TC de Geografia 02.10
TC de Geografia 02.10
TC de Geografia 02.10
ALUNO (A):
MATRÍCULA: 02/10/2024
URBANIZAÇÃO – ESPAÇO
01 (Enem 2017) O fenômeno da mobilidade populacional vem, desde as últimas décadas do século XX,
apresentando transformações significativas no seu comportamento, não só no Brasil como também em outras
partes do mundo. Esses novos processos se materializam, entre outros aspectos, na dimensão interna, pelo
redirecionamento dos fluxos migratórios para as cidades médias, em detrimento dos grandes centros
urbanos; pelos deslocamentos de curta duração e a distâncias menores; pelos movimentos pendulares, que
passam a assumir maior relevância nas estratégias de sobrevivência, não mais restritos aos grandes
aglomerados urbanos.
OLIVEIRA, L. A. P.; OLIVEIRA, A. T. R. Reflexões sobre os deslocamentos populacionais no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2011 (adaptada).
A redefinição dos fluxos migratórios internos no Brasil, no período apontado no texto, tem como causa a
intensificação do processo de
a) descapitalização do setor primário.
b) ampliação da economia informal.
c) tributação da área residencial citadina.
d) desconcentração da atividade industrial.
e) saturação da empregabilidade no setor terciário.
02 (Enem 2017) A configuração do espaço urbano da região do Entorno do Distrito Federal assemelha-se
às demais aglomerações urbanas e regiões metropolitanas do pais, onde é facilmente identificável a
constituição de um centro dinâmico e desenvolvido, onde se concentram as oportunidades de trabalho e os
principais serviços, e a constituição de uma região periférica concentradora de população de baixa renda,
com acesso restrito às principais atividades com capacidade de acumulação e produtividade, e aos serviços
sociais e infraestrutura básica.
CAIADO, M. C. A migração intrametropolitana e o processo de estruturação do espaço da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e
Entorno. In: HOGAN, D. J. et al. (Org.). Migração e ambiente nas aglomerações urbanas. Campinas: Nepo/Unicamp, 2002.
A organização interna do aglomerado urbano descrito é resultado da ocorrência do processo de
a) expansão vertical.
b) polarização nacional.
c) emancipação municipal.
d) segregação socioespacial.
e) desregulamentação comercial.
03 (Enem 2017) A diversidade de atividades relacionadas ao setor terciário reforça a tendência mais geral
de desindustrialização de muitos dos países desenvolvidos sem que estes, contudo, percam o comando da
economia. Essa mudança implica nova divisão internacional do trabalho, que não é mais apoiada na clara
segmentação setorial das atividades econômicas.
RIO, G. A. P. A espacialidade da economia. In: CASTRO, I. E.: GOMES. P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Org. ). Olhares geográficos: modos de ver e viver o espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012
(adaptado).
Nesse contexto, o fenômeno descrito tem como um de seus resultados a
a) saturação do setor secundário.
b) ampliação dos direitos laborais.
c) bipolarização do poder geopolítico.
d) consolidação do domínio tecnológico.
e) primarização das exportações globais.
04(Enem 2016) O Rio de Janeiro tem projeção imediata no próprio estado e no Espírito Santo, em parcela
do sul do estado da Bahia, e na Zona da Mata, em Minas Gerais, onde tem influência dividida com Belo
Horizonte. Compõem a rede urbana do Rio de Janeiro, entre outras cidades: Vitória, Juiz de Fora, Cachoeiro
Centro de Educação Irlane Fernandes
“É mais que educação, é evolução.”
de Itapemirim, Campos dos Goytacazes, Volta Redonda – Barra Mansa, Teixeira de Freitas, Angra dos Reis e
Teresópolis.
Disponível em: http://ibge.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2015 (adaptado).
O conceito que expressa a relação entre o espaço apresentado e a cidade do Rio de Janeiro é:
a) Frente pioneira.
b) Zona de transição.
c) Região polarizada.
d) Área de conurbação.
e) Periferia metropolitana.
