PRT DEPENS N° 117DE-1

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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

ENSINO

ICA 37-33

NORMAS REGULADORAS PARA OS CURSOS DA


ACADEMIA DA FORÇA AÉREA

2014
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA

ENSINO

ICA 37-33

NORMAS REGULADORAS PARA OS CURSOS DA


ACADEMIA DA FORÇA AÉREA

2014
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA

PORTARIA DEPENS Nº 117/DE-1, DE 28 DE MARÇO DE 2014.


Protocolo COMAER nº 67500.1396/2014-56

Aprova a reedição da Instrução


"Normas Reguladoras para os
Cursos da Academia da Força
Aérea", ICA 37-33.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE ENSINO DA


AERONÁUTICA, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 4º, inciso III e artigo
15, inciso X do Regulamento do Departamento de Ensino da Aeronáutica, aprovado
pela Portaria nº 297/GC3, de 5 de maio de 2008, resolve:

Art. 1º Aprova a reedição da Instrução ICA 37-33 "Normas Reguladoras


para os Cursos da Academia da Força Aérea".

Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogar a Portaria DEPENS nº 18/DE-1, de 4 de janeiro de 2012,


publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 009, de 12 de janeiro de 2012.

Ten Brig Ar DIRCEU TONDOLO NÔRO


Diretor-Geral de Ensino

(Publicado no BCA nº 064, de 3 de abril de 2014)

(Republicado no BCA nº 065, de 4 de abril de 2014)


ICA 37-33/2014

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES........................................................................................ 05
1.1 FINALIDADE........................................................................................................................... 05
1.2 CONCEITUAÇÕES.................................................................................................................. 05
1.3 COMPETÊNCIAS.................................................................................................................... 07
1.4 ÂMBITO................................................................................................................................... 08

2 ENSINO.................................................................................................................................... 09
2.1 CURSOS REGULARES........................................................................................................... 09
2.2 CURSOS E ESTÁGIOS ESPECIAIS....................................................................................... 10

3 DISPOSIÇÕES GERAIS........................................................................................................ 11
3.1 RECRUTAMENTO.................................................................................................................. 11
3.2 MATRÍCULA........................................................................................................................... 11
3.3 SITUAÇÃO MILITAR DO CADETE...................................................................................... 13
3.4 DESLIGAMENTO DO CURSO............................................................................................... 13
3.5 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS DO EX-CADETE DO CFOAV................................. 15
3.6 CADETES DE NAÇÕES AMIGAS......................................................................................... 16
3.7 SITUAÇÕES ESPECIAIS – A CADETE GESTANTE........................................................... 16
3.8 REMATRÍCULA...................................................................................................................... 17

4 DIPLOMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO.................................................................................. 19

5 DISPOSIÇÕES FINAIS.......................................................................................................... 20

REFERÊNCIAS.............................................................................................................................. 21
ICA 37-33/2014

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução tem por finalidade estabelecer as normas gerais referentes à


matrícula, ao ensino, à situação militar do cadete, à exclusão, ao desligamento do curso, à
rematrícula, à qualificação, à diplomação e a outros aspectos relativos aos cursos e estágios
atribuídos à Academia da Força Aérea (AFA), Organização Militar (OM) subordinada ao
Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS).

1.2 CONCEITUAÇÕES

1.2.1 BACHAREL

Portador de grau acadêmico referente ao curso de graduação, na modalidade


bacharelado.

1.2.2 BACHARELADO

Modalidade de curso de graduação que conduz ao grau de bacharel. Esse grau


confere, ao diplomado, habilidades e competências em um determinado campo do saber para o
exercício da atividade profissional.

1.2.3 CADETE

Aluno regularmente matriculado nos Cursos de Formação de Oficiais, ministrado


na Academia da Força Aérea. Militar ou civil matriculado em uma Organização de Ensino com a
finalidade de realizar um curso/estágio. Também denominado aluno, discente, instruendo ou
estagiário. Sua situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas estão reguladas pelo Estatuto
dos Militares (Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980).

1.2.4 CAPACIDADE REAL

Número máximo de alunos que podem ser matriculados na AFA, de forma que esta
possa cumprir sua missão em função das limitações impostas pelos meios disponíveis.

1.2.5 CONSELHOS DE VOO, DE ENSINO, MILITAR OU DE SAÚDE (CV, CE, CM ou CS)

São órgãos de assessoramento ao Comandante da Academia da Força Aérea,


constituídos conforme o caso a que se referem, nas questões relativas ao desempenho do cadete no
campo intelectual, técnico especializado ou militar, bem como nos assuntos administrativos, de
justiça ou de saúde que possam impedir o cadete de prosseguir no curso.

1.2.6 CURRÍCULO MÍNIMO

Documento de ensino que estabelece o conteúdo mínimo a ser desenvolvido para


determinado curso ou estágio.
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1.2.7 DESEMPENHO ACADÊMICO

Desempenho global do cadete em sua vida acadêmica, abrangendo os aspectos


intelectual, profissional, moral, militar e de aptidão física.

1.2.8 DESLIGAMENTO DO CURSO

Ato pelo qual o militar é desvinculado completamente do Curso no qual foi


matriculado.

1.2.9 EXAME DE APTIDÃO PSICOLÓGICA (EAP)

Processo que visa estabelecer um prognóstico de adaptação de candidatos militares


e civis à atividade/quadro/cargo/função, através da avaliação de aspectos motivacionais,
características de personalidade, aptidões específicas e potencial geral, com base no perfil de
exigências psicológicas estabelecido.

1.2.10 EXCLUSÃO

Ato pelo qual o militar deixa de pertencer ao efetivo de uma Organização.

