Pei Mg m4 Efape Final
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MÓDULO 4
PROFESSOR COORDENADOR GERAL (PCG)
Abertura do Módulo
1
Ressaltamos que, apesar de haver pontos em comum, cada profissional desempenha
funções específicas na estrutura organizacional escolar e conhecer o que compete a
cada um é fundamental para o desenvolvimento dos trabalhos e para a promoção da
comunicação assertiva entre as pessoas.
Vamos conhecer ou relembrar algumas atribuições do Professor Coordenador Geral
no Programa Ensino Integral. São elas:
Auxiliar o Vice-Diretor na articulação dos Projetos de Vida dos estudantes com os de-
mais componentes curriculares;
2
Galeria de atribuições
3
Professor Coordenador Geral – Reuniões de Alinhamento
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observações de sala de aula. Informa todas as atividades pedagógicas que foram de-
senvolvidas na unidade escolar e discute aquelas que estão previstas para acontecer
nos próximos dias, para que sejam verificadas sua viabilidade ou a necessidade de
ajustes/apoio. São nessas reuniões de alinhamento que o PCG também recebe as in-
formações sobre os Clubes Juvenis, os Líderes de Turma, a Tutoria, sobre as aulas de
Projeto de Vida e Protagonismo Juvenil. É com base nestas informações que ele ob-
tém subsídios para estruturar as formações e para realizar o acompanhamento e o
monitoramento das ações pedagógicas desenvolvidas pela equipe escolar.
Reunião com Professores Coordenadores de Área (PCA)
As reuniões entre o PCG e os PCA acontecem semanalmente, para tratar das forma-
ções realizadas em ATPCG e seus desdobramentos nas reuniões da ATPCA. Para isso,
o PCG obtém dados e os organiza para gerar informações sobre as aulas observadas
pelos PCA. Essas informações servirão para subsidiar as formações destinadas aos
professores, garantindo o alinhamento entre os componentes que fazem parte da
Formação Geral Básica e da Parte Diversificada/Itinerário Formativo. Também tratam
das demandas específicas de cada área para melhorar a aprendizagem dos estudan-
tes, abordando as práticas de nivelamento e as diferentes metodologias utilizadas.
Reunião com Vice-Diretor e Professores de Projeto de Vida (PV)
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demais colegas. O PCG também auxilia o Vice-Diretor na organização das ações nas
aulas de Projeto de Vida, para garantir o desenvolvimento dos estudantes. A reunião
de alinhamento é uma excelente oportunidade para que todos possam não só com-
partilhar informações, mas trocar experiências, sanar dúvidas e superar as dificulda-
des em equipe.
Reunião com Vice-Diretor e Professores de Protagonismo Juvenil (PJ)
Protagonismo Juvenil (PJ): As aulas de Protagonismo Juvenil (PJ) são realizadas apenas
nas escolas que possuem o segmento Ensino Fundamental – Anos Finais.
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Reunião com Professores de Orientação de Estudos (OE)
7
Atenção
8
Atenção
O Professor Coordenador Geral, com auxílio dos PCA, organiza o nivelamento, que é
uma ação pedagógica que impacta diretamente os resultados parciais e finais da uni-
dade escolar.
Cursista, nivelamento não é o mesmo que recuperação contínua, mas você sabe a
diferença entre eles? Vejamos!
É importante perceber que essas ações podem ocorrer de forma concomitante, mas
são realizadas em momentos distintos. Por exemplo, o nivelamento pode acontecer
em uma parte das aulas de Orientação de Estudo (OE), enquanto a recuperação con-
tínua acontece sempre que o professor detectar uma defasagem no desenvolvimento
das habilidades, no decorrer de suas aulas.
Na prática
9
Daniel iniciou a reunião da ATPCG ressaltando a importância de se estabelecerem
indicadores para todos os componentes curriculares e explanou sobre o propósito e o
uso adequados dos diferentes tipos de avaliação.
Também falou sobre a importância das avaliações como indicador da aprendizagem
dos estudantes, na medida em que este indicador servirá como subsídio para verificar
se determinada habilidade foi desenvolvida ou se será necessário mudar sua metodo-
logia e suas estratégias para que o estudante supere possíveis defasagens. Para isso,
ele preparou uma atividade de análise de avaliações aplicadas em anos anteriores pe-
los Professores, a fim de que pudessem revisitar este material e analisar se as questões
ali propostas estavam de acordo com as habilidades descritas.
No momento seguinte, foi solicitada aos Professores a elaboração de uma avaliação para
o próximo bimestre, contemplando as habilidades que seriam trabalhadas por eles.
O PCG pediu aos docentes que enviassem as avaliações para que ele pudesse realizar
uma análise conjunta com os PCA, para posterior feedback sobre as referidas avaliações.
1. Cursista, vimos que uma das atribuições do Professor Coordenador Geral é coorde-
nar, sistematizar os resultados e acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem
dos estudantes. Para realizar a atividade você deve escolher qual das opções abaixo
representa a ação do PCG em cada item a seguir.
( ) O PCG estrutura ações formativas para alinhar o que está no Plano de Ação às
ações descritas nos Programas de Ação e nos Guias de Aprendizagem a fim de
atingir as metas estabelecidas no Plano de Ação.
( ) O PCG combina com os PCA e demais professores quem ficará responsável por
cada ação e os respectivos prazos.
( ) O PCG ratifica as metas com base nos resultados alcançados pelos estudantes e
propõe correção de rumos, caso necessário.
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Elaborar o seu Programa de Ação com os Objetivos, Metas e Resultados de
Aprendizagem a Serem Atingidos
Ao analisar os índices dos anos anteriores, o PCG Daniel ficou preocupado ao perceber
que a escola não havia avançado na meta que foi proposta.
