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Lição 4 – Parábolas / Comentário da Lição da Escola

Sabatina 2024
Publicado em 19 de julho de 2024 por Ligado na Videira

Sábado – Parábolas.
Esta semana, estudamos quase todo o capítulo 4 de Marcos. São 41
versos, mas paramos no 34. Ficamos só com as “parábolas”.
Semana passada, terminando o capítulo 3, vimos que Jesus estava
dentro duma casa, e foi acusado de estar possuído por Belzebu,
motivo de conseguir curar pessoas possessas. Ali, disse
Marcos, Jesus contou uma parábola: “Como pode Satanás expelir
a Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino
não pode subsistir; se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal
casa não poderá subsistir. Se, pois, Satanás se levantou contra si
mesmo, e está dividido, não pode subsistir; mas perece. Ninguém
pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem
primeiro amarrá-lo; e só então lhe saqueará a casa”.
Notaram? Jesus, pra deixar bem explicadinho, quase que desenhou.
Ele usou “ilustrações” e possibilitou o entendimento através de
“comparações”. Ele fez os Seus ouvintes entenderem ser impossível
que Ele estivesse vindo da parte do próprio Satanás. Se fosse o caso,
Satanás estaria dando um tiro no próprio pé. (Opa! Acabei de fazer
uma parábola!).
Então, o capítulo 4 de Marcos começou dizendo que novamente Jesus
estava na beira d’água, e mais uma vez havia uma multidão em torno
dEle. Lucas disse que eram pessoas de várias cidades.
Então, Jesus providenciou um púlpito. Ele entrou num barquinho, e,
olhando para as pessoas em terra seca, começou a pregar. E foi um
sermão atrás do outro, um melhor que o outro. Mas todos com o
propósito de aumentar o conhecimento dos ouvintes, pois eles
retornariam para suas casas, para suas cidades, e lá haveriam de
compartilhar as mensagens simples e fáceis que ouviram dos lábios
do próprio Senhor Jesus.
Bem faríamos nós em atentar a esse aspecto. Não podemos nos
limitar a apenas “falar”. Temos que falar de forma a “ensinar”.
Ensinar de maneira que o ensinado se sinta em condições de
assimilar e repassar o que foi ensinado a ele. De que adianta eu
“falar” sobre juros compostos se o ouvinte jura que não sabe nem de
juros simples?
Disse Cora Coralina, poetisa brasileira: “Feliz aquele que transfere o
que sabe e aprende o que ensina”.
Bem, Jesus “ensinou”. E os evangelistas relatam que o método usado
por Jesus foi ensinar contando “parábolas”.

Domingo – A parábola do semeador – e –


Segunda – A interpretação de Jesus. (Dois dias juntos).
A primeira parábola foi a de um “semeador”.
Disse Jesus que o semeador tinha sementes em uma vasilha, e que
ele saiu a semear. Porém, diante dele havia terrenos diferentes. Mas
ele não deixou de semear.
Um terreno era na beira do caminho – caminho batido, pisado,
compactado. E as sementes que ele jogou não penetraram na terra, e
logo foram comidas pelas aves. As aves estão aí para isso! Querem
mais é encher o papo. E o inimigo faz o mesmo. A pessoa que deixa
seu coração ficar duro vai perder as sementes que lhe são dadas.
“Portanto, Eu, Jesus, estou alertando você: Não endureçais o vosso
coração!”
Na sequência, o terreno era meio cheio de pedras, rochoso, de pouca
terra. As sementes até brotaram, mas, com raízes curtas, não
suportaram o Sol quente. Torraram! E é exatamente isso que ocorre
com quem vive carregando pedras. Passam a vida com os ombros
pesados, cansados, e tropicam nas próprias pedras. Perdem tempo
com as dificuldades da vida, e não se aprofundam no estudo da
Palavra. Não deixam as influências do Espírito Santo irem mais
fundo no coração. “Portanto, Eu, Jesus, estou alertando você: Até o
que tem lhe será tirado!”
Mais adiante, o terreno era cheio de espinhos, e os espinhos
cresceram; não foram tirados ou nem podados, e resultou no
sufocamento das sementes. É reclamação daqui, é ‘não gosto disso e
nem daquilo’, é um tal de ‘pra mim isso não diz nada’, e acabou que
o secundário venceu o primário. A maçã podre contaminou cada uma
das outras, e não sobrou nada de bom na caixa do espinhento.
“Portanto, Eu, Jesus, estou alertando você: Não ameis o mundo e
nem as coisas que no mundo há!”
Por fim, o semeador achou uma terra boa. Essa deu gosto! Estava
perto das outras terras, mas não se deixou contaminar por elas.
Manteve-se receptiva, e, ao receber a semente, aceitou sua
germinação e frutos. “Portanto, Eu, Jesus, vos digo: Vinde, benditos
de Meu Pai. Entrai na posse do Reino que vos está preparado desde
a fundação do mundo”.
Irmãos, certa ocasião, Jesus disse: “Não deis aos cães o que é santo,
nem lanceis ante aos porcos as vossas pérolas”. Fica a questão: nós
sabemos quem são os cães e quem são os porcos?
Noutra passagem, Ele disse que um inimigo jogou sementes de joio
no meio do trigo, que logo germinou, e o empregado da fazenda
perguntou para seu patrão se podia arrancá-los, e a resposta foi:
“Não. Melhor não! Deixe esse serviço para quem sabe a diferença
entre joio e trigo. Você não sabe”.
Há passagens que dizem que só Deus vê e sonda o coração; que só
Ele conhece o coração. Sendo assim, melhor é a gente continuar
jogando a semente do evangelho em todos os tipos de terreno. O
semeador fez isso! E se as aves, o Sol e os espinhos fizerem um
serviço contrário, eles vão dar conta no juízo. Não nós.
Foi profetizado que a semente do evangelho seria semeada em todo
o mundo, para testemunho a todas as nações, e só então viria o fim.
Portanto, vamos semear! Não de maneira desorganizada, é verdade,
mas sem qualquer pretensão de julgar quem merece ou não ser
evangelizado. Qualquer que seja o terreno do coração, é obra do
Espírito Santo a conversão dele.

