Resumo Concluido
Resumo Concluido
Resumo Concluido
Introdução............................................................................................2
1. Definição..........................................................................................3
2. Problemas morais e problemas éticos..............................................3
3. Percurso histórico filosófico..............................................................4
4. Ética como filosofia do agir..............................................................4
5. A ética da liberdade..........................................................................4
6. Ética de valores................................................................................5
7. Ética da consciência.........................................................................5
8. Fundamentação do Direito e do Poder Político.................................6
9. Ética de violência.............................................................................7
10. Ética de felicidade..........................................................................8
11. Realização individual e colectiva (ética do indivíduo)....................8
12. Teorias, problemas éticos...............................................................9
13. Ética grega antiga..........................................................................9
14. Ética de Sócrates, Platão, Aristóteles: Epicuro; Zenão.................10
15. A ética cristã.................................................................................11
16. Agostinho, S. Tomás de Aquino.....................................................12
17. Ética moderna..............................................................................12
18. Ética Contemporânea...................................................................12
19. Existencialismo, idealismo, marxismo, filosofia analítico.............13
20. Ética do meio ambiente................................................................14
Conclusão...........................................................................................15
Introdução
A ética geral é a análise do comportamento humano em sociedade, essencial para a
formação da realidade social. Cada indivíduo possui uma consciência moral, que avalia
e julga suas ações como boas ou más. A ética é a ciência que investiga o comportamento
moral dos homens, indo além da simples descrição, buscando entender a origem, as
condições e os juízos que orientam as ações morais. Ela se baseia em práticas sociais
históricas, procurando determinar a essência do que é moral e o papel dos julgamentos
morais na vida em sociedade.
1. Definição
A ética, em sua essência, refere-se ao caráter e à conduta humana na sociedade,
refletindo no comportamento moral. Filósofos como Sócrates e Platão associaram a
ética à política, razão e virtude, com o objetivo de alcançar o bem e a felicidade. Com o
Cristianismo, a ética tomou um rumo teológico, baseada em mandamentos divinos. Na
era moderna, com o avanço tecnológico e médico, houve redução da mortalidade,
impactando o crescimento populacional. Isso trouxe desafios como o descontrole da
produção alimentar, a degradação cultural, e o aumento da fome e da pobreza em escala
global.
A ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por isso, fundamental na
construção da realidade social. Todo indivíduo possui uma “consciência moral”, que o
leva a avaliar constantemente suas ações em termos de certo e errado, justo e injusto,
influenciado pelas matrizes culturais de sua sociedade e época. A ética está ligada à
escolha e ao desejo de viver de forma virtuosa, promovendo relações justas entre
diferentes culturas, buscando o bem e a felicidade plena.
Embora seu estudo tenha começado com os filósofos gregos há mais de 24 séculos, hoje
é tema de diversas disciplinas, como sociologia, psicologia e biologia. Ao abordar a
ética como objeto de estudo, é essencial definir seu conceito, campo de aplicação e
analisar as principais doutrinas éticas relevantes.
6. Ética de valores
A ética de valores trata da orientação da conduta humana por meio de intenções e
propósitos, onde os valores se tornam características desejáveis que guiam nossas ações.
Os valores são fundamentais para a tomada de decisões, influenciando nossas
preferências e justificativas, enquanto os fatos são informações comprováveis.
7. Ética da consciência
A consciência é a voz interior que julga a moralidade das ações, orientando o ser
humano a fazer o bem e evitar o mal. É uma qualidade da mente que envolve
subjetividade e a percepção da relação com o ambiente, sendo estudada por diversas
áreas, como filosofia e psicologia.
Estratos da Consciência Moral
Consciência Certa: Julgamento moral seguro.
Consciência Duvidosa: Hesitação em julgar moralmente.
Consciência Reta: Juízo alinhado com a norma objetiva.
Consciência Errônea: Juízo que não se ajusta à norma, confundindo o bem com
o mal.
A Igreja Católica reconhece a consciência como uma lei interna dada por Deus,
essencial para a dignidade humana.
Graus da Consciência
A consciência é composta por três zonas:
Foco da Consciência: Mais clara e intensa.
Subconsciente: Parcialmente iluminada.
Inconsciente: Zona escura da psique.