1.2.11 HABILITAÇÃO À MATRÍCULA

Processo de verificação do atendimento às condições para matrícula, visando


definir aqueles que deverão ser convocados, dentre os selecionados, considerando o número de
vagas fixado.

1.2.12 MATRÍCULA

Ato de admissão dos candidatos aprovados no Exame de Admissão ou no Exame de


Seleção para a AFA e que receberam ordem de matrícula expedida pelo DEPENS.

1.2.13 ORDEM DE MATRÍCULA

Ato do Diretor-Geral do DEPENS que determina a matrícula dos candidatos


selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA) para a realização dos cursos da AFA.

1.2.14 PLANO DE AVALIAÇÃO (PAVL)

Documento que contém o detalhamento da sistemática de avaliação do ensino,


relativo aos cursos e estágios ministrados por uma organização, nos cinco campos da avaliação
preconizados (avaliação da instrução, do corpo docente, do currículo, dos meios de avaliação e do
corpo discente).

1.2.15 PLANO DE UNIDADES DIDÁTICAS (PUD)

Documento que desdobra, detalhadamente, os conteúdos das unidades didáticas das


disciplinas que compõem os cursos e estágios ministrados pelas organizações de ensino.
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1.2.16 PROGRAMA DE ATIVIDADES ESCOLARES (PAE)

Documento de vigência anual, elaborado pela Organização de Ensino (OE) e


aprovado pelo seu Comandante, que tem por finalidade estabelecer as atividades de ensino, as
atividades administrativas de apoio ao ensino, às ações, os eventos e as tarefas para o ano de
vigência do PAE, bem como os prazos previstos para seu cumprimento e os fatores de
planejamentos decorrentes.

1.2.17 RECRUTAMENTO

Processo de captação de pessoal para ingresso no Comando da Aeronáutica, de


acordo com a legislação em vigor.

1.2.18 REMATRÍCULA

Ato do Comandante da AFA que readmite no CFOAV, no CFOINT ou no


CFOINF, o cadete que obtiver parecer favorável do Conselho, depois de cessado o motivo do seu
afastamento.

1.2.19 TESTE DE APTIDÃO À PILOTAGEM MILITAR (TAPMIL)

Bateria informatizada de testes psicológicos, que tem por objetivo avaliar o


potencial de aprendizagem à pilotagem militar, com vistas ao aprimoramento com sucesso na
instrução de voo realizada na AFA, de maneira isolada ou combinada, aferindo, dentre outras
habilidades: capacidade psicomotora (coordenação e tempo de reação), raciocínio espacial,
atenção seletiva, processamento de informação (auditiva e visual) e capacidade de gerenciar
tarefas múltiplas (psicomotora e cognitivas combinadas).

1.3 COMPETÊNCIAS

1.3.1 Compete ao DEPENS:

a) cumprir e determinar o cumprimento da Política de Ensino da Aeronáutica;

b) emitir as Instruções e Normas pertinentes ao Ensino nas Organizações de


Ensino subordinadas;

c) emitir as instruções gerais, instruções específicas, instruções complementares


e dos programas de atividades relacionados aos processos seletivos de
admissão ou de seleção aos cursos ou estágios do COMAER, bem como a
designar as OMAP responsáveis pela sua realização;

d) promover o preenchimento das vagas propostas pelo Comando-Geral do


Pessoal (COMGEP) das vagas para matrícula nos Cursos de Formação de
Oficiais, a cada ano, em consonância com as necessidades do Comando da
Aeronáutica, respeitada a capacidade real da AFA;

e) expedir e remeter de Ordem de Matrícula para os cursos ministrados na AFA;

f) analisar e aprovar as propostas de revisão e modificação da NOREG, do


Currículo Mínimo e do PAVL elaboradas pela EEAR, publicando-as em
Boletim do Comando da Aeronáutica (BCA); e
g) remeter ao Gabinete do Comandante da Aeronáutica das listas dos concluintes
do CFOAV, CFOINT e CFOINF, a fim de que sejam publicadas as Portarias de
Declaração de Aspirantes a Oficial.
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1.3.2 Compete à AFA:

a) planejar e execuçtar os Cursos e ou Estágios que lhe forem atribuídos, de


acordo com as normas, as instruções e os planos aprovados;
b) efetivar a matrícula, a rematrícula, a aprovação, a reprovação, a diplomação, a
exclusão e o desligamento de seus Cursos e ou dos Estágios, conforme as
normas em vigor;
c) elaborar e executar o Programa de Atividades Escolares (PAE) da AFA;
d) elaborar e propor ao DEPENS a revisão ou modificação do Currículo Mínimo,
das Normas Reguladoras (NOREG) e do Plano de Avaliação (PAVL) relativos
aos cursos ministrados na AFA;
e) elaborar e executar os Planos de Unidades Didáticas (PUD) dos cursos,
conforme os Currículos Mínimos aprovados pelo DEPENS;
f) elaborar os demais documentos complementares relativos à execução das
atividades de ensino, tais como NPA’s, Instrução de Serviço, Ordem de
Operações, PTE, PIMO, dentre outras;
g) expedir os diplomas, certificados de conclusão, históricos escolares,
declarações de conclusão e demais documentos comprobatórios referentes à
vida acadêmica do cadete/aluno, conforme suas especificações;
h) registrar, em livro próprio, os diplomas, certificados e históricos escolares; e
i) remeter ao Departamento de Ensino da Aeronáutica as listas dos concluintes do
CFOAV, CFOINT e CFOINF, a fim de que sejam publicadas as Portarias de
Declaração de Aspirantes a Oficial.