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Preocupado com isso, juntamente com a Diretora Lúcia, realizaram a reunião de pla-
nejamento, em que foram mostrados os resultados para toda a comunidade escolar e,
em seguida, elaboraram o Plano de Ação com o objetivo de melhorar esses resultados.
Após o Plano de Ação finalizado, Daniel reuniu-se com a equipe de professores e
juntos discutiram as ações que seriam realizadas e o que cada membro da equipe
poderia fazer para contribuir com a melhoria dos índices da escola. Então solicitou
que todos elaborassem seus Programas de Ação, com foco em atingir os objetivos
traçados pela equipe.
Com os documentos dos Professores e dos PCA em mãos, Daniel também começou
a elaborar o seu Programa de Ação, pensando nas formações e nas práticas educacio-
nais que poderiam auxiliar os Professores Coordenadores de Área e os demais Profes-
sores na tarefa de melhorar os índices da unidade escolar e promover a aprendizagem
dos estudantes.
2. Cursista, com base na situação descrita, selecione as ações abaixo que o PCG poderia
colocar em seu Programa de Ação para auxiliar os Professores na missão de melho-
rar os índices da unidade escolar:
a) Realização de um projeto interdisciplinar com foco nas habilidades em que os
estudantes tiveram maiores dificuldades.
h) Orientar que no horário dos Clubes Juvenis sejam realizadas atividades de tarefa
de casa.
12
Atenção
Cursista, você observou que uma das atribuições do PCG é fazer a formação da equipe
docente da unidade escolar. Para isso, ele necessita também de formações e de Horário
de Estudo (HE).
Uma das estratégias que o PCG pode utilizar para acompanhar o desenvolvimento das
ações voltadas à implementação do Currículo Paulista e da Parte Diversificada/Itine-
rário Formativo é a observação em sala de aula. Como gestor pedagógico, ele acom-
panha o desempenho dos professores e, para cumprir tal função, ele pode apoiar-se
em instrumentos de observação e feedback de aulas.
Dica
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Para auxiliá-lo nesse processo de observação de aula, o PCG conta com os Profes-
sores Coordenadores de Área e com o Vice-Diretor, que acompanharão as aulas da
seguinte maneira:
Os PCA realizam as observações das aulas dos componentes da(s) área(s) de sua
designação;
O PCG realiza a observação das aulas dos PCA, dos demais componentes da Parte Di-
versificada, além de realizar o acompanhamento das atividades do Professor da Sala
de Leitura.
Na prática
Enquanto o PCG Daniel realizava a tutoria coletiva com seus tutorados, um dos es-
tudantes o informou sobre o desconforto que sentia nas aulas do PCA de Ciências
Humanas, André, quando esse realizava parceria com a Professora Solange da Sala de
Leitura. De acordo com o estudante, cada um falava uma coisa diferente e isso gerava
incompreensão na hora de realizar as atividades.
Daniel ficou preocupado com o relato do estudante e verificou que já havia agenda-
do uma observação de aula para acompanhar o PCA André naquela semana, porém
não era uma aula em que o PCA atuaria juntamente com Solange. Então, Daniel
consultou os Professores e propôs uma nova data para a realização da observação de
sala de aula.
No dia programado, Daniel pegou seu protocolo de observação de sala de aula e
encaminhou-se para o boulevard no jardim, local onde aconteceria a aula. Ao che-
gar, percebeu que os estudantes já estavam divididos em agrupamentos produti-
vos nas mesas.
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Durante a observação da aula, o PCG ficou atento à situação relatada pelo estudante
e constatou que realmente os professores não estavam tão alinhados como era neces-
sário, pois quando a líder de turma os indagou sobre o produto final do projeto, cada
um deu uma orientação diferente.
A aula continuou e o PCG observou outros pontos de atenção, anotando-os em seu
protocolo de observação. Também pôde observar pontos positivos, tais como aplica-
ção de atividades que incentivam o Protagonismo Juvenil, organização do espaço e a
promoção de um clima descontraído entre discentes e docentes.
Após o término da aula, em horário previamente combinado, o PCG realizou o feedback
formativo sobre suas observações com um Professor de cada vez. Daniel iniciou sua con-
versa solicitando que o Professor falasse sobre a aula observada, apontando quais, na visão
do Professor, teriam sido os aspectos positivos e se haveria pontos de atenção. Após a fala
do Professor, o PCG ressaltou os pontos positivos observados, enfatizando a escolha acer-
tada do local da aula e o agrupamento dos estudantes. O mesmo foi feito com a Professora
da Sala de Leitura.
Após a realização dos feedbacks individuais, o PCG perguntou aos Professores se po-
deria falar com ambos ao mesmo tempo, a fim de melhor compreender o projeto que
estavam realizando juntos. Ambos concordaram. Durante a conversa, o PCG pediu
para que Solange e André repetissem a orientação dada à líder de turma em relação
ao produto final do projeto. Ao repetirem as orientações fornecidas à estudante, o
PCG nem precisou falar nada! No mesmo momento, os Professores notaram que não
estavam alinhados e que isso poderia gerar dúvidas por parte dos estudantes.
Os Professores perguntaram se Daniel havia observado essa situação na aula e ele
disse que notou a situação quando os Professores responderam à pergunta da líder
de turma. O PCG ressaltou junto aos professores a importância de estarem alinhados
sobre a proposta e os objetivos da atividade, pois não estavam claros e isso poderia
prejudicar todo o planejamento e os esforços em torno da atividade.
