A Civilização Romana

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OBSERVAÇÃO

ESTE MATERIAL FOI ELABORABO DE ACORDO COM


NOSSAS AULAS SOBRE O CONTEÚDO: A CIVILIZAÇÃO
ROMANA.
SERVIRÁ PARA VOCÊS ESTUDADEREM PARA NOSSA
AVALIAÇÃO QUE SERÁ REALIZADA NO HORÁRIO DA
AULA NA PRÓXIMA SEMAMA.

RESUMO SOBRE A ROMA ANTIGA

Resumo sobre a Roma Antiga


A Roma Antiga foi uma civilização da Itália que surgiu no século VIII
a.C, localizada ao longo do mar Mediterrâneo e tinha como centro a cidade de
Roma, na península Itálica. Posteriormente, essa civilização se expandiu e se
tornou um dos maiores impérios do mundo antigo.

Resumo da Lenda de Fundação da Roma Antiga


A lenda da fundação da cidade de Roma conta que os gêmeos Rômulo e Remo,
nascidos de Reia em 771 a.C., foram jogados no rio Tibre, por ordem do então rei de Alba
Longa, Amúlio – tio de Reia – que havia usurpado o trono e queria assassinar todos os
possíveis herdeiros.
O cesto onde os garotos estavam encalhou próximo onde atualmente é a cidade de
Roma. Eles foram encontrados por uma loba, que os amamentou o que possibilitou que os
garotos escapassem da morte. Mais tarde, um pastor encontrou os dois bebês e cuidou de
ambos até a idade adulta.
Depois de adultos, ambos os irmãos fundaram uma cidade nesta mesma
região onde foram encontrados e criados. Após um desentendimento entre os
irmãos, Rômulo assassinou seu irmão Remo e se tornou o primeiro rei de Roma.
Apesar da origem “lendária”, naquela região haviam povos extremamente bem
desenvolvidos.

Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)


Durante a monarquia romana, a sociedade era formada por três classes sociais:
• Patrícios: a classe dominante, que era constituída por nobres e proprietários de
terra. Nos três regimes políticos, contudo, os integrantes deste grupo, ou classe
social, mantiveram sempre o mesmo peso e posição.
• Plebeus: constituídos por comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos
proprietários;
• Clientes: viviam da dependência dos patrícios e dos plebeus, e eram prestadores
de serviços.
O rei executava as funções judicial, executiva e religiosa. Os principais órgãos
durante a monarquia romana foram:
• Assembleia Curiata: que era constituída por trinta chefes de famílias do povo e
tinha por função a elaboração de leis, recursos jurídicos e ratificação da eleição
do rei.
• Senado: composto pelos patrícios, era responsável por assessorar o rei e tinha o
poder de vetar as leis propostas pelo monarca.

Resumo dos principais reis da Roma Antiga


Rômulo governou entre 753 e 716 a.C. Depois dele, Roma teve outros seis reis. São
eles:
• Numa Pompílio (716 a 673 a.C.): foi o responsável pelo primeiro sistema de
leis romanas, pela elaboração do primeiro calendário da cidade e pela
organização dos ofícios religiosos. Por conta da “reforma religiosa”, os romanos
consideraram que a cidade viveu uma época de paz e prosperidade, garantindo
a Numa Pompílio um grande reconhecimento após sua morte;
• Túlio Hostílio (673 a 641 a.C.): foi o responsável por levar Roma à primeira
expansão territorial, conquistando territórios adjacentes. Túlio também
organizou o primeiro exército romano, assim como a vitória e destruição de Alba
Longa;
• Anco Márcio (641 a 616 a.C.): foi responsável por um período de paz, apesar
dos embates com as cidades de Ficana e de Politorium durante seu governo.
Márcio cedeu terras do monte Aventino aos derrotados dessas cidades, criando
o primeiro núcleo da plebe romana;
• Tarquínio Prisco (616 a 578 a.C.): Prisco manteve o processo de expansão
territorial, fomentou o comércio com as cidades próximas e foi responsável
pela drenagem dos pântanos da região em volta da cidade, além de
algumas reformas estruturais que garantiram o crescimento da cidade;
• Sérvio Túlio (578 a 534 a.C.): Foi responsável por reorganizar o exército
romano, que agora era dividido em centúrias, cem homens liderados por
um centurião, e por promover a primeira reforma social, dividindo os romanos
por classes, de acordo com a renda de cada um. Ele também levantou a
primeira muralha em volta de Roma, garantindo a defesa da cidade;
• Tarquínio, o Soberbo (534 a 509 a.C.): Até promoveu novas obras
estruturais na cidade, mas confiscou inúmero bens de famílias romanas
influentes, fazendo com que seu reinado fosse a ruína da Monarquia e a principal
causa do estabelecimento da República Romana.

