Codigo Florestal
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Codigo Florestal
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º (VETADO).
Art. 1º-A. Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de
Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a exploração florestal, o suprimento de
matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e o controle e prevenção
dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus
objetivos. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
Parágrafo único. Tendo como objetivo o desenvolvimento sustentável, esta Lei atenderá
aos seguintes princípios: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural,
delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo
sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos
processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a
proteção de fauna silvestre e da flora nativa;
IV - área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a
22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida,
neste último caso, a adoção do regime de pousio;
XI - (VETADO);
XIII - manguezal: ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação
das marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se associa,
predominantemente, a vegetação natural conhecida como mangue, com influência
fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão descontínua ao
longo da costa brasileira, entre os Estados do Amapá e de Santa Catarina;
XVIII - olho d’água: afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente;
XIX - leito regular: a calha por onde correm regularmente as águas do curso d’água
durante o ano; (Vide ADC Nº 42) (Vide ADIN Nº 4.903)
XXV - áreas úmidas: pantanais e superfícies terrestres cobertas de forma periódica por
águas, cobertas originalmente por florestas ou outras formas de vegetação adaptadas à
inundação; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
XXVI – área urbana consolidada: aquela que atende os seguintes critérios: (Redação
dada pela Lei nº 14.285, de 2021)
a) estar incluída no perímetro urbano ou em zona urbana pelo plano diretor ou por lei
municipal específica; (Incluída pela Lei nº 14.285, de 2021)
5. limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos; (Incluída pela Lei nº 14.285, de
2021)
CAPÍTULO II
Seção I
c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200
(duzentos) metros de largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600
(seiscentos) metros de largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600
(seiscentos) metros;
II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20 (vinte)
hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja
sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros; (Redação dada
pela Lei nº 12.727, de 2012). (Vide ADIN Nº 4.903)
VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa
nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem)
metros e inclinação média maior que 25º , as áreas delimitadas a partir da curva de nível
correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base,
sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d’água adjacente
ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação;
X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a
vegetação;
§ 3º (VETADO).
§ 5º É admitido, para a pequena propriedade ou posse rural familiar, de que trata o inciso
V do art. 3º desta Lei, o plantio de culturas temporárias e sazonais de vazante de ciclo curto na
faixa de terra que fica exposta no período de vazante dos rios ou lagos, desde que não
implique supressão de novas áreas de vegetação nativa, seja conservada a qualidade da água
e do solo e seja protegida a fauna silvestre. (Vide ADC Nº 42) (Vide ADIN
Nº 4.903)
§ 6º Nos imóveis rurais com até 15 (quinze) módulos fiscais, é admitida, nas áreas de
que tratam os incisos I e II do caput deste artigo, a prática da aquicultura e a infraestrutura
física diretamente a ela associada, desde que: (Vide ADC Nº 42) (Vide ADIN Nº 4.903)
V - não implique novas supressões de vegetação nativa. (Incluído pela Lei nº 12.727,
de 2012).
§ 7º (VETADO).
§ 8º (VETADO).
I – a não ocupação de áreas com risco de desastres; (Incluído pela Lei nº 14.285, de
2021)
§ 3º (VETADO).
Seção II
Art. 11. Em áreas de inclinação entre 25º e 45º , serão permitidos o manejo florestal
sustentável e o exercício de atividades agrossilvipastoris, bem como a manutenção da
infraestrutura física associada ao desenvolvimento das atividades, observadas boas práticas
agronômicas, sendo vedada a conversão de novas áreas, excetuadas as hipóteses de utilidade
pública e interesse social. (Vide ADIN Nº 4.903)
CAPÍTULO III-A
(Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
Art. 11-A. A Zona Costeira é patrimônio nacional, nos termos do § 4º do art. 225 da
Constituição Federal, devendo sua ocupação e exploração dar-se de modo ecologicamente
sustentável. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
I - área total ocupada em cada Estado não superior a 10% (dez por cento) dessa
modalidade de fitofisionomia no bioma amazônico e a 35% (trinta e cinco por cento) no restante
do País, excluídas as ocupações consolidadas que atendam ao disposto no § 6º deste
artigo; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
CAPÍTULO IV
Seção I
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título
de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação
Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel,
excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei:(Redação dada pela Lei nº 12.727, de
2012).
