Gestao e Marketing Medico 2.0
Gestao e Marketing Medico 2.0
Gestao e Marketing Medico 2.0
Gestão e Marketing
Médico 2.0
Dr Quelson Coelho
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5
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SUMÁRIO
Introdução 9
O que realmente é Gestão? 14
A experiência do paciente 16
Foco no paciente x Foco do paciente 21
Os pilares da experiência do paciente 24
A Jornada do Paciente 30
Como ser encontrado pelos pacientes: o
momento da pesquisa 32
A hora da decisão 42
Um bom papel das redes sociais para o médico46
O primeiro contato — O papel da secretária 51
O agendamento de consulta 55
A confirmação da consulta 59
A recepção 64
A consulta médica — Os 8 passos para uma
conexão emocional 70
Orçamentos — o médico também é um vendedor
79
7
Modos de pagamento 82
Programas de Acompanhamento do Paciente 86
O marketing pós-consulta 95
Conclusão 100
8
À Vanessa, Theo e Isis
9
10
Introdução
11
A partir de então, logo resolvi me especializar mais para
conseguir atender melhor os meus pacientes.
12
E claro que sofri uma quebra e tanto de expectativa:
descobri que atender pelos convênios não era bom. O
valor do repasse estava longe do que eu esperava e me
obrigava a atender um volume significativo de pacientes
(mais de 30 por dia). Ou seja, a minha qualidade de vida
não melhorou; na verdade, talvez ela tenha até piorado
quando resolvi atender consultas pelos planos de saúde!
13
Gestão, em termos gerais, é o processo de planejamento,
organização, direção e controle dos recursos (humanos,
financeiros, materiais etc.) de uma organização para
atingir seus objetivos. É claro que era disso que eu
precisava para conseguir melhorar a minha vida
profissional e pessoal
14
“Como posso ter um bom consultório sem depender tanto
de planos de saúde?”
15
É isso que mostrarei neste livro para você. Falarei o que
é, como surgiu, de onde surgiu e, principalmente, como
realizar essa gestão, na prática.
Vamos juntos?
16
17
O que realmente é Gestão?
18
conclusão, quando ele perde o contato com você. Ou
melhor, quando os encontros e as consultas se tornam
mais espaçadas. Devemos ser atuantes em toda essa
jornada.
Boa leitura!
19
A experiência do paciente
20
saúde. E, no lugar de experiência do cliente, chamamos
de experiência do paciente.
● Aumentar o faturamento;
● Reduzir custos;
21
É exatamente isso o que faz, por exemplo, a Disney.
22
naves durante o tempo em que você aguarda para entrar
no simulador de Star Wars.
23
necessidade de interação humana e fazem com que os
clientes se sintam mais independentes.
24
Com o tempo, entramos em uma espiral positiva de
atração de mais pacientes dispostos a pagarem pelo
serviço. Ou seja, mais atendimentos particulares sem a
necessidade de intermediários, como os planos de saúde.
25
26
Foco no paciente x Foco do
paciente
27
cliente vêm à tona, permitindo que se entenda cada uma
delas e que se tome medidas para satisfazê-las. E não
existe nada mais prazeroso do que sentir que suas
expectativas foram atendidas, não é mesmo?
28
E como utilizar a ideia do "foco do cliente" no nosso
contexto médico?
29
30
Os pilares da experiência do
paciente
1. O pilar emocional;
2. O pilar do esforço;
3. O pilar do sucesso.
O pilar emocional
31
dentro desses espaços corporativos são interações
humanas.
O pilar do esforço
32
Vou dar um exemplo prático.
O pilar do sucesso
33
Devemos nos esforçar para ajudar nosso paciente a
conquistar os seus objetivos em todas as etapas de sua
interação conosco.
34
encontrar rapidamente o número do telefone para o qual
deseja ligar, que seja atendido prontamente ao ligar e que
tenha uma ótima experiência durante a sua ligação.
35
dessas fases para o paciente ter, então, todas essas
expectativas atendidas.
36
A Jornada do Paciente
37
E não são poucos os pontos de contato. Na Jornada do
Paciente, eu tracei onze passos bem-delineados, onze
processos, onze momentos de interação do paciente
conosco.