República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)


A fundação da república reafirmou o Senado, que era o órgão de maior poder
político entre os romanos. O poder executivo ficou nas mãos das magistraturas, que eram
ocupadas pelos patrícios.
A principal característica da república romana é a luta de classes entre patrícios,
que lutavam para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e econômicos, e
plebeus, que não queriam mais ser dominados.
Durante os anos de 449 e 287 a.C., cinco revoltas foram organizadas pelos plebeus e
que alcançaram vários resultados que fizeram com que as duas classes praticamente se
igualassem, tais como:

Tribunos da Plebe (O Tribuno da Plebe, também conhecido historicamente como Tribuno do


Povo, foi uma magistratura instituída durante a República Romana. Eram os representantes
dos plebeus, eleitos pelo Conselho da Plebe para um mandato de um ano. Eles representavam
os cidadãos romanos de todas as classes (exceto os patrícios).

Leis das XII Tábuas (A Lei das Doze Tábuas foi um conjunto de leis elaboradas no período
da República romana, por pressão dos plebeus. Instituídas em 451 a.C., ali estavam escritas as
leis que determinavam como deveriam ser os julgamentos, as punições para os devedores e o
poder do pai sobre a família)

Leis Licínias ((em latim: Lex Licinia Sextia; plural: Leges Liciniae Sextiae), foi uma lei,
promulgada pelo senado romano, que obrigava que, a cada ano, um dos dois cônsules fosse
um plebeu).

Lei Canuleia (Permitia o casamento entre patrícios e plebeus).

O Império Romano (27 a.C. a 476 d.C.)


O império sucedeu a república, onde agora todo poder político era centrado
no imperador, e o Senado apenas apoiava seu poder. O império
se expandiu expressivamente e, até 117 d.C., cerca de seis milhões de quilômetros quadrados
estavam sob o governo do império romano.
O império possuía aproximadamente seis milhões de habitantes, sendo que um
milhão habitava a cidade de Roma. Um dos aspectos essenciais para o sucesso do império era
o exército, que fez com que Roma expandisse seu poderio até o Mediterrâneo.
A expansão de Roma, com o consequente domínio da Bacia do Mediterrâneo,
provocou sensíveis transformações sociais e econômicas, entre as quais pode-se destacar: o
enriquecimento do Estado Romano, o aparecimento de uma poderosa classe de comerciantes e
o aumento do número de escravos

Guerras Púnicas
As Guerras Púnicas foram conflitos travados entre Roma e Cartago, nos séculos
III a.C. e II a.C. Foram motivadas pela disputa entre as duas cidades pelo domínio da Sicília e
disputa pelo controle do comércio no Mar Mediterrâneo. Ao final delas, os romanos
conseguiram destruir Cartago, impondo-se como potência no mar Mediterrâneo.
Política do Pão e Circo
À medida que os centros urbanos cresciam, os problemas sociais também surgiram
em Roma. O alto número de escravos fez com que o desemprego aumentasse sobremaneira
na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus serviços. Esse grande número de
desempregados foi para as cidades romanas buscando empregos e melhores condições de
vida.
Temendo uma revolta dos desempregados, o imperador criou então a
chamada Política do Pão e Circo. Esta se baseava em oferecer alimentação e diversão aos
cidadãos romanos. Durante quase todos os dias aconteciam lutas de gladiadores nos estádios
(o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta maneira, a
população carente se distraía e se esquecia de seus problemas, diminuindo as chances de
revolta.

