Petição Gleyson

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AO JUIZO DO JUIZADO ESPECIAL DA COMARCA DE NITEROI -RJ

GLEYSON BASTOS MARQUES , brasileiro, solteiro, servidor publico .


portado do RG. N- 240476853, inscrito no CPF. - 17546862736, residente domiciliado
na rua 05, lote 05, quadra 2, bairro Spar/Inoa , Marica-Rj, CEP 24944-228. vem
respeitosamente propor a vossa Excelencia;

AQAO DE DANO MORAL E MATERIAL

Em face de PATRICIA DE MELO NASCIMENTO, brasileira , estado civil


desconhecido, inscrita no CPF. N- 118.356.847-93, portadora da CNH. 06000923200,
telefone de contato (21) 97915-0948, residente domiciliada na rua Assis Vasconcelos.
casa 16.Barreto ,Niteroi-Rj, CEP, 24110-250, pelos fatos e direitos que passo a expor:

DOS FATOS

No dia 09/05/2024, por volta das 14hs , o autor trafegava na Alameda Sao Boa
Ventura, sentido Centro de Niteroi, quando foi surpreendido com urn veiculo em uma
freada brusca em sua frente, Por esta respeitando a distancia segura ,ele, consegui frear a
tempo evitando a colisao com o carro a sua frente , toda via o veiculo que vinha atras, um
Volkswagen Fox preto, nao feio e veio a colidir como o seu carro, com o impacto foi
lanqado para frente colidindo em outro veiculo ( conforme BRAT nQ
202405100000000425).
Em um primeiro momento o autor tentou solucionar os danos no local da batida,
a condutora do carro da frente , um Toyota Yaris , apresentou as documentagoes do
veiculo e sua CNH para realiza^ao do BRAT, mas a condutora do Volksvagem Fox,
veiculo que colidiu na traseira do reu, Patricia negou-se a apresentar a documentac^ao do
veiculo e sua CNH, a re propos a realizaqao de um grupo no whatssap para troca de
informagoes entre os envolvidos.

Com tudo ao solicitar no referido grupo a documentagao da re para fazer o BRAT,


a senhora Patricia disponibilizou uma CNH digital, de outra pessoa a fim de ludibriar
oque posteriormente atraves de consulta publica , descobriu-se que a CNH da re
ENCONTRA-SE VENCIDA DES DO ANO DE 2023, dando a entender a recusa de
mostrar o documento na bora da batida.

O autor realizou dois orgamentos dos danos causados pela re e afim de uma
solugao amigavel enviou para a Patricia via whatssap , no qual a re se mantem inerte
ignorando as mensagem mostrando que nao possui um interesse de realizar os reparos e
deixando o autor com seu prejuizo.

DOS FUNDAMENTO JURIDICOS

Considerando que a re nao respeitou a distancia de seguranga com o veiculo do


autor, ela, incide nos termos do Art. 192 do Codigo de Transito Brasileiro, no qual traz a
obrigatoriedade de observagao por parte do condutor a distancia de seguranga.

Art. 192 Deixar de guardar distancia de seguranga lateral e frontal


entre o seu veiculo e os demais, bem como em relagao ao bordo da pista.
considerando-se. no momento. a velocidade, as condigoes climaticas do local
da circulagao do veiculo:
Infragao.grave:
Penalidade - mulia.

Gragas a essa imprudencia por parte da re , veio a trazer prejuizos materias pra o
autor, uma vez que danifico a frente e traseira seu carro , havendo assim o dano material
conforme Art.927 do codigo Civil : Aquele que, por ato ilicito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem. fica obrigado a repara-lo'\
Sobre o tema o STJ ja discutiu que ha presun^ao de culpa por parte do condutor
que bate na traseira.

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO


EM RECURSO ESPECIAL. ACIDENTE DE TRANSITO. COLISAO
TRASEIRA. RESPONSABILIDADE. REEXAME DO CONJUNTO
FATICO-PROBATORIO DOS AUTOS. INADMISS1BILIDADE.
SUMULA N. 7/STJ. DECISAO MANTIDA. 1. "Aquele que sofreu a batida
na traseira de seu automovel tem em seu favor a presungao de culpa do
outro condutor, ante a aparente inobservancia do dever de cautela pelo
motorista, nos termos do inciso II do art. 29 do Codigo de Transilo
Brasileiro. Precedentes" ( Aglnt no AREsp n. 483.170/SP, Relator Ministro
MARCO BUZZI. QUARTA TURMA. julgado em 19/10/2017. DJe
25/10/2017). 2. E inviavel o exame de questoes que impliquem
revolvimento do contexto fatico-probatorio dos autos, a teor do que dispoe
a Sumula n. 7 do STJ. 3. No caso dos autos, o Tribunal de origem concluiu
que a agravante nao conseguiu produzir provas aptas ao afastamento da
presungao de que o acidente ocorreu por sua culpa. Para entender de modo
contrario, seria necessario o reexame dos elementos faticos, incabivel no
especial. 4. Agravo interno a que se nega provimento.

(STJ - Aglnt no AREsp: XXXXX RS XXXXX/XXXXX-8.


Relator: Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA. Data de Julgamento:
12/12/2017. T4 QUARTA TURMA. Data de Publicagao: DJe
19/12/2017)

Outro ponto a ser discutido e a inercia da re em resolver o problema, deve se


ressaltar de alem de nao responder as mensagens do autor para um conciliagao a re
tentou ludibriar o autor alegando que nao estava na condugao do veiculo e apresentando
outra CNH . visco que a sua este vencida desde 2023.

Des do dia do fato , o autor vem passando por um estresse elevado e noites sem
dormir , preocupado perante a falta de interesse e descaso da re.

O codigo civil em seu artigo 186 , nos traz a responsabilidade civil de quern por
agao ou omissao voluntaria incide no dano moral , fato este perfeitamente enquadrado
no caso em tela .

Art. 186. Aquele que. por agao ou omissao voluntaria, negligencia ou


imprudencia, violar direito e causar dano a outrem, ainda quo exclusivamente
moral, comete ato illcito,
DOS PEDIDOS

Pede-se a cita^ao da Re para a relagao processual


Pede-se o deferimento do pedido de dano material conforme o Art.
927 do Codigo Civil 2002.

Art. 927. Aquele que, por ato ilicito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repara-lo.

Paragrafo unico. Havera obrigat^ao de reparar o dano.


independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. ou quando a
atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar. por sua
natureza. risco para os direitos de outrem.

Pede-se o deferimento do pedido de dano moral conforme o Art.


186 do Codigo Civil 2002.
Art. 186. Aquele que, por agao ou omissao voluntaria. negligencia ou
imprudencia. violar direito e causar dano a outrem. ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilicito

DAS PROVAS

Solicita a realizagao de depoimentos pessoal, audigao testemunhal, a inclusao


das provas documentais e daquelas que forem necessarias no curso do processo.

Dar-se o valor da causa

Dano material: R$ 2.180.00 (dois mil cento e oitenta reais)

Dano moral: RS 5.000,00 (cinco mil reais)

Total: RS 7.180,00 (sete mil cento e oitenta reais)

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