Uma Viagem Pelo Tempo Arquitetônico
Uma Viagem Pelo Tempo Arquitetônico
Uma Viagem Pelo Tempo Arquitetônico
ARQUITETÔNICO
HISTÓRIA DA ARQUITETURA PRIMITIVA, CLÁSSICA E RENASCIMENTO
ARQUITETÔNICO
São Paulo
2021
SUMÁRIO
Conteúdo Página
Linha do Tempo............................................................................1/6
Capítulo 1 (Mesopotâmia)................................................................7
Zigurate de Ur...............................................................................8/10
Capítulo 2 (Egito)............................................................................11
Abu Simbel.................................................................................12/14
Capítulo 3 (Grécia)........................................................................15
Teatro de Epidauro....................................................................16/17
Templo de Artemis.....................................................................18/20
Capítulo 4 (Roma)...........................................................................21
Lupanar de Pompéia...................................................................22/24
Muralha de York........................................................................25/26
Capítulo 5 (Paleocristão).................................................................27
Basílica de Santa Maria Maior....................................................28/30
Capítulo 6 (Bizantino).....................................................................31
Basílica de Santa Sofia..............................................................32/34
Capítulo 7 (Românico).....................................................................35
Catedral de Santiago de Compostella.........................................36/38
Capítulo 8 (Gótico).......................................................................39
Catedral de Milão......................................................................40/42
Hogwarts...................................................................................43/45
SUMÁRIO
Conteúdo Página
Capítulo 9 (Baixo Renascimento).......................................................46
Santa Maria del Fiore....................................................................47/50
Capítulo 10(Alto Renascimento)........................................................51
Palácio do Té ...............................................................................52/56
Capítulo 11(Maneirismo).............................................................. 57
Biblioteca Marciana .............................................. ..................58/60
Palazzo Chiericati ............................................................................. 61/63
Capítulo 12(Barroco)......................................................................... 64
St. Paul’s Cathedral .................................................... .................65/68
Fontana Di Trevi...................................................................... .....69/72
Capítulo13(Neoclássico)......................................................73
George’s Hall..................................................................74/77
Household Cavalry Museum.....................................................78/82
Capítulo 14(Eclestimso)....................................................................83
Ópera de Paris ........................................................................84/87
Rijksmuseum ...........................................................................88/90
Importância do estudo da história ................................................91
Referências.....................................................................92/95
LINHA DO
TEMPO
1
Mesopotâmia
3200 AC
Egito
3200 AC
2
Roma
753 AC
Paleocristão/
658 AC Bizantino
550 AC Pérsia
O povo persa, localizado entre o golfo Pérsico e o
mar Cáspio, ao comando de Ciro, o Grande, foram
responsáveis por em 550 a.C., por terem
conquistado um território enorme, dando – se inicio
a um dos impérios mais expressivos da antiguidade.
E as expansões foram ocorrendo ao longo do tempo
e com novos reis, por exemplo, Dario I que
conquistou partes da Europa.
3
Românico 900 dC
1100 dC
Gótico
4
Alto
1400 AC
Renascimento
1520 dC
Maneirismo
5
Neoclássico 1750 dC
1850 dC
Ecletismo
O Neoclássico, ou o “novo clássico”, é
um retorno aos antigos padrões da arte
à ordem e à racionalidade do
movimento clássico, assim rompendo
com outros estilos que representavam
seu contrário. Simplicidade, planos
simétricos, grandeza, um resgate a
padrões greco-romanos, são
características da arquitetura que
buscava adaptar o passado para o
presente daquele momento. Um movimento na qual temos a
mistura de diversos períodos, onde
seu grande marco vem das revoluções
industriais, realizadas na Europa e nos
Estados Unidos. Com o avanço da
tecnologia e das máquinas, houve a
possibilidade da utilização de novos
materiais para a construção das
obras, entre eles: aço, vidro e ferro.
A mescla de dois ou mais movimentos
arquitetônicos, a sofisticação, a
evolução do desenvolvimento das
partes internas das obras são
características do Ecletismo, que veio
para inovar.
6
MESOPOTÂMIA
CAPÍTULO 1
7
Zigurate de Ur
O Zigurate de Ur se encontra em
Elam, no Irã. Seu nome sumério
significa "casa cuja plataforma de
fundação está coberta de terror". O
templo conta com cerca de 102
metros quadrados e 24 metros de
altura. O templo foi edificado por
Ur-Nammu e concluído no reinado
de seu filho e sucessor, Shulgi
(2094-2047 a.C.).
Ur foi construído em três estágios, de uma forma que remete a de um enorme castelo de
areia: uma camada no topo da outra, cada uma delas um pouco menor do que a que lhe
ficava por baixo. O núcleo era de tijolo adobe (cobrindo o que provavelmente eram as
ruínas de uma construção anterior) e recebia um revestimento de tijolo cozido assentado
em betume para protegê-lo da erosão. O estágio inferior mede 61 por 45,7 metros ao nível
do solo, mas um pouco menos em seu topo, pois suas paredes, em vez de verticais, eram
inclinadas para aumentar a estabilidade. Tem 15 metros de altura.
8
O adobe, um tijolo feito de argila e seco pelo calor do sol se popularizou desde o
princípio do desenvolvimento desta civilização.
Com a descoberta do adobe, os sumérios foram capazes de planejar e construir
grandes templos de tijolos de barro secos ao sol, como o Templo Branco de Uruk.
A arquitetura desta região era marcada por pilastras e colunas, mas também por
técnicas artísticas, como afrescos e azulejos coloridos. Os palácios e as estruturas
públicas costumavam ser decorados com tintas, pedras e em relevos em diversos
materiais. Ao que se refere à população comum, a maioria dos habitantes da antiga
Mesopotâmia vivia espremida em pequenas casas amontoadas ao redor de pátios
interiores.
9
Sua estrutura se dá aceso por uma escadaria externa tripla, ou por rampas em
formato espiral. Plataformas eram sobrepostas criando inúmeros níveis
circundados por escadarias. As fundações dessas estruturas eram normalmente
formadas em formato quadrangular, com os níveis se afunilando conforme os
andares superiores, formando uma espécie de pirâmide. Suas bases laterais e
terraços eram preenchidos por jardins com árvores e arbustos.
10
EGITO
CAPÍTULO 2
11
Abu Simbel
O complexo arqueológico Abu Simbel foi construído do século XIII a.C. a mando do faraó
Ramsés II. A construção está localizada na região da Nubia, no sul do Egito próximo a
fronteira com o Sudão, a 300 quilômetros da cidade de Assuã. Porém esse não é o local
onde o templo foi construído originalmente pelo faraó. Por conta do aumento no nível de
água do Rio Nilo e a construção da barragem de Assuã, o complexo teve de ser deslocado
(peça por peça), pela UNESCO, para outro local para impedir que submergisse.
O templo foi construído por uma escavação em uma rocha lisa de arenito, com uma
fachada de 33 metros de altura por 38 metros de largura, e cada estatua possui 20
metros de altura. A entrada do templo é sustentada por oito colunas que apoiam as
estátuas de Ramsés.
A construção foi pensada para que nos dias 21 de outubro (nascimento de Ramsés) e
21 de fevereiro (dia em que Ramsés foi coroado) quando o sol entrasse pela porta do
templo, iluminasse a estátua do faraó Ramsés. Com o deslocamento do templo, esse
fenômeno teve um atraso de 1 dia, acontecendo, então, nos dias 22 de outubro e
fevereiro.