Os docentes explicaram que não tiveram tempo suficiente para realizarem o alinha-
mento da proposta do produto final do projeto, por conta da organização do Feirão de
Eletivas que ocorreu na semana, mas que iriam revisar todo o planejamento a fim de
alinharem suas falas e esclarecerem a proposta aos estudantes.
O PCG aproveitou para parabenizá-los por suas atuações no Feirão de Eletivas, agra-
deceu a compreensão de ambos e informou que, para auxiliá-los na revisão do proje-
to, é indicado o uso do método PDCA, assim eles não perderão o foco dos objetivos e
metas que esperam alcançar com o projeto ao longo de sua execução. Disse também
que poderiam contar com ele sempre para esclarecer dúvidas e apoiar os trabalhos.
Após as deliberações, ficou combinado que o PCG iria novamente observar a aula na
próxima semana.
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Caro cursista, a observação de aula é uma das estratégias fundamentais para o acom-
panhamento pedagógico das ações e os Professores Coordenadores devem utilizá-
-la com o propósito de apoiar os docentes em suas práticas, por meio da indicação
de metodologias diferenciadas, sugestões de livros ou filmes, plataformas on-line de
aprendizagem, além de outros recursos pedagógicos, lembrando sempre que deve
existir a parceria, o respeito, a empatia e o profissionalismo entre o PC, que observa a
aula, e os Professores que terão suas aulas observadas. Por isso, é fundamental que o
PCG explique aos professores o propósito pedagógico em torno desta ação e que se-
jam combinados os dias e horários em que a observação de aula ocorrerá, assim como
os aspectos que serão observados. Também é importante que o PCG saiba que a sua
presença pode gerar ansiedade e nervosismo, o que é perfeitamente compreensível.
Ser solidário e compreensivo fará toda a diferença.
Saiba mais
Para saber mais sobre esta etapa e como utilizar o instrumento de acompanhamento da
sala de aula, a SEDUC disponibilizou, por meio do Percurso Formativo Gestão de Sala de
Aula, item Observação de Sala de Aula, orientações sobre:
• Observação de Sala de Aula (Anexo 2).
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Atenção
O PCG deve ter o olhar atento para as situações elencadas no protocolo de observação.
O registro é muito importante e deve ser realizado com base em evidências, em fatos,
evitando registros baseados em impressões ou suposições. Também é preciso levar
em consideração os acordos e a intencionalidade das observações combinadas ante-
cipadamente com o Professor. O Professor Coordenador nunca deve julgar as aulas,
pois precisa ter em mente que ele está assistindo a um recorte do processo. Quando
algo causar estranheza, o fato deve ser conversado no momento do feedback para
que o PCG possa compreender a intencionalidade da ação, inclusive se faz parte de
combinados específicos entre Professor e estudantes, por exemplo, para se atingir de-
terminados propósitos.
Dica
Lembre-se que os protocolos não são instrumentos engessados e podem ser adapta-
dos pelos profissionais da escola. Para facilitar os trabalhos, esses documentos podem
ser compartilhados on-line nos drives institucionais para toda a equipe. Os Professores
Coordenadores podem compartilhar seus registros de observação de forma individual,
apenas com o docente envolvido, para que este possa consultar os apontamentos
sempre que necessário. O referido documento também pode ser assinado digital-
mente, por meio de aplicativos, e arquivado em local próprio junto à documentação
dos Professores.
Outra possibilidade é a criação de um canal nas redes sociais em que os Professores
poderão gravar vídeos e publicá-los, contando sobre as práticas metodológicas que ado-
tam, bem como ensinando a outras pessoas como utilizar algum tipo de ferramenta
digital que facilite a aprendizagem dos estudantes em suas aulas.
Dica de leitura
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Auxiliar o Vice-Diretor na Articulação dos Projetos de Vida dos Estudantes
com os Demais Componentes Curriculares e Alinhar com o Vice-Diretor a
Integração das Ações dos Projetos de Vida
Mas de que forma o PCG pode promover esta articulação e integração? Vejamos
alguns exemplos.
Tutoria
Vimos no módulo anterior que as reuniões de alinhamento com os Professores tutores
são de responsabilidade do Vice-Diretor, mas como o PCG pode apoiar e auxiliar na
articulação e na integração da Tutoria aos Projetos de Vida dos estudantes? Vejamos!
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Divulgando as informações sobre o Projeto de Vida dos estudantes para os seus
respectivos tutores;
Eletivas: As Eletivas fazem parte de uma das inovações metodológicas da Parte Diver-
sificada do Programa Ensino Integral e, a partir de 2020, tornou-se um dos novos com-
ponentes curriculares também das escolas de tempo parcial. Esse componente propõe
diversificação, aprofundamento, enriquecimento e ampliação de situações didáticas e
de estudos relativos ao conteúdo das áreas de conhecimento. Elas são propostas e ela-
boradas pelos docentes, considerando o Projeto de Vida dos estudantes. No Programa
Ensino Integral (PEI), as Eletivas podem ser oferecidas por até três professores, de pre-
ferência de áreas do conhecimento diferentes. Nas escolas de tempo parcial, as Eletivas
são ministradas por um professor.
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Demais Componentes Curriculares
O PCG tem a incumbência, juntamente com os outros profissionais da unidade esco-
lar, de articular os Projetos de Vida dos estudantes com os demais componentes curri-
culares, pois o Programa Ensino Integral tem como objetivo formar jovens autônomos
que possam tomar decisões sobre onde e como almejam chegar no que se refere à
concretização dos seus Projetos de Vida.
