos.
Não será admitido o lançamento de águas pluviais nos ramais de esgoto.
As declividades mínimas dos ramais de esgoto, subcoletores e coletores
prediais devem ser de: 2% para DN 50 à DN 100; de 1,2% para DN 125 e 0,7% para
DN 150.
Somente pode ser permitida a instalação de tubulações que atravessem
elementos estruturais, quando prevista e detalhada nos projetos executivos de
estrutura e hidráulica, observando-se as normas específicas.
Os sanitários com bacias sanitárias incluídas devem ter ventiladores
auxiliares, paralelos, com prolongamento de no mínimo 0,30m acima da cobertura
(conforme NBR 8160).
As caixas de passagem devem ter lastro de concreto simples, alvenaria de
tijolos de barro comum ou bloco de concreto, argamassa de revestimento da
alvenaria e regularização do fundo, com hidrófugo e pintura impermeabilizante. A
tampa será de concreto armado, com puxador em barra redonda.
As caixas obedecerão as características dimensionais e demais
recomendações existentes no projeto, para cada caso.
A vedação da tampa de inspeção será com argamassa de rejunte e areia.

9. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

O projeto prevê a instalação de dois reservatórios de água com capacidade


de 1000 litros cada um.
O reservatório deverá ser abastecido através da rede pública da SABESP.
As tubulações embutidas deverão ser em PVC rígido marrom junta soldável
para pressão de serviço de até 7,5kgf/cm2 (0,75MPa), classe A, conforme norma da
ABNT.
As conexões deverão atender a mesma especificação da tubulação. As
conexões nos pontos de alimentação deverão ser do tipo junta soldável, com rosca
metálica, para interligação nas peças sanitárias.
Os registros de gaveta deverão ter corpo em bronze fundido, fabricados de
acordo com as normas vigentes, devendo acompanhar canoplas cromadas, quando
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instalados em áreas internas. Quando os registros forem instalados em áreas de


serviços deverão ter acabamento bruto.
Os registros de pressão deverão ter corpo em bronze fundido, fabricados de
acordo com as Normas vigentes, providos de canoplas cromadas, devendo
acompanhar a linha de acabamento especificada pelo projeto deverão ser de
primeira qualidade e deverão atender as especificações do projeto.

10. METAIS E ACESSÓRIOS

Os registros de gaveta deverão apresentar dimensões e características gerais


integralmente de acordo com as prescrições da PB-145 e da EB-387/72 da ABNT,
integralmente executados com liga metálica de cobre, dotados de canopla de
arremate e deverão ser de primeira qualidade.
Os registros de pressão deverão apresentar dimensões e características
gerais integralmente de acordo com as prescrições da PB-135/72 e da EB-369/72 da
ABNT, integralmente executados com liga metálica de cobre, dotados de canopla de
arremate e deverão ser de primeira qualidade.
Os sifões sanitários, caixas sifonadas e ralos secos, deverão apresentar
orifício de saída com secção igual ao do correspondente ramal de descarga de
esgoto.
Os sifões sanitários, caixas sifonadas e ralos secos, deverão ser instalados,
com nível e prumo perfeitos, de modo a garantir perfeita estanqueidade nas ligações
aparelho-sifão e sifão-ramal de descarga e/ou esgoto.
Os sifões sanitários e caixas sifonadas deverão ser providos de bujão de
limpeza roscável, ou com tampa roscável, e deverão apresentar fecho hídrico com
altura nunca inferior a 50mm.
As caixas sifonadas não poderão sofrer adaptações na obra, devendo
apresentar originalmente as entradas necessárias, para receber ramais de descarga,
em número e segundo posições adequadas a cada caso.
As grelhas deverão ser metálicas, providas de fecho hídrico, nos locais
indicados no projeto, parafusadas ou encaixadas sob pressão, exatamente no nível
do piso acabado.
Todas as peças de louças sanitárias, aparelhos e acessórios, deverão ser
absolutamente isentas de empenamentos, deformações ou trincas, apresentando
superfícies vidradas com acabamento homogêneo, sem manchas, descolorações ou
falhas de qualquer espécie, além de características gerais integralmente de acordo
com as determinações da EB-44/58 da ABNT.
As pias serão em granito polido e impermeabilizado e a cuba em inox,
conforme o site do FDE bancada de granito modelo BS-05.
As válvulas de descarga dos vasos sanitários serão do tipo modelo público
anti-vandalismo.
Os aparelhos e equipamentos que não tenham suas especificações em
projetos ou memorial descritivo, deverão ser submetidos a aprovação da
FISCALIZAÇÃO, que poderá aceitar ou rejeitá-los.