05(Enem 2016)
06 (Unesp 2017) Alguns estudos recentes mostram que, de fato, há uma mudança ocorrendo na equação
das migrações internas e na conformação das redes urbanas, com um novo papel de protagonismo regional
dessas cidades médias, cuja população e PIB crescem mais do que as grandes cidades brasileiras.
João S. W. Ferreira e Luciana Ferrara. “A formulação de uma nova matriz urbana no Brasil”.
In: Tarcisio Nunes et al. (orgs.). Habitação social e sustentabilidade urbana, 2015. Adaptado.
07 (Pucpr 2017) O fenômeno fundamentalmente urbano conhecido como gentrificação consiste em uma
série de melhorias físicas ou materiais e mudanças imateriais econômicas, sociais e culturais que ocorrem em
alguns centros urbanos antigos, os quais experimentam uma apreciável elevação de seu status. Caracteriza-
se normalmente pela ocupação dos centros das cidades por uma parte da classe média, de elevada
remuneração, que desloca os habitantes da classe baixa, de menor remuneração, que viviam no centro
urbano. O deslocamento vem acompanhado de investimentos e melhorias tanto nas moradias quanto em
toda área afetada, tais como comércio, equipamentos e serviços. Isto implica, portanto, mudanças no
mercado de solo e habitacional. Em conjunto, o fenômeno proporciona uma maior estima das áreas
renovadas e, inclusive, uma recuperação do valor simbólico dos centros urbanos. De fato, tal como tem
assinalado J. Van Weesep, atualmente considera-se a gentrificação como expressão espacial de uma
profunda mudança social.
A situação descrita sobre a realidade dos cidadãos, em relação à grande cidade e à rede urbana, se refere
diretamente ao processo de
a) alienação sociopolítica dos consumidores
b) segregação socioespacial dos habitantes
c) gentrificação das áreas centrais
d) periferização das atividades produtivas
e) verticalização de bairros suburbanos
10 (Enem 2ª aplicação 2016) A presença de uma corrente migratória por si só não explica a condição de
vida dos imigrantes. Esta será somente a aparência de um fenômeno mais profundo, estruturado em relações
socioeconômicas muitas vezes perversas. É o que podemos dizer dos indivíduos que são deslocados do
campo para as cidades e obrigados a viver em condições de vida culturalmente diferentes das que
vivenciaram em seu lugar de origem.
SCARLATO, F. C. População e urbanização brasileira. In: ROSS, J. L. S.
Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009.
O texto faz referência a um movimento migratório que reflete o(a)
a) processo de deslocamento de trabalhadores motivados pelo aumento da oferta de empregos no campo.
b) dinâmica experimentada por grande quantidade de pessoas, que resultou no inchaço das grandes cidades.
c) Permuta de locais específicos, obedecendo a fatores cíclicos naturais.
d) circulação de pessoas diariamente em função do emprego.
e) cultura de localização itinerante no espaço.
11 Os nossos ancestrais dedicavam-se à caça, à pesca e à coleta de frutas e vegetais, garantindo sua
subsistência, porque ainda não conheciam as práticas de agricultura e pecuária. Uma vez esgotados os
alimentos, viam-se obrigados a transferir o acampamento para outro lugar
O texto refere-se ao movimento migratório denominado
A sedentarismo.
B transumância.
C êxodo rural.
D nomadismo.
E pendularismo.
a) na Bahia.
b) no Rio de Janeiro.
c) em Pernambuco.
d) no Pará.
e) em São Paulo.
17 O Brasil hoje é uma fotografia do século XIX em pleno século XXI. Há pessoas no país que vivem em
condições de saneamento similares às encontradas em 1808, quando D. João XI chegou ao Brasil”, diz Raul
Pinho, presidente do Instituto Trata Brasil.
(Cristiane Prizibisczki. Brasil: ainda no esgoto. www.oeco.com.br. Adaptado.)