A partir dos dados do Varal dos Sonhos dos estudantes, compilados e compartilhados
pelo Vice-Diretor, o PCG acompanha e monitora as aulas dos demais componentes
curriculares para garantir que estejam alinhadas aos Projetos de Vida dos estudantes,
seja por meio das observações de aula ou pelas evidências apresentadas pela equipe.
O PCG deve sempre buscar caminhos e estratégias diversificadas para realizar for-
mações continuadas com os Professores a fim de proporcionar momentos de estudo
referentes a novas metodologias e práticas educacionais, para que os Professores con-
sigam apoiar os estudantes que estão em diferentes níveis de aprendizagem.
Estratégias diversificadas: Pode ser criado um drive ou sala no Google Classroom para
compartilhar materiais de estudo, como artigos científicos, cursos oferecidos por insti-
tuições de ensino, vídeos e podcasts, além de possibilitar espaço para debates. Outro
ponto a ser considerado é a replicabilidade de aulas observadas, nas quais os docentes
terão a oportunidade de dividir com seus pares metodologias, práticas exitosas e vivên-
cias de metodologias ativas, como aulas invertidas, laboratórios rotacionais e rotação por
estações, entre outras.
Atenção
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formativo do Programa e as práticas pedagógicas concretizadas pela equipe escolar. A
integração entre os instrumentos de gestão, as evidências coletadas e o ciclo constante
de gestão de qualidade com base no método PDCA permite ao PCG estabelecer condi-
ções de evoluir e aprimorar a práxis de ambos.
Na prática
Durante o processo de análise das ementas das Eletivas propostas pelos docentes
para o segundo bimestre, o PCG Daniel encontrou um problema: o projeto dos Pro-
fessores de Física e Inglês não contempla o compilado dos Projetos de Vida dos estu-
dantes, pois a proposição é estudar Astronomia, mas, conforme observado por Daniel,
o compilado do Varal dos Sonhos não traz estudantes com interesse por esse tópico.
Daniel, preocupado com a situação, procura a Vice-Diretora Margarida para alinhar
qual seria a orientação para os professores, pois, de acordo com os materiais orienta-
dores, as propostas de Eletivas devem estar a par e passo com os objetivos dos estu-
dantes na primeira oferta de Eletivas na escola.
Durante a conversa, Margarida propõe chamar os professores para compreender
quais foram as suas intenções e orientá-los para que adéquem a proposta conforme o
compilado do Varal dos Sonhos. Daniel então agenda uma reunião com os docentes
para esclarecer possíveis dúvidas que tenham sobre a elaboração das ementas.
No decorrer da reunião fica claro para Daniel que os professores tinham a intenção de
compartilhar a paixão que possuem pela Astronomia com os estudantes ao dizerem:
“... quem sabe podemos inspirar outras possibilidades de futuro para nossos jovens. Até
entramos em contato com um observatório para agendar uma expedição cultural”.
Tanto Margarida quanto Daniel ficaram genuinamente tocados com a iniciativa dos
professores e argumentaram que este trabalho poderia ser desenvolvido junto com
Práticas Experimentais e que dariam todo o apoio necessário para concretizar a ideia.
Eles completam que acreditam inclusive que, após a realização da expedição cultural
ao observatório, alguns estudantes poderiam vislumbrar essa possibilidade de cami-
nho, mas a proposta para as Eletivas oferecidas deveria estar conectada aos Projetos
de Vida dos estudantes e sinalizaram que, infelizmente, ainda não havia estudantes
contemplando esse caminho.
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Daniel, então, recorre ao Caderno do Professor – Procedimento Passo a Passo – Vo-
lume Único – 2021 (p. 28, https://efape.educacao.sp.gov.br/ensinointegral/#cadernos)
para contextualizar os docentes nos documentos orientadores sobre Eletivas. Destaca
o pressuposto de que, para a elaboração das Eletivas, devem levar em consideração o
consolidado do relatório realizado sobre os sonhos e projetos de vida dos estudantes
no Acolhimento.
Diante das explicações, os Professores pedem mais um dia ao PCG para que pos-
sam elaborar nova proposta. Daniel contribui com algumas ideias e sugere que pro-
curem os demais colegas, pois muitos são bem criativos e podem ajudá-los com
outras sugestões.
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O PCG orienta os Professores quanto à construção do documento no início de cada
bimestre com o auxílio dos Professores Coordenadores de Área e, posteriormente, to-
dos os coordenadores devem validar os Guias da seguinte maneira: os PCA validam os
Guias de todos os Professores de sua área de conhecimento; o PCG valida os Guias dos
PCA; o PCG também valida os Guias dos Professores que ministram aulas nos compo-
nentes da Parte Diversificada.
Na prática
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Maria para Linguagens e Códigos e Marcos para Ciências da Natureza e Matemática.
Daniel parabenizou os colegas eleitos e disse que estaria disponível para sanar as
dúvidas em torno da função e se prontificou a apoiar os PCA no estudo sobre os
instrumentos de gestão, tais como Agenda Individual, Guia de Aprendizagem e Pro-
grama de Ação.
Na formação recebida e durante as leituras dos documentos orientadores, o PCG
verificou que os Guias de Aprendizagem são ferramentas que regulam a aprendiza-
gem dos estudantes e que, para isso, os docentes os organizam com base nas habili-
dades e competências que estão postas no Currículo Paulista, articulando-as com os
objetivos e metas propostas no Plano de Ação da escola. Pensou, então, em se pau-
tar nos índices do Saresp, do Ideb e nas Avaliações da Aprendizagem em Processo
(AAP) realizadas nos anos anteriores para levantar as metas e as dificuldades que os
estudantes apresentaram em cada ano/série, para auxiliar na formação dos PCA da
unidade que apoiarão os docentes na elaboração dos Guias e no desenvolvimento do
Currículo Paulista.
