Captura de Tela 2024-03-05 à(s) 18.07.20

Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais
PJe - Processo Judicial Eletrônico
27/02/2024
Número: 5000112-23.2024.8.13.0512
Classe: [CÍVEL] DIVÓRCIO LITIGIOSO
Órgão julgador: 1ª Vara Cível e de Família da Comarca de Pirapora
Última distribuição : 09/01/2024
Valor da causa: R$ 72.940,00
Assuntos: Fixação, Dissolução, Guarda, Partilha
Segredo de justiça? SIM
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Advogados
S. R. C. A. (REQUERENTE)
P. H. C. A. (REQUERENTE)
GLEICIANE CORREA ALVES PEREIRA (REQUERENTE)
ANTONIO JOSE ALVES PEREIRA (REQUERIDO(A))
ELLES ALBANO DE AGUIAR CARNEIRO (ADVOGADO)
Outros participantes
Ministério Público - MPMG (FISCAL DA LEI)
Documentos
Id. Data da Assinatura Documento Tipo
10147001431 09/01/2024 16:06 divórcio, partilha, alimentos e guarda de filhos Petição Inicial
menores
10147001827 09/01/2024 16:06 Comprovante bolsa família Documentos comprobatórios
10147001828 09/01/2024 16:06 Comprovante de compras - Farmacia Documentos comprobatórios
10147001829 09/01/2024 16:06 Comprovante de dívida - Vestuario Documentos comprobatórios
10147001830 09/01/2024 16:06 Contracheque Documentos comprobatórios
10147001831 09/01/2024 16:06 CRLV - Ford ecosport Documentos comprobatórios
10147004325 09/01/2024 16:06 Identidade Documento de Identificação
10147004326 09/01/2024 16:06 Certidão de nascimento - Pedro Documento de Identificação
10147004327 09/01/2024 16:06 Certidão de nascimento - Sophia Documento de Identificação
10147004328 09/01/2024 16:06 CPF - Pedro Documento de Identificação
10147004329 09/01/2024 16:06 CPF - Sophia Documento de Identificação
10147009916 09/01/2024 16:06 DH - Pedro Declaração de Hipossuficiência
10147009917 09/01/2024 16:06 DH - Sophia Declaração de Hipossuficiência
10147009918 09/01/2024 16:06 DH Declaração de Hipossuficiência
10147018964 09/01/2024 16:06 Cemig Gleiciane Comprovante de Endereço
10147024253 09/01/2024 16:06 emitida em 21.12.23 Certidão de Casamento
10147026247 09/01/2024 16:06 - Dados Bancários
10147032732 09/01/2024 16:06 Escritura pública de compra e venda Documentos comprobatórios
10147032733 09/01/2024 16:06 Financiamento Documentos comprobatórios
10147032734 09/01/2024 16:06 anotações empréstimo Documentos comprobatórios
10147332247 10/01/2024 08:41 Certidão de Triagem Certidão de Triagem
10147416053 10/01/2024 12:31 Decisão Decisão
10147997819 11/01/2024 08:57 Decisão Intimação
10148501124 11/01/2024 17:06 ciente Manifestação da Defensoria Pública
10148719802 12/01/2024 10:42 Ofício Ofício
10158158876 29/01/2024 18:26 Intimação Intimação
10159418692 31/01/2024 10:34 MPMG-Ciente o MP Ciência
10163433444 06/02/2024 15:03 ciente da audiência Manifestação da Defensoria Pública
10175936461 27/02/2024 09:54 Procuracao Procuração
10175937694 27/02/2024 09:54 Habilitação nos autos Petição
10175944694 27/02/2024 09:54 Hipossuficiencia Declaração de Hipossuficiência
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
AO JUÍZO DA 1ª VARA CÍVEL E DE FAMÍLIA DA COMARCA DE PIRAPORA –

MG
GLEICIANE CORREA ALVES PEREIRA, brasileira, casada,

servidora pública municipal, portadora do RG n.° MG-16.694.400 e inscrita CPF sob o
nº 094.679.096-50, residente e domiciliada Rua José Pinheiro Couto, n. 125, bairro Bom
Jesus II, CEP 39270-198, telefone para contato (38) 98831-3638, em nome próprio e
também como representante legal de seus filhos PEDRO HENRIQUE CORREA
ALVES, nascido em 02.12.2010, inscrito no CPF sob o n. 164.474.656-57, e SOPHIA
RAFAELA CORREA ALVES, nascida em 20.03.2014, inscrita no CPF sob o n.
164.475.156-97, todos residentes e domiciliados no mesmo endereço da primeira
requerente, por intermédio da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MINAS
GERAIS, no exercício de sua autonomia preconizada no §2º do art. 134 da
Constituição da República Federativa do Brasil e no uso de sua competência legal
prevista no art. 4º da Lei Complementar Federal 80/94, com as alterações trazidas pela
Lei Complementar 132/09, e nos arts. 4º e 5º da Lei Complementar Estadual 65/03,
presentada pelo Órgão de Execução que esta subscreve, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, propor a presente.
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO c/c REGULAMENTAÇÃO DE

GUARDA e ALIMENTOS EM FAVOR DOS FILHOS MENORES
em face de ANTÔNIO JOSÉ ALVES PEREIRA, brasileiro, casado, mecânico,

portador de RG desconhecido, inscrito no CPF sob o n.º 082.147.886-92, filho de
Domingos Lopes Pereira e Cecilia Alves Pereira, residente e domiciliado na Avenida
Doutor Julião Campos do Amaral, n. 136, Cícero Passos, Pirapora/MG, CEP 39276-
066, pelos fatos e fundamentos que passam a expor.
Defensoria Cível e das Famílias de Pirapora