10
12
O templo, assim como diversos outros construídos na época, eram feitos para que,
quando qualquer um colocasse os olhos neles, sentissem o poder dos governantes do
Egito. Como já era tradição da época, grandes estátuas faziam parte da arquitetura local,
na fachada do Templo de Abu Simbel e intacta até hoje, estão as estátuas fenomenais de
Ramsés II e de uma das suas esposas, Nefertari. Outro fato relevante sobre as estátuas, é
de que o Templo foi esquecido com o passar do tempo, até que em 1813 foi redescoberto e
com a areia do deserto cobrindo tudo, menos a cabeça das estátuas. Nos dias atuais, com
a areia já retirada totalmente, foi realizada uma obra e o Templo de Abu Simbel está
localizado 61 metros acima da posição anterior.
13
A primeira parte do templo e mais importante, encontram-se hieróglifos que homenageiam
as vitórias de Ramsés II. Entrando no Templo, diversos cômodos são dedicados ao Faraó e
uma delas chama atenção, o sanctum sanctorum que permanece escuro durante o ano
todo, menos por apenas dois dias, que os arquitetos antigos projetaram o templo para que
o sol atingisse a sala no dia do aniversário de Ramsés II e no dia em que ele subiu ao trono,
iluminando também a estátua de Amon, o rei dos deuses
O segundo templo foi feito em homenagem a sua esposa, Nefertari. Essa parte do templo
possui mais seis estátuas na sua fachada, mas sempre havia representações que
lembravam Ramsés II, sempre ao lado de sua esposa.
Com todo esforço para a reforma do templo, feita pela UNESCO, que salvou o Templo que
poderia ser destruído pela construção de uma barragem do rio Nilo, em 1979 foi
considerada com patrimônio Mundial. Como retribuição, o governo do Egito cedeu
fragmentos da obra para diversos museus ao redor do mundo, como o Museu do Louvre.
14
GRÉCIA
CAPÍTULO 3
15
Teatro de Epidauro
O teatro de Epidauro foi construído por Policleto em 340 a.C. e está localizado na
Grécia, no oriente do Peloponeso. A princípio o teatro era um grande centro comercial
e religioso, e era um centro de cura sagrada.
Com as atrações voltadas para esses rituais de cura, muitos povos da Grécia foram
atraídos, fazendo com que o centro prosperasse, o que possibilitou a construção de
complexas instalações, templos, locais de banho e esporte, entre outros.
Ele tem capacidade para acomodar 13 mil pessoas. Foi construído em duas partes; a
primeira no século IV a.C. e a outra no século II e foi dividido em duas partes para as
autoridades e sacerdotes e outra para os cidadãos.
16
A estrutura da construção foi esculpida em pedra de mármore e o chão de terra batida. O
teatro tem um formato semicircular e é conhecido exclusivamente por possuir uma
acústica perfeita, que faz com que o som de apenas um estalar de dedos seja ouvido
nitidamente em todo o teatro. O declive entre as fileiras faz com que a distância entre os
assentos e o palco seja aparentemente menor, fazendo com que o som produzido no
palco chegue nitidamente até a última fileira do teatro.
O Teatro foi destruído em 395 d.C. após a invasão dos godos (ostrogodos e visigodos) ao
Peloponeso, e após isso o teatro ficou soterrado pela vegetação local e colinas
ondulantes. E no ano de 1881, foram feitas escavações, comandadas pelo arquiteto grego
Panagis Kavadias, no local onde estava o antigo teatro foi descoberto que o auditório do
teatro ainda estava em boas condições, mas o palco estava totalmente destruído. Após a
segunda guerra mundial a restauração do teatro foi feita para que o local se tornasse
adequado para apresentações. Atualmente o espaço é utilizado para apresentações
contemporâneas de peças e dramas antigos.
17
Templo de Artemis
Durante o Período Arcaico da Grécia Antiga, no século VI a.C., o conquistador Creso
(REI DA LÍDIA), ordenou a construção de um grande templo, em Éfeso, em
homenagem à deusa Ártemis, para ampliar o pequeno templo anterior que já havia
passado por uma série de avarias. Para realização da obra, foram contratados os
arquitetos Quersifrão e seu filho, Metagenes. As obras começaram em torno de 550
a.C. e demoraram 200 anos para se completarem. Segundo consta, centenas de
virgens sacerdotisas participaram da construção do templo, essas mulheres
acreditavam na superioridade feminina e praticavam a abstinência sexual e artes
mágicas.
18
Foi dedicado à deusa grega conhecida como Ártemis, deusa da caça e da lua, é também
conhecido como o Templo de Diana. Há muitas pessoas que acham que é possível que
um altar dedicado a Ártemis tenha sido colocado nesse ponto desde o século V AC. Esse
templo foi construído no mesmo lugar que um antigo templo dedicado a deusa da
abundância, que é chamada Cybele. Os Cários e o Lelegians, que habitavam a área antes
dos Ionianos adoravam Cybele e chamavam ela de "a grande mãe". Os Ionians deram o
nome a essa deusa de "Ártemis". O templo foi rodeado por muros e houve uma estátua
de madeira dedicada a Ártemis colocada no meio. Quando o rei Lídio Creso invadiu a
cidade, o templo foi completamente destruído por uma enchente, mas no século VII A.C.,
Creso reconstruiu o templo no mesmo lugar com pedra nova e o decorou com colunas.
19
Em suas paredes internas, são atados belas pinturas e suas colunas sao douradas com
prata e ouro. O templo abrigauma estátuado culto que nao é muito grande quando
comparada à de Zeus encontrada em Olympia. ésta mais para tamanho natural e
ficasobre um pedestal feito de mármore
O templo era usado tanto para fins religiosos quanto para mercado, devido às
oferendas que eram dei xadas pelos mercadores no Templo. O local teve grande
importância para a sociedade da época e hoje em dia é uma atração histórica
importante, recebendo turistas do mundo
Pintura do Templo
20
ROMA
CAPÍTULO 4
21
Lupanar de Pompéia
O Lupanar era o bordel oficial de Pompéia. Por ser uma cidade comercial, era visitada
todos os dias por um grande número de pessoas, principalmente por comerciantes
de outras cidades.
O bordel está situado na interseção de duas estradas laterais na Via dell'Abbondanza,
perto do centro da cidade, não muito longe do Fórum e dos Banhos Estábios (que
tinham uma entrada traseira no Vicolo del Lupanare).
Os falos gravados na superfície da estrada de basalto ou em pedras inseridas nas
fachadas das casas davam aos visitantes indicações claras sobre como chegar ao
bordel.
22
O Lupanar tinha dez camas de pedra com
colchões, cada cama colocada em seu próprio
quartinho. Cinco deles localizavam-se no rés-
do-chão, enquanto os quartos maiores
situavam-se no primeiro andar, ao qual se
chegava por uma entrada independente e por
uma escada de madeira. O prédio tem dois
andares. As casas do proprietário e dos
escravos ficam na parte superior e há cinco
cômodos na parte inferior, todos com cama
embutida, em ambos os lados do corredor que
liga as duas entradas do térreo. Os quartos
foram fechados por uma cortina. Uma latrina é
vista no final do corredor, sob a escada.
23
Os materiais usados na construção do edifício, se resume a pedra, que era uns dos
componentes em abundância para a construção das edificações. Após os desastres que
a cidade passou em decorrência da erupção do vulcão Vesúvio, ficou evidente estudar os
destroços, que eram principalmente feitos em pedra, porém existiam também,
construções feitas em mármore, madeira e até concreto. Lupanar foi uma construção
realizada em pedra e uma parte interessante, é observar as pinturas no interior,
chamada de afrescos, que simbolizava as especialidades de cada mulher que trabalhava
no lugar.
