História Psi
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PSICANALÍTICO
Com isso ganhava tempo para burilar suas teorias e refinar sua prática clínica. De 1902 a
1910, a psicanálise ganha espaço em outros contextos e meios acadêmicos. Neste período
inúmeros acontecimentos culminaram em algumas deserções.
A primeira grande parceria de Freud foi com Joseph Breuer (1842/1925), um médico
austríaco que desempenhou um papel muito importante nos primórdios da Psicanálise.
Freud e Breuer escreveram o livro “Estudos sobre a Histeria”, no qual narraram o caso clínico
de Anna O.
Para realizar este tratamento eles se valeram do método catártico.
O referido método, desenvolvido por Breuer, buscava acessar os sintomas dos pacientes
histéricos a partir de fragmentos do seu passado. Estes fragmentos estariam associados a
cenas, fatos e emoções – na maioria das vezes traumáticos – que haviam sido esquecidos.
O objetivo da intervenção era fazer com que o paciente rememorasse e revivesse essas
experiências através de um estado hipnótico. A catarse pode ser definida como uma
descarga de emoções e afetos represados. Freud e Breuer divergiam quanto à etiologia do
transtorno psíquico.
Para Breuer a explicação estaria apoiada numa abordagem fisiológica,
diferentemente de Freud, que destacava a importância dos elementos
psíquicos e da sexualidade na gênese dos processos neuróticos.
A DEFINIÇÃO DE PULSÃO É:
“Pressão constante e inconsciente que impele o indivíduo a uma ação que possa conter ou
suprir o estado de grande tensão do organismo”.
Quando apresentou a primeira teoria pulsional, utilizou como analogia, para facilitar o
entendimento, o exemplo da fome para indicar o funcionamento da pulsão do ego.
A fome era uma força em que manifestava as pulsões de autoconservação. Já a libido
era a manifestação das pulsões sexuais, onde se manifestava a dinâmica da
sexualidade.
A LIBIDO
A libido é essencialmente de natureza sexual, sendo
irredutível a outras formas de energia mental não
especificadas. Este é, inclusive, o principal ponto de
discordância entre Freud e Jung, na medida em que
este último via na libido uma energia psíquica
indiferenciada em sua origem e que poderia ser
sexualizada ou dessexualizada e que coincidia com a
noção de energia mental em geral.
A libido em Freud é
essencialmente de natureza
sexual, apesar de poder ser:
“dessexualizada”
no que se refere ao objetivo, e é por ele
concebida como a manifestação dinâmica
na vida psíquica de pulsão sexual
É o que ocorre quando excitações excessivamente fortes, que surgem de determinadas fontes
sexuais, encontram uma saída em outros campos que não o sexual. Essa é, segundo Freud, uma
das fontes da criação artística em particular e da cultura em geral.
Pulsões parciais
Freud introduz a noção de pulsões parciais ligadas a zonas
erógenas determinadas, cuja soma constitui a base da
sexualidade infantil. Embora estejam ligadas à sexualidade
infantil, a puberdade não significa um abandono delas. Essas
pulsões parciais que funcionam, na infância, através de
atividades parcelares, no adulto, funcionam sob a forma dos
prazeres preliminares e nas perversões. Embora na
puberdade, a sexualidade encontre certa organização, as
pulsões parciais ainda se encontram ativas, mesmo que sob a
primazia dos genitais ou sob o destino do recalque.
Foi na primeira edição dos Três ensaios sobre a teoria da sexualidade
(1905) que encontramos pela primeira vez a palavra pulsão na obra
freudiana, a respeito de uma teoria sobre a sexualidade humana.
CRIATIVIDADE DESTRUÍÇÃO
HARMONIA AUTODESTRUIÇÃO
REPRODUÇÃO
AUTOCONSERVAÇÃO
A Pulsão de vida promove o
enlaçamento, a unidade
a identidade
Segundo Freud , o funcionamento do psiquismo é
regido por uma energia que vai além do princípio
do prazer: o conflito entre pulsão de vida e pulsão
de morte.
A pulsão de morte decorre da necessidade biológica do organismo de retornar ao
estado inicial, inorgânico. O princípio do prazer mantém o seu valor, porém é preciso
que a pulsão de vida sobreponha-se a pulsão de morte.