Relatório Final (Gabriela)

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Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG

Curso: Psicologia

Estágio Curricular Supervisionado

Professora: Dra. Gesianni Amaral Gonçalves

Relatório no 01 Psi/UEMG-2022

Psicanálise e Saúde Coletiva (Estágio II)

Relatório referente estágio curricular supervisionado


na área clínica, do 6º período de Psicologia da
UEMG sob supervisão da Profa. Gesianni Amaral
Gonçalves.

Aluno (a): Gabriela Vitória Ferreira Rodrigues

Divinópolis
2022
Resumo

Este presente relatório tem como objetivo relatar as atividades desenvolvidas e teorias
estudadas durante o período de estágio supervisionado obrigatório na Universidade
do Estado de Minas Gerais, bem como apresentar os conhecimentos conceitos que
foram aplicados durante o estágio se relacionando com algumas teorias psicanalíticas.
Sendo assim, nessa escrita serão abordadas atividades e atendimentos/acolhimentos
que foram concluídas no Plantão Psicológico on-line: Acolhimento e prevenção
(PPOLAP).
Sumário

1) RESUMO........................................................... 02

2) DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO....................... 03

3) INTRODUÇÃO................................................... 04

4) DESENVOLVIMENTO....................................... 04

5) OBJETIVO GERAL........................................... 06

6) OBJETIVO ESPECÍFICO.................................. 06

7) DESCRIÇÃO DO ESTÁGIO.............................. 07

8) METODOLOGIA.................................................07

9) ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS........ 08

10)CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................10

11) REFERÊNCIAS............................................... 11
DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO

O Projeto de Extensão Plantão Psicológico on-line: Acolhimento e prevenção


(PPOLAP)tem como objetivo principal ofertar uma escuta psicanalítica gratuita, no
formato de plantão psicológico on-line, ou seja, atendimentos realizados à distância,
em tempo real (síncrono), por meio de Tecnologias da Informação e Comunicação
(TIC’s), que se configura como um tipo de intervenção clínica que oferta um
atendimento pontual, realizado o mais próximo possível da necessidade do indivíduo,
por meio do qual pode-se fazer, além de um acolhimento, também um esclarecimento
acerca da demanda desta pessoa. Trata-se de uma prática de atendimento imediato
dirigida à escuta clínica dos diversos sentidos do sofrimento psíquico proporcionando,
em momentos de crises, a escuta e o acolhimento aos interessados.

INTRODUÇÃO

O plantão psicológico é uma prática clínica que está sendo desenvolvida na


atualidade e têm se mostrado pertinente no acolhimento e prevenção de casos
clínicos. Segundo o psicólogo Miguel Mahfound, na obra “Plantão Psicológico: novos
horizontes”, a palavra plantão está internamente ligada a algum modo de serviço
oferecido por profissionais da área que se colocam a disposição em períodos
previamente determinados e contínuos, ou seja, alguém que se coloca na condição
de oferta, portanto, o plantonista se coloca sempre no lugar de oferecer o serviço, seja
qual ele for. No âmbito psicológico, os plantões são fortemente marcados por essa
oferta, visto que, é oferecida escuta.

O relatório é sobre o trabalho realizado no plantão psicológico on-line


(PPOLAP) disponibilizado por acadêmicos da instituição UEMG, nele estão descritas
as atividades desenvolvidas juntamente com a análise dos resultados. Os
atendimentos realizados ao longo do estágio supervisionado possuem o intuito de
oferecer acolhimento e prevenção a quem o procura através da escuta, a partir disso
foi possível desenvolver acolhimentos á pessoas que estavam inscritas no programa.
DESENVOLVIMENTO

A escuta terapêutica é um termo muito importante, não somente em


psicanálise, mas em toda a formação em psicologia, através dela é possível conhecer
e analisar o paciente. Sendo assim diante as teorias e técnicas psicoterápicas, o
paciente que busca o atendimento apresenta um sofrimento psíquico, algo que o leve
a buscar o acolhimento, além disso é preciso existir o desejo de falar sobre si e ser
ouvido pelo terapeuta, mesmo que seja de uma forma mais complexa inicialmente,
isso facilitará o processo psicoterapêutico. Diante disso é necessário que o terapeuta
tenha empatia de fazer com que o paciente se escute, ouça aquilo que ele mesmo
disse, coerência, transparência e sinceridade, acolhimento do paciente, dosando as
intervenções. Portanto, essas práticas vão auxiliar na condução do caso que estiver
sendo atendido pelo plantonista.