§ 4º Nos casos da alínea a do inciso I, o poder público poderá reduzir a Reserva Legal
para até 50% (cinquenta por cento), para fins de recomposição, quando o Município tiver mais
de 50% (cinquenta por cento) da área ocupada por unidades de conservação da natureza de
domínio público e por terras indígenas homologadas. (Vide ADC Nº 42) (Vide ADIN Nº
4.901)
§ 7º Não será exigido Reserva Legal relativa às áreas adquiridas ou desapropriadas por
detentor de concessão, permissão ou autorização para exploração de potencial de energia
hidráulica, nas quais funcionem empreendimentos de geração de energia elétrica, subestações
ou sejam instaladas linhas de transmissão e de distribuição de energia
elétrica. (Vide ADC Nº 42) (Vide ADIN Nº 4.901)
§ 8º Não será exigido Reserva Legal relativa às áreas adquiridas ou desapropriadas com
o objetivo de implantação e ampliação de capacidade de rodovias e ferrovias. (Vide
ADC Nº 42) (Vide ADIN Nº 4.901)
II - ampliar as áreas de Reserva Legal em até 50% (cinquenta por cento) dos percentuais
previstos nesta Lei, para cumprimento de metas nacionais de proteção à biodiversidade ou de
redução de emissão de gases de efeito estufa.
Art. 14. A localização da área de Reserva Legal no imóvel rural deverá levar em
consideração os seguintes estudos e critérios:
II - o Zoneamento Ecológico-Econômico
III - a formação de corredores ecológicos com outra Reserva Legal, com Área de
Preservação Permanente, com Unidade de Conservação ou com outra área legalmente
protegida;
Art. 15. Será admitido o cômputo das Áreas de Preservação Permanente no cálculo do
percentual da Reserva Legal do imóvel, desde que: (Vide ADC Nº 42) (Vide
ADIN Nº 4.901)
I - o benefício previsto neste artigo não implique a conversão de novas áreas para o uso
alternativo do solo;
I - 80% (oitenta por cento) do imóvel rural localizado em áreas de floresta na Amazônia
Legal; e (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
Art. 16. Poderá ser instituído Reserva Legal em regime de condomínio ou coletiva entre
propriedades rurais, respeitado o percentual previsto no art. 12 em relação a cada
imóvel. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
Parágrafo único. No parcelamento de imóveis rurais, a área de Reserva Legal poderá ser
agrupada em regime de condomínio entre os adquirentes.
Seção II
Art. 17. A Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegetação nativa pelo
proprietário do imóvel rural, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica,
de direito público ou privado.
§ 4º Sem prejuízo das sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, deverá ser
iniciado, nas áreas de que trata o § 3º deste artigo, o processo de recomposição da Reserva
Legal em até 2 (dois) anos contados a partir da data da publicação desta Lei, devendo tal
processo ser concluído nos prazos estabelecidos pelo Programa de Regularização Ambiental -
PRA, de que trata o art. 59. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
Art. 18. A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental competente
por meio de inscrição no CAR de que trata o art. 29, sendo vedada a alteração de sua
destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento, com as
exceções previstas nesta Lei.
Art. 19. A inserção do imóvel rural em perímetro urbano definido mediante lei municipal
não desobriga o proprietário ou posseiro da manutenção da área de Reserva Legal, que só
será extinta concomitantemente ao registro do parcelamento do solo para fins urbanos
aprovado segundo a legislação específica e consoante as diretrizes do plano diretor de que
trata o § 1º do art. 182 da Constituição Federal.
Art. 20. No manejo sustentável da vegetação florestal da Reserva Legal, serão adotadas
práticas de exploração seletiva nas modalidades de manejo sustentável sem propósito
comercial para consumo na propriedade e manejo sustentável para exploração florestal com
propósito comercial.