Daniel explicou para os participantes que as informações do Guia são de extrema im-
portância, pois é o instrumento de gestão que será utilizado para verificação das ha-
bilidades e dos objetos de conhecimento desenvolvidos durante o bimestre. O PCG
reforçou que o instrumento estimula os estudantes a se tornarem protagonistas e
corresponsáveis por suas aprendizagens, incentivando a macrocompetência socioe-
mocional de autogestão.
Durante a formação dos PCA, a Professora Maria, PCA de Linguagens, questionou
Daniel sobre a disponibilização de um modelo de Guia de Aprendizagem. O PCG
aproveitou a oportunidade para compartilhar um modelo com todos os PCA para que
também pudessem socializá-lo com os demais Professores da escola.
Após a formação dos PCA, foi replicado em ATPCA o que foi orientado e começaram
a elaboração desse documento, sempre alinhados com a Formação Geral Básica e a
Parte Diversificada/Itinerário Formativo.
Na próxima reunião de alinhamento entre o PCG e os PCA, esses trouxeram alguns
Guias elaborados pelos Professores para aprenderem a analisá-los. Daniel os orientou
a observarem se os objetivos estão condizentes com as habilidades que serão traba-
lhadas e se as competências estão ajustadas aos princípios e premissas do Programa.
Atenção
O PCG valida os Guias de Aprendizagem dos PCA, pois eles também têm aulas atribuídas.
Cursista, é importante salientar que tanto os Guias de Aprendizagem quanto os Progra-
mas de Ação são instrumentos que podem sofrer adequações ao longo do processo,
exigindo um novo olhar sobre eles e, consequentemente, novas validações. O papel do
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PCG e dos PCA é apoiarem uns aos outros e aos colegas docentes, sempre orientando,
esclarecendo possíveis dúvidas, acompanhando e monitorando os trabalhos e auxilian-
do nos ajustes que se fizerem necessários para atingir os objetivos e metas da escola.
Outro ponto a se destacar é a diferença entre Guia de Aprendizagem e Plano Anual de
Ensino (Modelo Pedagógico e de Gestão Volume Único – 2021, p. 34):
• Guia de Aprendizagem: Instrumento de gestão elaborado pelos Professores bimes-
tralmente. É um desdobramento do Plano Anual de Ensino.
• Plano Anual de Ensino: Documento elaborado no início do ano letivo pelos professo-
res, contendo todos os objetos de conhecimento, habilidades e competências que
serão trabalhados em cada bimestre.
Dica
Para divulgação dos Guias de Aprendizagem, a unidade escolar pode utilizar blogs, site
da escola (Google Sites), redes sociais ou Padlet, entre outros recursos.
Vamos falar desses momentos de formação que estão dentro da carga horária dos
professores em Regime de Dedicação Plena e Integral (RDPI). A Aula de Trabalho Pe-
dagógico Coletivo Geral (ATPCG) é a reunião pedagógica coordenada pelo Professor
Coordenador Geral (PCG), nela participam todos os Professores da escola, tratando
de temas que aprimoram as competências dos educadores, alinhados ao Currículo
Paulista e articulados aos princípios e premissas do Programa. As formações podem
acontecer também nas reuniões de planejamento, de replanejamento e nos horários
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de estudos individuais. A Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo por Área (ATPCA) é a
reunião pedagógica coordenada pelo Professor Coordenador de Área (PCA) da qual
participam os Professores de cada área com seu respectivo PCA.
Atenção
Na prática
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Finalizado o plano de formação, o PCG levou-o para validação na reunião de alinha-
mento com a Diretora e a Vice-Diretora. A Diretora Lúcia solicitou algumas informa-
ções e a Vice-Diretora Margarida indicou algumas melhorias no documento e, depois,
validaram as ações contidas no plano.
Durante o bimestre, os Professores Coordenadores fizeram as formações sobre me-
todologias ativas. Nas ATPCG, o PCG formava sobre as diferentes metodologias de
maneira geral; nas ATPCA, os PCA realizavam atividades nas quais os Professores
desenvolviam planos de aulas utilizando metodologias ativas para, posteriormente,
relatarem em reunião como os estudantes se portavam diante dessas novas meto-
dologias, compartilhando as dificuldades e os pontos positivos.
Passado esse tempo, as aplicações da Avaliação de Aprendizagem em Processo (AAP),
foi realizada uma reunião extraordinária com os PCA e o trio gestor com o intuito de
checar como estavam se desenvolvendo as ações formativas e estes relataram que
obtiveram os resultados esperados.
Nesta reunião, também foi constatado, por meio dos resultados da AAP, que os estu-
dantes obtiveram melhoras significativas na aprendizagem, exceto nas turmas de 8o
ano do Ensino Fundamental, em Matemática.
O Professor Coordenador da Área de Ciências da Natureza e Matemática, Marcos, in-
formou que a docente que ministra aulas nesta turma precisou se ausentar durante
algumas ATPCA por motivos pessoais. Desta forma, não participou integralmente das
formações, o que poderia indicar o motivo pelo qual sua turma não atingiu os resulta-
dos esperados. Para corrigir esse ponto de atenção, elaborou um plano formativo em
que durante as horas de Horário de Estudos auxiliará a docente e realizará as forma-
ções específicas.
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3. Caro cursista, na atividade a seguir você será convidado a descobrir uma frase reti-
rada do documento Modelo de Gestão sobre as formações de ATPC; para auxiliá-lo
nesse processo, você contará com uma lista de opções de palavras para escolher e
preencher as lacunas.