Rua Argemiro Peixoto, 239 – Centro – CEP 39270-092 – Tel. (38) 3741-1218
pirapora.familia@defensoria.mg.def.br
1
Número do documento: 24010916053306800010143078900

https://pje.tjmg.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=24010916053306800010143078900
Assinado eletronicamente por: JULIA SOUZA DALCIN - 09/01/2024 16:05:33 Num. 10147001431 - Pág. 1
I. DA JUSTIÇA GRATUITA
Esclarecem os requerentes que são assistidos pela Defensoria Pública por
terem se declarado legalmente necessitados, não possuindo condições, inclusive, de
arcar com custas e demais despesas processuais, sem que disso decorra prejuízo de seu
próprio sustento, pelo que requerem sejam concedidos os benefícios da justiça gratuita,
em observância ao inciso XXXV, do art. 5º da CF, que assegura o pleno acesso à
Justiça, art. 98 e seguintes do CPC, conforme declaração anexa.
II. PRERROGATIVAS INSTITUCIONAIS

Pede-se a observância das prerrogativas institucionais dos membros da
Defensoria Pública, sobretudo a intimação pessoal mediante entrega dos autos com
vista e a contagem em dobro de todos os atos processuais, previstas no art. 128, I, da
LC 80/94, no art. 74, I, da LCE 65/03 e art. 186, § 1º do CPC. Outrossim, dispensa-se a
apresentação de procuração, conforme o permissivo legal constante do artigo 128, XI,
da LC 80/94 e art. 74, XI, da LCE 65/03.
III. DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS

In casu, as partes litigantes se casaram no dia 26 de setembro de 2008, sob o
regime da comunhão parcial de bens, conforme faz prova a cópia da certidão de
casamento anexa.
Ocorre que a relação se deteriorou, de modo que o casal está separado de
fato desde meados de maio de 2023, inexistindo interesse em reatar o vínculo marital.
O art. 226, §6º da Constituição Federal, com a alteração advinda da emenda
Constitucional 66/2010, passou a apresentar a seguinte redação:
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
[...]
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.

2

Enfatiza-se que, por força da EC n.º 66/2010, o instituto do divórcio se

tornou direito potestativo e não exige a concordância da parte adversa, ao que não há
como insurgir contra tal pleito, acaso se adentre ao mérito.
Com propriedade, leciona Rolf Madaleno1:
Consequentemente, o acesso ao divórcio é direto e objetivo, sendo direito

potestativo de quem é casado, sem necessidade de invocar qualquer causa e
decurso de tempo, muito embora exista quem defenda a manutenção da
separação judicial em razão dos efeitos jurídicos provenientes da culpa, com
reflexo nos alimentos, e até na possibilidade de uma condenação por dano
moral. Contudo, basta olhar para o sistema da união estável onde está
dispensada qualquer pesquisa culposa para sua dissolução, bem como
qualquer preexistência de separação de fato como requisito, para buscar
moderna e pragmática forma processual de deliberar acerca de uma relação
cujo amor ou motivação de subsistência terminou. E não remanescendo
razões convincentes para tratamento diferente nas duas formatações de
família, especialmente depois de o STF afirmar em repercussão geral que no
sistema constitucional vigente é inconstitucional distinguir o regime
sucessório entre cônjuges e companheiros (Recurso Extraordinário 878.694-
MG, Relator Ministro Luís Roberto Barroso), não faz sentido continuar
impondo mais dificuldades e maiores trâmites para a dissolução do
casamento, e como observado por Samir Namur, principalmente mantendo
esse anacrônico sistema dualista, “durante o curto período de um ano,” para
uma união que não existe mais, apenas para permitir, pelo improvável
arrependimento, a reconciliação do casal, havendo uma única conclusão, no
sentido de a separação judicial ou extrajudicial só ser movimentada quando
for do interesse e da conveniência e, portanto, do consenso de ambos os
cônjuges.
Ademais, a alteração Constitucional afastou cabalmente quaisquer

exigências afetas a prazos ou à necessidade de pretérita separação judicial.
Ante todo o exposto, a primeira requerente postula pela decretação do
divórcio para se ver livre de quaisquer embaraços, bem como para pôr definitivamente
término ao laço anteriormente existente.
IV. DA GUARDA COMPARTILHADA E CONVIVÊNCIA

As partes possuem dois filhos em comum, conforme demonstram os
documentos anexos, a saber: Pedro Henrique Correa Alves, de doze anos de idade, e
Sophia Rafaela Correa Alves, de nove anos de idade, também requerentes.
1
MADALENO, Rolf. Direito de família. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2022, p. 256.

3

Pelo critério norteador para atribuição da guarda, aspirando ao superior

interesse da criança e do adolescente, propõe a requerente, sem prejuízo da manutenção
dos filhos junto ao lar da mãe, seja fixada a guarda compartilhada (regra em nosso
ordenamento, consoante dicção do art. 1.584, §2º, do CCB), a qual pretende
desempenhar com prazer e afinco, auxiliando na criação, educação e cuidados dos seus
filhos.
Quando do rompimento do convívio dos pais, acaba ocorrendo uma
redefinição das funções parentais, que resulta em uma divisão dos encargos. O
dinamismo das relações familiares, com o maior comprometimento de ambos no
cuidado com os filhos, fez vingar a guarda conjunta ou compartilhada, que assegura
maior aproximação física e imediata dos filhos com cada um deles.
Por isso, no dizer de Maria Antonieta Pisano Motta, compartilhar a guarda
dos filhos é o reflexo mais fiel do que se entende por poder familiar. É a modalidade de
convivência que garante, de forma efetiva, a corresponsabilidade parental, a
permanência da vinculação mais estrita e a ampla participação dos dois na formação e
educação do filho, do que a simples visitação não dá espaço.
Os fundamentos da guarda compartilhada são de ordem constitucional e
psicológica, visando basicamente garantir o interesse dos filhos.
Maria Berenice Dias, no Manual de Direito das Famílias dispõe:
Compartilhar a guarda de um filho diz muito mais com a garantia de que ele
terá pais igualmente engajados no atendimento aos deveres inerentes ao
poder familiar, bem como aos direitos que tal poder lhes confere. A guarda
compartilhada deve ser tomada, antes de tudo, como uma postura, como o
reflexo de uma mentalidade, segundo a qual pai e mãe são igualmente
importantes para os filhos de qualquer idade e, portanto, essas relações
devem ser preservadas para a garantia de que o adequado desenvolvimento
fisiopsíquico das crianças ou adolescentes envolvidos venha a ocorrer.
Portanto, em matéria de guarda de menores, o exclusivo interesse da criança

e do adolescente é o que norteia a atuação jurisdicional, porquanto indeclinável a
absoluta prioridade de se garantir aos infantes as melhores condições de
desenvolvimento moral e físico.