Art. 21. É livre a coleta de produtos florestais não madeireiros, tais como frutos, cipós,
folhas e sementes, devendo-se observar:
Art. 22. O manejo florestal sustentável da vegetação da Reserva Legal com propósito
comercial depende de autorização do órgão competente e deverá atender as seguintes
diretrizes e orientações:
III - conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que favoreçam a
regeneração de espécies nativas.
Art. 23. O manejo sustentável para exploração florestal eventual sem propósito
comercial, para consumo no próprio imóvel, independe de autorização dos órgãos
competentes, devendo apenas ser declarados previamente ao órgão ambiental a motivação da
exploração e o volume explorado, limitada a exploração anual a 20 (vinte) metros cúbicos.
Art. 24. No manejo florestal nas áreas fora de Reserva Legal, aplica-se igualmente o
disposto nos arts. 21, 22 e 23.
Seção III
Art. 25. O poder público municipal contará, para o estabelecimento de áreas verdes
urbanas, com os seguintes instrumentos:
CAPÍTULO V
Art. 26. A supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo, tanto de domínio
público como de domínio privado, dependerá do cadastramento do imóvel no CAR, de que trata
o art. 29, e de prévia autorização do órgão estadual competente do Sisnama.
§ 1º (VETADO).
§ 2º (VETADO).
Art. 27. Nas áreas passíveis de uso alternativo do solo, a supressão de vegetação que
abrigue espécie da flora ou da fauna ameaçada de extinção, segundo lista oficial publicada
pelos órgãos federal ou estadual ou municipal do Sisnama, ou espécies migratórias, dependerá
da adoção de medidas compensatórias e mitigadoras que assegurem a conservação da
espécie.
Art. 28. Não é permitida a conversão de vegetação nativa para uso alternativo do solo no
imóvel rural que possuir área abandonada. (Vide ADIN Nº 4.901)
CAPÍTULO VI
Art. 29. É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de
Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional,
obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações
ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle,
monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.
§ 4º Terão direito à adesão ao PRA, de que trata o art. 59 desta Lei, os proprietários e
possuidores dos imóveis rurais com área acima de 4 (quatro) módulos fiscais que os
inscreverem no CAR até o dia 31 de dezembro de 2023, bem como os proprietários e
possuidores dos imóveis rurais com área de até 4 (quatro) módulos fiscais ou que atendam ao
disposto no art. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006, que os inscreverem no CAR até o
dia 31 de dezembro de 2025. (Redação dada pela Lei nº 14.595, de 2023)
§ 5º É o produtor rural autorizado a apresentar o CAR de que trata o caput deste artigo,
para fins de apuração da área tributável prevista no inciso II do § 1º do art. 10 da Lei nº 9.393,
de 19 de dezembro de 1996, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
(ITR). (Incluído pela Lei nº 14.932, de 2024)
Art. 30. Nos casos em que a Reserva Legal já tenha sido averbada na matrícula do
imóvel e em que essa averbação identifique o perímetro e a localização da reserva, o
proprietário não será obrigado a fornecer ao órgão ambiental as informações relativas à
Reserva Legal previstas no inciso III do § 1º do art. 29.
Parágrafo único. Para que o proprietário se desobrigue nos termos do caput , deverá
apresentar ao órgão ambiental competente a certidão de registro de imóveis onde conste a
averbação da Reserva Legal ou termo de compromisso já firmado nos casos de posse.
CAPÍTULO VII
DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL
III - a exploração florestal não comercial realizada nas propriedades rurais a que se
refere o inciso V do art. 3º ou por populações tradicionais.
Art. 33. As pessoas físicas ou jurídicas que utilizam matéria-prima florestal em suas
atividades devem suprir-se de recursos oriundos de:
I - florestas plantadas;
II - matéria-prima florestal:
a) oriunda de PMFS;
c) não madeireira.