As (ATPC / alinhamentos / reuniões / realizadas) devem ser
(conduzidas / voltadas / unidades temáticas) exclusivamente
(à / por / nas) (formação profissional / formação
continuada / formação presencial) dos (professores / profissionais
/ colegiado) da (diretorias de ensino / salas de aulas / educação).
Dica
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As Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo Geral (ATPCG) são momentos de caráter es-
tritamente formativo. Por isso, também são utilizadas para orientar e apoiar os Profes-
sores no preenchimento e nas dúvidas em torno dos seus Programas de Ação, Guias
de Aprendizagem e elaboração do PIAF.
Essas reuniões são realizadas preferencialmente em aulas seguidas com todos os do-
centes e podem contar com participações esporádicas do Diretor e do Vice-Diretor pois,
neste momento, eles estão acompanhando os encontros dos Clubes Juvenis. Por isso, o
PCG precisa estar atento a todos os acontecimentos e problemas vivenciados na esco-
la para poder ajudar a transformar os desafios em soluções e novas oportunidades de
crescimento e aprendizagem, colocando em prática os ideais formativos do Programa
Ensino Integral.
Na prática
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Os Professores também disseram ao PCG que essa proposta de Eletiva estava alinha-
da com os materiais sobre protagonismo que foram estudados nas ATPCG. O PCG,
vendo a ação protagonista dos docentes, elogiou-os pela iniciativa e disse que estava
muito contente por eles terem lembrado dos questionamentos dos estudantes.
Após a elaboração da ementa da Eletiva, os Professores chamaram Ana e Paulo para
que eles contribuíssem com ideias para a renovação da área verde do pátio externo.
Os estudantes ficaram lisonjeados e aceitaram o desafio.
Os estudantes propuseram aos Professores que, além de trabalhar a questão do paisa-
gismo, poderiam construir uma horta; então, contemplariam a temática da consciência
ambiental e sustentabilidade.
Na semana da validação das ementas das Eletivas, os Professores apresentaram a pro-
posta da Eletiva sobre paisagismo e pediram auxílio para o PCG para colocar em prá-
tica essa ação.
O PCG ficou contente, pois conseguiu perceber o desenvolvimento do Protagonis-
mo Sênior dos professores e do Protagonismo Juvenil dos estudantes Ana e Paulo
e se prontificou a auxiliá-los. Daniel entrou em contato com os gestores e solicitou
autorização e ajuda para busca de parceiros. O PCG, junto com o PCA de Ciências da
Natureza, começou também a buscar cursos, materiais e atividades relacionados a
paisagismo e à implantação de uma horta educativa, para subsidiar o trabalho dos
Professores e estudantes.
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Racionalidade
Afetividade
Corporalidade
Transcendência
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Diário de Bordo
Substituições
O Professor Coordenador Geral (PCG) nas escolas que integram o Programa Ensino In-
tegral, além das atribuições específicas dos Professores Coordenadores, desempenha
duas atribuições específicas, substituindo a direção ou os Professores na sala de aula.
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Na prática: 1. Professor
O Professor Carlos, de Matemática, informou à Diretora Lúcia que sua mulher teve
filho na madrugada e solicitou a licença-paternidade. A partir desta informação,
Lúcia organizou como se daria a substituição de Carlos para que seus estudantes
não ficassem sem aula.
Ao consultar a Resolução SE no 10/2020, parágrafo 13, Lúcia verificou que o único do-
cente disponível para substituir Carlos nas aulas do dia seguinte seria o PCG Daniel,
pois os outros professores estariam em ATPCA ou em sala de aula. Daniel, tomando
ciência da situação, informou os PCA que substituiria o Professor Carlos até que outro
Professor da área pudesse ministrar essas aulas.
Os profissionais que atuam nas escolas que fazem parte do Programa Ensino Integral
atuam em Regime de Dedicação Plena e Integral (RDPI). Por conta disso, nessas escolas
não há a figura do professor eventual. Assim, também é uma função do PCG substituir,
em caráter de excepcionalidade, e preferencialmente em sua área do conhecimento, as
ausências dos Professores.
33
Na prática: 2. Direção
34
Dica
Para auxiliar nas substituições e para nenhum professor ficar prejudicado por substituir
mais aulas que outro, é interessante criar um painel colocando a quantidade de aulas
que o docente faltou e as que ele substituiu, mostrando a todos a quantidade de substi-
tuições que cada um teve.
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Encerramento do Módulo
Caro cursista, chegamos ao final do Módulo 4. Esperamos que você tenha compreen-
dido as principais atribuições do Professor Coordenador Geral (PCG) de uma escola do
Programa Ensino Integral e como sua atuação de liderança pode fazer toda a diferen-
ça nos resultados da escola.
No próximo módulo abordaremos as atribuições do Professor Coordenador do Núcleo
Pedagógico (PCNP). Até lá!
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Referências Bibliográficas
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Gabaritos
1. A sequência correta é: 1, 2, 3, 4, 5.
2. Alternativas corretas: a, b, d, f, g.
Comentários:
A alternativa c está incorreta, pois os estudantes necessitam desenvolver habilidades e com-
petências específicas do componente Educação Física que contribuem para sua formação
integral. A alternativa e está incorreta, pois as aulas de Projeto de Vida possuem finalidades e
conteúdo específicos a serem trabalhados com os estudantes. A alternativa h está incorreta,
pois os momentos dos Clubes Juvenis são destinados aos estudantes para desenvolverem e
fortalecerem o Protagonismo Juvenil e a autonomia, além de serem espaços onde os estu-
dantes trabalham temas ou áreas de seu interesse. A alternativa i está incorreta, pois todos
precisam de momentos de descanso para poder recuperar suas energias e, consequente-
mente, ter maior disposição para se dedicar aos estudos.