4

Quanto à convivência, tendo em conta o princípio do melhor interesse dos

infantes, a primeira requerente concorda com a convivência de modo livre, incluído
pernoites, desde que planamente avisada, com antecedência, pelo genitor. Ressalta que
não gostaria que o pernoite ultrapassasse o prazo de dois dias, a fim de não interferir na
rotina dos infantes.
V. DOS BENS A PARTILHAR

As partes adquiriam bens e dívidas durante a união, a saber:
 Direitos sobre um imóvel localizado no Lote 18, Quadra 28, do

Loteamento bairro Cidade Jardim, avaliados em R$ 120.000,00;
 Um carro modelo Ford Ecosport XLS 1.6 L, placa JGK-9244, avaliado
em R$ 15.000,00; e
 Uma motocicleta modelo Fazer, placa desconhecida, avaliada em R$
15.000,00 (a requerente não possui nenhuma documentação do veículo e
encontra-se em posse do requerido desde a separação).
Por oportuno, pontua-se que o veículo foi adquirido por meio de

financiamento, havendo dívidas pendentes como IPVA e multas, no montante de R$
4.000,00.
A autora Gleiciane requer a venda dos bens e a divisão igualitária entre os
ex-consortes.
No que tange às dívidas, a parte autora informa que possui dois débitos
pendentes, sendo um consignado, correspondente à reforma da moradia, no montante de
R$ 19.000,00, e outro com uma pessoa física no valor de R$ 8.000,00, também para
reformar a residência. Ressalta-se que ambos os valores foram contraídos durante a vida
marital e em proveito da família.
Diante disso, a primeira autora requer que as dívidas sejam repartidas na
proporção de 50% para cada um dos consortes.

5

VI. DOS ALIMENTOS ENTRE SI E EM FAVOR DA PROLE

A primeira requerente dispensa alimentos para si e entende que deles não
necessita o requerido.
No tocante aos filhos, consigna-se que o genitor não contribui
devidamente com seu dever de sustento, prestando-lhes prestando-lhes auxílio de modo
insuficiente.
A genitora é pessoa que se enquadra nos critérios de hipossuficiente,
trabalhando formalmente como gari pela Prefeitura Municipal da cidade de Pirapora-
MG, e, aufere, em razão do seu labor, a quantia líquida aproximada de um salário-
mínimo. Tal renda ínfima ainda é substancialmente comprometida para manutenção do
lar e sustento das crianças, o que inclui alimentação, vestuário, transporte, material
escolar, lazer e medicamentos.
Ao que tange o demandado, este trabalhava formalmente na empresa
Inonibras, como mecânico de solda e, segundo declaração da primeira requerente,
aufere em razão do labor a quantia aproximada de R$ 2.800,00 mensais.
Ademais, o genitor é pessoa jovem e saudável, não possui outros
dependentes, não paga aluguel e não constituiu outra família, de modo que não há
dúvidas de que o requerido tenha efetiva capacidade e possibilidade de contribuir com
os devidos alimentos.
Registra-se que os autores são crianças, sendo aplicável, portanto, a
presunção legal da necessidade alimentar, que também emerge as regras de experiência
comum, invocáveis pelos magistrados com respaldo no art. 375, do CPC.
Lembre-se que o prestador de alimentos não pode se esquivar do
cumprimento da obrigação alimentar, de cunho personalíssimo, imprescritível e
irrenunciável.
É cediço que a verdadeira finalidade dos alimentos é assegurar tudo aquilo
que é necessário para propiciar a subsistência de quem não tem meios de obtê-los ou se
encontra impossibilitado de produzi-los.
Verifica-se, portanto, que o direito à alimentação das crianças e
adolescentes, previstos constitucionalmente, é dever de toda a família e prioritariamente

6

dos pais.
Destarte, restam demonstrados os requisitos que amparam a pretensão dos
alimentandos, vale gizar, a necessidade desta e a possibilidade do alimentante,
redundando, assim, no dever legal de prestar alimentos.
VII. DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS

No que tange aos alimentos provisórios, a Lei n.º 5.478/68 estabelece em
seu art. 4º:
Art. 4º Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios
a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que
deles não necessita.
Provado o parentesco gerador de a obrigação alimentar decorrente da

filiação, bem como a necessidade presumida dos alimentandos e a urgência na
satisfação de suas necessidades vitais, pede-se a fixação de prestação alimentar no
importe de 40% dos rendimentos líquidos do alimentante, excluídos apenas os
descontos compulsórios, quais sejam, IR e previdência social, ou de 60% do salário-
mínimo, no caso de desemprego.
VIII. DO RETORNO AO NOME ANTERIOR AO CASAMENTO

A requerente Gleiciane Alves Correia Pereira deseja retornar ao seu nome
anterior, qual seja: GLEICIANE SOARES CORREA.
IX. PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS

Ante o exposto, requerem os autores:
a) sejam fixados ALIMENTOS PROVISÓRIOS em somatório correspondente a 40%

(quarenta por cento) dos rendimentos líquidos do alimentante, excluídos apenas os
descontos compulsórios; sucessivamente, em caso de desemprego atual ou futuro, seja a
prestação fixada no valor de 60% (sessenta por cento) do valor do salário-mínimo
vigente, obrigação esta a vencer ao dia dez de cada mês;

