PRT DEPENS N° 117DE-1
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COMANDO DA AERONÁUTICA
ENSINO
ICA 37-33
2014
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA
ENSINO
ICA 37-33
2014
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES........................................................................................ 05
1.1 FINALIDADE........................................................................................................................... 05
1.2 CONCEITUAÇÕES.................................................................................................................. 05
1.3 COMPETÊNCIAS.................................................................................................................... 07
1.4 ÂMBITO................................................................................................................................... 08
2 ENSINO.................................................................................................................................... 09
2.1 CURSOS REGULARES........................................................................................................... 09
2.2 CURSOS E ESTÁGIOS ESPECIAIS....................................................................................... 10
3 DISPOSIÇÕES GERAIS........................................................................................................ 11
3.1 RECRUTAMENTO.................................................................................................................. 11
3.2 MATRÍCULA........................................................................................................................... 11
3.3 SITUAÇÃO MILITAR DO CADETE...................................................................................... 13
3.4 DESLIGAMENTO DO CURSO............................................................................................... 13
3.5 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS DO EX-CADETE DO CFOAV................................. 15
3.6 CADETES DE NAÇÕES AMIGAS......................................................................................... 16
3.7 SITUAÇÕES ESPECIAIS – A CADETE GESTANTE........................................................... 16
3.8 REMATRÍCULA...................................................................................................................... 17
4 DIPLOMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO.................................................................................. 19
5 DISPOSIÇÕES FINAIS.......................................................................................................... 20
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................. 21
ICA 37-33/2014
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 CONCEITUAÇÕES
1.2.1 BACHAREL
1.2.2 BACHARELADO
1.2.3 CADETE
Número máximo de alunos que podem ser matriculados na AFA, de forma que esta
possa cumprir sua missão em função das limitações impostas pelos meios disponíveis.
1.2.10 EXCLUSÃO
1.2.12 MATRÍCULA
1.2.17 RECRUTAMENTO
1.2.18 REMATRÍCULA
1.3 COMPETÊNCIAS
1.4 ÂMBITO
2 ENSINO
2.1.1 A Academia da Força Aérea tem como missão, por meio da educação superior, em nível de
Graduação, na modalidade Bacharelado, formar Oficiais de Carreira da Aeronáutica dos Quadros
de Oficiais Aviadores (CFOAV), Intendentes (CFOINT) e de Infantaria da Aeronáutica
(CFOINF), desenvolvendo nos cadetes os atributos militares, intelectuais e profissionais, além dos
padrões éticos, morais, cívicos e sociais, obtendo-se, ao final deste processo, Oficiais em
condições de se tornarem líderes de uma moderna Força Aérea.
2.1.3 O Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV) tem por finalidade formar Oficiais
Aviadores, do Quadro de Oficiais Aviadores (QOAV), da ativa, da Aeronáutica.
2.1.4 Curso de Formação de Oficiais Intendentes (CFOINT) tem por finalidade formar Oficiais
Intendentes, do Quadro de Oficiais Intendentes (QOINT), da ativa, da Aeronáutica.
2.1.5 Curso de Formação de Oficiais de Infantaria da Aeronáutica (CFOINF) tem por finalidade
formar Oficiais de Infantaria, do Quadro de Oficiais de Infantaria (QOINF), da ativa, da
Aeronáutica.
2.1.6 O CFOAV, o CFOINT e o CFOINF qualificam seus concluintes para o desempenho dos
cargos e o exercício das funções inerentes aos postos iniciais da carreira.
2.1.7 Os Cursos de Formação de Oficiais da AFA são desenvolvidos com base em um Currículo
Mínimo (CM) composto pelas Instruções do Campo Geral (Científica), do Campo Técnico-
Especializado e do Campo Militar, que visam à formação do futuro oficial da ativa da
Aeronáutica. Contemplam as seguintes áreas do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra,
Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharia, Linguística, Letras e Artes, Ciências
da Saúde, Ciências Aeronáuticas, Ciências da Logística e Ciências Militares.
2.1.8 O Bacharelado em Administração Pública será concedido aos cadetes que concluírem os
Cursos de Formação de Oficiais Aviadores, Intendentes e de Infantaria da Aeronáutica. Tem por
finalidade qualificar os futuros oficiais para o desenvolvimento da Gestão Pública e para o
aperfeiçoamento dos processos administrativos e operacionais da Aeronáutica.