Terça – O objetivo das parábolas.


Bem, como acabamos de ver, ao contar uma história em forma de
parábola, Jesus pegava elementos da vida diária de seus ouvintes e,
assim, fazia-os entender as verdades que queria ensinar. Começando
pelo número um, Ele caminhava com Seus ouvintes até chegarem ao
número mil. Mostrava uma árvore, e passavam a ver uma floresta.
Mostrava uma casa, e passavam a ver um bairro.
Havia uma teologia difícil entre os israelitas, fabricada pelos
escribas e doutores da lei. Ela estava impregnada na mente da
população. Sendo assim, Jesus precisava fazer uso de algum método
fácil e simples, com o objetivo de ensinar a teologia verdadeira. Tirar
a incompreensão e plantar a compreensão.
Há quem diga que Jesus usava parábolas com a intenção de que os
líderes religiosos não compreendessem o que Ele estava querendo
ensinar, o que resultaria em não terem argumentos para persegui-
Lo. Seria como se Jesus quisesse evitar que tivessem antipatia por
Ele. Quem sou eu para contrariar esse pensamento, mas penso que
Jesus queria, na verdade verdadeira, que até mesmo esses líderes
entendessem o que Ele estava ensinando, e entregassem seus
corações, e nascessem de novo. Esse foi o caso de Nicodemos, e veio
a ser de muitos outros príncipes de Israel, a partir do Pentecostes
(Atos 6:7).
O Comentário Bíblico Adventista, para Marcos 4:33, explica: “Cristo
não falava por parábolas para ocultar a verdade, mas para revelá-la”.
E, para Lucas 8:17, diz: “Não há mistério ou segredo importante
para a salvação que esteja escondido daqueles que prestam atenção
e ouvem”.
Quanto a nós, bom seria adotarmos métodos simples, de fácil
entendimento aos que nos ouvem na recapitulação da Lição, ou nos
sermões, ou nos estudos bíblicos.
“Senhor, ensina-nos a contar as Suas verdades!”

Quarta – Lamparina e cesto.