7

b) seja oficiada a empregadora do demandado, INONIBRAS INOCULANTES

FERRO LIGAS NIPO BRASILEIROS, com endereço na Av. Oeste, 820, Distrito
Industrial, Pirapora-MG, a fim de que perfectibilize os descontos da pensão
diretamente em sua folha de pagamento, depositando os valores dos alimentos na conta
bancária em nome da Sra. Gleiciane Correa Alves Pereira, genitora do primeiro e
segundo requerente, qual seja: agência 0609, conta n.º 000793898302-1, Banco Caixa
Econômica Federal.
c) sejam os pedidos julgados PROCEDENTES, a fim de que:
c.1) seja decretado o divórcio do casal, expedindo-se o(s) respectivo(s)
mandado(s) de averbação, inclusive para que a primeira autora volte a usar o
nome anterior ao casamento;
c.2) seja deferida a guarda compartilhada das crianças e que o regime de

convivência se de nos moldes propostos pela primeira requerente;
c.3) sejam convertidos os alimentos provisórios em definitivos, fixando-os

em 40% (quarenta por cento) dos rendimentos líquidos do alimentante,
excluídos apenas os descontos compulsórios, obrigação esta a vencer ao dia
dez de cada mês; sucessivamente, em caso de desemprego atual ou futuro,
seja a prestação fixada no valor de 60% (sessenta por cento) do valor do
salário-mínimo vigente;
d) seja o requerido pessoalmente citado para integração à relação processual e,

querendo, oferecer resposta, nos moldes preconizados pelo art. 238 e ss., do Código de
Processo Civil;
e) a concessão do benefício da GRATUIDADE DA JUSTIÇA em prol dos
requerentes, uma vez que estão sendo assistidos pela Defensoria Pública do Estado de
Minas Gerais, não possuindo condições de arcar com as despesas deste processo sem
prejuízo de seu sustento e de sua família, com fundamento no art. 98 e ss. do Código de
Processo Civil;
f) a intimação do(a) Ilustre Representante do Ministério Público atuante perante este r.
Juízo;

8

g) sejam observadas as prerrogativas da Defensora Pública, inclusive, intimação

pessoal com vista dos autos para todos os atos processuais, contando-lhe em dobro os
prazos, nos termos do art. 128, I, da Lei Complementar Federal 80/94 e Lei
Complementar Estadual 65/03; e
h) a condenação da parte adversa ao pagamento das custas processuais e honorárias
sucumbenciais em favor da Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, nos termos
do art. 4º, XXI da Lei Complementar Federal nº. 80/94 e art. 5º, XVIII da Lei
Complementar Estadual n. 65/2003 (Banco do Brasil, agência 1615-2, c/c 5724-X).
Protesta pela produção de prova documental e testemunhal (rol será

apresentado em momento oportuno), sem embargo das demais provas admitidas pelo
direito.
Atribui-se à causa o valor de R$ 72.940,00.
Termos em que pede deferimento.
Pirapora-MG, data da assinatura eletrônica.
(assinado eletronicamente)
Julia Souza Dalcin
Defensora Pública
Madep n.º 1011
Davi Salomão Patrício Ramos da Silva

Colaborador/voluntario

9

CERTIDÃO DE CASAMENTO
NOMES
CPF
ANTÔNIO JOSÉ ALVES PEREIRA 082.147.886-92
CPF
GLEICIANE CORREA ALVES PEREIRA 094.679.096-50
MATRÍCULA
055947 01 55 2008 2 00016 270 0005265 75
NOMES COMPLETOS DE SOLTEIRO, DATAS DE NASCIMENTO, NATURALIDADE, NACIONALIDADE E FILIAÇÃO DOS CÔNJUGES
ANTÔNIO JOSÉ ALVES PEREIRA, NASCIDO AOS 23/02/1988, EM UBAÍ-MG, NACIONALIDADE BRASILEIRA, FILHO DE
DOMINGOS LOPES PEREIRA E CECÍLIA ALVES PEREIRA. GLEICIANE SOARES CORREA, NASCIDA AOS 01/06/1988
EM PIRAPORA-MG, NACIONALIDADE BRASILEIRA, FILHA DE OTACILIO JOSÉ CORREA E MARIA DAS GRAÇAS
SOARES CORREA.
DATA DO REGISTRO DO CASAMENTO (POR DIA MÊS ANO
EXTENSO) 26 09 2008
VINTE E SEIS DIAS DO MÊS DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E OITO
REGIME DE BENS DO
CASAMENTO
COMUNHÃO PARCIAL DE BENS
NOME QUE CADA UM DOS CÔNJUGES PASSOU A UTILIZAR (QUANDO HOUVER ALTERAÇÃO)
ANTÔNIO JOSÉ ALVES PEREIRA E GLEICIANE CORREA ALVES PEREIRA
AVERBAÇÕES / ANOTAÇÕES À ACRESCER
2ª VIA. CPF AVERBADO CONFORME PROVIMENTO 63/2017 CNJ.
ANOTAÇÕES DE CADASTRO
SEM INFORMAÇÕES
Certidão lavrada por MILENA RODRIGUES ALVES - escrevente do Registro Civil das Pessoas Naturais de Pirapora, o(a) qual
assinou eletronicamente aos 21 de Dezembro de 2023, nos termos do Provimento nº 46/2015 do Conselho Nacional de Justiça
O conteúdo da certidão é verdadeiro. Dou fé
Certidão emitida em 21 de Dezembro de 2023
Este é um documento público eletrônico, emitido nos termos da Medida Provisória 2200-2, de 24/08/2001, só tendo validade em
formato digital, vedada a sua reprodução.
Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais Validação do atributo da assinatura digital
Pirapora - MG www.registrocivil.org.br/validacao
Salvador Tadeu Vieira - Oficial Cod. Hash:
Rua Mato Grosso, 131 - Centro - CEP: 39270-072 2B6B093AD1A0E1F45F6BB9F1ACF3DA77
E-mail: cartoriovieira.pirapora@yahoo.com.br Central de Informações do Registro Civil - CRC-
Tel: (38) 37403949 Nacional
PODER JUDICIÁRIO - TJMG

CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA
Selo Digital: HEH78168
Cod. Seg: Cod. Seg : 4761.9063.5004.9361 Cod. e
Quantidade do(s) ato(s) Praticado(s): 1 (7901), 1 (8101),
1 (7140) Ato(s) Praticado(s) por: Milena Rodrigues Alves
- Escrevente -
Emol.: R$ 0,00 - Tx.Judic.: R$ 0,00 - Total: R$ 0,00 - ISS:
R$ 0,00
Consulte a validade no site
https://selos.tjmg.jus.br

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Justiça de Primeira Instância
Comarca de Pirapora / 1ª Vara Cível e de Família da Comarca de Pirapora
Avenida Tiradentes, 300, Centro, Pirapora - MG - CEP: 39270-000
CERTIDÃO DE TRIAGEM
PROCESSO Nº: 5000112-23.2024.8.13.0512
CLASSE: [CÍVEL] DIVÓRCIO LITIGIOSO (12541)
ASSUNTO: [Fixação, Dissolução, Guarda, Partilha]
P. H. C. A. CPF: 164.474.656-57, GLEICIANE CORREA ALVES PEREIRA CPF: 094.679.096-50, S.