CAPÍTULO VIII
§ 2º É livre a extração de lenha e demais produtos de florestas plantadas nas áreas não
consideradas Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal.
Art. 36. O transporte, por qualquer meio, e o armazenamento de madeira, lenha, carvão
e outros produtos ou subprodutos florestais oriundos de florestas de espécies nativas, para fins
comerciais ou industriais, requerem licença do órgão competente do Sisnama, observado o
disposto no art. 35.
§ 1º A licença prevista no caput será formalizada por meio da emissão do DOF, que
deverá acompanhar o material até o beneficiamento final.
§ 3º Todo aquele que recebe ou adquire, para fins comerciais ou industriais, madeira,
lenha, carvão e outros produtos ou subprodutos de florestas de espécies nativas é obrigado a
exigir a apresentação do DOF e munir-se da via que deverá acompanhar o material até o
beneficiamento final.
Art. 37. O comércio de plantas vivas e outros produtos oriundos da flora nativa
dependerá de licença do órgão estadual competente do Sisnama e de registro no Cadastro
Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
Ambientais, previsto no art. 17 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, sem prejuízo de
outras exigências cabíveis.
CAPÍTULO IX
Art. 38. É proibido o uso de fogo na vegetação, exceto nas seguintes situações:
Art. 39. Os órgãos ambientais do Sisnama, bem como todo e qualquer órgão público ou
privado responsável pela gestão de áreas com vegetação nativa ou plantios florestais, deverão
elaborar, atualizar e implementar planos de manejo integrado do fogo. (Redação dada pela
Lei nº 14.944, de 2024)
Art. 40. O Governo Federal deverá estabelecer uma Política Nacional de Manejo e
Controle de Queimadas, Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, que promova a
articulação institucional com vistas na substituição do uso do fogo no meio rural, no controle de
queimadas, na prevenção e no combate aos incêndios florestais e no manejo do fogo em áreas
naturais protegidas.
§ 1º A Política mencionada neste artigo deverá prever instrumentos para a análise dos
impactos das queimadas sobre mudanças climáticas e mudanças no uso da terra, conservação
dos ecossistemas, saúde pública e fauna, para subsidiar planos estratégicos de prevenção de
incêndios florestais.
CAPÍTULO X
Art. 41. É o Poder Executivo federal autorizado a instituir, sem prejuízo do cumprimento
da legislação ambiental, programa de apoio e incentivo à conservação do meio ambiente, bem
como para adoção de tecnologias e boas práticas que conciliem a produtividade agropecuária e
florestal, com redução dos impactos ambientais, como forma de promoção do desenvolvimento
ecologicamente sustentável, observados sempre os critérios de progressividade, abrangendo
as seguintes categorias e linhas de ação: (Redação dada pela Lei nº 12.727, de 2012).
c) a conservação da biodiversidade;
e) a regulação do clima;
d) destinação de parte dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso da água, na
forma da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, para a manutenção, recuperação ou
recomposição das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito na
bacia de geração da receita;
Art. 42. O Governo Federal implantará programa para conversão da multa prevista
no art. 50 do Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008, destinado a imóveis rurais, referente a
autuações vinculadas a desmatamentos em áreas onde não era vedada a supressão, que
foram promovidos sem autorização ou licença, em data anterior a 22 de julho de 2008. (Incluído
pela Lei nº 12.727, de 2012).
Art. 44. É instituída a Cota de Reserva Ambiental - CRA, título nominativo representativo
de área com vegetação nativa, existente ou em processo de recuperação: (Vide ADIN Nº
4.937) (Vide ADC Nº 42)
I - sob regime de servidão ambiental, instituída na forma do art. 9º-A da Lei nº 6.938, de
31 de agosto de 1981;
II - correspondente à área de Reserva Legal instituída voluntariamente sobre a
vegetação que exceder os percentuais exigidos no art. 12 desta Lei;
III - protegida na forma de Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN, nos termos
do art. 21 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000;
§ 2º A CRA não pode ser emitida com base em vegetação nativa localizada em área de
RPPN instituída em sobreposição à Reserva Legal do imóvel.