Segundo Freud a escuta é imprescindível para a prática psicológica, o paciente


que recebe os plantões, é detentor da história, da sua própria vivência e assim é
possível que o indivíduo discorra vários assuntos sobre si, assim possibilitando que
haja o “talking cure”, a cura pela fala, esse método eleito pela psicanálise inicialmente
é focado em escutar o sujeito que sofre, através da fala, surge a oportunidade do
paciente poder se conectar com ideias que foram recalcadas e produzem os sintomas
presentes. O inconsciente, segundo Freud, é algo que não está inteiramente sob o
controle do indivíduo, aquilo que escapa o saber, no livro “Cinco lições em psicanálise”
Freud prescindiu a hipnose através desse novo método descoberto, quando os seus
pacientes assumiam a postura de nada saber, ele assumia para o paciente que tudo
estava lá, inscrito em si mesmo, “ouvir, para Freud, tornou-se mais do que uma arte,
tornou-se um método, uma via privilegiada para o conhecimento, à qual os pacientes
lhe davam acesso.(GAY, p.80, 1989).”

Sendo assim, o que é oferecido pelos plantonistas que estão presentes nos
plantões psicológicos, é o acolhimento do outro, que independe de onde ele esteja e
ainda sim compreender esse com todos atravessamentos a partir da sua experiência
de vida, que o constroem como pessoa. O paciente trás os conteúdos do inconsciente
através da associação livre, isto é, a medida em que o paciente fica livre das amarras
do inconsciente, não permite que haja coerência “lógica” no relato, Freud (1922) relata
que é chamado de psicanálise ao trabalho pelo qual o doente com o psíquico
recalcado por ele é levado a consciência, é dever do terapeuta olhar pra além do que
se é dito, captar além do que está sendo falado no momento, e dentre essas “falhas”
o inconsciente se revela.

Portanto, o trabalho realizado pelos plantonistas embora seja emergente


(MAHFOUD, 2012), é uma prática que está crescendo cada vez mais e pode ser
inovada de diversas formas, a partir de novos cursos e capacitações para os
plantonistas, estudos dirigidos e novas técnicas que possam ser desenvolvidas para
conseguir melhor acessar o acolhido, mesmo que seja por um curto tempo, para que
o atendimento possa fazer marca no paciente em um sentido de acolhê-lo e
impulsioná-lo para o novo, acima de tudo entender o que pode ser feito por aquela
pessoa, naquele espaço de tempo tido no plantão psicológico.

Um dos pontos interessantes e pertinentes no modelo de inscrição do PPOLAP,


é que o próprio individuo já se implica no processo de acolhimento desde o momento
que preenche a ficha, há um deslocamento de energia para preenchê-la, lá você
reafirma quem é você e o porquê da procura do plantão, isso interfere inicialmente no
pensamento crítico do sujeito, de olhar para si próprio e identificar onde está
localizado, ou pelo menos onde acha que está localizado suas problemáticas

OBJETIVOS GERAIS

Os objetivos gerais do presente relatório, é descrever as atividades concluídas


ao longo do semestre letivo, descrever os casos acolhidos no PPOLAP e relacionar
com a base teórica e materiais disponibilizados no estágio Saúde Coletiva e
Psicanálise. A partir de descrições relacionadas com embasamento teórico, é possível
o maior entendimento dos casos se baseando na teoria psicanalítica, além disso,
nesta escrita é possível analisar e conhecer o trabalho feito pelos plantonistas da
Universidade do Estado de Minas Gerais. Portanto, o objetivo geral do estágio, foram
os acolhimentos correlacionados a prática psicanalítica, através da escuta terapêutica
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO

O plantão psicológico é marcante por ser um atendimento breve, ou seja, pode


ser que o plantonista não tenha contato recorrente com o paciente, porém ele se
dispõe a auxiliá-lo e acolhê-lo no espaço de tempo que se faz disponível. O objetivo
do plantão psicológico, salienta Mahfoud, é estar disposto a ouvir, acolher as
vivências, estando disponível para ter empatia de fazer com que o analisando se
escute e conheça as múltiplas facetas presente em si mesmo (MAHFOUD, 2004.).

O objetivo específico do estágio é principalmente atender o indivíduo no


momento em que surge a necessidade, notar as pontuações mais emergenciais e
assim acolher e auxiliar o paciente.

DESCRIÇÃO DO ESTÁGIO

A plantonista responsável pela triagem no PPOLAP repassa os pacientes


conforme a disponibilidade de horários descrita pelo plantonista que irão fazer os
acolhimentos, as fichas dos pacientes são entregues inicialmente com seguintes
informações: nome, idade, contato, cidade, profissão, como ficou sabendo do projeto,
qual o motivo da procura e disponibilidade de horário. Logo após foi feita a
comunicação e alinhamento de horário com 2 pacientes que foram selecionados e
foram desenvolvidos atendimentos on-line, através do Google Meet, com durações de
no máximo quarenta minutos, como foi indicado pela supervisora do estágio. Os dois
se inscreveram através do formulário disponível no site da UEMG (uemg.br) e
souberam desse projeto através do aplicativo WhatsApp.