2.1.9 O Plano de Avaliação (PAVL) é elaborado pela AFA, em consonância com as instruções e
normas específicas do CFOAV, CFOINT e CFOINF, e encaminhadas para análise e aprovação do
DEPENS.
3 DISPOSIÇÕES GERAIS
3.1 RECRUTAMENTO
3.2 MATRÍCULA
a) ter obtido Média Final de Curso, de acordo com o previsto no PAVL, que o
classifique dentro do número de vagas fixadas para o 1º ano do CFOAV do ano
subsequente;
b) ser voluntário, mediante requerimento dirigido ao Comandante da EPCAR;
c) ter recebido conceito militar favorável do Comandante da EPCAR;
d) ter sido julgado, por Junta Especial de Saúde da Aeronáutica, “APTO” para o
fim que se destina, de acordo com as “Instruções Reguladoras das Inspeções de
Saúde – IRIS” (ICA 160-1), observado os recursos previstos nas “Instruções
Técnicas das Inspeções de Saúde – ITIS” (na ICA 160-2);
e) ter sido julgado “APTO” no Teste de Avaliação do Condicionamento Físico
(TACF), aplicado no CPCAR, de acordo com o Plano de Avaliação da
EPCAR; e
f) ter sido julgado “APTO” no Teste de Aptidão à Pilotagem Militar (TAPMIL),
aplicado pela Academia da Força Aérea, sob a orientação do Instituto de
Psicologia da Aeronáutica (IPA), no 3º ano do CPCAR.
3.2.2 MATRÍCULA NO CFOAV, CFOINT E CFOINF DOS CANDIDATOS ORIUNDOS DO
EXAME DE ADMISSÃO:
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3.2.2.1 As condições para a matrícula dos candidatos aprovados nos Exames de Admissão do
CFOAV, CFOINT e CFOINF deverão obedecer ao estabelecido nas Instruções Específicas do
referido Exame, aprovadas pelo DEPENS.
3.2.4.2 A matrícula será efetivada a contar do primeiro dia do respectivo período letivo, por ato
do Comandante da AFA, mediante publicação em Boletim Interno da AFA.
3.2.4.6 Não poderá ser matriculado o candidato que tenha sido licenciado ou excluído do serviço
ativo a bem da disciplina, de qualquer Organização Militar.
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3.2.4.7 Não poderá ser novamente matriculado, via Exame de Admissão ou Exame de Seleção, o
cadete desligado da AFA por quaisquer dos motivos previstos nas alíneas “c”, “g”, “h”, “i”, “j”,
“k”, “l” do item 3.4.1, bem como no caso da letra “c” do item 3.4.2, todos desta Instrução.
3.3.1 O cadete da AFA é militar da ativa da Aeronáutica, Praça Especial, conforme o Estatuto
dos Militares, e tem sua precedência hierárquica definida na mesma lei.
3.3.2.1 Dentre os cadetes de um mesmo ano, os cadetes do CFOAV têm precedência hierárquica
sobre os cadetes do CFOINT e estes, sobre os cadetes do CFOINF.
3.3.3 Durante a realização do CFOAV, CFOINT ou CFOINF, o cadete estará sujeito ao regime
escolar da AFA, isto é, em regime de internato, e fará jus à remuneração fixada em lei, de acordo
com a graduação, além de alimentação, alojamento, fardamento, assistência médico-hospitalar e
odontológica.
3.4.1 O desligamento do cadete do curso ou estágio será efetivado por ato do Comandante da
AFA nos seguintes casos:
3.4.2 O Conselho de Ensino, de Voo, Militar ou de Saúde, conforme o caso, será convocado pelo
Comandante da AFA para assessorá-lo na tomada de decisão relativa ao desligamento ou a
continuidade no Curso ou Estágio, ou ainda, nos casos de rematrícula, do cadete, nos seguintes
casos:
3.4.3 O cadete que for julgado, por Junta de Saúde da Aeronáutica, “incapaz temporariamente”
ou “apto com restrição” para a atividade-fim de seu curso, e que não puder prosseguir na
instrução, será desligado do Curso, permanecendo adido à AFA.