9. Ética de violência
A relação entre violência e conflito social, destacando a importância da reflexão ética e
teológica sobre a violência, especialmente na tradição cristã. A violência é definida
como um comportamento que causa dano físico ou psicológico, caracterizando-se pelo
uso excessivo da força e pela negação da autonomia do outro.
Formas de Violência:
Violência Juvenil: Agressões cometidas por jovens que afetam a qualidade de
vida de suas vítimas e comunidades, frequentemente relacionadas a
comportamentos de risco.
Violência Contra a Mulher: Predominante na família, muitas vezes motivada
por desigualdade social e econômica, resultando em violência física e
psicológica.
Violência Contra o Homem: Embora os homens sejam frequentemente vistos
como agressores, também podem ser vítimas de violência psicológica e verbal.
Violência Familiar: Acontece dentro da estrutura familiar, afetando a
convivência e gerando abuso físico e sexual, especialmente contra crianças.
Violência Social: Envolve formas estruturais e de resistência, manifestando-se
em contextos sociais injustos e opressivos.
Moral e Ética
Os termos “moral” e “ética” são frequentemente usados de forma intercambiável.
“Moral” deriva do latim mos, que significa “costume”, enquanto “ética” vem do grego
ethos, referindo-se a hábitos e disposições de caráter. A palavra “ética” é preferida para
englobar as dimensões mais amplas do comportamento humano.
Desenvolvimento da Ética
A ética surge das reflexões filosóficas sobre os costumes e crenças da sociedade.
Embora pensadores pré-socráticos tenham introduzido questões sobre o comportamento
humano, Sócrates é reconhecido por estabelecer um método crítico e analítico,
influenciando subsequentemente diversas escolas de pensamento, como cínicos e
epicuristas.
Physis e Nomos
A dicotomia entre Physis e Nomos é central para a discussão ética, refletindo a tensão
entre a natureza e as normas sociais. A análise dessa relação ajuda a compreender o
papel do prazer na ética grega, especialmente em obras de Platão, que exploram essas
noções em diálogos filosóficos.
Platão
Teoria das Ideias: Defendia a existência de dois mundos: o sensível (físico) e o
ideal (das ideias). Tudo no mundo sensível é uma cópia imperfeita do mundo das
ideias.
Ética: A ética está ligada à busca pelo bem supremo, com o objetivo de alinhar o
corpo e a alma. Virtude e sabedoria conduzem à felicidade, sendo a alma
superior ao corpo.
Política: Propôs um estado ideal, onde os filósofos-reis governariam com base
na razão.
Aristóteles
Ética da Virtude: Defendia que a felicidade (eudaimonia) é o fim último da
vida humana, alcançada pela prática da virtude. A virtude está no meio termo
entre os extremos (a “justa medida”).
Ética Prática: Sua ética é mais concreta, focando nas ações do indivíduo em
situações cotidianas, sempre guiadas pela razão.
Epicuro
Hedonismo: O prazer é o bem supremo, mas não um prazer corporal imediato, e
sim a ausência de dor e a paz de espírito.
Ética: Defendia a moderação e a prudência na busca dos prazeres para evitar
sofrimento. A felicidade vem da tranquilidade e da liberdade de preocupações.
Zenão (Estoicismo)
Harmonia com a Natureza: O homem deve viver de acordo com a razão
universal (Logos), aceitando o destino com resignação e imperturbabilidade.
Virtude: A virtude é o único bem verdadeiro, e ela consiste em agir de acordo
com a natureza racional, sem se deixar afetar por paixões e influências externas.
Existencialismo: Esta corrente filosófica surge no século XIX com Søren Kierkegaard
e atinge seu auge no século XX com Heidegger e Sartre. O existencialismo foca no
indivíduo, destacando a liberdade, a responsabilidade e a subjetividade humana.
Kierkegaard enfatiza a indeterminação e a liberdade como causas da angústia, pois o ser
humano não segue um plano predefinido. Heidegger aprofunda essa ideia com sua
análise do ser e da temporalidade, argumentando que a existência humana é finita e
marcada pela relação com a morte. Sartre, por sua vez, propõe que a “existência precede
a essência”, ou seja, o homem não tem uma natureza fixa, sendo responsável por
construir sua própria vida. A liberdade humana, embora libertadora, também gera
angústia pela ausência de um sentido pré-determinado.