Fotos do Lupanar
Por fim, em relação a estrutura, era admirável o conhecimento daqueles que construíam
cada edifício, cada parte era minimamente pensada e planejada, utilizando
principalmente pedra, que eram empilhadas umas as outras, sem nenhuma argamassa
para junção das pedras, além de tijolos que eram secos ao sol. As pedras tinham grandes
dimensões e eram apoiadas sobre outras. Sobre as casas mais simples eram utilizados
adobe, misturando terra com água e material orgânico
24
Muralha de York
As muralhas da cidade ou "bar" de York são o exemplo mais completo de muralhas
medievais ainda existentes na Inglaterra hoje. Sob as pedras medievais encontram-se os
restos de muralhas Romanas que datam do período inicial da ocupação.
A cidade de York, localizada ao norte da Inglaterra, é a cidade mais importante dessa
parte do país, composta por muros ao seu redor e ruas estreitas, a cidade possui uma
catedral medieval que se tornou um dos lugares mais visitados por turistas. A cidade foi
fundada pelo Império Romano, antes de Cristo e foi dominada pelos Vikings
aproximadamente no século IX.
25
Mesmo com a invasão dos Vikings, a cidade de York sempre se preocupou com invasões
que poderiam ocorrer e por isso, construíram uma cidade murada, para a defesa e
guarda da região, no início, essa “fortaleza” foi feita madeira e depois reconstruída em
pedra, os muros eram altos e possuíam caminhos entre eles, degraus, escadas guaritas
que auxiliavam a defesa da cidade. Hoje é possível observar a cidade de cima dos muros,
mas, antigamente, eram usados como um forte mecanismo de defesa.
26
PALEOCRISTÃO
CAPÍTULO 5
27
Basílica de Santa Maria Maior
A basílica de Santa Maria Maior (Santa Maggiore), foi uma das primeiras a ser construída
em homenagem a Virgem Maria, que começou a ser construída por volta do ano de 435
d.C. pelo arquiteto Ferdinando Fuga. A basílica é dividida em 3 naves e com mosaicos
considerados narrativas do interior da igreja romana, com sombras, degradês e
representação de espaços e volumes.
Uma das partes mais interessantes, fica por conta da capela de Sisto V, curiosamente
chamada de Capela Sistina, levando o nome do papa que realizou restauro em Roma,
transformando diversas coisas na cidade.
28
As colunas atenienses que separam a nave dos corredores são ainda mais antigas e são
oriundas da primeira basílica ou foram reaproveitadas de antigos edifícios romanos.
Trinta e seis são mármore e quatro, de granito, e foram afiladas e cortadas para que
ficassem idênticas por Ferdinando Fuga, responsável também pelos capiteis folheados
em bronze.
Planta da Basílica
29
29
No ano de 431, a nova igreja, que substituiu a anterior, foi consagrada, com o nome de
basílica de “Santa Maria Maior”. Nela foi realizado o primeiro presépio que se tem notícia
na Igreja, por isto também ficou conhecida como basílica de “Santa Maria do Presépio”.
Na basílica se encontram os primeiros e mais ricos mosaicos alusivos à Nossa Senhora e
é, de fato, um dos maiores e mais belo santuário mariano de toda a cristandade. A festa
da “Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior” que acontece em 5 de agosto entrou no
calendário romano em 1568.
A nave está coberta por mosaicos representando cenas do Antigo Testamento, com
destaque para a cena de Moisés libertando os judeus da escravidão no Egito Antigo
atravessando o mar Vermelho.
30
BIZANTINO
CAPÍTULO 6
31
Basílica de Santa Sofia
Construída entre 532 e 537, a Hagia Sophia (Sagrada Sabedoria, Ayasofya) representa
um momento brilhante na arquitetura e arte bizantina. Foi a principal igreja do Império
Bizantino em sua capital, Constantinopla (mais tarde Istambul), e uma mesquita depois
que o Império Otomano conquistou a cidade em 1453. A decisão do governo turco em
1934 de estabelecer Ayasofya como um museu pretendia fazer um repositório da
história humana - toda a história humana, nem uma única história confinada a uma
religião ou povo. Recentemente, essa decisão foi anulada, transformando o prédio
novamente em uma mesquita.
A igreja original no local de Hagia Sophia foi construída por Constantino I sobre as
fundações de um templo pagão e seu primeiro nome foi ‘’ Megale Ekklesia ’’ que significa
‘’a Grande Igreja’’.
32
A estrutura da basílica foi projetada pelos arquitetos Antêmio de Trales e Isidoro de
Mileto, os quais pensaram numa planta de simetria simples: o comprimento da nave
seria o dobro de sua largura e precisavam levantar uma cúpula de 32 m de diâmetro, o
mesmo tamanho da cúpula do Pantheon em Roma, a 60m do solo, colocando-a sobre
quatro arcos e um aspecto geometricamente inovador na construção da cúpula foi a
sustentação por quatro grandes pilares estrategicamente escondidos nas paredes.
Corte/Planta da Basílica
33
Santa Sofia é considerada um dos maiores exemplos ainda existentes da arquitetura
bizantina, um esplendor de grande valor artístico em todos os aspectos.
34
ROMÂNICO
CAPÍTULO 7
35
Catedral de Santiago Compostela
A igreja de Santiago de Compostela, na Espanha, tornou-se um patrimônio tombado pelo
UNESCO, ou seja, patrimônio da humanidade. Ela é um símbolo de peregrinação dos
Cristãos e a catedral está localizada no fim de um caminho chamado “Caminho de
Santiago”.
As duas torres da Catedral foram construídas no século 17, durante o Barroco, porém o
estilo que pode ser visto como predominante é o românico, que pode ser observado na
fachada principal, que pode ser observado arcos, paredes maciças e poucas janelas.
36
Desde o início a Catedral tem o intuito de uma campanha cultural com objetivo de educar
os fiéis e mostrar a monumentalidade para as relíquias e os Santos do interior, passando
uma clara mensagem que era necessário seguir os conceitos da igreja para chegar ao
Paraíso.
37
A catedral românica com planta de cruz latina foi construída em blocos de granito,
coberta com lajes do mesmo material.
A fachada também foi construída utilizando granito e mármore. Ela conta ainda com
esculturas talhadas na própria parede, característica da arte românica. A imagem que
fica acima das portas retrata os doze profetas e, nas laterais, os apóstolos. Outras figuras
são retratadas nas esculturas, como o próprio Jesus Cristo.
38
GÓTICO
CAPÍTULO 8
39
Catedral de Milão
A catedral de Milão (Duomo de Milão), é a terceira maior catedral do mundo, possuindo
aproximadamente 12.000 metros de área construída. Internamente a Catedral possui 45
de altura, 57 de largura e 148 metros de comprimento. Construída em 1386 e
curiosamente, de trás para frente, começando pela abside. Começou as suas obras por
pedido do bispo Antônio da Saluzzo e a mando de Gian Galeazzo Visconti.
40
O processo de construção da catedral levou cerca de cinco séculos e diversos arquitetos,
escultures e artistas trabalharam para culminar na obra como conhecemos hoje.
Este grupo de artistas fazia parte da chamada Fábrica do Duomo, uma instituição
fundada pelo Duque de Milão e que era guiada pelo arquiteto Simone da Orsenigo. O
propósito da tal Fábrica era tratar da arrecadação dos fundos e da execução do projeto e
ainda hoje é responsável pela conservação, manutenção e obras de restauração da
catedral.
Em 1813, a Catedral foi totalmente finalizada e ela proprietária do seu próprio mármore e
a jazida era propriedade da família que pediu a construção, até hoje especula-se que
existe mármore suficiente para construir outra catedral.
41
A igreja possui um museu de esculturas a céu aberto e mais de 3.400 estátuas, no interior
e exterior. A estatua mais antiga construída na Catedral, é de um comerciante que está
segurando uma bandeira, do fundador da Catedral de Milão. A maior parte da decoração
foi colocada a partir do século 19, após a conclusão das obras.