R. C. A. CPF: 164.475.156-97
ANTONIO JOSE ALVES PEREIRA CPF: 082.147.886-92
Certifico que:
1 - ( ) não está correta a classe processual / vinculação de assuntos;
2 - ( ) não houve juntada de comprovante de recolhimento das custas;
3 - ( ) há divergência entre o valor recolhido e o valor efetivo da causa, mencionado na petição inicial;
4 - ( ) a parte autora não está regularmente representada;
5 - ( ) não houve marcação no sistema do pedido de segredo de justiça, de justiça gratuita, de liminar ou
de antecipação de tutela, constante na petição inicial;
6 - ( ) não foram apresentados os seguintes documentos relacionados na inicial __________
7 - ( ) há outro processo envolvendo mesmas partes, objeto e causa de pedir, nesta comarca, conforme
pesquisa no SISCOM/PJE – Processo n° __________
8 - ( ) trata-se de Cumprimento de Sentença de processo originário de outro sistema. Processo nº

_________
9 - ( ) realizada a conferência inicial, foram feitas, de ofício, as seguintes retificações :

_____________________________________

Assinado eletronicamente por: VITOR ROQUETE FRANCO COELHO - 10/01/2024 08:41:16 Num. 10147332247 - Pág. 1
10 - (x) realizada a conferência inicial, os documentos apresentados e as informações inseridas no sistema
estão em conformidade com as orientações da CGJ (Novo Código de Normas da Corregedoria –
Provimento 355);
11 - ( ) há outras ações ajuizadas pelo mesmo autor (só para autor Pessoa Física) conforme pesquisa
realizada no banco de dados do PJe;
12- ( ) não houve juntada de comprovante de endereço pela parte autora.
Pirapora, data da assinatura eletrônica.
VITOR ROQUETE FRANCO COELHO

Servidor(a)

Assinado eletronicamente por: VITOR ROQUETE FRANCO COELHO - 10/01/2024 08:41:16 Num. 10147332247 - Pág. 2
PROCESSO Nº: 5000112-23.2024.8.13.0512
REQUERENTE: P. H. C. A. e outros (2)
REQUERIDO(A): ANTONIO JOSE ALVES PEREIRA
DECISÃO
O processo tramitará em segredo de justiça, nos termos do artigo 189 do CPC.
Trata-se de ação de divórcio litigioso c/c partilha, alimentos, regulamentação

de guarda e visitas proposta por Gleiciane Correa Alves Pereira, por si e representando os
menores Pedro Henrique Correa Alves e Sophia Rafaela Correa Alves, em face de Antônio
José Alves Pereira. Afirmaram que a primeira requerente e o requerido casaram-se em
26/09/2008, sob regime de comunhão parcial de bens, estando separados de fato desde maio
de 2023. Na constância do matrimônio adquiriram bens a serem partilhados. Disseram que da
união advieram dois filhos menores, ora requerentes, os quais encontram-se sob os cuidados
da genitora. Alegaram que o requerido não contribui de forma suficiente para o sustento dos
infantes. Requereram a fixação de alimentos provisórios em favor dos filhos menores no
importe de 40% dos rendimentos líquidos do alimentante, excluídos apenas os descontos
compulsórios, ou de 60% do salário-mínimo vigente, no caso de desemprego.
Vieram-me os autos conclusos. É o relatório do essencial. Decido.
Os alimentos provisórios têm por finalidade atender às necessidades básicas do

alimentando até o final do feito, pois apenas através do aprofundamento da cognição é que se
tem o conhecimento das suas verdadeiras necessidades e das possibilidades do alimentante.
Considerando o caráter alimentar de tal verba, ou seja, a imprescindibilidade para a

subsistência do alimentado, é que o artigo 4º da Lei 5.478/68 possibilita a sua concessão em
cognição sumária, de plano.

Assinado eletronicamente por: FELIPE ZANOTTO - 10/01/2024 12:31:39 Num. 10147416053 - Pág. 1
Todavia, não se pode olvidar também que o arbitramento da verba alimentar deve
atender ao binômio necessidade/possibilidade, conforme preconiza o artigo 1.694, §1º, do
Código Civil.
É cediço que as necessidades dos menores são presumidas, haja vista a idade que
possuem, sendo menores de dezoito anos e, portanto, incapazes de proverem o seu próprio
sustento, uma vez que ainda não possuem formação física e psicológica para desenvolverem
qualquer ofício ou profissão.
Quanto as reais condições financeiras do genitor/requerido, há informação de que

possui vínculo empregatício junto a empresa Inonibras, com rendimento de aproximadamente
R$ 2.800,00. Entretanto, não há comprovação acerca da existência de vínculo empregatício,
tampouco da remuneração auferida com o labor.
Pois bem.
A obrigação alimentar paga pelo pai é imprescindível para a manutenção da

dignidade dos menores, que possuem necessidades presumidas como saúde, educação,
vestuário, lazer, moradia, alimentação, entre outras necessidades vitais. Além disso, sabe-se
que o genitor possui o dever de proteger e amparar materialmente seus filhos, não devendo
recair essa responsabilidade apenas em relação a genitora. Sendo assim, a medida que se
impõe é a fixação de alimentos provisórios em favor dos filhos menores.
Ante o exposto, defiro parcialmente o pedido liminar para fixar os alimentos