§ 3º A Cota de Reserva Florestal - CRF emitida nos termos do art. 44-B da Lei nº 4.771,
de 15 de setembro de 1965, passa a ser considerada, pelo efeito desta Lei, como Cota de
Reserva Ambiental.
§ 4º Poderá ser instituída CRA da vegetação nativa que integra a Reserva Legal dos
imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º desta Lei.
Art. 45. A CRA será emitida pelo órgão competente do Sisnama em favor de proprietário
de imóvel incluído no CAR que mantenha área nas condições previstas no art. 44.
§ 2º A CRA não poderá ser emitida pelo órgão ambiental competente quando a
regeneração ou recomposição da área forem improváveis ou inviáveis.
Art. 47. É obrigatório o registro da CRA pelo órgão emitente, no prazo de 30 (trinta) dias,
contado da data da sua emissão, em bolsas de mercadorias de âmbito nacional ou em
sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do
Brasil.
Art. 48. A CRA pode ser transferida, onerosa ou gratuitamente, a pessoa física ou a
pessoa jurídica de direito público ou privado, mediante termo assinado pelo titular da CRA e
pelo adquirente.
§ 2º A CRA só pode ser utilizada para compensar Reserva Legal de imóvel rural situado
no mesmo bioma da área à qual o título está vinculado. (Vide ADIN Nº 4.937) (Vide ADC
Nº 42) (Vide ADIN Nº 4.901)
Art. 49. Cabe ao proprietário do imóvel rural em que se situa a área vinculada à CRA a
responsabilidade plena pela manutenção das condições de conservação da vegetação nativa
da área que deu origem ao título.
§ 1º A área vinculada à emissão da CRA com base nos incisos I, II e III do art. 44 desta
Lei poderá ser utilizada conforme PMFS.
§ 2º A transmissão inter vivos ou causa mortis do imóvel não elimina nem altera o
vínculo de área contida no imóvel à CRA.
Art. 50. A CRA somente poderá ser cancelada nos seguintes casos:
I - por solicitação do proprietário rural, em caso de desistência de manter áreas nas
condições previstas nos incisos I e II do art. 44;
CAPÍTULO XI
DO CONTROLE DO DESMATAMENTO
CAPÍTULO XII
DA AGRICULTURA FAMILIAR
Art. 53. Para o registro no CAR da Reserva Legal, nos imóveis a que se refere o inciso V
do art. 3º , o proprietário ou possuidor apresentará os dados identificando a área proposta de
Reserva Legal, cabendo aos órgãos competentes integrantes do Sisnama, ou instituição por
ele habilitada, realizar a captação das respectivas coordenadas geográficas.
Parágrafo único. O registro da Reserva Legal nos imóveis a que se refere o inciso V do
art. 3º é gratuito, devendo o poder público prestar apoio técnico e jurídico.
Art. 54. Para cumprimento da manutenção da área de reserva legal nos imóveis a que se
refere o inciso V do art. 3º , poderão ser computados os plantios de árvores frutíferas,
ornamentais ou industriais, compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar
ou em consórcio com espécies nativas da região em sistemas agroflorestais.
Parágrafo único. O poder público estadual deverá prestar apoio técnico para a
recomposição da vegetação da Reserva Legal nos imóveis a que se refere o inciso V do art.
3º .
Art. 55. A inscrição no CAR dos imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º observará
procedimento simplificado no qual será obrigatória apenas a apresentação dos documentos
mencionados nos incisos I e II do § 1º do art. 29 e de croqui indicando o perímetro do imóvel,
as Áreas de Preservação Permanente e os remanescentes que formam a Reserva Legal.
Art. 56. O licenciamento ambiental de PMFS comercial nos imóveis a que se refere o
inciso V do art. 3º se beneficiará de procedimento simplificado de licenciamento ambiental.
§ 2º O manejo previsto no § 1º não poderá comprometer mais de 15% (quinze por cento)
da biomassa da Reserva Legal nem ser superior a 15 (quinze) metros cúbicos de lenha para
uso doméstico e uso energético, por propriedade ou posse rural, por ano.