42
Bônus : O Castelo de Hogwarts
Dada a repercussão dos livros criados por uma
autora britânica, em 1999 a Warner Bros. decidiu
adaptar para o cinema a história do jovem Harry
Potter, um bruxo que é convidado a entrar para a
maior escola de magia do mundo. Hogwarts.
A produção carregava o desafio de criar
personagens, projetar cenários e assim trazer o
mundo literário para o real.
Coube a Stuart Craig, diretor do departamento de
design de produção, a árdua tarefa de esboçar os
complexos cenários que a obra demandava. Em
especial o esplendoroso Castelo de Hogwarts,
palco principal da ação dos filmes. O profissional é Fig.1
conhecido pelo seu amor pela Arquitetura e seus trabalhos em “Gandhi”, “Grito de
Liberdade” e “No Amor e na Guerra”.
Craig conta que sua ideia inicial para o castelo surgiu de um esboço feito à mão pela
própria autora dos livros, onde ela destacava a relação da construção com o lago, a
floresta e as montanhas ao seu redor. Cada elemento externo era parte essencial no
desenvolvimento de trama e assim, deveriam ser incluídos.
Como o design inicial foi feito enquanto os livros subsequentes ainda estavam sendo
escritos, o diretor do departamento de design de produção conta que é possível notar
mudanças significativas nos elementos arquitetônicos do castelo ao longo dos oito
filmes. Isso se deve ao fato de a escola servir não somente como um cenário, mas
também como um personagem que muda de roupa para apresentar eventos importantes
envolvendo a história principal.
Pelo fato de Hogwarts existir há mil anos e ter uma história duradoura, os realizadores
buscaram criar um lugar que parecesse real e assim estudaram grandes instituições
educacionais europeias, como Cambridge e Oxford. Também observaram diversas
catedrais medievais britânicas, dentre elas as de Westminster, Canterbury, Salisbury, e
espcialmente a Catedral de Durham (Fig.3), onde podemos notar suas naves central e
laterais, seus claustros e outros elementos de clara inspiração para criar as torres
gêmeas do castelo.
43
A evolução do castelo
A primeira das grandes mudanças ocorreu no
terceiro ano da produção, onde a trama estava
ligada diretamente à floresta e os terrenos ao redor
do castelo. Assim, na face oeste nasceu o Pátio da
Torre do Relógio ( Fig.4 ), que ligava, através de uma
ponte de madeira o castelo ( Fig.4 ), o castelo à
Floresta Proibida.
A segunda série de mudanças ocorreu no ano
seguinte e adicionou à face nordeste um modesto
pátio que seria, mais uma vez, repensado anos
depois. O Pátio de Entrada ( Fig. 5 ) contava uma
série de claustros com aberturas em forma de arcos Fig.4
ogivais atenciosamente esculpidos e foi palco de
cenas dramáticas no quarto e quinto filme.
Outras mudanças significativas ocorreram no sexto
filme, onde A Torre de Astronomia ( Fig.6 ) foi
repensada para servir como fundo de uma das
cenas mais tristes e arquitetonicamente belas na
franquia inteira, a morte do diretor da escola, Alvo
Dumbledore; e no oitavo, onde O Pátio de Entrada
(Fig.7) foi ampliado para acomodar cenas com
diversos atores, figurantes e objetos de cena.
Harry Potter retorna à Hogwarts em busca de um
segredo que pode derrotar Voldemort (seu Fig.5
antagonista), este ordena que seus seguidores
invadam o castelo e matem o garoto. Os estudantes,
professores, pais, funcionários e criaturas se unem
na última tentativa de apoiar Harry e derrotar as
forças opressoras que tomaram conta de seu
mundo. Este evento ficou conhecido como A Batalha
de Hogwarts.
Fig.6
Fig.7
44
Ficha Técnica
DATA E LOCAL DO PROJETO: Século X, Terras Altas da Escócia / 1999, Reino Unido.
45
BAIXO RENASCIMENTO
CAPÍTULO 9
46
Santa Maria Del Fiore
A arquitetura renascentista foi desenvolvida durante o período do renascimento
europeu, que teve início no século XIV e permaneceu até o século XVI. Esse novo
estilo que surgia, estava aliado aos modelos medievais e da arquitetura gótica.
Esse momento de ruptura esteve inspirado nas artes clássicas (greco-romana),
fazendo surgir um estilo próprio e singular dos profissionais da arte.
O Duomo de Florença, conhecido também como Santa Maria del Fiore ou Catedral de
Florença, localizado na Praça do Duomo de Florença (Itália). , é considerada por muitos
historiadores, como o primeiro marco do Renascimento, começou a ser erguida no ano
de 1296. No perído de sua construção, a cidade passava por um bom período econômico. a
construção foi iniciada no final do século XIII com o projeto de Arnolfo di Cambio, um
famoso arquiteto e escultor amante do estilo gótico.
47
Interno e Externo
O projeto ousado mostrava a importância cultural e econômica de Florença no contexto
não só italiano como também europeu. ... O arquiteto trabalhou na Catedral entre 1296 e
1302. O Complexo Monumental Santa Maria del Fiore é formado pelo Duomo de Florença,
pelo Batistério de São João, pelo Campanário de Giotto, pela Cripta de Santa Reparata e
pelo Museo dell’Opera.
Destruída no final do século XVI, a fachada da igreja foi redesenhada por Emilio de
Fabris (1808-1883).
No novo desenho foram incorporados mármores das mais variadas cores.
A fachada foi erguida entre 1871 e 1884 e procurava imitar o estilo florentino do século
XIV.
48
Planta e Corte
49
Autor
Filippo Brunelleschi foi um arquiteto e escultor renascentista. Brunelleschi nasceu em
uma família de classe média de Florença; era filho de Giuliana Spini e Brunellesco di Lippo,
um advogado. Seu pai tentou o influenciar a ser também advogado, mas Filippo preferiu a
arte e arquitetura. Começou a vida como ourives e foi, posteriormente, um arquiteto, o
pioneiro desta arte na Renascença. Entrou para a história ao concluir a Santa Maria del
Fiore, em Florença, uma das primeiras catedrais em estilo renascentista.
50
ALTO RENASCIMENTO
CAPÍTULO 10
51
Palácio de Té
O Palazzo Te é um edifício histórico e monumental em Mântua (Itália, região da
Lombardia), construído entre 1524 e 1534 sob encomenda de Federico II Gonzaga, marquês
de Mântua. O complexo abriga agora o museu cívico e, desde 1990, o Centro Internacional
de Arte e Cultura do Palazzo Te, que organiza exposições de arte e arquitetura antigas e
modernas. O Palazzo foi construído entre 1524 e 1534 para Federico II Gonzaga como um
palácio de lazer.
O local escolhido foi o dos estábulos da família em Isola Del Té, nos limites dos pântanos,
perto dos muros da cidade de Mântua. O nome vem de tejeto, o bosque que outrora
cresceu no que era então uma ilhota nos pântanos ao redor do centro da cidade.
O Palácio do Té, também pode ser chamado de “Palácio da Chá”, foi construído por volta
do ano de 1530 recriando um subúrbio romano, projetado pelo arquiteto Giulio Romano,
mas que no início não era para ser tão grandioso quanto o resultado e por isso, virou um
símbolo tão marcante do período renascentista.
52
Relação com Entorno
Uma das entradas, dá acesso a um amplo pórtico, que se abre para o jardim e as
restantes dão para salas pintadas e estucadas. O que domina toda a obra é a sensação
do colossal, tanto pela própria arquitetura como pelos impressionantes frescos fora da
escala humana que decoram a Sala dos Gigantes.