11. REVESTIMENTOS

Os revestimentos deverão ser de acordo com as determinações do projeto, no


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que diz respeito aos tipos de materiais de acabamentos a serem utilizados, e sua
execução deverá ser feita de acordo com as normas da ABNT ou, em casos não
explicitados, de acordo com as recomendações dos respectivos fabricantes com a
devida aprovação da FISCALIZAÇÃO.

11.1. Chapisco

Toda alvenaria, estruturas de concreto como pilares, vigas e teto, interno e


externo, receberão uma camada de chapisco composto por argamassa de cimento e
areia no traço de 1:4 com a finalidade de melhorar a aderência entre a alvenaria e o
emboço.
Nas peças de concreto e laje poderá ser utilizado o chapisco rolado com
argamassa no traço de 1:3 com adição de aditivo colante para argamassa na
proporção de 1:2 (uma parte de adesivo para duas partes de água).
O chapisco comum é lançado diretamente sobre a superfície com a colher de
pedreiro. O excedente da argamassa que não aderir à superfície não pode ser
reutilizado, sendo expressamente vedado reamassá-la.

11.2. Emboço

O emboço deve ser aplicado no mínimo 24 horas após a aplicação do


chapisco.
A camada de emboço para regularização da parede, terá espessura entre 10
e 20mm, constituído por argamassa mista de cimento, cal e areia mediano traço de
1:2:8 em volume.
A superfície onde será aplicado o emboço deve receber aspersão com água
para remoção de poeira e umedecimento da base.
A argamassa deve ser aplicada em camada uniforme e plana, fortemente
comprimida sobre a superfície a ser revestida, atingindo a espessura máxima de
2cm. O emboço poderá ser desempenado e se constituir na última camada antes do
revestimento.
No emboço simples, a superfície deve ficar rústica, facilitando a aderência do
reboco e no emboço desempenado a superfície deve ficar bem regularizada para
receber a pintura final.
O emboço deve ser umedecido, principalmente nos revestimentos externos,
por um período de aproximadamente 48 horas após sua aplicação.
As duas primeiras taliscas devem ser assentadas próximas do canto superior
nas extremidades da alvenaria e depois com auxílio do fio prumo, assentar duas
taliscas próximo ao piso e depois assentar taliscas intermediárias de modo que a
distância entre elas fique entre 1,50 e 2,50m.

11.3. Revestimento em Reboco

Os locais, onde será utilizado acabamento do tipo reboco, está indicado no


projeto arquitetônico.
Deve ser executado no mínimo sete dias após aplicação do emboço e após a
colocação dos marcos, peitoris, etc.
A camada de revestimento em reboco deve ter acabamento com espessura
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máxima de 5mm e feita com argamassa de cimento, cal e areia no traço de 1:2:9,
em volume, para superfícies externas e internas, podendo ser utilizada argamassa
industrializada.
A superfície onde será aplicado o reboco deve receber aspersão com água
para remoção de poeira e umedecimento a base.
A argamassa deve ser aplicada com desempenadeira de madeira ou pvc, em
camada uniforme e plana, fortemente comprimida sobre a superfície a ser aplicada,
num movimento rápido de baixo para cima. A primeira camada aplicada deve ter
espessura de 2 a 3mm, aplica-se então uma segunda camada regularizando a
primeira e complementando a espessura.
O acabamento deve ser feito com o material ainda úmido, alisando-se com
desempenadeira de madeira em movimentos circulares e a seguir aplicar
desempenadeira munida de feltro ou espuma de borracha. Se o trabalho for
executado em etapas, fazer corte a 45º (chanfrado) para emenda o pano
subsequente.
Devem ser executadas arestas bem definidas, vivas, deixando à vista a aresta
da cantoneira, quando utilizada.
O excedente da argamassa que não aderir à superfície não pode ser
reutilizado.
Recomenda-se riscar os cantos entre paredes e forro antes da secagem.