1.4 ÂMBITO

A presente instrução aplica-se aos Cursos da Academia da Força Aérea e, no que


couber, ao DEPENS.
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2 ENSINO

2.1 CURSOS REGULARES

2.1.1 A Academia da Força Aérea tem como missão, por meio da educação superior, em nível de
Graduação, na modalidade Bacharelado, formar Oficiais de Carreira da Aeronáutica dos Quadros
de Oficiais Aviadores (CFOAV), Intendentes (CFOINT) e de Infantaria da Aeronáutica
(CFOINF), desenvolvendo nos cadetes os atributos militares, intelectuais e profissionais, além dos
padrões éticos, morais, cívicos e sociais, obtendo-se, ao final deste processo, Oficiais em
condições de se tornarem líderes de uma moderna Força Aérea.

2.1.2 O Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV), o Curso de Formação de Oficiais


Intendentes (CFOINT) e o Curso de Formação de Oficiais de Infantaria da Aeronáutica
(CFOINF), ministrados na Academia da Força Aérea, são cursos permanentes, com início,
duração e término definidos em documentos aprovados pelo DEPENS e pela AFA.

2.1.3 O Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV) tem por finalidade formar Oficiais
Aviadores, do Quadro de Oficiais Aviadores (QOAV), da ativa, da Aeronáutica.

2.1.4 Curso de Formação de Oficiais Intendentes (CFOINT) tem por finalidade formar Oficiais
Intendentes, do Quadro de Oficiais Intendentes (QOINT), da ativa, da Aeronáutica.

2.1.5 Curso de Formação de Oficiais de Infantaria da Aeronáutica (CFOINF) tem por finalidade
formar Oficiais de Infantaria, do Quadro de Oficiais de Infantaria (QOINF), da ativa, da
Aeronáutica.

2.1.6 O CFOAV, o CFOINT e o CFOINF qualificam seus concluintes para o desempenho dos
cargos e o exercício das funções inerentes aos postos iniciais da carreira.

2.1.7 Os Cursos de Formação de Oficiais da AFA são desenvolvidos com base em um Currículo
Mínimo (CM) composto pelas Instruções do Campo Geral (Científica), do Campo Técnico-
Especializado e do Campo Militar, que visam à formação do futuro oficial da ativa da
Aeronáutica. Contemplam as seguintes áreas do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra,
Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharia, Linguística, Letras e Artes, Ciências
da Saúde, Ciências Aeronáuticas, Ciências da Logística e Ciências Militares.

2.1.8 O Bacharelado em Administração Pública será concedido aos cadetes que concluírem os
Cursos de Formação de Oficiais Aviadores, Intendentes e de Infantaria da Aeronáutica. Tem por
finalidade qualificar os futuros oficiais para o desenvolvimento da Gestão Pública e para o
aperfeiçoamento dos processos administrativos e operacionais da Aeronáutica.

2.1.9 O Plano de Avaliação (PAVL) é elaborado pela AFA, em consonância com as instruções e
normas específicas do CFOAV, CFOINT e CFOINF, e encaminhadas para análise e aprovação do
DEPENS.

2.1.10 A conclusão com aproveitamento dos Cursos de Formação de Oficiais Aviadores,


Intendentes e de Infantaria da Aeronáutica confere aos concluintes as titulações descritas no
Capítulo 4 desta Instrução.

2.1.11 O CFOAV, o CFOINT e o CFOINF são realizados em período integral, em regime de


internato, exigindo dedicação exclusiva do cadete.
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2.2 CURSOS E ESTÁGIOS ESPECIAIS

Os demais Cursos e Estágios Especiais terão a sua organização, planejamento e


execução descritos em documentos específicos da Academia da Força Aérea, enquadrando-se
como “especiais”, dentre outros, os Cursos ou Estágios para Oficiais e Cadetes de Nações Amigas,
da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e de Órgãos de Segurança Pública, quando
solicitados pelos respectivos Orgãos de Direção Central e aprovados pelo Estado-Maior da
Aeronáutica (EMAER).
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3 DISPOSIÇÕES GERAIS

3.1 RECRUTAMENTO

3.1.1 O recrutamento para o CFOAV será realizado:

a) dentre os alunos do Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR), da Escola


Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) que satisfizerem as condições exigidas
para a matrícula no 1º ano do CFOAV; e
b) por meio do Exame de Admissão, de acordo com o estabelecido no “Plano
Plurianual de Pessoal da Aeronáutica (PCA 30-1)”, aprovado pelo Comandante
da Aeronáutica, e das respectivas instruções específicas e complementares,
aprovadas pelo DEPENS.

3.1.2 O recrutamento para o CFOINT e CFOINF será realizado:

a) por meio do Exame de Admissão, de acordo com o estabelecido no “Plano


Plurianual de Pessoal da Aeronáutica (PCA 30-1)”, aprovado pelo Comandante
da Aeronáutica e das respectivas instruções específicas e complementares,
aprovadas pelo DEPENS; e

b) por meio do Exame de Seleção, quando determinado pelo Comandante da


Aeronáutica.

3.2 MATRÍCULA

3.2.1 MATRÍCULA NO CFOAV PARA OS ALUNOS ORIUNDOS DA EPCAR

Será matriculado no CFOAV da AFA, o aluno do Curso Preparatório de Cadetes do


Ar (CPCAR), da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), que satisfizer as seguintes
condições:

a) ter obtido Média Final de Curso, de acordo com o previsto no PAVL, que o
classifique dentro do número de vagas fixadas para o 1º ano do CFOAV do ano
subsequente;
b) ser voluntário, mediante requerimento dirigido ao Comandante da EPCAR;
c) ter recebido conceito militar favorável do Comandante da EPCAR;
d) ter sido julgado, por Junta Especial de Saúde da Aeronáutica, “APTO” para o
fim que se destina, de acordo com as “Instruções Reguladoras das Inspeções de
Saúde – IRIS” (ICA 160-1), observado os recursos previstos nas “Instruções
Técnicas das Inspeções de Saúde – ITIS” (na ICA 160-2);
e) ter sido julgado “APTO” no Teste de Avaliação do Condicionamento Físico
(TACF), aplicado no CPCAR, de acordo com o Plano de Avaliação da
EPCAR; e
f) ter sido julgado “APTO” no Teste de Aptidão à Pilotagem Militar (TAPMIL),
aplicado pela Academia da Força Aérea, sob a orientação do Instituto de
Psicologia da Aeronáutica (IPA), no 3º ano do CPCAR.
3.2.2 MATRÍCULA NO CFOAV, CFOINT E CFOINF DOS CANDIDATOS ORIUNDOS DO
EXAME DE ADMISSÃO:
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3.2.2.1 As condições para a matrícula dos candidatos aprovados nos Exames de Admissão do
CFOAV, CFOINT e CFOINF deverão obedecer ao estabelecido nas Instruções Específicas do
referido Exame, aprovadas pelo DEPENS.

3.2.2.2 Será matriculado no CFOAV, no CFOINT ou no CFOINF o candidato aprovado no


Exame de Admissão e selecionado por Junta Especial de Avaliação (JEA).

3.2.3 MATRÍCULA NO CFOINT E NO CFOINF DOS CANDIDATOS ORIUNDOS DO


EXAME DE SELEÇÃO:

3.2.3.1 Os candidatos de que trata o referido Exame de Seleção são:

a) o ex-cadete do CFOAV, desligado por ter sido julgado “INAPTO” para a


Pilotagem Militar ou, em Inspeção de Saúde, “incapaz para a atividade aérea,
porém apto para o serviço militar”; e
b) o ex-aluno da EPCAR, que concluiu com aproveitamento o CPCAR, mas que
não obteve classificação dentro do número de vagas destinadas à matrícula no
1º ano do CFOAV, do ano subsequente, ou por motivo de saúde, quando
julgado incapaz definitivamente para a atividade aérea, porém apto para o
serviço militar ou, ainda, por ter sido julgado “INAPTO” para a pilotagem
militar, por meio do Teste de Aptidão à Pilotagem Militar (TAPMIL).

3.2.3.2 A realização do Exame de Seleção atenderá aos critérios de interesse e necessidade da


Administração. As condições para a inscrição e a matrícula do candidato aprovado deverão
obedecer ao estabelecido nas Instruções Específicas para o referido Exame.

3.2.4 EFETIVAÇÃO DA MATRÍCULA

3.2.4.1 O DEPENS expedirá Ordem de Matrícula, publicada em Boletim do Comando da


Aeronáutica, para:

a) os alunos que concluírem, com aproveitamento, o CPCAR e satisfizerem as


condições exigidas para matrícula no 1º ano do CFOAV;
b) os candidatos aprovados no Exame de Admissão para ingresso no CFOAV, no
CFOINT ou no CFOINF e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA);
e
c) os candidatos aprovados no Exame de Seleção para ingresso no CFOINT ou no
CFOINF e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA).

3.2.4.2 A matrícula será efetivada a contar do primeiro dia do respectivo período letivo, por ato
do Comandante da AFA, mediante publicação em Boletim Interno da AFA.

3.2.4.3 O candidato aprovado no Exame de Seleção, ex-aluno do CPCAR, será matriculado no 1º


ano do CFOINT ou do CFOINF, conforme a opção feita no ato da inscrição.

3.2.4.4 O candidato aprovado no Exame de Seleção, ex-cadete do CFOAV, será matriculado no


1º ano ou no 2º ano do CFOINT ou do CFOINF, conforme o número de vagas previstas nas
Instruções Específicas para cada Curso.

3.2.4.5 A matrícula de militares pertencentes às demais Forças Armadas Brasileiras, às Forças


Armadas de Nações Amigas ou aos Órgãos de Segurança Pública, será efetuada por ato do
Comandante da AFA, após a expedição da Ordem de Matrícula pelo DEPENS.

3.2.4.6 Não poderá ser matriculado o candidato que tenha sido licenciado ou excluído do serviço
ativo a bem da disciplina, de qualquer Organização Militar.
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3.2.4.7 Não poderá ser novamente matriculado, via Exame de Admissão ou Exame de Seleção, o
cadete desligado da AFA por quaisquer dos motivos previstos nas alíneas “c”, “g”, “h”, “i”, “j”,
“k”, “l” do item 3.4.1, bem como no caso da letra “c” do item 3.4.2, todos desta Instrução.

3.2.4.8 A constatação de omissão ou falta de veracidade de quaisquer informações ou


documentos exigidos do candidato implicará, a qualquer momento, tornar nula a sua matrícula,
bem como todos os atos dela decorrentes, independente das sanções previstas em lei ou
regulamentos militares.

3.3 SITUAÇÃO MILITAR DO CADETE

3.3.1 O cadete da AFA é militar da ativa da Aeronáutica, Praça Especial, conforme o Estatuto
dos Militares, e tem sua precedência hierárquica definida na mesma lei.

3.3.2 A precedência hierárquica entre os cadetes da Aeronáutica é estabelecida tomando-se por


base a ordenação decrescente dos anos dos cursos, pelo ano que estiver cursando e, dentro do
mesmo ano, pela classificação geral obtida nos anos anteriores, de acordo com o PAVL.

3.3.2.1 Dentre os cadetes de um mesmo ano, os cadetes do CFOAV têm precedência hierárquica
sobre os cadetes do CFOINT e estes, sobre os cadetes do CFOINF.

3.3.2.2 No 1º ano, os cadetes da Aeronáutica do CFOAV têm sua precedência hierárquica


estabelecida pela classificação obtida ao término do CPCAR.

3.3.2.3 No 1º ano, os cadetes da Aeronáutica do CFOAV, oriundos do Exame de Admissão, têm


sua precedência hierárquica estabelecida, considerando a classificação final obtida no Exame de
Admissão, na sequência, logo após o último classificado do CPCAR.