As quatro fachadas exteriores têm pilastras planas contra paredes, algo bem rústico,
as janelas indicam que o piso nobre é o baixo, sendo o piso secundário, do segundo
andar. As fachadas não são tão simétricas como parecem e os espaços entre as
colunas são irregulares.
O Palácio do Té foi muito danificado nos séculos XVII e XVIII e perdeu parte de sua
decoração. Em 1630 o palácio foi saqueado por invasores e a população foi vítima de
uma das piores pragas da história. O palácio foi saqueado de cima a baixo e
permaneceu quase vazio, sobrando alguns deuses, deusas e gigantes permaneceram
nas paredes das salas vazias. Nos últimos tempos foi recuperado como museu e
galeria de exposições.
53
Interior e Exterior
Destaca-se em detalhe os ciclos de afrescos, frisos de estuque, lareiras, diversas partes
esculpidas, confiadas a um grande grupo de profissionais, que confeccionaram a obra.
O centro de uma das fachadas é coberto por arcos de dois pisos sem pórtico ou frontão,
simplesmente um caminho coberto que conduz ao pátio.
Poucas janelas têm vista para o pátio interno, as paredes com colunas são decoradas em
todos os lados com nichos profundos e janelas e as superfícies intermediárias são feitas
com gesso quebrado, que dá vida e profundidade às superfícies.
A fachada oriental difere das outras três por ter motivos paladianos em sua pilastra e
um pórtico aberto em seu centro, em vez de um arco no pátio.
54
Plantas, cortes e elevação
55
Autor
Giulio Romano também conhecido pelo seu nome real de Giulio Pippi , foi um pintor e
arquiteto italiano . Ele foi aluno de Rafael , e seus desvios estilísticos do classicismo da
Alta Renascença ajudam a definir o estilo do século 16 conhecido comoManeirismo . Os
desenhos de Giulio há muito são apreciados por colecionadores; as gravuras
contemporâneas deles gravadas por Marcantonio Raimondi foram uma contribuição
significativa para a difusão do estilo italiano do século 16 por toda a Europa.
56
MANEIRISMO
CAPÍTULO 11
57
Biblioteca Marciana
A biblioteca Marciana é uma das maiores e mais rica em manuscritos. Está localizada
na cidade de Veneza, Itália. Situa-se na Praça São Marcos, em frente ao Palácio Ducal. Foi
fundada no ano de 1468 após o cardeal Basílio Bessarion doar cerca de 750 livros para a
República de Veneza. Inicialmente, a biblioteca foi idealizada em por Francesco Petrarca em
1362, porém o projeto não foi concluído devido ao falecimento do mesmo. Com a
impossibilidade de utilizar o projeto de Petrarca, ficou decidido, então, o projeto de Jacopo
Sansovino seria utilizado para a construção da biblioteca, o projeto seria executado em um
novo edifício, o qual se tornaria o novo endereço da biblioteca Marciana, o qual só teve
êxito em 1537.
Biblioteca Marciana
Interior da Biblioteca
58
Relação com entorno
A biblioteca tem uma relação de proximidade com a Praça de São Marcos - onde está
localizada a biblioteca -; a Basílica de São Marcos - construída para abrigar o corpo do
apóstolo São Marcos Evangelista -; Palácio Ducal - castelo fortificado com diversos
elementos arquitetônicos - grandes edifícios e espaços públicos que são muito
importantes para a cidade de Veneza.
59
Autor
Jacopo d’Antonio Sansovino, ou apenas Jacopo Sansovino nasceu na cidade de
Florença em 2 de julho de 1486. Foi um grande escultor e arquiteto da Itália. No ano de
1529, Sansovino recebeu o cargo de arquiteto chefe na República de Veneza. Sua obra
mais famosa é justamente a Biblioteca Marciana, mas o arquiteto também tem o nome em
outros famosos projetos como: Zecca e a Loggetta no campanário, entre outras
esculturas para a igreja. Jacopo faleceu no ano de 1570 na cidade de Veneza.
60
Palazzo Chiericati
O Palazzo Chiericati está localizado na cidade de Vicenza, na Itália e foi fundada no
ano de 1550. É uma grande obra projetada pelo arquiteto Andrea Palladio. Era época da
Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero no século XVI, um católico que
estava descontente com as práticas da igreja católica.
Planta/Corte do Pallazo
62
Autor
Andrea nasceu em Pádua, então parte da República de Veneza, na Itália. Sobre sua vida
pessoal pouco é conhecido. Iniciou sua carreira como cortador de pedra, tendo estudado
no atelier do escultor Bartolomeo Cavazza da Sossano. Em 1524 mudou-se para Vicenza,
sendo admitido na oficina Pedemuro de cantaria e construção. Quando estava com cerca
de trinta anos e já trabalhava como construtor seu talento chamou a atenção do conde
Gian Giorgio Trissino, um afamado humanista, que se tornou seu mentor e deu-lhe o
apelido de Palladio, a partir de um personagem de seu poema épico A Itália liberta dos
Godos, e providenciou para que ele recebesse uma educação humanista esmerada com
uma ênfase na arquitetura.
63
BARROCO
CAPÍTULO 12
64
Catedral de São Paulo
A Catedral de São Paulo, fica em Londres, na Inglaterra, e foi projetada pelo arquiteto
Christopher Wren. Construída no século XVII e erguida em honra ao Apóstolo Paulo. A
primeira igreja foi construída em madeira e concluída em 604, infelizmente esta
primeira versão da igreja em homenagem ao apóstolo Paulo foi destruída por um
incêndio. Houve em seguida outras versões que foram destruídas por invasões e
incêndios até a versão atual inaugurada em 1711. A quarta versão da catedral demorou
153 anos para ser construída e foi destruída pelo grande incêndio de 1666.
A catedral é uma das mais famosas e reconhecidas paisagens de Londres. Sua cúpula,
emoldurada pelas torres das igrejas da Cidade de Wren, dominou o horizonte por 300
anos. Com 365 metros de altura, era o edifício mais alto de Londres de 1710. para 1967 A
cúpula está entre as mais altas do mundo. St Paul é a segunda maior igreja em área no
Reino Unido depois da Catedral de Liverpool.
Fachada da Catedral
65
Relação com entorno
Diversos planos urbanísticos foram pensados para o entorno da Catedral de São Paulo ao
longo dos anos. Eles dialogam diretamente com a configuração do local, posterior ao
grande incêndio que consumiu Londres em 1666.
No entanto, sua relação com sua vizinhança permaneceu invariável dois séculos após sua
finalização: edifícios de 4 a 6 andares, principalmente do mesmo período, cercavam a
catedral, enquanto o padrão da rua até o mercado de Newgate (o mercado de carnes ao
norte da catedral) era inalterado.
Planta/Corte/Desenho da Catedral
66
Interno e Externo
O plano diretor elaborado pela “Paternoster Associates” restaurou o padrão urbano
tradicional da área: com a introdução de ruas e faixas curvilíneas, de várias larguras;
recriando uma praça central; restaurando o alinhamento tradicional do cemitério de São
Paulo. Também criaram uma relação íntima entre a arquitetura antiga e a nova por meio
de escala, textura e materiais, trazendo assim os escritórios para enfrentar a catedral sem
qualquer necessidade
Em 1995, a área estava finalmente em construção por uma empresa de arquitetura
diferente (MacCormac e Jamieson, Allies and Morrison), com novos planejadores (Whitfield
Partners) e desenvolvedores. Seu trabalho, embora não seja neoclássico, reflete
amplamente o plano mestre dos “Paternoster Associates” na medida em que respeita o
padrão urbano tradicional, cria uma praça de pedestres e relaciona a nova área de St Paul
's através do paisagismo e escala.
