Atividade 2 Mauricélia e Winnie
Atividade 2 Mauricélia e Winnie
Atividade 2 Mauricélia e Winnie
Em um universo educacional, deparamo-nos com uma grande diversidade intelectual que, muitas vezes,
é causada por transtornos e deficiências que acometem nossos alunos. É importante, enquanto professor, estar
atento para intervir nessa realidade, proporcionando a esse grupo atividades estrategicamente pensadas,
baseadas em laudos, observações e leitura, a fim de proporcionar a esses alunos atividades exitosas de
desenvolvimento, aprendizagem e inclusão. Para uma melhor compreensão da proposta de reflexão apresenta
neste trabalho, elencamos algumas estratégias educacionais adequadas a diferentes públicos de alunos com
deficiências e transtornos diferentes. É importante reconhecer e entender a distinção entre deficiência e
transtorno para proporcionar um suporte adequado e adaptado às necessidades individuais de cada aluno.
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica que
afeta a capacidade de uma pessoa se concentrar, controlar impulsos e regular o comportamento. Para alunos
com TDAH, é importante adotar estratégias educacionais que atendam às suas necessidades específicas e
ajudem a otimizar seu desempenho acadêmico. Podemos citar como estratégias educacionais que podem ser
úteis no trabalho do docente:
É valoroso ressaltar que cada aluno com TDAH é único, e as estratégias podem precisar ser adaptadas
para atender às suas necessidades individuais. É fundamental trabalhar em estreita colaboração com
profissionais de educação especial, pais e responsáveis para desenvolver um plano de apoio educacional eficaz.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), por sua vez, é uma condição que afeta o comportamento, as
habilidades de comunicação e a interação social. Para alunos com TEA, é importante adotar estratégias
educacionais que promovam um ambiente de aprendizado inclusivo e lembrar que cada aluno com TEA tem
sua individualidade, portanto, é essencial realizar uma avaliação para compreender suas necessidades,
habilidades e desafios específicos. Entre as diversas estratégias educacionais, podemos elencar:
Comunicação alternativa e aumentativa : Alunos com TEA podem enfrentar desafios na comunicação verbal.
Considere o uso de sistemas de comunicação alternativa, como PECS (Sistema de Comunicação por Troca de
Figuras) ou dispositivos de comunicação assistiva, para facilitar a comunicação.
Rotina e previsibilidade : Mantenha uma rotina estruturada e previsível na sala de aula. Use calendários
visuais e agendas para ajudar os alunos a entenderem o que acontecerá em seguida.
Comunicação visual : Use apoios visuais, como quadros de comunicação, gráficos e imagens, para auxiliar na
compreensão de instruções e informações.
ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
Professoras: Mauricélia e Winnie
Aluna: Onilma Freire dos Santos
Atividade 2 (Individual)
Redução de estímulos sensoriais : Crie um ambiente de aprendizado que minimize estímulos sensoriais
excessivos. Isso pode incluir a redução de luzes brilhantes, sons altos e materiais sensoriais aversivos.
Instruções claras e simples : Dê instruções claras e simples, evitando ambiguidades. Use linguagem visual
sempre que possível.
Inclusão social : Promova oportunidades para a interação social, mas respeite as preferências e os limites dos
alunos com TEA. Use estratégias de ensino social para ajudar a desenvolver habilidades de interação social.
Colaboração entre profissionais : Trabalhe em estreita colaboração com profissionais de educação especial,
terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e outros especialistas para desenvolver um plano educacional
abrangente.
Avaliação contínua e adaptação : Monitore regularmente o progresso do aluno e faça ajustes nas estratégias
conforme necessário para atender às suas necessidades em evolução.
É fundamental trabalhar em conjunto com a equipe de educação especial, pais e responsáveis para criar
um ambiente de aprendizado que seja eficaz e acolhedor para cada aluno com TEA.
1. Uso de manipulativos: Use materiais concretos, como blocos de construção, contas ou ábacos, para
auxiliar na compreensão de conceitos matemáticos.
2. Ensino visual: Apresente informações matemáticas de maneira visual, por meio de gráficos, diagramas
e representações visuais.
3. Instruções passo a passo: Divida problemas matemáticos complexos em etapas menores e forneça
instruções claras e sequenciais.
4. Exercícios práticos: Forneça oportunidades frequentes para prática e revisão de conceitos matemáticos,
com feedback constante.
5. Tecnologia assistiva: Utilize softwares educacionais que são projetados para ajudar alunos com
discalculia a desenvolverem habilidades matemáticas.
6. Tempo extra em avaliações: Se necessário, ofereça tempo adicional em testes e tarefas para que os
alunos com discalculia possam trabalhar de forma mais tranquila e com menos pressão.
ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
Professoras: Mauricélia e Winnie
Aluna: Onilma Freire dos Santos
Atividade 2 (Individual)
Para alunos com Disgrafia (dificuldade na escrita à mão):
1. Uso de teclados: Permita que os alunos usem teclados e dispositivos eletrônicos para fazer anotações e
completar tarefas escritas sempre que possível.
2. Treinamento de habilidades motoras: Forneça exercícios para melhorar a coordenação motora fina,
como atividades de desenho, rastreamento e caligrafia.
3. Papel com linhas largas: Utilize papel com linhas mais largas para ajudar os alunos a controlar melhor
a escrita.
4. Ditado ou digitação: Permita que os alunos usem ditado ou programas de digitação por voz para
expressar suas ideias sem o desafio da escrita à mão.
2. Revisão e correção: Encoraje os alunos a revisarem seus trabalhos e a usar verificadores ortográficos
para corrigir erros.
4. Leitura frequente: Incentive a leitura regular para que os alunos estejam expostos a uma variedade de
palavras e ortografia correta.
Por fim, mas não menos importante, é fulcral falarmos acerca da dislexia: um transtorno de
aprendizagem que afeta a leitura, a escrita e, em alguns casos, a habilidade de soletrar. Alunos com dislexia
podem se beneficiar de estratégias educacionais específicas que ajudem a superar seus desafios e a desenvolver
suas habilidades de leitura e escrita. Muitas vezes, estratégias utilizadas com alunos que apresentam outros
transtornos e dificuldades de aprendizagem podem ser utilizadas para diferentes necessidades. Seguem algumas
estratégias que podem ser utilizadas com alunos com dislexia.
Rastreamento fonêmico : Ensine explicitamente as relações entre letras e sons, incluindo a consciência
fonêmica. Use jogos e atividades que enfatizem a segmentação de palavras em sons individuais (fonemas).
Leitura oral: Incentive a leitura em voz alta. Isso ajuda os alunos a praticar a fluência e a compreensão da
leitura.
ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
Professoras: Mauricélia e Winnie
Aluna: Onilma Freire dos Santos
Atividade 2 (Individual)
Tecnologia assistiva: Utilize softwares e aplicativos de leitura que fornecem suporte de áudio, como a leitura
em voz alta de textos. Essas ferramentas podem ajudar os alunos a acompanhar o conteúdo.
Fornecer acesso a audiolivros : Permita que os alunos tenham acesso a audiolivros como uma alternativa à
leitura tradicional. Isso ajuda a manter seu envolvimento na literatura.
Linguagem estruturada e visual : Use ferramentas visuais, como diagramas e gráficos, para representar
informações de forma mais clara.
Materiais de leitura adaptados: Utilize fontes e espaçamento adequados para tornar o texto mais legível.
Evite fontes confusas ou tamanhos muito pequenos.
Tempo extra para tarefas de leitura e escrita : Se necessário, conceda tempo adicional para a conclusão de
tarefas de leitura e escrita.
Redação assistida por tecnologia : Permita que os alunos usem software de correção ortográfica e gramatical
enquanto escrevem para reduzir a preocupação com a ortografia e a gramática.
Reforço positivo : Reconheça e recompense o esforço e o progresso dos alunos com dislexia para aumentar a
motivação.
Treinamento de memória de trabalho : Desenvolva a memória de trabalho dos alunos por meio de exercícios
que ajudem a lembrar informações importantes.
Apoio individualizado: Considere a possibilidade de sessões de tutoria individual ou em pequenos grupos para
focar em áreas específicas de dificuldade.
Colaboração com profissionais de educação especial : Trabalhe em parceria com especialistas em educação
especial para desenvolver um plano de apoio educacional abrangente.
Conscientização e autoestima : Promova a conscientização sobre a dislexia e incentive a autoestima positiva.
Alunos com dislexia podem sentir frustração, e é importante criar um ambiente de apoio emocional.
É importante destacar que transtornos de aprendizagem, como a dislexia, por exemplo, são diferentes de
deficiências intelectuais ou físicas. Transtornos de Aprendizagem (Dislexia, Discalculia, Disgrafia,
Disortografia) afetam habilidades específicas de aprendizado, como leitura, escrita, matemática ou ortografia.
Os alunos com transtornos de aprendizagem geralmente têm habilidades cognitivas normais ou até acima da
média, mas enfrentam dificuldades específicas em áreas acadêmicas. Desse modo, as estratégias educacionais
focam em superar essas dificuldades específicas.
Por conseguinte, a deficiência (intelectual, física, sensorial, entre outras) estão diretamente associadas a
limitações significativas em habilidades físicas ou mentais que afetam o comportamento geral de uma pessoa,
que podem ter habilidades variadas em diferentes áreas, mas enfrentam desafios significativos que exigem
apoio em várias áreas da vida. Estratégias educacionais para pessoas com deficiência são mais amplas e podem
incluir modificações no ambiente, adaptações tecnológicas e apoio em habilidades de vida diária.