3.4.4 O cadete em situação que o leve a ser submetido a Conselho, prosseguirá normalmente nas
atividades acadêmicas, aguardando a decisão final do Comandante da AFA.
3.4.4.1 O cadete submetido a Conselho pelos motivos constantes das letras “a” e “d” do item
3.4.2 será afastado da instrução aérea.
3.4.7 O Cadete da AFA, desligado do curso e da AFA, terá sua situação militar regulada de
acordo com Legislação Específica.
3.4.8 O Conselho, que possui procedimento próprio, será instaurado somente nas hipóteses
previstas no item 3.4.2, sendo regulado por Norma Padrão de Ação (NPA) ou Instrução de
Comando (IC) específica da Organização de Ensino.
3.4.9 A NPA ou IC que tratar do funcionamento do Conselho deverá prever, entre outros, a
existência de um curador, de modo a garantir o contraditório e a ampla defesa em favor do aluno.
3.6.1 O CFO será ministrado na Língua Portuguesa, devendo o cadete estrangeiro ter
conhecimento suficiente deste idioma, tanto escrito como falado, conforme previsto em legislação
do EMAER.
3.6.2 Aos cadetes estrangeiros serão aplicadas as mesmas exigências que são estabelecidas para
os cadetes brasileiros do CFO. Entretanto, nem todas as disciplinas previstas para os cadetes
brasileiros serão previstas para os cadetes estrangeiros.
3.6.3 Ao término do curso, estágio ou treinamento será realizada uma avaliação global do cadete
estrangeiro, pelo Conselho de Ensino da AFA, sobre o seu desempenho, para definição da
concessão do Diploma de Conclusão ou do Certificado Frequência, em função do aproveitamento
atingido.
3.6.3.1 Ao cadete estrangeiro que concluir o curso, estágio ou treinamento, com aproveitamento,
será fornecido o Currículo e demais documentos correspondentes ao curso realizado, visando o
aproveitamento de estudos das disciplinas ou o registro do Diploma/Certificado no país de origem.
3.6.3.2 Caso o cadete não atenda às condições pertinentes aos aspectos didático-pedagógicos
e/ou técnico-especializados, fará jus a um “Certificado de Frequência”, sem constar a menção
final. Será fornecido, também, o Currículo e demais documentos correspondentes ao curso
realizado, visando o aproveitamento de estudos no país de origem.
3.6.5 O cadete estrangeiro participará de todas as atividades escolares, exceto os trabalhos que
impliquem uso de documentação e publicações de natureza sigilosa ou que envolvam assuntos que
não devam ser de seu conhecimento.
3.6.5.1 Sempre que possível, às atividades restritas aos cadetes brasileiros deverão corresponder
a outras, de classe ou extraclasse, destinadas especificamente aos cadetes estrangeiros.
3.7.1 A Cadete do CFOAV ou do CFOINT não poderá apresentar estado de gravidez durante o
Curso, em virtude do cumprimento de intenso programa (de caráter obrigatório e eliminatório) de
treinamento e de instrução militar, que inclui jornadas de atividades físicas e de submissão do
organismo a elevadas cargas de esforço fisiológico e emocional, inerentes ao conteúdo
programático da formação do futuro Oficial da Força Aérea Brasileira.
3.7.2 A incompatibilidade do estado de gravidez com a vida acadêmica militar está relacionada
às seguintes atividades rotineiras e compulsórias da AFA:
3.7.3.3 O período de adição decai no prazo máximo de seis meses após o nascimento da criança
ou até o início do ano letivo no qual a cadete deverá ser rematriculada.
3.7.4 No caso de interrupção da gestação, caberá à cadete comunicar tal fato à Subdivisão de
Saúde da AFA e ao Corpo de Cadetes da Aeronáutica, a fim de que sejam iniciados os
procedimentos para a reinclusão no curso ou estágio.
3.7.5 Na ocasião da rematrícula, a Cadete que tenha perdido a sua turma de ingresso, será
classificada na nova turma de acordo com a sua média no concurso, se desligada no primeiro ano,
ou, conforme a sua média de classificação do último ano que tenha concluído, se desligada a partir
do segundo ano do curso.
