Apostila de violão - Jeziel
Apostila de violão - Jeziel
Apostila de violão - Jeziel
Violão
(Nível Básico)
Jeziel Ribeiro Lago
Índice
Pág.
1. História do Violão........................................................................ 03
2. Partes do Violão........................................................................... 04
3. Teoria Musical............................................................................. 05
4. Nome das notas............................................................................ 06
5. Acidentes Musicais...................................................................... 09
6. Formação de Acordes..................................................................13
7. Acordes Dissonantes................................................................... 19
8. Montando uma Sequência.......................................................... 31
9. Aprendendo um Dedilhado simples........................................... 32
2
História do Instrumento
3
palheta de guitarra para tocá-lo, que particularmente não sobrevivo sem as
palhetas pois elas dão um som mais brilhante que ser tocado pelos dedos,
alem de proporcionarem uma grande velocidade nos solos, como se
fosse uma guitarra.
Violão harmonia: faz apenas o fundo da música para dar um brilho, nelas
são valorizadas as 3ª e 5ª arpejando as cordas e acordes.
Violão Melodia: é o método em que seguimos a música, tocamos todos os
acordes valorizando as notas reais da música.
Violão Solo: é o estilo onde tocamos apenas as notas principais da
melodia.
Violão Base: é o estilo que dá mais peso à música, ele é tocado com
palhetas e batidas.
- Partes do violão
4
- Teoria Musical
- As cordas do violão
1- E
2- B
3- G
4- D
5- A
6- E
1-E .011
2-B .014
3-G .018
4-D .026
5-A .036
6-E .042
5
- Uso das Mãos
1 - Indicador
2 - Médio
3 - Anular
4 – Mínimo
P - Polegar
I - Indicador
M - Médio
A – Anular
#: Sustenido
b: Bemol
/: com
º: Diminuto
6
Abaixo, encontram-se os primeiros acordes que iremos aprender.
1. C, G, Am, F 5. D, Bm, G, Gm
2. D, A, Bm, G 6. E, B, A, B
3. G, D, Em, C 7. F, C, Dm, G
4. C, Dm, F, Fm 8. B, A, E, A.
7
- Praticando com uma batida na mão direita
Batida 1
Batida 2
- Tom e Semitom
O tom é a distância entre dois sons ou dois semitons, pois cada som tem a
contagem de um semitom e dois semitons são iguais a um tom.
Ex.: A distância entre C e D é um tom, de D para E um tom, de F para A
dois tons.
- ACIDENTES MUSICAIS
Entende-se por acidentes musicais os demais sons além das 7 notas naturais
(dó, ré, mi, fá, sol, lá e si)
Existem dois acidentes: O BEMOL (b) e o SUSTENIDO (#).
SUSTENIDO: Eleva a altura da nota em 1/2 tom
BEMOL: Abaixa a altura da nota em 1/2 tom
Atentem para a regrinha:
Exemplo:
LÁ subindo 1/2 tom = LÁ#
LÁ baixando 1/2 tom = LÁ b
9
- Escala cromática completa
Sustenido:
C – C# - D – D# - E – F – F# - G – G# - A – A# - B - C
Bemol:
C – Db – D – Eb – E – F – Gb – G – Ab – A – Bb – B - C
Enarmonia:
C# = Db D# = Eb F# = Gb G# = Ab A# = Bb
10
Escala cromática no braço do violão:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 E F F# G G# A A# B C C# D D# E
2 B C C# D D# E F F# G G# A A# B
3 G G# A A# B C C# D D# E F F# G
4 D D# E F F# G G# A A# B C C# D
5 A A# B C C# D D# E F F# G G# A
6 E F F# G G# A A# B C C# D D# E
Repare que a nota da corda solta é a mesma da 12ª casa. Isso ocorre porque
a escala cromática se repete ao longo das casas no instrumento.
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Abaixo os acordes sustenidos e/ou bemóis menores.
- Praticando
12
- Formação de acordes
C D E F G A B C
1 8
+ + + + + +
- T: 1 tom = 2 semitons
- ST: 1 semitom = ½ tom
13
- GRAUS E INTERVALOS:
INTERVALO 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
NOTA C D E F G A B C
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Na tabela abaixo, encontram-se as escalas de cada uma das notas no
modelo da escala diatônica, seguindo sempre a fórmula estudada
(T+T+ST+T+T+T+ST).
1. Acorde de C: I- C, III- E, V- G
2. Acorde de D:____________________
3. Acorde de E:____________________
4. Acorde de F:____________________
5. Acorde de G:____________________
6. Acorde de A:____________________
7. Acorde de B:____________________
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- Formando ACORDES MENORES
C – C# - D – D# - E – F – F# - G – G# - A – A# - B – C
C – C# - D – D# - E – F – F# - G – G# - A – A# - B – C
I II 3ªm III IV V VI VII VIII
Cm = C + D# + G
Repare que a nota usada agora é o D# em vez do E.