67
Autor
Christopher Wren foi um projetista, astrônomo, geômetra, e em seu tempo o maior
arquiteto da Inglaterra. Wren projetou 51 igrejas em Londres, incluindo a Catedral de
São Paulo, considerada uma das obras primas da arquitetura europeia, e muitos
prédios seculares também dignos de nota.
Foi fundador da Royal Society e seu presidente (1680 -1682), e seus trabalhos
científicos eram conhecidos por seus contemporâneos, sendo citados por Isaac
Newton e Blaise Pascal.
68
Fontana Di Trevi
Um dos símbolos mais famosos da capital italiana, a Fontana di Trevi em Roma é um
ponto turístico bastante adorado pelos visitantes, pois além de sua beleza, possui uma
história riquíssima e interessante.
No ano de 1453, o então líder da Igreja Católica, papa Nicolau V, tomou a decisão de
revitalizar a rede de canais que faziam parte do aqueduto Aqua Virgo, com o intuito de
levar água límpida até Roma. Por essa razão, o Aqua Virgo foi trocado pelo Acqua
Vergine, criando a estrutura necessária para que a Fontana di Trevi em Roma pudesse
ser construída no futuro. Após essa substituição, o local permaneceu por quase dois
séculos sem receber qualquer interferência. No entanto, em 1629, o papa Urbano VIII
contratou o famoso escultor Gian Lorenzo Bernini para renovar a fonte e transformá-la
na obra de arte que conhecemos nos dias de hoje. Com a morte de Urbano VIII, o projeto
acabou sendo deixado de lado, mas mesmo sem concluir o trabalho, Bernini é tido como
um dos principais responsáveis pelo resultado da Fontana di Trevi em Roma. Diversos
detalhes presentes no monumento são características comuns nas obras do escultor.
Além disso, foi Bernini que optou por escolher a posição exata da fonte, bem em frente
ao Palácio do Quirinal.
Nicola Salvi foi quem escolheu dar um ar mitológico ao monumento, representando uma
carruagem em formato de concha, guiada por cavalos marinhos e Tritões.
69
Relação com entorno
Por ter a forma de um trevo, graças a intersecção de 3 ruas, a fonte foi nomeada de Fontana di
Trevi, expressão que remete a “trívio”, ou seja, um cruzamento de três ruas.
O monumento também impressiona pela sua grandiosidade: são quase 26 metros de altura e 20
metros de largura, a maior em estrutura da capital italiana. Não por acaso, milhões de turistas
visitam o local a cada ano, ansiosos por conferir de perto os pequenos detalhes que formam essa
verdadeira obra de arte.
O tema principal das decorações e estátuas do monumento é o mar. A fonte está localizada em
uma grande piscina retangular com bordas arredondadas. Nas laterais, há um passadiço que o
atravessa de um lado para o outro.
O Oceano é representado em uma carruagem em forma de concha puxada por dois cavalos
alados. O monumento é adornado com inúmeras decorações retratando plantas e espécies de
plantas. A meio da fachada, entre as duas estátuas centrais, está a inscrição comemorativa de
Clemente XII em 1735.
70
Interno e Externo
É interessante saber que desde 2007 a fonte não é mais alimentada pela água vinda da ainda ativa
Aqua Virgo. Agora, uma bomba traz a água do sistema de abastecimento da cidade.
A fonte tem o formato de um arco triunfal no centro. É provável que este monumento foi modelado
de acordo com o Arco de Constantino, que fica em frente ao Coliseu. Quando se compara a fonte e
o arco, lado a lado, consegue-se perceber bem esta “inspiração”.
A Fontana di Trevi foi construída numa mistura de estilos barroco tardio e neoclássico, usando
pedras de travertino de Tivoli e mármore de Carrara. Originalmente, a fonte era para ser construída
do outro lado da praça. Mas como pode se observar, ela é parte da fachada do Palazzo Poli.
Ocupando parte da parede do palácio, que fica entre 2 ruas paralelas, não dá para “andar ao redor”
ou passar atrás dela. Ela também não é circular como a maioria das fontes.
Um dos principais pontos da Fonte, é a estátua de Netuno, o deus do mar, que fica ao centro. Ele,
que rege as águas, está sobre uma concha, que faz as vezes de sua carruagem, sendo puxada por
cavalos-marinhos e liderada por dois tritões. Os dois cavalos, um calmo e um selvagem,
representam os dois estados do mar. O tema da Fontana di Trevi é as forças da natureza que
ameaçam o homem e seu trabalho. E Netuno faz parte das forças da natureza e das criaturas
míticas que ameaçavam o povo.
Nos nichos à direita e à esquerda de Netuno estão as figuras dedicadas à saúde e fertilidade. Estas
foram criadas por Filippo della Valle e fazem parte do tema.
E acima dos nichos da Fertilidade e Vida, estão dois relevos. No relevo da esquerda pode-se ver
Marcus Agrippa, em 19 a.C., explicando a construção da fonte para Augusto, que ordenou a
construção dela. À direita está representada a virgem que liderou os soldados de Agripa até a
nascente nas montanhas de Sabine.
Acima das quatro colunas estão as estátuas que representam as quatro estações. As inscrições são
homenagens aos papas envolvidos na construção. E a Fontana di Trevi é coroada com brasão de
armas do papa Clemente XII.
71
Autor
Nicola Salvi foi um escultor italiano, famoso pela Fonte de Trevi em Roma, cidade onde
nasceu e morreu. Estudou com Antonio Canevari, arquitecto consultor da corte de
Portugal. Em 1728, partiu com o seu mestre para Lisboa.
De regresso a Itália trabalhou na concepção de fogos de artifício para a Praça de
Espanha, para celebrar "os matrimónios recíprocos entre as coroas reais de Espanha e
Portugal".
O seu trabalho no estilo barroco tardio é muito conhecido. Além da Fonte de Trevi, Salvi
fez trabalhos em igrejas e na ampliação do Palácio Odescalchi com Luigi Vanvitelli. A
dupla também participou na construção da Capela de São João Baptista na Igreja de São
Roque em Lisboa, uma encomenda do rei D. João V.
72
NEOCLÁSSICO
CAPÍTULO 13
73
St Georges Hall
O St George 's Hall abriu suas portas ao público em 1854, mais de 10 anos após sua
inauguração. Tem sido uma característica central da arquitetura de Liverpool desde
então, e tem sido chamada de “ O melhor exemplo de arquitetura neoclássica na Europa”
Depois que os tribunais foram transferidos na década de 1980 para seus edifícios atuais,
o St George 's Hall ficou sem amor, sem uso e sem financiamento por quase 20 anos.
Então, no início da década de 1990, o dinheiro começou a aparecer para tentar consertar
o prédio em ruínas.
A ideia do salão partiu de cidadãos de Liverpool, preocupados com a falta de espaço para
os festivais trienais de música. Para financiá-lo, uma lista de subscrição foi estabelecida
com ações disponíveis a £ 25 cada e em janeiro de 1837 £ 23.350 foram levantados. No
entanto, como de costume, quando os trabalhos de construção começaram, o orçamento
estourou.
Ao mesmo tempo, um local estava sendo procurado para os Tribunais Cível e da Coroa e,
fortuitamente, o mesmo arquiteto foi contratado para projetar os dois edifícios, então foi
decidido que um edifício atenderia a todas as necessidades. É possivelmente o único
prédio onde você pode ser julgado por homicídio, ter um baile ou ouvir um show, tudo
sob o mesmo teto.