Resumo da Cultura da Roma Antiga


A cultura romana sofreu bastante influência dos gregos. Os romanos se basearam
na cultura grega em muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega. A língua falada
era o latim, que se espalhou por todo o império na Idade Média, originando línguas como
português, francês, italiano e espanhol. Além do legado romano no idioma, vale destacar o
Direito romano, presente até os dias de hoje na cultura do Ocidente.
Os balneários romanos eram locais bastante frequentados por senadores e
membros da aristocracia romana. Eles usavam estes locais para discutirem política e
aumentar seus relacionamentos pessoais.
A mitologia romana era utilizada para explicar a realidade que os romanos não
conseguiam explicar de maneira científica. A mitologia também explicava a origem do
povo e da cidade que deu origem ao império, como vimos acima a lenda de Rômulo e Remo.

Características do Império Romano


• Estritamente comercial;
• Escravizava os povos conquistados;
• O controle das províncias era responsabilidade de Roma;
• Politeísta, ou seja, acreditavam em muitos deuses;
• O governante tinha cargo vitalício;
• A expansão territorial acontecida através de conquistas ou golpes militares.
Divisão do Império Romano
A crise econômica no Império fez com que o número de impostos diminuísse
drasticamente. Essa redução gerou um grande declínio no número de funcionários do
Estado, tornando a administração cada vez mais difícil, especialmente nas províncias mais
distantes de Roma.
Numa tentativa de reparar essa situação, o imperador Diocleciano dividiu o império
em dois: o Ocidente, com capital em Roma, e o Oriente, com capital em Bizâncio, às
margens do mar Negro.
Tanto no Ocidente quanto no Oriente havia um imperador, que tinha o título
de Augusto, e um outro governante para as regiões mais distantes, com o título de César,
sendo no total quatro governantes para todo o império. Por esse motivo, essa forma de divisão
foi chamada de Tetrarquia.
No início do século IV, o imperador Constantino reunificou o Império. Entretanto,
como havia um risco iminente de invasão na parte ocidental, o imperador transferiu a capital
para Bizâncio, que era mais rica e mais protegida, renomeando a cidade para Constantinopla.
Durante o século IV, o Império permaneceu unificado, com sua capital em
Constantinopla. No final do século, o imperador Teodósio estabeleceu a divisão definitiva:
Império Romano do Ocidente, com capital em Roma, e Império Romano do Oriente,
também chamado de Império Bizantino, com capital em Constantinopla.

Queda do Império Romano


As principais causas do declínio do Império Romano foram:
Dificuldade de administração: o império era muito grande e havia complicações no controle
e gestão da corrupção que o aniquilou;
Invasões bárbaras: o exército precisou proteger o império das investidas de povos como os
godos, hunos e germânicos. Os bárbaros eram povos que não compartilhavam os valores e o
idioma falado pelos romanos.
Elevados impostos: o estado tinha elevado custo para manter a construção das obras
rotineiras. Esse fator aumentou significativamente as taxas cobradas da população;
Escassez de escravos: a redução das batalhas por conquistas de novos territórios prejudicou o
sistema de renovação de escravos. No contexto social da Roma Antiga, os escravos poderiam
ser prisioneiros de guerra ou escravos por dívida.
Resumo dos principais imperadores da Roma antiga
• Otaviano Augusto: primeiro imperador de Roma. Foi responsável por
acrescentar muitos territórios ao império;
• Cláudio: foi responsável por conquistar parte da Grã-Bretanha;
• Nero: considerado excêntrico e louco, assassinou sua mãe e sua irmã, e
condenou um grande número de cristãos à morte;
• Tito: ficou o responsável por destruir o templo do Rei Salomão;
• Trajano: considerado um grande conquistador, fez com que Império Romano
atingisse a maior extensão durante seu governo;
• Adriano: ordenou a construção uma muralha com seu nome, a Muralha de
Adriano, ao norte da Grã-Bretanha, que tinha por objetivo conter os bárbaros;
• Diocleciano: foi o responsável por dividir o império em duas partes: oriental e
ocidental;
• Constantino: proibiu a perseguição aos cristãos e uniu novamente o império,
escolhendo Bizâncio como capital. Renomeou a cidade de Constantinopla;
• Rômulo Augusto: foi o penúltimo imperador de Roma;
• Constantino XI: foi o último imperador do Império Romano Oriental. Morreu
defendendo a cidade contra o ataque dos turcos.

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