§ 3º Para os fins desta Lei, entende-se por manejo eventual, sem propósito comercial, o
suprimento, para uso no próprio imóvel, de lenha ou madeira serrada destinada a benfeitorias e
uso energético nas propriedades e posses rurais, em quantidade não superior ao estipulado no
§ 1º deste artigo.
Art. 57. Nos imóveis a que se refere o inciso V do art. 3º , o manejo florestal madeireiro
sustentável da Reserva Legal com propósito comercial direto ou indireto depende de
autorização simplificada do órgão ambiental competente, devendo o interessado apresentar, no
mínimo, as seguintes informações:
III - croqui da área do imóvel com indicação da área a ser objeto do manejo seletivo,
estimativa do volume de produtos e subprodutos florestais a serem obtidos com o manejo
seletivo, indicação da sua destinação e cronograma de execução previsto.
Art. 58. Assegurado o controle e a fiscalização dos órgãos ambientais competentes dos
respectivos planos ou projetos, assim como as obrigações do detentor do imóvel, o poder
público poderá instituir programa de apoio técnico e incentivos financeiros, podendo incluir
medidas indutoras e linhas de financiamento para atender, prioritariamente, os imóveis a que
se refere o inciso V do caput do art. 3º , nas iniciativas de: (Redação dada pela Lei nº 12.727,
de 2012).
I - preservação voluntária de vegetação nativa acima dos limites estabelecidos no art. 12;
CAPÍTULO XIII
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
§ 1º Para os imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal que possuam áreas
consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será
obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 5 (cinco) metros, contados da
borda da calha do leito regular, independentemente da largura do curso d´água. (Incluído pela
Lei nº 12.727, de 2012).
§ 2º Para os imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até 2 (dois)
módulos fiscais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao
longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das respectivas faixas
marginais em 8 (oito) metros, contados da borda da calha do leito regular, independentemente
da largura do curso d´água. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 3º Para os imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais e de até 4
(quatro) módulos fiscais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação
Permanente ao longo de cursos d’água naturais, será obrigatória a recomposição das
respectivas faixas marginais em 15 (quinze) metros, contados da borda da calha do leito
regular, independentemente da largura do curso d’água. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 4º Para os imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais que possuam
áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente ao longo de cursos d’água naturais,
será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais: (Incluído pela Lei nº 12.727,
de 2012).
I - 5 (cinco) metros, para imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal; (Incluído
pela Lei nº 12.727, de 2012).
II - 8 (oito) metros, para imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até
2 (dois) módulos fiscais; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
III - 15 (quinze) metros, para imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais
e de até 4 (quatro) módulos fiscais; e (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
IV - 30 (trinta) metros, para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos
fiscais. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
I - 30 (trinta) metros, para imóveis rurais com área de até 4 (quatro) módulos fiscais;
e (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
II - 50 (cinquenta) metros, para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos
fiscais. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 9º A existência das situações previstas no caput deverá ser informada no CAR para
fins de monitoramento, sendo exigida, nesses casos, a adoção de técnicas de conservação do
solo e da água que visem à mitigação dos eventuais impactos. (Incluído pela Lei nº 12.727, de
2012).