Anteriormente aos horários de atendimento, foram feitas releituras das


orientações e anotações, No primeiro contato com o paciente foi feita uma breve
anamnese, com intuito de conhecer melhor as condições que o paciente está inserido
e realidade que se vive no presente momento do atendimento. Foram realizados 6
atendimentos ao longo do período de estágio, todos on-line e feitas nos horários
previamente acordados entre plantonista/paciente. Após o atendimento foram feitas
anotações para relato pessoal sobre o entendimento do acolhimento segundo as
teorias psicanalíticas e os materiais disponibilizados pela orientadora do estágio, às
segundas-feiras eram feitas as orientações de estágio às 20:15 na instituição UEMG,
a fim de obter-se melhor entendimento dos casos.

METODOLOGIA

O projeto desse relatório foi realizado através de pesquisas focadas nas bases
psicanalíticas formuladas inicialmente por Freud, com intuito de desdobrar alguns
conceitos como a escuta psicanalítica, associação livre, a cura pela fala, o
acolhimento feito nos plantões psicológicos entre outros assuntos discorridos ao longo
do presente trabalho.

Foram utilizadas para a construção dos textos obras que foram inseridas na base
literária do estágio, diante da execução dessas leituras juntamente aos atendimentos
foi possível analisar e escrever sobre os casos inscritos neste relatório.

De início, é feito uma pequena introdução do que irá ser tratado, logo após o
desenvolvimento onde foi possível relacionar alguns conceitos importantes em
psicanálise com o trabalho dos plantonistas. Logo após são apontados os objetivos
gerais e específicos do estágio, que possuem o intuito de descrever o que foi almejado
com as construções ao longo do estágio. Por fim foi feita uma análise geral dos casos
atendidos e uma análise específica de um dos casos, o caso eleito foi previamente
escolhido a critério do aluno, e sendo embasado teoricamente com compreensões
feitas a partir das teorias estudadas, baseando-se também nos conceitos
apresentados acerca dos estudos sobre o plantão psicológico através de leituras e
encontros com o grupo de estágio.

ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS

1) Análise geral
Foram atendidas o total de duas pessoas no plantão psicológico feito ao longo
do estágio, o paciente L.H. foi o primeiro a ser acolhido no plantão, foram concluídos
4 acolhimentos. O paciente se apresentou uma pessoa comunicativa, que tinha
anseios de resolver o que lhe causavam sofrimento com rapidez e precisão, havia a
necessidade de concluir e resolver seus problemas com imediatismo, além disso, L.H
se apresenta como uma pessoa que não gosta de entraves por coisas que são “fáceis
de resolver” e para que chegasse a esse anseio, ele acabava se negligenciando a fim
de não ter embates com as pessoas ao seu redor. Sendo assim, foi possível notar que
a vontade de resolver tudo e o medo de embates se aglutinaram e fizeram com que o
paciente aceitasse algumas com que não concordava.

A segunda paciente a ser atendida é uma mulher, mãe de 1 filho, casada,


católica, foi assim que ela se apresentou, pontuando bem esses papéis, foram
realizados 2 atendimentos ao decorrer do estágio. Ao longo do acolhimento D.F. se
apresenta angustiada por não estar conseguindo cumprir todos esses papéis com
exatidão. A paciente apresenta muita preocupação do que podem pensar sobre ela,
pois retornou a sua vida profissional a pouco tempo e seu filho tem poucos meses de
vida. Também é possível notar que a rede de apoio de D.F. é sua mãe, pois seu
marido trabalha o dia inteiro. Conciliar esses papéis existentes é a principal dificuldade
relatada pela paciente, pois há um sentimento que está falhando em todos.