74
Interno
O Grande Salão (também conhecido como Sala de Concertos) é a maior sala, de formato
retangular, e ocupa o centro do edifício. Dois corredores contornam as paredes leste e
oeste do Grande Salão. Ao norte da Sala de Concertos fica o Tribunal Cível e, além dele,
a Sala de Entrada Norte; acima dela, alcançada por duas escadas, fica a pequena sala de
concertos elíptica. Ao sul do Grande Salão fica o Tribunal da Coroa, além dele está o
Salão de Entrada Sul, acima do qual é alcançada por duas escadas a Sala do Grande
Júri. No meio da frente oeste está a Biblioteca Jurídica, ao norte desta fica o Tribunal do
Vice-Chanceler, ao sul da Biblioteca Jurídica está o Tribunal do Xerife. O andar de baixo
consiste em um porão cavernoso com celas para prisioneiros ao longo da parede oeste.
Durante a maior parte do ano, uma cobertura de madeira protege o piso, mas todo
verão os 30.000 azulejos Minton são revelados e o colorido design pode ser admirado.
Quando os azulejos foram mostrados ao público pela primeira vez, mais de 100.000
foram vê-los, e esse continua a ser um dos principais eventos anuais de Liverpool. O
uso de colunas gregas é uma característica forte do estilo Neoclássico, utilizado em St.
George 's Hall foi a coluna coríntia, por sua vez, possui desenho requintado.
75
Relação com seu entorno
St George 's Hall é um prédio na St George' s Place, em frente à estação ferroviária Lime
Street, no centro de Liverpool , Inglaterra. Inaugurado em 1854, é um edifício neoclássico
que contém salas de concertos e tribunais, e está registrado na Lista do Patrimônio
Nacional da Inglaterra como um edifício listado como Grau I designado. No lado leste do
salão, entre ele e a estação ferroviária, está o Platô de São Jorge e no lado oeste estão os
Jardins de São João
Em 1969, o historiador da arquitetura Nikolaus Pevsner expressou sua opinião de que é
um dos melhores edifícios neo-gregos do mundo, embora o edifício seja conhecido por
seu uso de fontes romanas , bem como gregas. Em 2004, o edifício e sua área ao redor
foram reconhecidos como parte do Patrimônio Mundial de Liverpool
76
Autor
Filho do arquiteto James Elmes , nasceu em Chichester . Depois de servir por algum
tempo no escritório de seu pai, e sob o comando de um agrimensor em Bedford e um
arquiteto ( Henry Goodridge ) em Bath , Elmes tornou-se sócio de seu pai em 1835.
Um dos primeiros edifícios que Elmes projetou foi o Queen Anne's Gate, 10-12, em
Westminster , Londres, para Charles Pearson , o solicitador da cidade. [2] Em julho de
1839, ele teve sucesso entre 86 concorrentes para um projeto para o St George's Hall, em
Liverpool . A pedra fundamental deste edifício foi lançada em 28 de junho de 1838, mas,
tendo Elmes vencido em um concurso para os Tribunais de Justiça na mesma cidade, foi
finalmente decidido incluir o salão e os tribunais em um único edifício.
77
Horse Guards Parade
Este edifício, que está entre as principais joias arquitetônicas da cidade de Londres, é um
exemplar perfeito da arquitetura Palladiana. O movimento ficou conhecido à partir dos
trabalhos do arquiteto italiano Andrea Palladio (1508-1580).
"O Palladianismo Inglês foi um movimento criado no ínicio do século XVIII para reagir ao
Barroco"
Emily Cole (2003, p.272)
O conjunto de edifícios que formam o atual
Horse Guards Parade teve suas obras
iniciadadas aproximadamente entre 1750 e
1760 sob o comando dos arquiteto William
Kent e John Vardy. As construções
encontradas atualmente formam um
complexo de prédios que variam de altura
entre um a três andares. Essas, ainda,
foram projetadas para servirem de
estábulos para a cavalaria da Guarda Real e
dos Guardas Costas Reais. Ainda conta
com uma casa de sutling altamente Fachada externa virada para Whitehall
equipada, escritórios administrativos da
Infantaria Real e uma capela adjacente.
Posteriormente à construção dos edifícios principais, um pátio interno foi posto defronte ao
chamado Whitehall para servir de conexão e principalmente, otimizar espaço para a
locomoção e saída da Cavalaria Real. Aproximadamente em meados do século XVII foram
executadas reformas e adaptações às estruturas originais. Nela, um novo conjunto de
edifícios foram erguidos como forma de corrigir o complexo para uma forma mais simétrica
e sóbria, mantendo os tons frios da construção.
O frontão esculpido e o uso dos
arcos nas área do complexo
adicionados em meados dos
séculos XVIII, principalmente os
posicionados na fundação, são
típicos exemplos de elementos da
arquitetura neoclássica inglesa. Os
sólidos arcos ainda aparecem em
certas partes do primeiro andar,
onde eles combinam de forma
harmônica com as janelas
venezianas retangulares postas
Fachada externa virada para St. James Park lado a lado.
78
Relação com entorno
A obra está localizada na famosa rua Whitehall, uma das mais importantes da cidade de
Londres. Ela se estende por quase um quilômetro da Trafalgar Square, onde está localizada
a National Gallery, até o início da Parliament Street, endereço do parlamento britânico. Nessa
modesta rua podemos encontrar construções e espaços públicos datatdos de períodos
históricos diversors e de usos que variam de administrativo até turístico.
O segundo, é o edifício onde está a unidade principal do Cabinet Office, a equipe que trabalha
diretamente com o Primeiro Ministro.
Mais ao sul, no próximo quarteirão, está o edifício do Escritório de Relações Exteriores,
Commonwealth e Desenvolvimento do governo do Reino Unido. O departamento
responsável por defender os interesses dos cidadãos britânicos, salvaguardar a
segurança, reduzir a pobreza e enfrentar desafios globais.
79
Plantas, Cortes, Elevação
Horse Guards foi projetada pelos Térreo
Portão B
arquitetos
William Kent e John Vardy.
As construções encontradas
atualmente G Secretaria de Gabinete de Guerra
formam um complexo de prédios que E Apartamentos dos Guardas
Primeiro Andar
Pátio de Eventos
Terraço Terraço
80
Exterior e Interior
O Horse Guards Parade faz parte do movimento Palladiano Inglês, cujas técnicas e formas tem fundação nas
obras de Andrea Palladio que eram baseadas na síntese entre empirismo e idealismo, na simetria, na
perspectiva e nos valores da arquitetura clássica greco-romana.
81
Autor
82
ECLETISMO
CAPÍTULO 14
83
Ópera de Paris
A Opera de Paris ou Palacio Garnier como também é conhecida, foi construída durante
a grande reforma da capital francesa, administrada por Napoleão III e o Barão
Haussmann no século XIX. Um grande símbolo do Ecletismo europeu, a construção foi
acompanhada pela abertura de uma grande avenida que, na época, ligava o Palácio des
Tuileries à nova ópera. Para a construção desta avenida, todo um bairro foi destruído e
Haussmann foi, e é ainda, criticado por ter apagado os vestígios de uma antiga Paris.
Para a construção, o projeto foi feito através de um concurso público em 1861, onde o
ganhador foi o Arquiteto Charles Garnier, onde o mesmo obteve um grande desafio,
devido a edificação se localizar na conexão de três avenidas, Garnier teria de elaborar
três fachadas com o mesmo grau de importância. É aqui que mais se nota o ecletismo
romântico do arquiteto. A Opéra de Paris é um prédio que reúne vários estilos, um
pouco barroco, um pouco do renascimento italiano. Em todo caso uma bela obra, com
colunas gregas no estilo coríntios em sua fachada que também está decorada por
esculturas que na época escandalizaram os puritanos e uma decoração interior
impressionante.