11.4. Revestimento em Gesso

O revestimento em gesso será utilizado somente em ambientes internos de


parede e teto, conforme especificado em projeto.
Os sacos de gesso devem ser armazenados em local seco e protegido, sobre
estrados e em pilhas com no máximo 20 sacos, a uma distância mínima de 10cm do
piso e da parede.
Os tetos e paredes devem estar respectivamente, nivelados e aprumados,
bem como os encontros entre paredes e entre paredes e tetos.
Superfícies muito lisas ou pouco porosas, como concreto armado e bloco
cerâmico laminado, e paredes impermeabilizadas devem ser preparadas no dia
anterior à execução do serviço, aplicando uma demão de "chapisco rolado" com rolo
de lã ou broxa, no traço 1:3 de cimento e areia fina preparado com adesivo colante
para argamassa diluído em água na proporção de 1:2, uma parte de adesivo para
duas partes de água.
As superfícies onde será aplicado o gesso devem estar firmes,
completamente livres de impurezas e secas. Deve-se remover contaminações de
óleos, graxas, agentes desmoldantes das formas, respingos de argamassa,
eflorescências, partes soltas e poeira, por meio manual ou mecânico de lixamento,
raspagem, escovamento, jateamento e/ou lavagem com detergentes ou solventes,
deixando secar completamente.
Todas as partes de metais ferrosos que fiquem embutidos na alvenaria e
venham a ter contato com o gesso, devem ser previamente cobertas com
argamassa de regularização ou tratadas com galvanização, pintura ou verniz,
evitando manchas futuras devido à corrosão.
Todas as caixas de passagem das instalações elétricas, pontos hidráulicos,
marcos e contramarcos de esquadrias, piso e etc, devem ser protegidos com fita
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crepe, papel ou lona plástica, evitando danos causados por ferramentas e


respingamento de gesso.
Para aplicação do gesso, após o período de descanso da mistura, utilizar a
pasta num prazo máximo de 30 minutos, deve ser utilizado uma desempenadeira de
pvc e a espessura do gesso deve ser, no mínimo de 5mm e espessura máxima de
10mm.
Após a aplicação, cerca de 5 minutos, deve-se iniciar a raspagem com
desempenadeira de aço para retirada de excessos e alisamento da superfície. Após
secagem, executar o lixamento e a limpeza final.
Nas áreas frias serão aplicados sancas em gesso com altura de 15cm em
todo perímetro das paredes.
O tempo de cura é de aproximadamente 72 horas, podendo ser liberada para
pintura após esse período.
Para receber a pintura, a superfície deve estar completamente seca e livre de
impurezas como graxa, óleo ou eflorescências. A pintura de esmalte sintético, látex
PVA ou acrílica, deve ser conforme indicado em projeto.

11.5. Revestimentos Cerâmicos de Parede

Peças cerâmicas esmaltadas de 20x20cm, na cor branca, de coloração


uniforme, arestas ortogonais, retas e bem definidas, esmalte resistente e em
conformidade com as especificações da NBR-7169/82 - classe A. Deverão ser
assentadas com argamassa pré-fabricada.
Antes de iniciar o serviço de assentamento, verificar se todas as instalações
elétricas e hidráulicas já foram executadas. A base de assentamento deve ser
constituída de um emboço sarrafeado, devidamente curado. A superfície deve estar
áspera, varrida e posteriormente umedecida.
Nos pontos de hidráulica e elétrica, os azulejos devem ser recortados e nunca
quebrados, as bordas de corte devem ser esmerilhadas de forma a se apresentarem
lisas e sem irregularidades. Os cantos externos devem ser arrematados com
cantoneira de alumínio.
Após a cura da argamassa de assentamento, os azulejos devem ser batidos,
especialmente nos cantos, aqueles que soarem ocos devem ser removidos e
reassentados.
Após três dias de assentamento (as juntas de assentamento devem estar
limpas) as peças devem ser rejuntadas com a pasta de rejuntamento, aplicada com
desempenadeira de borracha evitando o atrito com as superfícies das peças,
pressionar o rejuntamento para dentro das juntas, o excesso deve ser removido no
mínimo 15 minutos e no máximo 40 minutos, com uma esponja macia e úmida.
A limpeza dos resíduos da pasta de rejuntamento deve ser feita com esponja
de aço macia antes da secagem.