3.3.2.4 No 1º ano, os cadetes da Aeronáutica do CFOINT e CFOINF têm sua precedência


hierárquica estabelecida pela classificação final obtida no Exame de Admissão à AFA.

3.3.2.5 O ex-cadete do CFOAV matriculado no 2º ano do CFOINT ou CFOINF, após sua


aprovação no Exame de Seleção, será classificado de acordo com a média de classificação obtida
no primeiro ano da AFA. Para fins de cálculo dessa média, serão consideradas apenas as
disciplinas comuns entre o 1º Ano do CFOAV e o 1º Ano do curso para o qual foi selecionado.

3.3.3 Durante a realização do CFOAV, CFOINT ou CFOINF, o cadete estará sujeito ao regime
escolar da AFA, isto é, em regime de internato, e fará jus à remuneração fixada em lei, de acordo
com a graduação, além de alimentação, alojamento, fardamento, assistência médico-hospitalar e
odontológica.

3.4 DESLIGAMENTO DO CURSO

3.4.1 O desligamento do cadete do curso ou estágio será efetivado por ato do Comandante da
AFA nos seguintes casos:

a) por conclusão, com aproveitamento, nas condições estabelecidas no PAVL da


AFA, do Curso ou Estágio em que estava matriculado;
b) por motivo de saúde, quando julgado incapaz definitivamente para o exercício
da atividade aérea, de acordo com as Instruções Reguladoras das Inspeções de
Saúde (IRIS), por Junta de Saúde da Aeronáutica;
c) por motivo de saúde, quando julgado incapaz definitivamente para a atividade
militar, de acordo com as Instruções Reguladoras das Inspeções de Saúde
(IRIS), por Junta de Saúde da Aeronáutica;
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d) a pedido do interessado, ao ser deferido o requerimento solicitando


desligamento do Curso ou Estágio;
e) por deixar de atingir os parâmetros ou pontos de corte estabelecidos no PAVL,
seja por insuficiência de aproveitamento nas avaliações ou nos trabalhos
escolares, ou por falta de frequência aos trabalhos escolares;
f) por inaptidão à pilotagem militar, no CFOAV;
g) por condenação em virtude de crime militar ou comum, logo que a sentença
transite em julgado;
h) por licenciamento ou exclusão a bem da disciplina, de acordo com o RDAER,
após concluído o Processo Administrativo Disciplinar;
i) por inclusão no insuficiente ou no mau comportamento, de acordo com o
RDAER, após concluído o Processo Administrativo Disciplinar;
j) por utilizar ou tentar utilizar meios ilícitos na realização de qualquer trabalho
avaliado, comprovado após apuração em Sindicância ou Processo
Administrativo Disciplinar;
k) por apresentar inaptidão ou incompatibilidade à condição de cadete da AFA ou
de futuro oficial da Aeronáutica, através do cometimento de atos que
comprometam os valores, os deveres e a ética militar, conforme definidos no
Estatuto dos Militares, comprovado após apuração em Sindicância ou Processo
Administrativo Disciplinar;
l) por deserção, nos termos do Código Penal Militar;
m) por ser considerado extraviado, conforme o Estatuto dos Militares;
n) por reforma, conforme o Estatuto dos Militares;
o) por falecimento;
p) por assumir função ou cargo decorrente de aprovação em concurso público,
mesmo que para estágio probatório; ou
q) por decisão do Comandante da AFA, em decorrência de Conselho.

3.4.2 O Conselho de Ensino, de Voo, Militar ou de Saúde, conforme o caso, será convocado pelo
Comandante da AFA para assessorá-lo na tomada de decisão relativa ao desligamento ou a
continuidade no Curso ou Estágio, ou ainda, nos casos de rematrícula, do cadete, nos seguintes
casos:

a) por motivo de saúde, quando julgado por Junta de Saúde “incapaz


temporariamente” ou “apto com restrição” para atividade aérea, ou instrução
técnico-especializada, militar ou acadêmica, que possa impedi-lo de prosseguir
no Curso ou Estágio;
b) quando forem comprovados prejuízos ao aprendizado do aluno em virtude de
eventuais deficiências detectadas na instrução;
c) quando for comprovada a superveniência de motivo de força maior que venha a
prejudicar o desempenho de um aluno;
d) quando apresentar deficiente desempenho na Instrução Aérea ou se for
reprovado na prova de emergências críticas da aeronave; ou
e) por receber conceito militar deficiente, seja na avaliação do campo afetivo ou
por não alcançar os objetivos propostos para as instruções militares de
responsabilidade da Seção de Instrução Militar do Corpo de Cadetes da
Aeronáutica (SIM-CCAER).
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3.4.3 O cadete que for julgado, por Junta de Saúde da Aeronáutica, “incapaz temporariamente”
ou “apto com restrição” para a atividade-fim de seu curso, e que não puder prosseguir na
instrução, será desligado do Curso, permanecendo adido à AFA.

3.4.3.1 O Conselho de Saúde deliberará, cessada a incapacidade, sobre a rematrícula do cadete


no Curso. Dependendo do período que esteve afastado e do prejuízo aferido na instrução, poderá
ocorrer no mesmo ano letivo em que se encontrava ou, permitido, por uma única vez, a sua
rematrícula no início do ano letivo subsequente.

3.4.4 O cadete em situação que o leve a ser submetido a Conselho, prosseguirá normalmente nas
atividades acadêmicas, aguardando a decisão final do Comandante da AFA.

3.4.4.1 O cadete submetido a Conselho pelos motivos constantes das letras “a” e “d” do item
3.4.2 será afastado da instrução aérea.

