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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE CARAUARI/AM.
KIANY LACERDA LISBOA, brasileira, portadora do RG de nº 2127091-0
e inscrita no CPF sob o nº 898.748.462-91, residente e domiciliada na Av. Theofilo de Oliveira, nº 919, Bairro Nossa Senhora de Fátima, CEP 69500-000, Carauari/AM, com endereço eletrônico: adv.andersonsabino@gmail.com (para fins judiciais), por intermédio de seu advogado devidamente constituído pelos poderes outorgados nos inclusos instrumentos de procuração anexo, com endereço profissional especificado no rodapé, onde deverá receber as comunicações forenses de estilo, vem à presença de Vossa Excelência, propor
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANO MATERIAL E MORAL C/C TUTELA
DE URGÊNCIA
em face de BANCO ABC BRASIL S.A, pessoa jurídica de direito
privado, inscrita no CNPJ nº 28.195.667/0001-06, com sede à Av. Cidade Jardim, nº 803, Andar 2, Bairro Itaim Bibi, Cep 01.453-000, São Paulo/SP, VALDIRENE COSTA PEREIRA, qualificação desconhecida, ALYFER COUTO DA SILVA, qualificação desconhecida, ANDREZA AGUEDA DA SILVA PAZ, qualificação desconhecida, INGRYD DE SOUZA PEREIRA, qualificação desconhecida, SINIVALDO UMBURANA PEREIRA, qualificação desconhecida, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
I - DA AUSÊNCIA DA QUALIFICAÇÃO DOS DADOS DAS RÉS:
O artigo 319 do CPC dispõe que é requisito essencial da petição inicial a
qualificação completa das partes rés, sob pena de indeferimento da mesma. Contudo, o § 3º de referido artigo dispõe também que a petição inicial não será indeferida se a "obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça".
No presente caso, conforme será exposto, existe a certeza de que a
autora tenha sido vítima do chamado golpe do empréstimo, sendo que não há outro meio do mesmo de conseguir dados das referidas rés, que não seja através de expedição de ofício a Caixa Econômica Federal para fornecimento dos dados das tritures das seguintes contas bancárias: Além disso Excelência, cabe ainda mencionar que, diante da urgência da presente ação e da pública e notória impossibilidade de se conseguir dados pessoais de pessoas junto a instituições financeiras, aliado ao fato de que é público e notório que os estelionatários inutilizam rapidamente essas contas bancárias, não há que se falar em não comprovação da impossibilidade se fazer tal pedido de forma administrativa.
II.DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Requer a autora o benefício da assistência judiciária, nos termos da
Legislação Pátria, inclusive para efeito de possível recurso, tendo em vista estar impossibilitado de arcar com as despesas processuais sem prejuízo próprio sustento e de sua família, conforme afirmação de hipossuficiência, nos moldes do artigo 98 do CPC e artigo 5º LXXIV da Constituição Federal.
III.DOS FATOS
A requerente é pessoa humilde, de pouca instrução e que detém um
pequeno negócio para sustentar sua família.
Buscando realizar o sonho de ampliar o seu pequeno negócio para
melhorar a renda de sua família, viu nas redes sociais anúncio de empréstimo. Entrou em contato e, para pessoas leigas, tudo parece ser bem real, tendo em vista que quase todos os bancos já se utilizam serviços digitais.
Considerando que a autora estava pensando em investir no seu
pequeno negócio para melhorar a renda sua família, iniciou as tratativas para realização, só que para a surpresa da requerente, foi enganada, chantageada e iludida por golpistas maliciosos que enganam não só a autora, mas várias vítimas todos os dias.
Durante as tratativas do suposto empréstimo, a autora forneceu a
referida pessoa chamada de Claudio Augusto, seus dados pessoais, escolheu o valor que pretendia financiar, a forma de pagamento, a quantidade de parcelas do suposto financiamento, sendo que, inclusive foi encaminhado contrato falso para a requerente assinar (documento anexo).
Realizado todo esse procedimento, o golpista chamado Claudio Augusto
começaram a requerer que a autora realizasse, para poder ocorrer a liberação do valor tomado de empréstimo, o pagamento de quantias como pagamento de taxas.
Dessa feita, a parte autora, acreditando na boa-fé das rés, realizou 6
(seis) depósitos bancários através em contas de pessoas físicas, totalizando a quantia de R$ 7.855,42 (sete mil, oitocentos e cinquenta e cinco reais e quarenta e dois centavos). Tais depósitos, conforme extratos anexos.
Excelência, o golpista no qual tratava com a autora, não só solicitava
valores à requerente, mas também ameaçava, constrangia alegando que a se a autora não realizasse os depósitos iria negativar o nome da requerente.
Sendo assim, a parte autora, desconfiada, não realizou mais nenhum
depósito vindo a procurar conselho jurídico, o qual lhe informou que estava sendo vítima de um golpe, o denominado golpe do empréstimo.
Contratando sem Licitação: Contratação Direta por Dispensa ou Inexigibilidade - Lei Nº 14.133, De 1º De Abril De 2021 – Nova Lei De Licitações - Lei Nº 13.303, De 30 De Junho De 2016 – Lei Das Estatais