Continuando, Jesus então contou mais uma história. Marcos a
escreveu fazendo perguntas. Lucas preferiu contá-la sem perguntas.
Escreveu ele: “Ninguém, depois de acender uma lamparina, a
cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama; pelo contrário,
coloca-a num lugar em que ilumina bem, a fim de que os que entram
vejam a luz. Não há nada oculto que não venha a ser manifesto, nem
escondido que não venha a ser conhecido e revelado”.
Se a sua Bíblia diz “alqueire”, saiba que isso é um vaso (ou cesto)
para armazenar sementes secas. Cerca de 9 litros. E ficava guardado
dentro de casa. Mas, na parábola, o que nos interessa é a lamparina.
Por várias e várias vezes, Jesus falou da lamparina (ou candeia). E
isso nos deve chamar a atenção!
No Sermão do Monte, disse: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode
esconder a cidade edificada sobre o monte; nem se acende uma
candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia
a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa
luz”.
Irmãos, nós somos a parábola de Jesus. Ao mundo, Sua luz é
mostrada através da nossa vida. E Ele não vai nos esconder embaixo
dos móveis da igreja. O que Ele deseja é que a gente saia a pregar o
evangelho.
Foi prometido, e já é realidade para alguns, o derramamento da
chuva serôdia. Isso também é uma parábola, uma metáfora, uma
ilustração. Isso tem a ver com a presença do Espírito Santo na vida
de pessoas que “falam” a respeito da obra salvadora de Jesus
Cristo, e também na daqueles que “ouvem” o que está sendo dito.
Isso mesmo! É uma ação dupla do Espírito Santo. Ele está
encharcando o terreno do coração da igreja e também o terreno do
coração do mundo. Ou seja, Ele está transformando os mais
variados tipos de terrenos em um terreno bom, em uma terra
boa – onde a semente há de germinar.
Irmãos, a seara está madura. Há necessidade de mais trabalhadores.
Não esconda a sua luz. Se aproxime das tarefas da igreja. Há
ministérios para todos os tipos de gostos, dons e talentos. Participe.
Patrocine. Incentive. Vai valer a pena!
Nos encontros que acontecerão na eternidade, vocês com certeza
vão querer agradecer a pessoa que participou da sua evangelização
(ou a de seus pais ou avós, caso vocês sejam herdeiros da fé). Ao
mesmo tempo, vocês serão procurados por aqueles que vocês
evangelizaram. Que alegria será! Não há palavras.
Imagine, então, Jesus agradecendo a cada um de vocês porque vocês
levantaram bem alto as suas lamparinas!

Quinta – A parábola da semente que cresce.


Bem, para a pergunta nº 7, foi contada uma parábola exclusiva.
Apenas Marcos escreveu essa história. Diz assim: “O Reino de Deus
é como um homem que lança a semente na terra. Ele dorme e
acorda, de noite e de dia, e a semente germina e cresce, sem
que ele saiba como. A terra por si mesma frutifica: primeiro
aparece a planta, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga.
E, quando o fruto já está maduro, logo manda cortar com a foice,
porque chegou a colheita”.
O que significa isso? Significa que vocês não estão sozinhos nessa
obra. O Espírito Santo Se faz presente – e bem presente! É Ele que
faz a semente germinar.
Vocês entregam um folheto, e Deus faz esse folheto germinar. Vocês
dão um estudo bíblico, e Deus faz esse estudo bíblico germinar. Eu
estudo a Lição com vocês, e Deus faz esse estudo germinar.
Mas tem um porém. O verso diz que primeiro devemos “semear”.
“Dormir” é pra depois! Quem dorme antes corre o risco de só
acordar mil anos depois da vinda de Jesus!
Por fim, a Lição conta a respeito da parábola da semente de
mostarda. E, para esta, vocês precisam se colocar no lugar dos
fariseus, escribas e doutores da lei – ou seja, vocês precisam sentar
na cadeira de Moisés. Olhem como esses homens olhavam. Vejam o
que eles estavam vendo.
Segundo eles, Deus amava Israel, e em especial a eles – ricos, de
nada tendo falta. Quanto aos que estavam em torno de Jesus –
pessoas simples, sem estudos, pobres, enfermas – todos eram como
uma semente de mostarda. Pequenos. Insignificantes. Pessoas que
jamais seriam como eles – ricos, de nada tendo falta.
Mas, para os olhos de Jesus – e é isso que vale – cada uma dessas
sementes de mostarda iria crescer, crescer, e crescer. O Seu
verdadeiro povo iria ficar enorme. O cristianismo iria expandir. Seria
uma grande multidão. Incontável, como incontáveis são as areias da
praia e as estrelas do céu.

Sexta.
Irmãos, sinto-me feliz e agradecido. Estamos com a média exata de
1.411 visualizações diárias em 2024. Louvado seja Deus! Por aqui
passam brasileiros que estão em vários lugares do mundo. Matando
saudade do idioma e do jeito brasileiro de pensar. E, em especial,
cito aqui nossos irmãos africanos de língua portuguesa. O carinho
por vocês é imenso!
Façam vocês também alguma coisa pela evangelização. Trabalhem
na obra de Deus. Vale a pena. E, se quiserem, sintam-se à vontade
em copiar e repassar tudo o que aqui postamos. Multipliquem os
canais de evangelização.
Posso pedir um favor? Contem de onde vocês são. No quadro para
comentários, abaixo, nos falem o nome da igreja que vocês
frequentam.
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Deus nos abençoe.


Carlos Bitencourt / Ligado na Videira

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