12. PISOS

12.1. Piso cerâmico


Os pisos cerâmicos deverão ser executados de acordo com as determinações
do projeto, no que diz respeito aos tipos de material a serem utilizados, e sua
aplicação deverá ser feita em conformidade com as presentes especificações ou, em
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casos não explicitados conforme as recomendações dos respectivos fabricantes


com a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Deverão apresentar resistência a abrasão PEI-5, resistência ao gretamento,
ao impacto, a manchas e aos agentes químicos, não devem apresentar rachaduras,
base descoberta por falta do vidrado, depressões, crateras, bolhas, furos, pintas,
manchas, cantos despontados, lados lascados, incrustações de corpos estranhos,
riscados ou ranhurados, bem como diferença de tonalidade e dimensão dentro do
mesmo lote.
Além das condições acima, os produtos devem atender aos requisitos
mínimos de qualidade prescritos nas normas da ABNT.
Os revestimentos de piso cerâmico serão assentados e rejuntados com
argamassa pré-fabricada de assentamento e rejuntamento. Antes de iniciar o serviço
de assentamento, todas as instalações elétricas e hidráulicas já devem estar
concluídas. Nos pontos de elétrica e hidráulica, as peças cerâmicas devem ser
recortadas e nunca quebradas; as bordas de corte devem ser esmerilhadas de
forma a se apresentarem lisas e sem irregularidades.
Após a cura da argamassa de assentamento, as peças devem ser batidas
especialmente nos cantos; aquelas que soarem ocas devem ser removidas e
reassentadas.
As juntas devem permanecer abertas durante 3 dias antes de rejuntar. A
pasta de rejuntamento deverá ser aplicada através de rodo de borracha ou
desempenadeira de borracha, retirando o excesso com pano úmido, sendo que as
juntas devem estar previamente limpas e molhadas para garantir melhor aderência e
cura.
Após a cura da pasta de rejuntamento, a superfície deve ser limpa com pano
seco ou esponja de aço macia.

12.2. Piso em granilite

Será utilizada argamassa à base de cimento Portland comum cinza (CP II-32),
preferencialmente não sendo de escória de alto-forno ou pozolânico; com granilhas
de mármore na cor branca, de granulometria apropriada; com espessura mínima de
8mm.
A junta plástica será em perfil I com dimensões de 9x4mm, de coloração
indicada no projeto. A execução do piso deve estar de acordo com o projeto de
arquitetura, atendendo também às recomendações da NBR-9050 e ANVISA.
O preparo da argamassa e a execução do piso de granilite deve ser realizada
através de mão-de-obra especializada. O granilite será aplicado sobre uma base de
argamassa de regularização (traço 1:3, cimento e areia), cuja espessura mínima
deve ter 3cm. Considerar uma declividade mínima de 0,5% em direção a ralos,
buzinotes ou saídas.
Fixar a junta plástica sobre a argamassa de regularização, coincidindo com as
juntas da base de concreto, buscando formar painéis quadrados de 0,90 x 0,90m.
Em pavimentos térreos, executar o lastro de concreto com junta seca coincidente.
Nas escadas, executar os degraus com quinas levemente arredondadas e com
acabamento em esmeril de grana 80.
Em degraus, patamares e rampas, é obrigatória a execução de faixas
antiderrapantes com produto à base de resina epóxi.
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Executar os rodapés com altura de 10cm, com cantos e bordas arredondadas,


dando o polimento manualmente.

12.3. Lastros e Pisos de Concreto

Na execução de lastros e pisos de concreto, para trânsito leve, poderão ser


utilizados concretos preparados manualmente, desde que sejam observadas as
condições básicas.
O lastro de concreto terá uma camada de concreto simples, no traço 1:4:8,
cimento, areia e brita e espessura mínima de 7cm. O concreto deve ser lançado e
espalhado sobre solo firme, compactado ou sobre lastro de brita. Em áreas extensas
ou sujeitas à grande solicitação prever juntas formando painéis de 2x2m até 4x4m,
conforme utilização ou previsto em projeto, as juntas podem ser secas ou de
dilatação.