3.4.5 O desligamento do curso, bem como todos os procedimentos administrativos decorrentes,


será efetivado por ato do Comandante da AFA e publicado em Boletim Interno da Organização.

3.4.6 Após o desligamento do Curso, a AFA tomará as decisões administrativas decorrentes, de


acordo com o que dispuser a legislação aplicável a cada caso, devendo decidir sobre a
permanência, a exclusão, o desligamento e o licenciamento do militar do serviço ativo, entre
outros.

3.4.7 O Cadete da AFA, desligado do curso e da AFA, terá sua situação militar regulada de
acordo com Legislação Específica.

3.4.8 O Conselho, que possui procedimento próprio, será instaurado somente nas hipóteses
previstas no item 3.4.2, sendo regulado por Norma Padrão de Ação (NPA) ou Instrução de
Comando (IC) específica da Organização de Ensino.

3.4.9 A NPA ou IC que tratar do funcionamento do Conselho deverá prever, entre outros, a
existência de um curador, de modo a garantir o contraditório e a ampla defesa em favor do aluno.

3.5 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS DO EX-CADETE DO CFOAV

3.5.1 O aproveitamento de estudos concluídos, com aproveitamento, pelo ex-cadete desligado do


CFOAV por inaptidão à pilotagem militar ou por motivo de saúde que o restringiu para o
exercício da atividade aérea, porém apto para o serviço militar, aprovado no Exame de Seleção, é
assim regulado:

a) o cadete desligado do curso no 1º ano do CFOAV, conforme letra “b” e “f” do


item 3.4.1, será matriculado no 1º ano do CFOINT ou do CFOINF;
b) o cadete desligado do curso no 2º ano do CFOAV, conforme letras “b” e “f” do
item 3.4.1, será matriculado no 2º ano do CFOINT ou do CFOINF; e
c) o cadete desligado do curso no 3º ou no 4º ano do CFOAV, conforme letras “b”
e “f” do item 3.4.1, será matriculado no 2º ano do CFOINT ou do CFOINF.
Será realizado o aproveitamento de estudos das disciplinas comuns para os três
cursos, ministradas no 2º, no 3º ou no 4º ano do CFOAV e concluídas com
aproveitamento. No entanto, a frequência às aulas será obrigatória, em
cumprimento ao previsto no PAVL da AFA.
d) mesmo tratamento dado ao aluno de origem civil.
16/22 ICA 37-33/2014

3.6 CADETES DE NAÇÕES AMIGAS

3.6.1 O CFO será ministrado na Língua Portuguesa, devendo o cadete estrangeiro ter
conhecimento suficiente deste idioma, tanto escrito como falado, conforme previsto em legislação
do EMAER.

3.6.2 Aos cadetes estrangeiros serão aplicadas as mesmas exigências que são estabelecidas para
os cadetes brasileiros do CFO. Entretanto, nem todas as disciplinas previstas para os cadetes
brasileiros serão previstas para os cadetes estrangeiros.

3.6.3 Ao término do curso, estágio ou treinamento será realizada uma avaliação global do cadete
estrangeiro, pelo Conselho de Ensino da AFA, sobre o seu desempenho, para definição da
concessão do Diploma de Conclusão ou do Certificado Frequência, em função do aproveitamento
atingido.

3.6.3.1 Ao cadete estrangeiro que concluir o curso, estágio ou treinamento, com aproveitamento,
será fornecido o Currículo e demais documentos correspondentes ao curso realizado, visando o
aproveitamento de estudos das disciplinas ou o registro do Diploma/Certificado no país de origem.

3.6.3.2 Caso o cadete não atenda às condições pertinentes aos aspectos didático-pedagógicos
e/ou técnico-especializados, fará jus a um “Certificado de Frequência”, sem constar a menção
final. Será fornecido, também, o Currículo e demais documentos correspondentes ao curso
realizado, visando o aproveitamento de estudos no país de origem.

3.6.4 A participação do cadete estrangeiro em viagens curriculares ao exterior ficará


condicionada à aprovação do EMAER.

3.6.5 O cadete estrangeiro participará de todas as atividades escolares, exceto os trabalhos que
impliquem uso de documentação e publicações de natureza sigilosa ou que envolvam assuntos que
não devam ser de seu conhecimento.

3.6.5.1 Sempre que possível, às atividades restritas aos cadetes brasileiros deverão corresponder
a outras, de classe ou extraclasse, destinadas especificamente aos cadetes estrangeiros.

3.7 SITUAÇÕES ESPECIAIS – A CADETE GESTANTE

3.7.1 A Cadete do CFOAV ou do CFOINT não poderá apresentar estado de gravidez durante o
Curso, em virtude do cumprimento de intenso programa (de caráter obrigatório e eliminatório) de
treinamento e de instrução militar, que inclui jornadas de atividades físicas e de submissão do
organismo a elevadas cargas de esforço fisiológico e emocional, inerentes ao conteúdo
programático da formação do futuro Oficial da Força Aérea Brasileira.

3.7.2 A incompatibilidade do estado de gravidez com a vida acadêmica militar está relacionada
às seguintes atividades rotineiras e compulsórias da AFA:

a) treinamentos de adaptação a situações de desconforto, com reduzido tempo de


descanso e variações de gradiente térmico;
b) treinamentos de sobrevivência em ambiente de selva, com privação do sono e
limitação de água e alimento;
c) treinamentos para salto de paraquedas e uso da cadeira de ejeção;
ICA 37-33/2014 17/22

d) treinamentos em câmara hipobárica, centrífuga humana e instrução prática


sobre hipóxia, hiperventilação, sistemas de oxigênio, disbarismos,
pressurização e despressurização, acelerações, ejeção automática,
desorientação espacial, sobrecarga autoprovocada e fadiga de voo;
e) instruções de marchas diurnas e noturnas, com transposição por terrenos
acidentados, de relevo íngrime e vegetação densa;
f) instruções de educação física, de defesa pessoal e participação em competições
esportivas;
g) instruções com transposição de pista de obstáculos;
h) instruções de tiro, com manuseio de armamentos e artefatos bélicos; e
i) treinamentos em cenário de emergência, com elevados níveis de estresse
emocional e físico, com simulações de ambiente hostil, na condição de
tripulante ou de combatente em situação de fuga e evasão.