84
Entorno e Descrição
Quem passa pelo cruzamento
da Palace de I'Opera e a Rua
Halévy, se depara com a bela
escadaria externa toda em
mármore e a exuberância de
um monumento que foi
símbolo da nobreza e
aristocracia parisiense, onde
estes iam para se mostrar e
ainda hoje a Ópera de Paris
continua impressionando por
sua imponência. A grande
escada central é famosa pelo
seu traçado, pelos mármores,
pelas pinturas e mosaicos. A
sala de espetáculos, mais
impressionante ainda, é toda
dourada e vermelha, com um Opera de Paris.
teto que contrasta com o
resto do décor. Chagall aí
pintou seus anjos e
personagens leves e
flutuantes.
...
85
Planta e Corte
86
Autor
Perrin, às vezes conhecido como L'Abbé Perrin, nasceu em Lyon. Ele fundou a
Académie d'Opéra, que mais tarde foi rebatizada de Académie Royale de Musique
quando o controle passou para Jean-Baptiste Lully.
Trabalhou com Robert Cambert , criando com ele La Pastorale d'Issy em 1659, e com
Jean-Baptiste Boësset , criando La Mort d'Adonis , em 1662. Com Cambert, criou
também Pomone , que inaugurou a abertura do primeiro " salle de l'Opéra " em 1671, da
qual obteve o privilégio do rei Luís XIV.
Um pobre administrador e vítima de colaboradores desonestos, Perrin foi preso por
dívidas e teve que vender seu privilégio a Lully em 1672. Ele morreu na pobreza em
Paris, com cerca de 55 anos.
87
Rijksmuseum - Amsterdam, Países Baixos
Rijksmuseum é um edifício de escala
monumental, que abriga em seu
interior obras dos mais variados
períodos da história holandesa. Está
localizado na Museumstraat, em
Amsterdam e é uma das construções
mais notórias do ecletismo holandês.
O uso do termo Ecletismo foi
introduzido por Johann Joachim
Winckelmann (1717-1768) para
Fachada voltada para Museumstraat designar um sincretismo consciente.
Como movimento artístico, pois por volta de 1840, em reação à hegemonia do estilo greco-romano,
os arquitetos começam a propor a retomada de outros modelos históricos como, por exemplo, o
gótico e o românico.
Esse movimento está inserido no contexto dos eventos e consequências desde a queda das
grandes monarquias nacionais europeias, o que marca, finalmente, o triunfo da burguesia sobre a
nobreza até a migração das populações camponesas às cidades e o início da Revolução Industrial.
Assim, pode-se dizer que no século XIX, quando as cidades cresceram mais rápido do que nunca,
os dois principais arquétipos arquitetônicos civilizadores eram a estação e o museu.
Com grandes galerias de arte sendo erguidas por toda a Europa, a Holanda merecia um orgulhoso
museu nacional próprio. Trippenhuis não era adequado. Assim, Pierre Cuypers foi escolhido para
ser o arquiteto, e ele projetou o Rijksmuseum em um estilo que combina elementos góticos e
renascentistas com uma riqueza de simbolismo nacional. A construção começou em 1876.
Caracterizado por um estilo historicamente onívoro, sua enorme massa e, talvez o mais importante,
sua publicidade resoluta, o Rijksmuseum funcionava como um
portal cerimonial para a cidade recém-expandida por
meio de um arco que atravessava seu centro.
Tanto em seu interior como em seu exterior, era
possível perceber um trabalho arquitetônico único e
preciso, simétrico, sensual e complexo. Assim, o que
torna o Rijksmuseum único não são seus inconfundíveis
traços góticos, mas sim a decomposição e reemprego
dos mesmos, combinados para culminar em algo único
e original.
Nas décadas que se seguiram, o museu e seu entorno Interior do Rijksmuseum após a reforma
passaram por diversas mudanças, dentre elas a de 1990, que deu origem a Praça dos museus
(Museumstraat) e a de 2003–13, supervisionada pelos arquitetos espanhóis Cruz y Ortiz, onde o
museu foi fechado para uma grande reforma que o restaurou à sua aparência de 1885.
88
Relação com seu entorno
O Rijksmuseum é um museu nacional
holandês dedicado às artes e à história em
Amsterdã. O museu está localizado na
Praça do Museu no bairro Amsterdam
South, perto do Museu Van Gogh.
O Rijksmuseum foi fundado na cidade de
Haia, em 19 de novembro de 1798 e
mudou-se para Amsterdã em 1808, onde
foi localizado primeiro no Palácio Real e
depois em Trippenhuis. O atual edifício
principal foi projetado por Pierre Cuypers
e inaugurado em 1885. Em 13 de abril de
2013, após uma renovação de dez anos
que custou aproximadamente 375
milhões de euros,
O edifício principal foi reaberto pela Rainha Beatriz. Em 2013 e 2014, foi o museu mais visitado na
Holanda, com números recorde de 2,2 milhões de visitantes e considerado o maior museu de arte
do país. Em 1795, a República foi proclamada. O ministro da Fazenda Isaac Gogel argumentou que
um museu nacional, seguindo o exemplo francês do Louvre, serviria ao interesse nacional. Em 19
de novembro de 1798, o governo decidiu fundar o museu.
Interior
O museu exibe 8.000 objetos de arte e história, de sua coleção total de 1 milhão de objetos dos
séculos XIII ao XXI, entre os quais algumas obras de Rembrandt, Frans Hals e Johannes Vermeer. O
museu também possui uma pequena coleção asiática, que está exposta no pavilhão asiático.
Em 1906, o salão da Night Watch foi reconstruído. No interior, mais mudanças foram feitas entre
as décadas de 1920 e 1950, a maioria das decorações de parede multicoloridas foram pintadas.
Na década de 1960, salas de exposição e vários andares foram construídos nos dois pátios. O
edifício teve algumas pequenas reformas e restaurações em 1984, 1996 e 2000.
Em dezembro de 2003, o prédio principal do museu foi fechado para uma grande reforma.
Durante esta renovação, cerca de 400 objetos da coleção estavam em exposição na “construção
fragmento”, incluindo ``Rembrandt 's The Night Watch ``e outras obras-primas do século 17.
A restauração e renovação do Rijksmuseum são baseadas em um projeto dos arquitetos
espanhóis Antônio Cruz e Antônio Ortiz. Antigas decorações de interiores foram restauradas e os
pisos dos pátios removidos. A renovação levaria inicialmente cinco anos, mas foi atrasada e
demorou quase dez anos para ser concluída com custo de aproximadamente 375 milhões de
euros.
89
Autor
Cruz y Ortiz Arquitectos é um estúdio de arquitetura dirigido por Antonio Cruz e
Antonio Ortiz, ambos graduados pela Escola de Arquitetura de Madrid em 1971.
Atualmente o escritório possui escritórios em Sevilha , Madrid e Amsterdã .
Após o seu início centrado em obras em Espanha, a sua actividade espalhou-se por
vários países europeus como a Alemanha, Suíça ou Holanda. Nestes anos, eles
desenvolveram projetos de escalas muito diferentes. Entre os mais proeminentes estão
a estação de alta velocidade Sevilha - Santa Justa , o estádio Peineta em Madrid , o
estádio Olímpico da Cartuja, Sevilha , a estação ferroviária de Basileia , Suíça ou o
museu Rijksmuseum em Amesterdão.
90
A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA HISTÓRIA DA
ARQUITETURA PARA O TRABALHO PROFISSIONAL
91
REFERÊNCIAS
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/mesopotamia.html
https://www.todamateria.com.br/arte-egipcia/
https://archtrends.com/blog/arquitetura-gotica/
https://www.todamateria.com.br/arte-
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