13. ESQUADRIAS DE MADEIRA

As esquadrias de madeira, bem como os demais serviços de marcenaria,


deverão ser executadas rigorosamente de acordo com as determinações do projeto,
e de seus respectivos detalhes, no que diz respeito ao seu dimensionamento,
funcionamento, localização e instalação.
As esquadrias deverão ser de madeira de lei, sem nós ou fendas, isenta de
carunchos ou brocas. A madeira deve estar bem seca. As folhas de porta deverão
ser executadas em madeira compensada de 35mm, com enchimento sarrafeado,
semi-ôca, revestidas com compensado de 3mm em ambas as faces.
As aduelas deverão ser chumbadas e os alisares deverá ser fixado por
intermédio de parafusos ou pregados.
As ferragens deverão ser de latão ou em liga de alumínio, cobre, magnésio e
zinco, com partes de aço. O acabamento deverá ser cromado. As dobradiças devem
suportar com folga o peso das portas e o regime de trabalho que venham a ser
submetidas.
Os cilindros das fechaduras deverão ser do tipo monobloco. Para as portas
externas, para obtenção de mais segurança, deverão ser utilizados cilindros
reforçados.
As portas internas poderão utilizar cilindros comuns.
Nas portas indicadas em projeto, onde se atende a NBR-9050, serão
colocados puxadores especiais, nos dois lados (interno e externo) de cada porta.

14. ESQUADRIAS METÁLICAS

As esquadrias metálicas, bem como os demais serviços de serralheria,


deverão ser executadas de acordo com as determinações do projeto e de seus
respectivos detalhes, no que diz respeito ao seu dimensionamento, funcionamento,
localização e instalação. Será instalado, no lado externo de todas as janelas,
requadros em alumínio com tela tipo mosquiteiro em aço inoxidável com fio 28,
malha 18. A instalação das telas do tipo mosquiteiro não pode impedir a abertura
normal das janelas.

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O portão principal será em tubo retangular de aço galvanizado a fogo, de


60x40x1,9mm, tubos quadrados de aço galvanizados 20x20x1,5mm, chapas de aço
16, grapa em barra chata de aço galvanizado de 1 3/4”x1/4”, batente em barra chata
de aço galvanizado de 1 1/2”x1/4”, chapa de aço galvanizado, e=3mm, dobrada,
para encaixe do fecho inferior. Serão utilizadas dobradiças de três estágios, em aço
galvanizado, ø=1”x4”, fecho inferior: ferrolho galvanizado com fio redondo ø=1/2”,
base em chapa 14 galvanizada e porta cadeado,conforme em projeto.Fecho
horizontal com ferrolho galvanizado com fio redondo ø=1/2”, chapa 14 galvanizada e
porta cadeado.

15. VIDROS E SIMILARES

Os serviços de envidraçamento deverão ser executados rigorosamente de


acordo com os detalhes do projeto arquitetônico, com as presentes especificações,
de acordo com a NB-226, EB-92 e recomendações dos fabricantes quando houver.
Todas as janelas serão em vidro temperado cor fume de 8mm de espessura,
sendo do tipo basculante, máximo-ar e de correr, conforme indicação do projeto. As
portas em vidro temperado serão incolor de 10mm de espessura, com ferragem e
fechadura.