38
Como ser encontrado pelos
pacientes: o momento da pesquisa
Fase de conhecimento:
39
Nessa fase, o seu nome deve estar acessível por meio de
conteúdos que respondam a questões ou por outros
meios relevantes para a fase atual.
Fase de consideração
A pesquisa no Google:
40
ainda, depoimentos e considerações sobre você e sobre o
seu serviço.
41
comentários on-line tanto quanto confia nos
comentários recebidos pessoalmente;
42
● 4 vezes mais são considerados “confiáveis”.
43
A importância de um bom site médico:
44
as três primeiras posições da busca. A pesquisa também
descobriu que os conselhos fornecidos sobre quando e
onde procurar atendimento médico são precisos em 49%
das vezes.
45
É possível aparecermos com os anúncios no Google, com
um perfil no Perfil da Empresa — que, inclusive, nos
permitirá aparecer no Google Maps — ou com
plataformas de perfis médicos, como o Doctoralia.
46
saúde, e muitas pessoas recorrem a ele para aprender
sobre doenças, tratamentos e outros assuntos
relacionados à saúde.
47
Precisamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance
para o paciente ter um melhor resultado na pesquisa.
Nada que mostro aqui para você é uma coisa que criei.
Também não se trata de algo que apenas fiz para mim e
que deu resultado. Não. Tudo que apresento são ações
estudadas no campo da Gestão de empresas e que
várias empresas atuais já utilizam.
48
Usei para o meu negócio também, por isso tenho tanto
resultado.
49
A hora da decisão
50
Como fazemos para o paciente ter uma decisão mais
fácil?
51
significa prosseguir com as buscas e adiar o processo
decisório.
“Tem esses dois aqui, não sei nada sobre eles, vou
escolher um e verei o que acontece”.
52
O paciente, sabendo em que você é bom, o que você
trata, o que você não trata, o que você faz, o que você
não faz, poderá decidir melhor se você é um profissional
bom para ele ou se terá que optar por outro profissional.
53
Vou mostrar para o paciente que visita o meu site em que
eu sou bom, o que eu realmente sei tratar. Eu vou, de
fato, facilitar a decisão dele. Ele terá clareza sobre quais
condições eu posso ajudá-lo. Se o problema dele não for
os que eu deixo no meu site, ele vai procurar outro
profissional. Essa é a ideia.
54
Um bom papel das redes sociais
para o médico
55
“Poxa, o Dr. Quelson está falando sobre gordura no
fígado, está falando sobre o meu problema e ainda fala de
uma maneira simples, que eu consigo entender. Se eu for
consultar com ele, poderá resolver o meu problema.”
56
engajamento, não preciso de curtidas, não preciso de
seguidores.
57
O paciente visita nossa rede social para ver os nossos
valores, o que mostramos sobre o problema dele.
Precisamos produzir conteúdo sobre o problema dele. Ele
irá, nesse momento da decisão, optar por nós ou por
outro colega. E está tudo bem. Quem precisar de você vai
o escolher, porque você já demonstrou quais são os seus
valores.
58
Se houver dois restaurantes parecidos um ao lado do
outro, mas um estiver vazio na hora do almoço e o outro
estiver cheio de gente almoçando, você provavelmente
vai ao que tem mais gente. Você imagina: "Esse
restaurante está mais cheio. A comida deve ser melhor do
que a do outro".
59
60
O primeiro contato — O papel da
secretária
Por quê?
61
Os pacientes podem desejar fazer esse contato por
telefone, WhatsApp ou outros meios, e todos esses meios
de comunicação devem ser fornecidos ao paciente. Mas,
depois que ele entrou em contato, quem vai atendê-lo é a
secretária. E ela precisa ter condições de responder
rapidamente e de maneira personalizada
62
das habilidades e tarefas do especialista para o qual
trabalha e deve conseguir tranquilizar o paciente, bem
como lidar com objeções e dúvidas urgentes.
63
Pontos de atenção que devem ser trabalhados com sua
secretária a fim de otimizar um primeiro contato com um
possível paciente:
64
O agendamento de consulta
65
Seja para você, seja para algum parente, com certeza já
percorreu a mesma jornada.
66
“Mas eu já atendo só consultas particulares, meu
consultório está bombando, o movimento está ótimo e
tenho consulta só para daqui a 15 dias”.