3.7.5.2 O retorno da Cadete se dará nas mesmas condições anteriores ao seu estado de gravidez,
ou seja, o CFOAV, o CFOINT e o CFOINF são realizados em período integral, em regime de
internato, exigindo dedicação exclusiva da Cadete.
3.8 REMATRÍCULA
3.8.1 Ao ser rematriculado, o cadete retorna para o mesmo ano do Curso do qual originalmente
se afastou, devendo cursá-lo novamente em sua integralidade.
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3.8.2 A cadete que não optar pela rematrícula, após a conclusão da licença-maternidade, deverá
manifestar por escrito a sua desistência à vaga no Curso.
3.8.4 A fórmula para o cálculo do prazo máximo para a conclusão do Curso será dada pela soma
do: tempo do curso ou estágio já realizado, do período concedido de afastamento e do tempo que
ainda restar para a conclusão do Curso, a partir de sua rematrícula no mesmo ano no qual se
encontrava, sendo improrrogável.
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4 DIPLOMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
4.1 O cadete da Aeronáutica será declarado Aspirante a Oficial ao concluir, com aproveitamento,
o CFOAV, o CFOINT ou o CFOINF, devendo, ainda, ser julgado “APTO” em Inspeção de Saúde,
realizada por Junta de Saúde da Aeronáutica, para fins da letra “H” do item 2.1 da ICA 160-1
(Instruções Reguladoras das Inspeções de Saúde – IRIS).
4.2 O Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV) confere a seus concluintes as seguintes
Graduações: Bacharel em Ciências Aeronáuticas, com Habilitação em Aviação Militar e Bacharel
em Administração, com ênfase em Administração Pública.
4.5 Será conferido aos militares pertencentes às demais Forças Armadas Brasileiras ou aos Órgãos
de Segurança Pública, o Certificado de Conclusão de Curso/Estágio ou o Certificado de
Frequência, de acordo com o Curso/Estágio ministrado pela AFA.
4.6 Os Cursos ou Estágios Especiais ministrados pela AFA conferirão a seus concluintes
Certificados de Conclusão e Histórico Escolar com as respectivas disciplinas, cargas horárias e
médias, com registro em livro próprio.
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5 DISPOSIÇÕES FINAIS
5.1 O cadete deverá apresentar-se na AFA, para o início do Curso, desimpedido de quaisquer
compromissos e responsabilidades que o impeçam de cumprir as atividades acadêmicas durante o
período total do Curso.
5.4 Os Cursos de Formação de Oficiais da Academia da Força Aérea não preveem a situação de
dependência e nem de repetência de disciplina(s) em quaisquer de seus anos.
5.5 As recompensas e os prêmios, a serem concedidos aos Cadetes da Aeronáutica que mais se
destacarem nas atividades inerentes aos cursos da Academia da Força Aérea, serão regulados em
normas específicas.
5.6 Os licenciamentos coletivos são determinados por ato do Comandante da Academia da Força
Aérea.
5.7 As Férias Escolares e os Recessos serão estabelecidos de acordo com o Calendário Escolar e o
Programa de Atividades Escolares, elaborados pela AFA e aprovados pelo seu Comandante.
5.8 É permitido ao cadete organizar, com prévia autorização do Comandante da AFA, sociedade
ou associação, ambas sem fins lucrativos, de ordem cívica, desportiva, social e cultural, que
desenvolva o espírito de corpo, a cidadania, o caráter, os valores éticos e militares, bem como
aprimore os seus conhecimentos. As responsabilidades civis, administrativas, trabalhistas,
previdenciárias, fiscais, penais e econômico-financeiras decorrentes das atividades da sociedade
ou associação serão de responsabilidade exclusiva destas e de seus dirigentes.
5.9 Caberá indenização aos cofres públicos, devidas à União por militares da Aeronáutica que
solicitarem voluntariamente o afastamento do COMAER, por motivo particular, antes de
completado o período mínimo de permanência no serviço ativo estabelecido em razão do curso ou
estágio, considerando a necessidade do efetivo aproveitamento das qualificações propiciadas pelo
Sistema de Ensino (SISTENS) em prol da Instituição.
5.10 Os casos não previstos nesta instrução serão resolvidos pelo Diretor-Geral de Ensino da
Aeronáutica.
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REFERÊNCIAS