Reforça a afirmação do texto o fato de:
a) a urbanização brasileira, embora acelerada, apresentar desigualdades entre as regiões.
b) a diversidade ser uma realidade no Brasil atual, pois temos a sociedade moderna convivendo com formas
comunitárias de organização.
c) o êxodo rural ter sido o principal responsável pela concentração da população brasileira em cidades.
d) a coleta de esgoto ainda ser deficiente no Brasil, sendo que grande parte não recebe tratamento.
e) os processos de modernização na economia brasileira sempre atingirem primeiro as grandes cidades.
18 ENEM 2011 - As migrações transnacionais, intensificadas e generalizadas nas últimas décadas do
século XX, expressam aspectos particularmente importantes da problemática racial, visto como dilema
também mundial. Deslocam-se indivíduos, famílias e coletividades para lugares próximos e distantes,
envolvendo mudanças mais ou menos drásticas nas condições de vida e trabalho, em padrões e valores
socioculturais. Deslocam-se para sociedades semelhantes ou radicalmente distintas, algumas vezes
compreendendo culturas ou mesmo civilizações totalmente diversas.
IANNI, O. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
A mobilidade populacional da segunda metade do século XX teve um papel importante na formação social e
econômica de diversos estados nacionais. Uma razão para os movimentos migratórios nas últimas décadas e
uma política migratória atual dos países desenvolvidos são
a) a busca de oportunidades de trabalho e o aumento de barreiras contra a imigração.
b) a necessidade de qualificação profissional e a abertura das fronteiras para os imigrantes.
c) o desenvolvimento de projetos de pesquisa e o acautelamento dos bens dos imigrantes.
d) a expansão da fronteira agrícola e a expulsão dos imigrantes qualificados.
e) a fuga decorrente de conflitos políticos e o fortalecimento de políticas sociais.
20 (Enem 2014) No século XIX, o preço mais alto dos terrenos situados no centro das cidades é causa da
especialização dos bairros e de sua diferenciação social. Muitas pessoas, que não têm meios de pagar os
altos aluguéis dos bairros elegantes, são progressivamente rejeitadas para a periferia, como os subúrbios e
os bairros mais afastados.
RÉMOND, R. O século XIX. São Paulo: Cultrix, 1989 (adaptado).
Uma consequência geográfica do processo socioespacial descrito no texto é a
a) criação de condomínios fechados de moradia.
b) decadência das áreas centrais de comércio popular.
c) aceleração do processo conhecido como cercamento.
d) ampliação do tempo de deslocamento diário da população.
e) contenção da ocupação de espaços sem infraestrutura satisfatória.
21 (Enem 2022) Brasileiros levam mais tempo de casa para o trabalho
Pesquisa do IBGE aponta que a situação é maio grave no Sudeste: 13% das pessoas levam mais de uma
hora para chegar ao trabalho. Nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio, o IBGE registrou os
maiores percentuais de trabalhadores que levam mais de uma hora no trajeto até o emprego. Quem vê o
Marcelo chegar ao trabalho nem imagina a maratona que ele enfrenta todos os dias antes das 5h. "Acordo 4h
30, saio de casa 5h, pego trem 5h 20, chego na Central umas 6h 50, pego ônibus e chego no trabalho mais
ou menos 7h 10", conta. Segundo especialista, são os mais pobres os que moram mais longe do emprego.
22 (Enem 2022) Macrocefalia urbana pode ser entendida como a massiva concentração das atividades
econômicas em algumas metrópoles que propicia o desencadeamento de processos descompassados:
redirecionamento e convergência de fluxos migratórios, déficit no número de empregos, ocupação
desordenada de determinadas regiões da cidade e estigmatização de estratos sociais, que comprometem
substancialmente a segurança pública urbana.
SANTOS, M. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. São Paulo: Edusp, 2004.
O processo de concentração espacial apresentado foi estimulado por qual fator geográfico?
a) Limitação da área ocupada.
b) Êxodo da população do campo.
c) Ampliação do risco habitacional.
d) Deficiência do transporte alternativo.
e) Crescimento da taxa de fecundidade.