67
● Oferecer horários convenientes ao paciente. Se ele
prefere ser atendido pela manhã, procure atendê-lo
nesse período. Se preferir à tarde, tenha
disponibilidade para esse período também;
68
A confirmação da consulta
69
Você trabalhou muito bem até aqui na Jornada do
Paciente.
70
simplesmente, não compareceu. Provavelmente, porque
você deixou de trabalhar esse momento da jornada, tendo
cometido algumas falhas no processo.
71
pilares. Vou repetir tanto que eles ficarão gravados na sua
memória e você passará a trabalhá-los automaticamente
em todos os momentos!
72
Se o paciente faltou à consulta agendada, e faltou sem
uma justificativa plausível, tem que ser difícil para ele
conseguir agendar novamente com você. Porque senão
ele vai faltar às consultas várias vezes.
73
“Sr. Fulano de tal, sua consulta está agendada para
amanhã às 15h. O senhor confirma que comparecerá à
consulta? O Sr. ficou com alguma dúvida que possamos
sanar nesse momento?”.
74
75
A recepção
76
visualmente. A recepção deve ser bonita, deve ser sóbria
ou mais alegre, dependendo do nosso tipo de cliente ou
faixa etária. Não necessariamente precisa ser a recepção
ou o consultório mais luxuoso. Lembre-se de entender o
perfil dos seus pacientes.
77
acreditar que o importante é o seu cuidado com a saúde
dele. Mas não tem como dissociar e separar o racional do
emocional.
78
sensação de tranquilidade naquele momento. Isso vai ter
um impacto muito mais positivo.
79
perceber, ao sentirem determinado odor, lembram-se de
sua experiência de compra, sentem-se confortados e
atraídos pela loja. Ou seja, criam conexões emocionais a
partir do olfato.
80
Talvez, você não precise pegar o nome da mãe, o nome
do pai. Questione se é necessário pegar o endereço
completo, o número do RG. Avalie, critique seu próprio
processo e peça só o essencial, o que será realmente
utilizado. Estude ou peça que a secretária levante quais
os dados que você realmente vai utilizar. E ela deve
passar a solicitar apenas esses dados. Corte o excesso,
não pegue dados sem relevância e que só causam mais
esforço para o paciente sem necessidade. Telefone,
e-mail, nome completo e CPF. Talvez precise do endereço
para fazer uma nota fiscal, alguma coisa do tipo. E só.
Pense sempre em diminuir o esforço para o seu paciente.
81
Não adianta trabalharmos muito bem alguns pontos da
interação dessa Jornada do Paciente e deixarmos outros
descuidados. O seu sucesso, no final, vai ser menor se
deixar detalhes importantes de lado.
82
A consulta médica — Os 8 passos
para uma conexão emocional
83
interrupção do paciente pelo médico pode ocorrer em
menos de 10 segundos ou em mais de 30 segundos.
84
preocupações e perguntas do paciente e responder de
forma clara e precisa. A escuta reflexiva é uma técnica de
comunicação que envolve refletir de volta o que o outro
disse, para confirmar o entendimento e mostrar interesse.
Algumas maneiras pelas quais um médico pode praticar a
escuta reflexiva incluem:
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preocupado com isso" ou "Eu entendo que você
esteja sentindo muita raiva".
86
● Ser cortês: o médico deve usar palavras de modo
apropriado e ser cortês em todas as interações
com o paciente.
87
0. Fornecer opções de tratamento: é importante
que o médico explique as opções de tratamento
disponíveis e ajude o paciente a tomar uma decisão, uma
vez informado sobre as possibilidades de tratamento.
Algumas maneiras pelas quais o médico pode fornecer
opções de tratamento incluem:
88
0. Manter o paciente informado: o médico deve
manter o paciente atualizado sobre o progresso do
tratamento e sobre quaisquer mudanças na condição de
saúde. Algumas ações para manter o paciente mais
informado seriam:
89
● Encaminhar pacientes para outros profissionais de
saúde, se necessário.
90
e esperançoso. Algumas maneiras pelas quais o médico
pode mostrar uma atitude positiva incluem:
91
confiança em relação à conduta tomada e ao prognóstico.
Uma maior conexão também pode levar a um prognóstico
mais positivo para a doença, pois os pacientes podem se
sentir mais motivados a seguir o tratamento e a fazer
mudanças positivas em sua saúde.