provisórios em favor dos filhos menores, a serem pagos pelo requerido, no importe de 35%
(trinta e cinco por cento) dos rendimentos líquidos da parte ré, que deverão incidir sob
décimo terceiro, férias e eventual verba rescisória. Saliento que, em caso de desemprego, o
percentual deverá recair sob o salário-mínimo vigente, devendo o valor ser depositado até o dia
10 (dez) de cada mês.
Ato contínuo determino:
I. Oficie-se a empresa Inonibras para que proceda aos descontos dos alimentos
ora fixados, bem como para que junte os últimos três contracheques de Antônio José Alves
Pereira.
II. Determino a realização de audiência de tentativa de conciliação, a ser designada

pela secretaria do juízo, observando-se o prazo mínimo de antecedência de 15 dias (art. 695,
CPC). Destaco que nas ações de família não se aplica a possibilidade de renúncia prévia à
conciliação de que trata o art. 334, §4º, do CPC, sendo a tentativa de acordo sempre
necessária. Fica desde já deferida a realização da audiência de modo virtual, devendo a
secretaria, em caso de pedido de uma das partes, realizar as diligências cabíveis,
disponibilizando link nos autos. Advirto as partes que eventuais problemas de acesso e/ou
conexão ocorridos no decorrer da audiência são de sua inteira responsabilidade e não
prejudicarão a ocorrência do ato.
III. Cite-se e intime-se a requerida para que compareça à audiência acompanhado

de advogado, informando-o de que sua ausência importa revelia, além de confissão quanto à
matéria de fato. Cientificando-o, ainda, que, caso não haja êxito na conciliação, a contestação
deverá ser apresentada no prazo de 15 (quinze) dias contados a partir da data da realização da
audiência, instruída com o rol de testemunhas, que deverão ser em número máximo de 03
(três).
IV. Infrutífera a conciliação (ou não tendo ocorrido a audiência por qualquer motivo)
e apresentada contestação no prazo legal, intime-se a parte autora a impugná-la no prazo de

quinze dias (arts. 350 e 351 do CPC).
V. Intimem-se as partes para especificarem as provas que eventualmente

pretendam produzir, justificando concretamente a pertinência de cada uma, sob pena de
indeferimento, no prazo de cinco dias.
VI. Saliente-se que eventuais preliminares ou prejudiciais de mérito arguidas em

contestação serão analisadas quando do saneamento do processo, após a produção de
provas.
VII. Havendo questão de alta indagação ou qualquer incidente processual,

venham-me os autos conclusos imediatamente.
VIII. Intime-se o Ministério Público.
Defiro os benefícios da justiça gratuita. Saliento que, se no curso da ação ficar

comprovado que a parte autora possui condições de arcar com as custas e despesas do
processo a concessão será revogada e poderá incidir a multa prevista no §único do artigo 100
do CPC.
I. Cumpra-se.
FELIPE ZANOTTO
Juiz de Direito
1ª Vara Cível e de Família da Comarca de Pirapora

PROCESSO Nº: 5000112-23.2024.8.13.0512
DECISÃO
O processo tramitará em segredo de justiça, nos termos do artigo 189 do CPC.
Trata-se de ação de divórcio litigioso c/c partilha, alimentos, regulamentação

de guarda e visitas proposta por Gleiciane Correa Alves Pereira, por si e representando os
menores Pedro Henrique Correa Alves e Sophia Rafaela Correa Alves, em face de Antônio
José Alves Pereira. Afirmaram que a primeira requerente e o requerido casaram-se em
26/09/2008, sob regime de comunhão parcial de bens, estando separados de fato desde maio
de 2023. Na constância do matrimônio adquiriram bens a serem partilhados. Disseram que da
união advieram dois filhos menores, ora requerentes, os quais encontram-se sob os cuidados
da genitora. Alegaram que o requerido não contribui de forma suficiente para o sustento dos
infantes. Requereram a fixação de alimentos provisórios em favor dos filhos menores no
importe de 40% dos rendimentos líquidos do alimentante, excluídos apenas os descontos
compulsórios, ou de 60% do salário-mínimo vigente, no caso de desemprego.
Vieram-me os autos conclusos. É o relatório do essencial. Decido.
Os alimentos provisórios têm por finalidade atender às necessidades básicas do

alimentando até o final do feito, pois apenas através do aprofundamento da cognição é que se
tem o conhecimento das suas verdadeiras necessidades e das possibilidades do alimentante.
Considerando o caráter alimentar de tal verba, ou seja, a imprescindibilidade para a

subsistência do alimentado, é que o artigo 4º da Lei 5.478/68 possibilita a sua concessão em
cognição sumária, de plano.

Assinado eletronicamente por: JUNIA SANTOS SILVA - 11/01/2024 08:57:27 Num. 10147997819 - Pág. 1
Todavia, não se pode olvidar também que o arbitramento da verba alimentar deve
atender ao binômio necessidade/possibilidade, conforme preconiza o artigo 1.694, §1º, do
Código Civil.
É cediço que as necessidades dos menores são presumidas, haja vista a idade que
possuem, sendo menores de dezoito anos e, portanto, incapazes de proverem o seu próprio
sustento, uma vez que ainda não possuem formação física e psicológica para desenvolverem
qualquer ofício ou profissão.
Quanto as reais condições financeiras do genitor/requerido, há informação de que

possui vínculo empregatício junto a empresa Inonibras, com rendimento de aproximadamente
R$ 2.800,00. Entretanto, não há comprovação acerca da existência de vínculo empregatício,
tampouco da remuneração auferida com o labor.
Pois bem.
A obrigação alimentar paga pelo pai é imprescindível para a manutenção da

dignidade dos menores, que possuem necessidades presumidas como saúde, educação,
vestuário, lazer, moradia, alimentação, entre outras necessidades vitais. Além disso, sabe-se
que o genitor possui o dever de proteger e amparar materialmente seus filhos, não devendo
recair essa responsabilidade apenas em relação a genitora. Sendo assim, a medida que se
impõe é a fixação de alimentos provisórios em favor dos filhos menores.
Ante o exposto, defiro parcialmente o pedido liminar para fixar os alimentos