2) Análise específica

A paciente D.F., tem 29 anos, é mãe, esposa, católica e se encontra em um


sofrimento psíquico que está internamente ligado com o sentimento de que não
atende todos os papéis, bem como o porquê de querer atender sempre todos estes.
No decorrer do acolhimento, foi possível notar que D.F. apresenta-se num local de
nunca se sentir exclusiva, e esse sentimento de exclusividade internamente ligado
com o desejo de ser cuidada, isso aparece em uma frase que ela pontua ao longo do
encontro, uma frase marcante no qual sua mãe diz, segundo D.F., “sempre tem um
filho que precisa mais”, na tentativa de fazer uma comparação dela com seu irmão
que consequentemente foi o filho que recebeu mais atenção. Dentro dessa
perspectiva, a paciente ainda desdobrou sobre não se sentir exclusiva nem em sua
gravidez, pois a mulher de seu irmão também engravidou e consequentemente foi
“mais ajudada” que ela, D.F. relata que só se sentia bem em estar grávida quando ia
para a faculdade e lá todos a acolhiam muito bem, com perguntas sobre a gravidez,
carinho e o tão sonhado afeto, mascarado de sentimento de exclusividade.

Diante desses fatos que foram pontuados anteriormente, cabe salientar que a
paciente, ainda afirma que como ela não foi a filha que precisou desse cuidado, desse
afeto e carinho, ela sempre fez tudo que podia para estar no caminho certo segundo
a diretrizes familiares, ou seja, estudar, formar, namorar, casar, ter filhos, tudo em
ordem, seguindo os padrões que existiam no contexto que estava inserida. Por fim a
paciente se encontra nesse embate de papéis a serem cumpridos, seguindo a linha
de raciocínio de D.H, se pode dizer que tem relações internamente ligadas a falta de
afeto que sente a paciente, a aprovação e medo de falhar, por ser a filha que não foi
vista como alguém que precisava ser acolhida mesmo em suas peculiaridades e
falhas.

Sendo assim, segundo Freud e suas teorias desenvolvidas sobre psicanálise,


o paciente é capaz de fazer associações livres através da fala, sendo direcionada pelo
analista, ou seja, pode parecer incômodo para o paciente falar sobre o “não saber”
que o habita, porém se o paciente consegue fazer as associações livres, é possível
captar a mensagem que o acolhido quer passar. Freud (1910) ressalta em sua obra
“Cinco Lições de Psicanálise”: “Mandamos o doente dizer o que quiser, cônscios de
que nada lhe ocorrerá à mente senão aquilo que indiretamente dependa do complexo
procurado”. No caso de D.H foi notado exatamente isso, o dizer mais do que está
sendo dito, o que escapa a fala consciente da paciente, essas associações
possibilitam que se enxergue onde se inicia o problema, bem como os
atravessamentos do campo do Outro faz marca em sua história e lhe causa sofrimento
mental.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O plantão psicológico se mostra cada vez mais eficiente, conforme descrito ao
decorrer do relatório. Embora não seja possível por muitas vezes saber o desfecho de
cada problemática do paciente, é inegável a possibilidade que o plantão abre de
acolher e apontar alguns caminhos que possam ser trilhados, com intuito de diminuir
o sofrimento metal em que o paciente se encontra.

Além disso, o papel do plantonista vai além do escutar, a postura de escuta nos
plantões, não é nada passiva, requer concentração, atenção, e empatia do terapeuta.
Através dos atendimentos realizados, foi possível notar que o atendimento psicológico
precisa ser como um respiro em meio a situações sufocantes e para que esses
“respiros” escapem, é preciso um trabalho ativo do plantonista como foi acompanhado
ao longo do relatório. Sendo assim, a proposta do plantão é formular condições para
que o paciente possa rever as possibilidades e encontrar novas perspectivas.

REFERÊNCIAS

VIGANÓ, Carlo. A construção do caso clínico. Opção Lacaniana online nova série,
2010.

MAFOUND, Miguel. Plantão Psicológico: Novos Horizontes. 2ª edição, revista e


ampliada – São Paulo: Companhia Ilimitada, 2012.

GOMES, Fernanda Maria Donato. Plantão psicológico: novas possibilidades em


saúde mental. Rev. SPAGESP, Ribeirão Preto, v. 9, n. 1, p. 39-44, jun. 2008.
Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
29702008000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 10 fev. 2023.

ALBERTI, Sonia. O adolescente e o outro. 3° Edição, Zahar, Rio de Janeiro, 2010.

FOCHESATTO, Waleska Pessato Farenzena. A cura pela fala. Estud. psicanal.,


Belo Horizonte , n. 36, p. 165-171, dez. 2011. Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
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BASTOS, Alice Beatriz B. Izique. A escuta psicanalítica e a educação. Psicol. inf.,


São Paulo, v. 13, n. 13, p. 91-98, out. 2009. Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
88092009000100006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 13 fev. 2023.

SÁ, Samantha Dubugras; WERLANG, Blanca Susana Guevara; PARANHOS,


Mariana Esteves. Intervenção em Crise. Rio Grande do Sul, REVISTA BRASILEIRA
DE TERAPIAS COGNITIVAS, 2008.

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