92
93
Orçamentos — o médico também é
um vendedor
94
competência e confiança em sua capacidade de fornecer
cuidados de saúde de qualidade. É claro que isso inclui
ter uma boa formação e experiência na área de atuação,
bem como se manter atualizado sobre as últimas
pesquisas e práticas médicas. Mas, além disso, o médico
deve conseguir se comunicar de maneira clara e eficaz
com os pacientes, explicando o que está acontecendo e
as opções de tratamento disponíveis de maneira
compreensível.
95
● Forneça informações claras e precisas: ao explicar
os serviços que você oferece, é importante que
você forneça informações claras e precisas sobre o
que está envolvido no tratamento e o que o
paciente pode esperar. Explique as etapas
envolvidas no tratamento, incluindo os benefícios e
os possíveis efeitos colaterais. Certifique-se de
responder a todas as perguntas do paciente e de
deixá-lo confortável com a solução oferecida.
96
construir relacionamentos duradouros com seus
pacientes.
97
98
Modos de pagamento
99
pode ajudar a evitar atrasos ou problemas de pagamento
e a garantir que o médico receba o pagamento pelos
serviços prestados.
O reembolso médico:
100
ou seguro antes de solicitar um reembolso. Além disso, o
paciente deve manter uma comunicação clara e aberta
com o seu médico e o seu plano de saúde ou seguro de
saúde durante o processo de reembolso para evitar
problemas ou atrasos.
101
● Manter-se informado sobre as regras e
regulamentos dos planos de saúde e dos órgãos
reguladores, como a Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS).
102
Programas de Acompanhamento do
Paciente
103
Toda e qualquer medida ou conduta terapêutica médica
causa algum tipo de dor no paciente. Seja a dor da
mudança, visto que terá que mudar determinado hábito,
ou a dor do desconhecido, do medo, da insegurança ou
da dúvida. Há todo um conjunto de novas dores, algumas
até físicas, como efeitos colaterais de medicamentos.
104
iniciar atividades físicas conseguem sair da inércia e
começar essas práticas. Há uma baixa adesão
generalizada, inclusive em países desenvolvidos.
105
Uma das soluções é manter um seguimento e um
monitoramento mais próximo, com contatos em intervalos
menores, com mais avaliação dos resultados e com
programação de novas estratégias a partir desses
resultados.
106
condição e do progresso da pessoa. Por exemplo,
uma pessoa com uma condição crônica pode
precisar de acompanhamento mais frequente do
que uma pessoa com uma condição aguda.
107
programa podem usar esses dados para avaliar o
progresso da pessoa e fazer ajustes no plano de
tratamento se necessário.
108
aquela terapêutica que você passou, embasada
cientificamente, está ou não trazendo o resultado
esperado. Se observar que não está contribuindo, você
rapidamente pode sugerir uma nova abordagem.
109
destaca no seu mercado ao explorar a "estratégia do
oceano azul" descrita pelo autor W. Chan Kim em seu
livro “A estratégia do oceano azul — Como criar novos
mercados e tornar a concorrência irrelevante”. Nessa
obra, o autor defende que a maioria dos negócios navega
em um mar vermelho, em um mar de muita competição,
onde há concorrência acirrada, porque o serviço ofertado
é basicamente o mesmo. É uma oferta de commodity, um
serviço sem valor agregado, que todo mundo oferece.
110
rápida, queixa/conduta, consulta focada exclusivamente
em diagnóstico.
111
conduta, para que o cliente consiga perceber valor e se
tornar fiel.
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113
O marketing pós-consulta
114
uma relação de confiança e fazendo com que ele volte a
consultar ou a fazer procedimentos novamente.
115
imóvel que adquiriram está correspondendo, se estão
satisfeitos. O objetivo por detrás desse comportamento,
desse cuidado das empresas, é manter o contato ativo.
116
Eu, por exemplo, tenho um aplicativo que todos os meus
pacientes podem baixar no seu telefone, gratuitamente.
Consigo interagir com eles por meio do aplicativo. Mando
notícias, mando informações sobre doença, coisas
interessantes para que eles mantenham o vínculo comigo.
117
pacientes de tomar medicamentos ou realizar
exames.
118
119
Conclusão
120
bem como a importância de ter uma secretária médica
competente e dedicada.
121
você, como profissional, e à sua clínica ou ao seu
consultório.
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