§ 13. A recomposição de que trata este artigo poderá ser feita, isolada ou
conjuntamente, pelos seguintes métodos: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 14. Em todos os casos previstos neste artigo, o poder público, verificada a existência
de risco de agravamento de processos erosivos ou de inundações, determinará a adoção de
medidas mitigadoras que garantam a estabilidade das margens e a qualidade da água, após
deliberação do Conselho Estadual de Meio Ambiente ou de órgão colegiado estadual
equivalente. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 15. A partir da data da publicação desta Lei e até o término do prazo de adesão ao
PRA de que trata o § 2º do art. 59, é autorizada a continuidade das atividades desenvolvidas
nas áreas de que trata o caput , as quais deverão ser informadas no CAR para fins de
monitoramento, sendo exigida a adoção de medidas de conservação do solo e da
água. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 16. As Áreas de Preservação Permanente localizadas em imóveis inseridos nos limites
de Unidades de Conservação de Proteção Integral criadas por ato do poder público até a data
de publicação desta Lei não são passíveis de ter quaisquer atividades consideradas como
consolidadas nos termos do caput e dos §§ 1º a 15, ressalvado o que dispuser o Plano de
Manejo elaborado e aprovado de acordo com as orientações emitidas pelo órgão competente
do Sisnama, nos termos do que dispuser regulamento do Chefe do Poder Executivo, devendo o
proprietário, possuidor rural ou ocupante a qualquer título adotar todas as medidas
indicadas. (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
Art. 61-B. Aos proprietários e possuidores dos imóveis rurais que, em 22 de julho de
2008, detinham até 10 (dez) módulos fiscais e desenvolviam atividades agrossilvipastoris nas
áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente é garantido que a exigência de
recomposição, nos termos desta Lei, somadas todas as Áreas de Preservação Permanente do
imóvel, não ultrapassará: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012). (Vide ADIN Nº
4.937) (Vide ADC Nº 42) (Vide ADIN Nº 4.902)
I - 10% (dez por cento) da área total do imóvel, para imóveis rurais com área de até 2
(dois) módulos fiscais; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
II - 20% (vinte por cento) da área total do imóvel, para imóveis rurais com área superior a
2 (dois) e de até 4 (quatro) módulos fiscais; (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).
Art. 63. Nas áreas rurais consolidadas nos locais de que tratam os incisos V, VIII, IX e X
do art. 4º , será admitida a manutenção de atividades florestais, culturas de espécies lenhosas,
perenes ou de ciclo longo, bem como da infraestrutura física associada ao desenvolvimento de
atividades agrossilvipastoris, vedada a conversão de novas áreas para uso alternativo do
solo. (Vide ADC Nº 42) (Vide ADIN Nº 4.937) (Vide ADIN Nº 4.902)
§ 1º O pastoreio extensivo nos locais referidos no caput deverá ficar restrito às áreas de
vegetação campestre natural ou já convertidas para vegetação campestre, admitindo-se o
consórcio com vegetação lenhosa perene ou de ciclo longo.
§ 2º A manutenção das culturas e da infraestrutura de que trata o caput é condicionada à
adoção de práticas conservacionistas do solo e da água indicadas pelos órgãos de assistência
técnica rural.
Art. 64. Na Reurb-S dos núcleos urbanos informais que ocupam Áreas de Preservação
Permanente, a regularização fundiária será admitida por meio da aprovação do projeto de
regularização fundiária, na forma da lei específica de regularização fundiária urbana. (Redação
dada pela Lei nº 13.465, de 2017)
Art. 65. Na Reurb-E dos núcleos urbanos informais que ocupam Áreas de Preservação
Permanente não identificadas como áreas de risco, a regularização fundiária será admitida por
meio da aprovação do projeto de regularização fundiária, na forma da lei específica de
regularização fundiária urbana. (Redação dada pela Lei nº 13.465, de 2017)
VII - a indicação das faixas ou áreas em que devem ser resguardadas as características
típicas da Área de Preservação Permanente com a devida proposta de recuperação de áreas
degradadas e daquelas não passíveis de regularização;
Seção III
Art. 66. O proprietário ou possuidor de imóvel rural que detinha, em 22 de julho de 2008,
área de Reserva Legal em extensão inferior ao estabelecido no art. 12, poderá regularizar sua
situação, independentemente da adesão ao PRA, adotando as seguintes alternativas, isolada
ou conjuntamente:
II - a área recomposta com espécies exóticas não poderá exceder a 50% (cinquenta por
cento) da área total a ser recuperada.
§ 5º A compensação de que trata o inciso III do caput deverá ser precedida pela
inscrição da propriedade no CAR e poderá ser feita mediante: (Vide ADC Nº 42) (Vide
ADIN Nº 4.901)
III - se fora do Estado, estar localizadas em áreas identificadas como prioritárias pela
União ou pelos Estados.