4. A sequência correta é: V, V, F.
Comentários:
A afirmativa “Daniel, PCG graduado em Matemática, poderá substituir a docente [de Histó-
ria]” é VERDADEIRA. Conforme o artigo 6o, item V, o PCG substitui, preferencialmente na pró-
pria área de conhecimento, em caráter excepcional, os Professores em suas ausências e nos
impedimentos legais de curta duração.
A afirmativa “O PCG assume, em termos operacionais, a direção momentânea da escola” é
VERDADEIRA. Conforme o artigo 6o, item IX, o PCG responde pela direção da respectiva es-
cola, em caráter excepcional e somente em termos operacionais, em ocasional ausência do
Vice-Diretor, nos períodos em que o Diretor estiver atuando como agente difusor e multipli-
cador do modelo pedagógico da respectiva escola.
A afirmativa “O PCG é o primeiro solicitado para substituir o docente [de Filosofia]” é FALSA.
Conforme o artigo 6o, item V, o PCG substitui, preferencialmente na própria área de conheci-
mento, em caráter excepcional, os Professores em suas ausências e nos impedimentos legais
de curta duração, porém ele não é a primeira opção; é necessário verificar se outros docentes
da área estão em horário de estudos.
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Anexo 1
- Artigo 6º, "caput", com redação dada pela Lei Complementar nº 1.191, de 28/12/2012.
I - executar o plano político-pedagógico de acordo com o currículo, os programas de ação e
os guias de aprendizagem;
I - executar a proposta pedagógica de acordo com o currículo, os programas de ação e os
guias de aprendizagem; (NR)
- Inciso I com redação dada pela Lei Complementar nº 1.191, de 28/12/2012.
II - orientar as atividades dos professores em horas de trabalho pedagógico coletivo e
individual;
III - orientar os professores na elaboração dos guias de aprendizagem;
III - elaborar o seu programa de ação com os objetivos, metas e resultados de aprendizagem
a serem atingidos; (NR)
- Inciso III com redação dada pela Lei Complementar nº 1.191, de 28/12/2012.
IV - organizar as atividades de natureza interdisciplinar e multidisciplinar de acordo com o
plano de ação;
V - substituir, preferencialmente na própria área de conhecimento, sempre que necessário,
os professores do respectivo em suas ausências e nos impedimentos legais de curta duração;
VI - participar da produção didático-pedagógica em conjunto com os professores da
respectiva Escola;
V - substituir, preferencialmente na própria área de conhecimento, em caráter excepcional,
os professores em suas ausências e nos impedimentos legais de curta duração; (NR)
VI - coordenar as atividades dos Professores Coordenadores de Área de Conhecimento; (NR)
- Incisos V e VI com redação dada pela Lei Complementar nº 1.191, de 28/12/2012.
VII - avaliar e sistematizar a produção didático-pedagógica no âmbito da respectiva Escola;
VIII - apoiar o Diretor nas atividades de difusão e multiplicação do modelo pedagógico da
respectiva Escola, em suas práticas educacionais e de gestão pedagógica, conforme os
parâmetros fixados pelos órgãos centrais da Secretaria da Educação;
IX - responder pela direção da respectiva Escola, em caráter excepcional e somente em
termos operacionais, em ocasional ausência do Vice-Diretor, nos períodos em que o Diretor
estiver atuando como agente difusor e multiplicador do modelo pedagógico da respectiva
Escola.
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Referências: SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Lei complementar
1.164, de 04 de janeiro de 2012. Alterada pela Lei complementar 1.191, de 28 de
dezembro de 2012. Institui o Regime de dedicação plena e integral - RDPI e a
Gratificação de dedicação plena e integral - GDPI aos integrantes do quadro do
Magistério em exercício nas escolas estaduais de ensino médio de período integral,
e dá providências correlatas. Disponível em:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.complemen
tar-1164-04.01.2012.html. Acesso em: 20 abr. 2021.
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Anexo 2
Para cada observação de sala de aula deverão ser definidos focos específicos
(negociados entre a Equipe Gestora e os Professores), de forma que conduzam a
análises claras e precisas, que permitam identificar aspectos merecedores de
observação e discussão mais aprofundadas.
A observação pode ser orientada por diferentes tipos de instrumentos, que permitem
os registros dos aspectos específicos da observação e evidenciam a prática docente.
Protocolo de Observação
Da mesma forma, as equipes devem definir quais são as melhores evidências que
caracterizam cada um desses indicadores. Assim, os formulários poderão ser
adaptados, tendo por base as características, a realidade e a necessidade da unidade
escolar, ou seja, a definição do(s) aspecto(s) mais relevante(s) e que precisa(m) de mais
atenção dentro do planejamento, dos projetos e dos acordos prestabelecidos.
Não se pretende constituir modelos prontos a ser utilizados, mas eixos norteadores do
que é necessário ser observado. Portanto, os instrumentos podem ser ampliados,
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transformados e adaptados de acordo com a necessidade de cada escola, considerando
que alguns itens poderão não se adequar a todas as situações. É importante manter os
eixos norteadores que servirão de parâmetros de análise pelas equipes regionais e
centrais da SEDUC.
Planejamento
Realização da Observação
Fazer observação de aula é uma tarefa complexa que será construída pela equipe ao
longo do processo. No entanto, é importante que alguns pontos (combinados) sejam
trilhados durante essa observação:
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• fazer um cronograma com as próximas visitas a serem realizadas;
• a equipe precisa se preparar para essa conversa com o Professor, pois a
abordagem, a forma como ela se comunica e com qual propósito vão fazer toda a
diferença para a receptividade do Professor em receber o feedback e em ter a
presença da Equipe Gestora na sala de aula.