16. PINTURA

Os serviços deverão ser executados por profissionais de comprovada


competência. Todas as superfícies a pintar deverão estar secas, isentas de
impurezas, limpas, retocadas e preparadas para o tipo de pintura a que se destinam.
A eliminação da poeira deverá ser completa, evitando-se “levantamento” de nuvens
de pó durante os trabalhos até que as superfícies pintadas estejam inteiramente
secas.
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver
perfeitamente seca, observando um intervalo de 24 (vinte e quatro) horas entre duas
demãos sucessivas.
As tintas, vernizes e fundos especificados devem ser do tipo preparado e
pronto para o uso, em embalagem original e intacta, recomendando-se apenas o
emprego de solvente adequado; é proibida a adição de secantes, pigmentos, ou
qualquer outro material estranho.
Nas superfícies de madeira, as mesmas devem estar secas, os nós devem
ser selados com verniz apropriado e as imperfeições corrigidas com massa de
ponçar, preparada para receber uma demão de fundo ou seladora. As superfícies
devem ser lixadas e niveladas. Nos forros de madeira, aplicar massa corrida à base
de óleo para regularização da superfície após o lixa mento, nas esquadrias de
madeira, verificar a especificação do projeto quanto à necessidade de aplicação de
massa corrida.
Em pinturas de caixilhos, limpar os rebites e outras peças de movimentação
para evitar o travamento.
As superfícies de metal devem ser preparadas com lixamento ou jato de areia
e lavagem do pó com removedor, eliminando-se toda a ferrugem; os vestígios de
óleo ou graxa devem ser eliminados com solvente, aplicando-se a seguir uma
demão do prímer antiferruginoso especificado.
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Em todos os casos, devem ser seguidas as recomendações dos fabricantes,


desde o aparelhamento das superfícies.
Deve-se evitar os escorrimentos ou salpicos nas superfícies não destinadas à
pintura.

16.1. Pintura em Paredes Internas e Externas

Nas paredes internas e externas será utilizada tinta do tipo látex acrílico nas
cores conforme definido no projeto arquitetônico.
A superfície onde será aplicada a pintura deve estar firme, coesa, limpa, seca
sem poeira, gordura ou graxa, sabão ou mofo e ferrugem. Deve receber uma demão
primária de fundo de acordo com o material a ser pintado.
As partes soltas ou mal aderidas deverão ser raspadas e ou escovadas.
Nos casos, onde for necessário, aplicar a massa acrílica (massa corrida).
A tinta a ser aplicada deve ser diluída com água potável de acordo com
recomendações dos fabricantes. Após secagem do fundo, aplicar duas a três
demãos com intervalo mínimo de quatro horas.
Deve-se evitar a pintura em áreas externas em dias chuvosos ou com
ocorrência de ventos fortes que podem transportar para a pintura poeira ou
partículas suspensas no ar.
A aplicação pode ser feita com pincel, rolo ou revólver, observando as
instruções do fabricante.

16.2. Pintura em Esquadrias e Estruturas Metálicas

A pintura em esquadrias e estruturas metálicas será em esmalte sintético


acetinado, com fundo anticorrosivo, cores conforme definido no projeto arquitetônico.

16.3. Pintura em Esquadrias de Madeira

A pintura em esquadrias de madeira será em esmalte sintético acetinado,


cores conforme definido no projeto arquitetônico.

16.4. Cantoneiras

Todas as arestas, cantos vivos, deverão receber cantoneiras metálicas.

17. MUROS E FECHAMENTOS

O fechamento do terreno será com alambrado e será executado em tela de


arame galvanizado, fio 12 malha de 5cm, fixado em mourões de concreto com
2,00m de altura e espaçamento de 2,00m. Os mourões de concreto serão pintados
com tinta esmalte sintético em duas demãos.

18. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

18.1. Limpeza Geral

22
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________________ESTADO DE SÃO PAULO ________________
Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente
Rua Regente Feijó nº 18, Centro – fone: (12) 3652-9217

A obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservação,


apresentando funcionamento ideal, para todas as instalações, equipamentos e
aparelhos pertinentes à mesma.
Todo entulho proveniente dos serviços e obras efetuadas, bem como sobras
de materiais, e também as instalações e equipamentos utilizados na execução dos
trabalhos deverão ser retirados do terreno pela CONTRATADA.

Caçapava, 31 de janeiro de 2014.

Eng. Jonas Luis Nanni da Silva Eng. Carlos Arlindo Carreteiro


Projetista Orçamentista Coordenador de Planejamento e
CREA 5062884119 Meio Ambiente
ART: 92221220140065092 CREA 0682157115

Eng. Rogério Nanni da Silva Henrique Lourivaldo Rinco de Oliveira


Secretário de Planejamento e Prefeito Municipal
Meio Ambiente
CREA 5060460216

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