§ 9º As medidas de compensação previstas neste artigo não poderão ser utilizadas como
forma de viabilizar a conversão de novas áreas para uso alternativo do solo.
Art. 67. Nos imóveis rurais que detinham, em 22 de julho de 2008, área de até 4 (quatro)
módulos fiscais e que possuam remanescente de vegetação nativa em percentuais inferiores
ao previsto no art. 12, a Reserva Legal será constituída com a área ocupada com a vegetação
nativa existente em 22 de julho de 2008, vedadas novas conversões para uso alternativo do
solo. (Vide ADC Nº 42) (Vide ADIN Nº 4.901) (Vide ADIN Nº 4.902)
CAPÍTULO XIV
§ 1º A licença para o porte e uso de motosserras será renovada a cada 2 (dois) anos.
Art. 70. Além do disposto nesta Lei e sem prejuízo da criação de unidades de
conservação da natureza, na forma da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e de outras ações
cabíveis voltadas à proteção das florestas e outras formas de vegetação, o poder público
federal, estadual ou municipal poderá:
II - declarar qualquer árvore imune de corte, por motivo de sua localização, raridade,
beleza ou condição de porta-sementes;
Art. 72. Para efeitos desta Lei, a atividade de silvicultura, quando realizada em área apta
ao uso alternativo do solo, é equiparada à atividade agrícola, nos termos da Lei nº 8.171, de 17
de janeiro de 1991, que “dispõe sobre a política agrícola”.
Art. 73. Os órgãos centrais e executores do Sisnama criarão e implementarão, com a
participação dos órgãos estaduais, indicadores de sustentabilidade, a serem publicados
semestralmente, com vistas em aferir a evolução dos componentes do sistema abrangidos por
disposições desta Lei.
Art. 74. A Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, de que trata o art. 20-B da Lei nº
9.649, de 27 de maio de 1998, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 31
de agosto de 2001, é autorizada a adotar medidas de restrição às importações de bens de
origem agropecuária ou florestal produzidos em países que não observem normas e padrões
de proteção do meio ambiente compatíveis com as estabelecidas pela legislação brasileira.
Art. 75. Os PRAs instituídos pela União, Estados e Distrito Federal deverão incluir
mecanismo que permita o acompanhamento de sua implementação, considerando os objetivos
e metas nacionais para florestas, especialmente a implementação dos instrumentos previstos
nesta Lei, a adesão cadastral dos proprietários e possuidores de imóvel rural, a evolução da
regularização das propriedades e posses rurais, o grau de regularidade do uso de matéria-
prima florestal e o controle e prevenção de incêndios florestais.
Art. 78. O art. 9º-A da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 9º-A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por
instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante
do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar
ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.
§ 7º As áreas que tenham sido instituídas na forma de servidão florestal, nos termos
do art. 44-A da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, passam a ser consideradas, pelo
efeito desta Lei, como de servidão ambiental.” (NR)
Parágrafo único. O prazo de que trata este artigo será prorrogado em observância aos
novos prazos de que trata o § 3º do art. 29. (Incluído pela Lei nº 13.295, de 2016)
Art. 79. A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, passa a vigorar acrescida dos
seguintes arts. 9º-B e 9º-C:
“Art. 9º-B. A servidão ambiental poderá ser onerosa ou gratuita, temporária ou perpétua.
§ 1º ...................................... .............
.............................................................................................
II - ................................................... ................
.............................................................................................
...................................................................................” (NR)
Art. 81. O caput do art. 35 da Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, passa a vigorar
com a seguinte redação:
...................................................................................” (NR)
DILMA ROUSSEFF
Mendes Ribeiro Filho
Márcio Pereira Zimmermann
Miriam Belchior
Marco Antonio Raupp
Izabella Mônica Vieira Teixeira
Gilberto José Spier Vargas
Aguinaldo Ribeiro
Luís Inácio Lucena Adams