provisórios em favor dos filhos menores, a serem pagos pelo requerido, no importe de 35%
(trinta e cinco por cento) dos rendimentos líquidos da parte ré, que deverão incidir sob
décimo terceiro, férias e eventual verba rescisória. Saliento que, em caso de desemprego, o
percentual deverá recair sob o salário-mínimo vigente, devendo o valor ser depositado até o dia
10 (dez) de cada mês.
Ato contínuo determino:
I. Oficie-se a empresa Inonibras para que proceda aos descontos dos alimentos
ora fixados, bem como para que junte os últimos três contracheques de Antônio José Alves
Pereira.
II. Determino a realização de audiência de tentativa de conciliação, a ser designada

pela secretaria do juízo, observando-se o prazo mínimo de antecedência de 15 dias (art. 695,
CPC). Destaco que nas ações de família não se aplica a possibilidade de renúncia prévia à
conciliação de que trata o art. 334, §4º, do CPC, sendo a tentativa de acordo sempre
necessária. Fica desde já deferida a realização da audiência de modo virtual, devendo a
secretaria, em caso de pedido de uma das partes, realizar as diligências cabíveis,
disponibilizando link nos autos. Advirto as partes que eventuais problemas de acesso e/ou
conexão ocorridos no decorrer da audiência são de sua inteira responsabilidade e não
prejudicarão a ocorrência do ato.
III. Cite-se e intime-se a requerida para que compareça à audiência acompanhado

de advogado, informando-o de que sua ausência importa revelia, além de confissão quanto à
matéria de fato. Cientificando-o, ainda, que, caso não haja êxito na conciliação, a contestação
deverá ser apresentada no prazo de 15 (quinze) dias contados a partir da data da realização da
audiência, instruída com o rol de testemunhas, que deverão ser em número máximo de 03
(três).
IV. Infrutífera a conciliação (ou não tendo ocorrido a audiência por qualquer motivo)
e apresentada contestação no prazo legal, intime-se a parte autora a impugná-la no prazo de

quinze dias (arts. 350 e 351 do CPC).
V. Intimem-se as partes para especificarem as provas que eventualmente

pretendam produzir, justificando concretamente a pertinência de cada uma, sob pena de
indeferimento, no prazo de cinco dias.
VI. Saliente-se que eventuais preliminares ou prejudiciais de mérito arguidas em

contestação serão analisadas quando do saneamento do processo, após a produção de
provas.
VII. Havendo questão de alta indagação ou qualquer incidente processual,

venham-me os autos conclusos imediatamente.
VIII. Intime-se o Ministério Público.
Defiro os benefícios da justiça gratuita. Saliento que, se no curso da ação ficar

comprovado que a parte autora possui condições de arcar com as custas e despesas do
processo a concessão será revogada e poderá incidir a multa prevista no §único do artigo 100
do CPC.
I. Cumpra-se.
FELIPE ZANOTTO
Juiz de Direito
1ª Vara Cível e de Família da Comarca de Pirapora

MM. Juiz,
Ciente.
Julia Souza Dalcin
Defensora Pública - Madep 1011

Ofício nº 5000112-23.2024
Processo nº: 5000112-23.2024.8.13.0512

Partes: P. H. C. A. e S. R. C. A. ANTONIO JOSE ALVES PEREIRA
Ilmo(a). Sr(a). Diretor(a)
DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
INONIBRÁS INOCULANTES FERRO LIGAS NIPO BRASILEIROS

Av. Oeste, 820 – Distrito Industrial
Pirapora/MG – CEP: 39274-000
Prezado(a) Senhor(a),
Com minha cordial visita e para cumprimento da decisão deste Juízo proferida nos autos desta ação, solicito a V.Sa.
providências no sentido de proceder ao DESCONTO, mensalmente, na folha de pagamento de ANTONIO JOSE ALVES
PEREIRA, CPF n° 082.147.886-92, em benefício de seus filhosPEDRO HENRIQUE CORREA ALVES e SOPHIA
RAFAELA CORREA ALVES, representada por sua guardiã GLEICIANE CORREA ALVES PEREIRA, CPF
094.679.096-50, residente e domiciliada na Rua Jose Pinheiro Couto, n° 125, bairro Bom Jesus II,na cidade de Pirapora/MG, CEP:
CEP 39270-198, no valor 35% (trinta e cinco por cento) dos rendimentos líquidos da parte ré, que deverão incidir sob décimo
terceiro, férias e eventual verba rescisória. Saliento que, em caso de desemprego, o percentual deverá recair sob o salário-mínimo
vigente, devendo o valor ser depositado até o dia 10 (dez) de cada mês, em conta bancária agência 0609, conta n.º
000793898302-1, Banco Caixa Econômica Federal, tendo como titular da conta a representante dos menores “supracitada”.
OS DESCONTOS DEVERÃO SER EFETUADOS JÁ NO PRÓXIMO PAGAMENTO EFETIVADO A PARTIR DO

RECEBIMENTO DESTE OFÍCIO.
Quando o primeiro desconto e o respectivo depósito for feito, V.Sa. DEVERÁ COMUNICAR O VALOR E O MÊS DE
REFERÊNCIA IMEDIATAMENTE A ESTE JUÍZO.
Assinado digitalmente no rodapé
Júnia Santos Silva
Escrivã Judicial em Substituição
por ordem da MMª. Juíza de Direito

PROCESSO Nº: 5000112-23.2024.8.13.0512
Intime-se a parte autora e o Ministério Público da Audiência Conciliação/CEJUSC designada para

01/04/2024 15:30 1ª Vara Cível e de Família da Comarca de Pirapora.
LUCAS CAXITO OLIVEIRA BRAZ

Assinado eletronicamente por: LUCAS CAXITO OLIVEIRA BRAZ - 29/01/2024 18:26:36 Num. 10158158876 - Pág. 1
03ª Promotoria de Justiça de
Pirapora
Autos: 5000112-23.2024.8.13.0512
Ciente o MP
Pirapora, 30 de janeiro de 2024.
João Roberto Silva Júnior
Promotor de Justiça

Assinado eletronicamente por: JOAO ROBERTO SILVA JUNIOR - 31/01/2024 10:33:26 Num. 10159418692 - Pág. 1
MM. Juiz,
Ciente da audiência designada.
Registro que a assistida foi informada da audiência nesta data, por meio do telefone informado por ela em
cadastro nesta instituição (38 8831-3638).
Julia Souza Dalcin
Defensora Pública - Madep 1011