Atividade
• aspectos organizacionais;
• aspectos pedagógicos;
• relação professor/aluno;
• avaliação de aprendizagem.
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Anexo 3
Professor(a)
Observador(a) Cargo/Função
Objetivos da aula:
1. Aspectos Escala
Indicadores Observação/Evidências
organizacionais 1 2 3 4
A aula tem início nos primeiros cinco
minutos e os atrasos, caso ocorram, são
administrados.
A aula é realizada mediante ritmo
estimulante e adequado ao nível de
dificuldade proposto.
O Professor evita a ocorrência de
interrupções em sala de aula, não
desperdiçando o tempo de ensino
e de aprendizagem.
1.1. Otimização
O Professor usa tom de voz adequado e
do Tempo
atenta-se a todos os estudantes.
O Professor permite ausências dos
estudantes (ir ao banheiro ou tomar água)
de forma coerente.
O ritmo de instrução é ajustado para
atender aos estudantes que aprendem com
maior ou menor facilidade.
Os estudantes que não terminam as
atividades durante a aula recebem
orientação especial para que se mantenham
no ritmo da turma.
O ambiente mantém-se organizado.
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Quadra
Laboratório de Ciências
Sala de Multimídias
2. Aspectos
Indicadores 1 2 3 4 Observação/Evidências
pedagógicos
Verificar se o Professor:
Usa o Caderno do Professor para o
planejamento das aulas.
Aplica as Situações de Aprendizagem
propostas no Caderno do Professor.
Utiliza o Caderno do Estudante como
orientação para lição de casa.
2.1. Utilização Utiliza o Caderno do Estudante como
do Currículo registro em sala de aula.
O Professor utiliza outros materiais para o planejamento das aulas para desenvolvimento do
Currículo :
Livro didático
Outros recursos pessoais (revistas, jornais,
livros etc.)
Recursos digitais: lousa digital, datashow,
internet
Verificar se o professor:
Demonstra conhecimento do material
e domínio do conteúdo e habilidades
propostas.
Informa aos estudantes sobre os objetivos
da aula, habilidades a serem trabalhadas e
as atividades a serem realizadas.
Considera os conhecimentos prévios dos
estudantes no desenvolvimento dos
conteúdos.
Promove contextualização entre o conteúdo
e as vivências do estudante.
2.2. Processos e
Apresenta explicações claras sobre as
estratégias de
atividades e situações de aprendizagem.
ensino e
Acompanha o desenvolvimento das
aprendizagem
atividades de forma interativa.
Propõe a aplicação das habilidades
desenvolvidas na sala de aula em
outros contextos.
Adequa a linguagem à informação ou
explicação quando não compreendida
pelos estudantes.
Oferece atividades para reforço da
aprendizagem.
Propicia atividades diversificadas que
garantam que a recuperação contínua
aconteça de forma satisfatória.
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Estimula e dá clareza ao estudante da
importância de se fazer atividades em casa
para a sua aprendizagem.
Propõe atividades de apoio aos estudantes
com diferentes níveis de aprendizagem,
diversificando estratégias para atender as
necessidades destes estudantes.
Apresenta devolutivas construtivas aos
estudantes.
Faz a síntese dos assuntos ao final da aula.
Trabalha em conjunto com os Professores
da mesma turma na proposição e realização
de ações docentes que respondam às
necessidades dos estudantes.
Registra o progresso do estudante em ficha
individual durante o processo de
recuperação.
3. Relação
Professor/ Indicadores 1 2 3 4 Observação/ Evidências
estudante
Verificar se o Professor:
Reforça e valoriza as intervenções dos
estudantes.
Realiza mediação de conflitos de forma
positiva.
Percebe atitudes de respeito mútuo entre
Professor e estudantes.
Percebe atitudes de respeito mútuo entre
os estudantes.
Propicia oportunidades de trabalho
cooperativo entre os estudantes.
Passa aos estudantes orientações,
promovendo concentração e autonomia.
Favorece a participação do estudante
com atividades da oralidade.
Propicia momentos específicos para que os
estudantes possam verificar e analisar suas
soluções individuais e as dos colegas em
determinadas situações-problema.
Propõe atividades extraclasse para estímulo
da leitura e da escrita.
Estimula a participação e o envolvimento
de todos os estudantes na aprendizagem.
Demonstra ter alta expectativa quanto à
aprendizagem de todos os estudantes.
Percebe que os estudantes questionam
ideias e pontos de vista de forma
construtiva à aprendizagem.
Os estudantes demonstram entusiasmo
pelo conteúdo trabalhado.
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4. Avaliação da
Indicadores
aprendizagem 1 2 3 4 Observação
Obs.: este item deve ser preenchido com base nos registros do Professor (Plano de Ensino, Diário de Classe etc.) e demais
informações fornecidas por ele.
O Professor faz uma avaliação diagnóstica
no início de cada etapa de ensino, para
adequar o seu Plano de Ensino às
características de sua turma.
Legenda:
1 - Não atende ao indicador.
2 - Atende parcialmente ao indicador.
3 - Atende ao indicador.
4 - Atende plenamente ao indicador.
No campo Observação, relate as evidências de atendimento ao indicador.
Feedback
Realizado entre o Professor Coordenador e o Professor após reunião da Equipe de Gestão
Aspectos observados:
1 Organizacionais
2 Pedagógicos
3 Relação Encaminhamentos/Tratativas
Professor/estudante
4 Avaliação da aprendizagem
Indicadores observados
Apontamentos/Evidências
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