(E meio tom atrás é D#).
Faça agora a formação dos acordes abaixo de acordo com o que foi
estudado, seguindo o modelo.
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- Formando SUSTENIDOS/BEMÓIS MAIORES
C#: D# - F - F# - G# - A# - C - C#
D#:_________________________
F#:_________________________
G#:_________________________
A#:_________________________
C# - D# - F - F# - G# - A# - C - C#
T______III_____V
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- Formando SUSTENIDOS/BEMÓIS MENORES
D#m:________________
F#m: ________________
G#m: ________________
A#m: ________________
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- ACORDES DISSONANTES
São acordes comuns acrescidos de uma ou mais notas que as notas básicas
(1a, 3a e 5a) para alterar sutilmente sua tonalidade. Isto ocorre para dar um
efeito de embelezamento e melhor acompanhar a melodia.
Quando acrescentamos qualquer outra nota a um acorde que não seja suas
notas básicas, estamos transformando-o em um acorde dissonante.
Este será o primeiro acorde dissonante que trataremos, por ser um dos mais
freqüentes. A primeira coisa que devemos levar em conta é que a nota
dissonante 7 é a mesma nota tanto para um acorde maior com 7 como para
uma acorde menor com 7. Ex. A nota dissonante 7 é a mesma em C7 e
Cm7.
Escala de C:
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
C D E F G A B C
Acorde de C C, E, G
Acorde de C7 C, E, G, Bb
Acorde de Cm7 C, D#, G, Bb
Vale lembrar que quando falamos em um acorde com sétima (7) estamos
nos referindo a 7ª menor.
19
Alguns acordes com sétima (7)
20
Formando Acordes com sétima maior (7M)
Escala de C:
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
C D E F G A B C
Acorde de C C, E, G
Acorde de C7M C, E, G, B
Acorde de Cm7M C, D#, G, B
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Formando Acordes com nona (9)
Para formar um acorde com nona (9) acrescentamos a ele a sua 9ª nota em
relação à tônica (ou primeira nota da escala). Precisaremos da sua formação
básica (T, III e V) e acrescentamos a 9ª. Exemplo:
Acorde de C C, E, G
Acorde de C9 C, E, G, D
Acorde de Cm9 C, D#, G, D
Tanto faz o acorde ser maior ou menor, a nona que acrescenta é a mesma
para ambos.
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Alguns acordes menores com nona
23
Formando acordes com quarta (4)
Acorde de C C, E, G
Acorde de C4 C, E, G, F
Acorde de Cm4 C, D#, G, F
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Alguns acordes menores com quarta
25
Formando acordes com sexta (6)
Acorde de C C, E, G
Acorde de C6 C, E, G, A
Acorde de Cm6 C, D#, G, A
26
Alguns acordes menores com sexta
Exercícios:
27
Aplicação dos acordes dissonantes
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Acordes com sétima maior (7M)
O uso mais comum dos acordes com sexta é numa passagem rápida
para enfeitar o 1o acorde maior e retornando para ele. Exemplo: F, F6, F...
Também, numa seqüência com outros dissonantes como; G, G7M, G6
G7M... e Gm, Gm7M, Gm6... dando um efeito ao acompanhamento.
Possivelmente, usam-se acordes maiores com sexta como rápido
efeito sobre o seu natural. Ex. G, G6, G...
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Acordes com quarta (4)
O uso dos acordes com quarta segue uma função parecida com a dos
acordes com sexta (6), dando um efeito rápido ao acompanhamento.
Exemplo: D, D4, D, Bm, G, A4, A, D.
É uma das dissonâncias mais comuns nos acordes. Utilizamos para dar
„certo‟ embelezamento na sonoridade, principalmente nos acordes maiores;
podendo usar o acorde com nona no lugar do acorde maior natural.
Exemplo: C, G, Am, F C9, G, Am, F9
Na primeira sequência não tem nenhum acorde dissonante. Já na segunda,
acrescentamos a dissonância no C (dó) e no F (fá) dando um tom mais
suave a melodia.
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- Montando uma sequência
Observe:
Regra: Os graus II, III e VI dão origem a acordes menores e o VII grau a
um acorde diminuto (º).
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- Aprendendo um Dedilhado simples
P - Polegar
I - Indicador
M - Médio
A – Anular
A sequência será:
P (polegar) primeiro;
I (indicador) tocando a 3ª corda;
M (médio) tocando a 2ª corda;
A (anular) tocando a 1ª corda;
M (médio) tocando a 2ª corda e por fim
I (indicador) tocando a 3ª corda;
P, I, M, A, M, I.
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Podemos montar outras sequências no dedilhado:
P, I, M, I, A, M, I, M.
P, I, M, A, M, I, M, A.
P, A, M, I, M, A, M, I.
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