Assinado eletronicamente por: ELLES ALBANO DE AGUIAR CARNEIRO - 27/02/2024 09:54:22 Num. 10175936461 - Pág. 1
AO DOUTO JUÍZO DA 1ª VARA CÍVEL E FAMÍLIA DA
COMARCA DE PIRAPORA – MG
Processo nº 5000112-23.2024 8 13 0512
ANTÔNIO JOSÉ ALVES PEREIRA, brasileiro, casado, nascido em 23/02/1988,

mecânico, inscrito no CPF sob o nº 082.147.886-92, RG nº 15.579.604-mg, filho de
Domingo Lopes Pereira e Cecilia Alves Pereira, residentes e domiciliado na Rua José
Pinheiro do Couto, nº 125, bairro Bom Jesus 2, cidade de Pirapora - MG, CEP: 39270-
198, por intermédio de seus procuradores, vêm à presença deste MM. Juízo, requerer a
juntada de instrumento procuratório, bem como a habilitação dos novos
procuradores.
Neste sentido, requer ainda, a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita,

Declara o agravante que necessita da benesse relativa à isenção de custas e despesas
processuais, bem como os emolumentos extrajudiciais (cartório), pois não dispõe
atualmente de recursos econômicos suficientes para fazer frente a essas despesas sem
prejudicar o seu próprio sustento material e de sua família, com fulcro nos artigos 5º e 9º
da Lei nº 1.060/50, bem como no que dispõe o artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição
Federal de 1988 e os arts. 99, §4º e 105 do Código de Processo Civil. Haja vista que,
infelizmente, não possui meios suficientes para arcar com as custas de um procedimento
judicial sem prejuízo ao próprio sustento.

Denota-se que o benefício da gratuidade judicial encontra amparo tanto na
doutrina, quanto na jurisprudência.
Nestes termos, pede deferimento como medida de realização da mais ampla
Justiça, por ser a requerente pobre na acepção legal da palavra, não podendo arcar com
as despesas processuais e de sucumbência, sem privar-se do seu próprio sustento e de
sua família, nos termos do art.99 do Código de Processo Civil, bem como da Lei 1060/50.
Pirapora – MG, 27 de fevereiro de 2024.
Assinado digitalmente por:

ELLES ALBANO DE AGUIAR CARNEIRO – OAB/MG nº 165.829


Captura de Tela 2024-03-05 à(s) 18.07.20

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Captura de Tela 2024-03-05 à(s) 18.07.20

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Captura de Tela 2024-03-05 à(s) 18.07.20

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais

PJe - Processo Judicial Eletrônico

AO JUÍZO DA 1ª VARA CÍVEL E DE FAMÍLIA DA COMARCA DE PIRAPORA –

GLEICIANE CORREA ALVES PEREIRA, brasileira, casada,

AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO c/c REGULAMENTAÇÃO DE

em face de ANTÔNIO JOSÉ ALVES PEREIRA, brasileiro, casado, mecânico,

Defensoria Cível e das Famílias de Pirapora

Número do documento: 24010916053306800010143078900

II. PRERROGATIVAS INSTITUCIONAIS

III. DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.

Defensoria Cível e das Famílias de Pirapora

Número do documento: 24010916053306800010143078900

Enfatiza-se que, por força da EC n.º 66/2010, o instituto do divórcio se

Consequentemente, o acesso ao divórcio é direto e objetivo, sendo direito

Ademais, a alteração Constitucional afastou cabalmente quaisquer

IV. DA GUARDA COMPARTILHADA E CONVIVÊNCIA

Defensoria Cível e das Famílias de Pirapora

Número do documento: 24010916053306800010143078900

Pelo critério norteador para atribuição da guarda, aspirando ao superior

Portanto, em matéria de guarda de menores, o exclusivo interesse da criança

Defensoria Cível e das Famílias de Pirapora

Número do documento: 24010916053306800010143078900

Quanto à convivência, tendo em conta o princípio do melhor interesse dos

V. DOS BENS A PARTILHAR

 Direitos sobre um imóvel localizado no Lote 18, Quadra 28, do

Por oportuno, pontua-se que o veículo foi adquirido por meio de

Defensoria Cível e das Famílias de Pirapora

Número do documento: 24010916053306800010143078900

VI. DOS ALIMENTOS ENTRE SI E EM FAVOR DA PROLE

Defensoria Cível e das Famílias de Pirapora

Número do documento: 24010916053306800010143078900

VII. DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS

Provado o parentesco gerador de a obrigação alimentar decorrente da

VIII. DO RETORNO AO NOME ANTERIOR AO CASAMENTO

IX. PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS

a) sejam fixados ALIMENTOS PROVISÓRIOS em somatório correspondente a 40%

Defensoria Cível e das Famílias de Pirapora

Número do documento: 24010916053306800010143078900

b) seja oficiada a empregadora do demandado, INONIBRAS INOCULANTES

c.2) seja deferida a guarda compartilhada das crianças e que o regime de

c.3) sejam convertidos os alimentos provisórios em definitivos, fixando-os

d) seja o requerido pessoalmente citado para integração à relação processual e,

Defensoria Cível e das Famílias de Pirapora

Número do documento: 24010916053306800010143078900

g) sejam observadas as prerrogativas da Defensora Pública, inclusive, intimação

Protesta pela produção de prova documental e testemunhal (rol será

Atribui-se à causa o valor de R$ 72.940,00.

Termos em que pede deferimento.

Pirapora-MG, data da assinatura eletrônica.

Davi Salomão Patrício Ramos da Silva

Defensoria Cível e das Famílias de Pirapora

Número do documento: 24010916053306800010143078900

PODER JUDICIÁRIO - TJMG

Número do documento: 24010916053658400010143101722

Justiça de Primeira Instância

Comarca de Pirapora / 1ª Vara Cível e de Família da Comarca de Pirapora

Avenida Tiradentes, 300, Centro, Pirapora - MG - CEP: 39270-000

PROCESSO Nº: 5000112-23.2024.8.13.0512