3.7.3 Em caso de constatação de gravidez, no período compreendido entre a matrícula até a


conclusão do Curso, a Cadete deverá comunicar, imediatamente, a sua situação ao Comandante do
Corpo de Cadetes da Aeronáutica e à Subdivisão de Saúde da AFA, a fim de que seja afastada das
atividades de instrução e receba o devido acompanhamento médico.

3.7.3.1 Comprovado o estado de gravidez, a partir da matrícula até a conclusão do Curso ou


Estágio, a cadete será submetida a Conselho de Ensino a fim de ser decidido sobre sua situação no
Curso, conforme letra “a” do item 3.4.2.

3.7.3.2 Verificada a impossibilidade de prosseguimento no Curso, a cadete será desligada do


curso, permanecendo adida à AFA, sendo-lhe assegurado o direito à rematrícula, nos termos do
item 3.9 desta Norma, e garantidos os direitos previstos na legislação relativa à licença-
maternidade.

3.7.3.3 O período de adição decai no prazo máximo de seis meses após o nascimento da criança
ou até o início do ano letivo no qual a cadete deverá ser rematriculada.

3.7.4 No caso de interrupção da gestação, caberá à cadete comunicar tal fato à Subdivisão de
Saúde da AFA e ao Corpo de Cadetes da Aeronáutica, a fim de que sejam iniciados os
procedimentos para a reinclusão no curso ou estágio.

3.7.5 Na ocasião da rematrícula, a Cadete que tenha perdido a sua turma de ingresso, será
classificada na nova turma de acordo com a sua média no concurso, se desligada no primeiro ano,
ou, conforme a sua média de classificação do último ano que tenha concluído, se desligada a partir
do segundo ano do curso.

3.7.5.1 Serão consideradas, para o cômputo de classificação, as médias das disciplinas já


concluídas no ano em que foi desligada. Entretanto, não estará liberada de participar de todas as
atividades e instruções previstas.

3.7.5.2 O retorno da Cadete se dará nas mesmas condições anteriores ao seu estado de gravidez,
ou seja, o CFOAV, o CFOINT e o CFOINF são realizados em período integral, em regime de
internato, exigindo dedicação exclusiva da Cadete.

3.8 REMATRÍCULA

3.8.1 Ao ser rematriculado, o cadete retorna para o mesmo ano do Curso do qual originalmente
se afastou, devendo cursá-lo novamente em sua integralidade.
18/22 ICA 37-33/2014

3.8.2 A cadete que não optar pela rematrícula, após a conclusão da licença-maternidade, deverá
manifestar por escrito a sua desistência à vaga no Curso.

3.8.3 Cessado o motivo do afastamento de um Curso, a oportunização de uma rematrícula


estabelecerá o prazo máximo para a conclusão do Curso e, em consequência, o tempo máximo de
permanência de um cadete na AFA.

3.8.4 A fórmula para o cálculo do prazo máximo para a conclusão do Curso será dada pela soma
do: tempo do curso ou estágio já realizado, do período concedido de afastamento e do tempo que
ainda restar para a conclusão do Curso, a partir de sua rematrícula no mesmo ano no qual se
encontrava, sendo improrrogável.
ICA 37-33/2014 19/22

4 DIPLOMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

4.1 O cadete da Aeronáutica será declarado Aspirante a Oficial ao concluir, com aproveitamento,
o CFOAV, o CFOINT ou o CFOINF, devendo, ainda, ser julgado “APTO” em Inspeção de Saúde,
realizada por Junta de Saúde da Aeronáutica, para fins da letra “H” do item 2.1 da ICA 160-1
(Instruções Reguladoras das Inspeções de Saúde – IRIS).

4.2 O Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV) confere a seus concluintes as seguintes
Graduações: Bacharel em Ciências Aeronáuticas, com Habilitação em Aviação Militar e Bacharel
em Administração, com ênfase em Administração Pública.

4.3 O Curso de Formação de Oficiais Intendentes (CFOINT) confere a seus concluintes as


seguintes Graduações: Bacharel em Ciências da Logística, com Habilitação em Intendência da
Aeronáutica e Bacharel em Administração, com ênfase em Administração Pública.

4.4 O Curso de Formação de Oficiais de Infantaria da Aeronáutica (CFOINF) confere a seus


concluintes as seguintes Graduações: Bacharel em Ciências Militares, com Habilitação em
Infantaria da Aeronáutica e Bacharel em Administração, com ênfase em Administração Pública.

4.5 Será conferido aos militares pertencentes às demais Forças Armadas Brasileiras ou aos Órgãos
de Segurança Pública, o Certificado de Conclusão de Curso/Estágio ou o Certificado de
Frequência, de acordo com o Curso/Estágio ministrado pela AFA.

4.6 Os Cursos ou Estágios Especiais ministrados pela AFA conferirão a seus concluintes
Certificados de Conclusão e Histórico Escolar com as respectivas disciplinas, cargas horárias e
médias, com registro em livro próprio.
20/22 ICA 37-33/2014

5 DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1 O cadete deverá apresentar-se na AFA, para o início do Curso, desimpedido de quaisquer
compromissos e responsabilidades que o impeçam de cumprir as atividades acadêmicas durante o
período total do Curso.

5.2 O cadete da Aeronáutica, matriculado no CFOAV, CFOINT ou CFOINF, ficará vinculado


administrativamente à Academia da Força Aérea para fins de instrução e disciplina.

5.3 Em decorrência do regime de internato, o cadete da Aeronáutica matriculado no CFOAV,


CFOINT ou CFOINF, é domiciliado e residente na Academia da Força Aérea.

5.4 Os Cursos de Formação de Oficiais da Academia da Força Aérea não preveem a situação de
dependência e nem de repetência de disciplina(s) em quaisquer de seus anos.

5.5 As recompensas e os prêmios, a serem concedidos aos Cadetes da Aeronáutica que mais se
destacarem nas atividades inerentes aos cursos da Academia da Força Aérea, serão regulados em
normas específicas.

5.6 Os licenciamentos coletivos são determinados por ato do Comandante da Academia da Força
Aérea.

5.7 As Férias Escolares e os Recessos serão estabelecidos de acordo com o Calendário Escolar e o
Programa de Atividades Escolares, elaborados pela AFA e aprovados pelo seu Comandante.

5.8 É permitido ao cadete organizar, com prévia autorização do Comandante da AFA, sociedade
ou associação, ambas sem fins lucrativos, de ordem cívica, desportiva, social e cultural, que
desenvolva o espírito de corpo, a cidadania, o caráter, os valores éticos e militares, bem como
aprimore os seus conhecimentos. As responsabilidades civis, administrativas, trabalhistas,
previdenciárias, fiscais, penais e econômico-financeiras decorrentes das atividades da sociedade
ou associação serão de responsabilidade exclusiva destas e de seus dirigentes.

5.9 Caberá indenização aos cofres públicos, devidas à União por militares da Aeronáutica que
solicitarem voluntariamente o afastamento do COMAER, por motivo particular, antes de
completado o período mínimo de permanência no serviço ativo estabelecido em razão do curso ou
estágio, considerando a necessidade do efetivo aproveitamento das qualificações propiciadas pelo
Sistema de Ensino (SISTENS) em prol da Instituição.

5.10 Os casos não previstos nesta instrução serão resolvidos pelo Diretor-Geral de Ensino da
Aeronáutica.
ICA 37-33/2014 21/22

REFERÊNCIAS

BRASIL.Lei nº 12.464, de 4 de agosto de 2011. Lei de Ensino da Aeronáutica.

______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

______. Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Estatuto dos Militares.

______. Decreto nº 76.322, de 22 de setembro de 1975. Regulamento Disciplinar da


Aeronáutica (RDAER).

______ Comando da Aeronáutica. Diretoria de Saúde da Aeronáutica. Instrução do Comando da


Aeronáutica (ICA) 160-6, de 14 OUT 2013. “Instruções Técnicas das Inspeções de Saúde -
ITIS”. Boletim do Comando da Aeronáutica nº 26, de 06 FEV 2014.

_____. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do Comando


da Aeronáutica (ICA) 38-9, de 02 JUL 2013. Instrução referente ao Teste de Aptidão à
Pilotagem Militar com vistas a matrícula no 1º na do Curso de Formação de Aviadores da
Academia da Força Aérea. Boletim do Comando da Aeronáutica nº 130, de 10 JUL 2013.

_______. Comando da Aeronáutica. Gabinete do Comandante da Aeronáutica. Instrução do


Comando da Aeronáutica (ICA) 160-1, de 18 DEZ 2003. Instruções Reguladoras das Inspeções
de Saúde – IRIS. Boletim do Comando da Aeronáutica nº 1, de 15 JAN 2003.

______. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Manual do Comando da


Aeronáutica. MCA 36-7, de 1º NOV 2012. Manual sobre o Perfil Profissional dos Oficiais da
Aeronáutica (PPOA). Boletim do Comando da Aeronáutica nº 211, de 6 NOV 2012.

_______. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do


Comando da Aeronáutica (ICA) 37-520, de 20 JUN 2012. Instrução Referente à Elaboração do
Plano de Avaliação. Boletim do Comando da Aeronáutica n° 121, de 26 JUN 2012.

_____. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do Comando


da Aeronáutica (ICA) 37-457, de 17 NOV 2010. Instrução referente à Elaboração de Plano de
Unidades Didáticas. Boletim do Comando da Aeronáutica nº 221, de 30 NOV 2010.

_____. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do Comando


da Aeronáutica (ICA) 37-468, de 10 FEV 2012. Procedimentos para Confecção, Expedição,
Registro, Apostilamento de Diplomas, Certificados e Históricos Escolares. Boletim do
Comando da Aeronáutica nº 34, de 16 FEV 2012.

________. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do


Comando da Aeronáutica (ICA) 37-11, de 30 AGO 2011. Instrução Referente à Avaliação do
Ensino. Boletim do Comando da Aeronáutica n° 168, de 01 SET 2011.

_______.Comando da Aeronáutica. Comando-Geral de Pessoal. Normas de Sistema da


Aeronáutica (NSCA) 5-1, 23 NOV 2011. Normas de Sistema que disciplina o processo de
confecção, controle e numeração de publicações oficiais do Comando da Aeronáutica.
Boletim do Comando da Aeronáutica n° 225, de 29 NOV 2012.

______. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do


Comando da Aeronáutica (ICA) 54-1, de 19 JAN 2011. Instrução referente ao Teste de
Avaliação do Condicionamento Físico no Comando da Aeronáutica. Boletim do Comando da
Aeronáutica nº 021, de 31 JAN 2011.
22/22 ICA 37-33/2014

________. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica. Instrução do


Comando da Aeronáutica (ICA) 37-4, de 18 MAR 2010. Elaboração e Revisão de Currículos
Mínimos. Boletim do Comando da Aeronáutica n° 119, de 22 JUN 2012.

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