Unid 2
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ECONOMETRIA APLICADA
ANÁLISE E VALIDAÇÃO
DOS MODELOS DE
REGRESSÃO
Autor(a): Dra. Marcela Gimenes Bera Oshita
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Introdução
Olá, estudante!
Bons estudos!
Estimação de
Parâmetro do Modelo
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Múltiplo e do Cálculo
dos Valores Previstos
e Residuais
Estudante, você já ouviu falar nos parâmetros dos modelos de Mínimos Quadrados
Ordinários (MQO) e da Máxima Verossimilhança (MV)? Os MQOs referem-se a uma
forma de estimar os parâmetros de um modelo estatístico em uma regressão linear.
A estimativa MV, por sua vez, é um método muito empregado para regressões não
lineares e para adequar um modelo aos dados.
Além disso, veremos também como realizar os cálculos dos valores previstos e
residuais. Assim, entenderemos que os valores previstos são calculados a partir da
equação de regressão estimada; e os resíduos brutos são calculados a partir do valor
observado menos o valor previsto.
Em suma, o MQO toma uma entrada, a variável independente, e produz uma saída, a
variável dependente. Segundo Tiryaki e Andrade (2017, p. 37, grifos dos autores).
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A partir do método MQO, a relação entre uma variável de resposta contínua (Y) e uma
variável explicativa contínua (X) pode ser representada usando uma linha de melhor
ajuste, em que Y é previsto, pelo menos até certo ponto, por X. Se essa relação é
linear, ela pode ser apropriadamente representada, matematicamente, usando a reta
equação de linha 'Y = B 0 + B 1X'.
O B 1 é útil também para verificar o quão bem o modelo ajusta-se aos dados. O ajuste
do modelo pode ser determinado comparando-se as pontuações observadas de Y (a
valores de Y da amostra de dados) com os valores esperados de Y (os valores de Y
previstos pela equação de regressão).
Quando pensamos no método MQO, precisamos ter em mente que ele tem as seis
ideias iniciais, que citaremos a seguir, a respeito de como o método deve ser
aplicado: como linear os parâmetros; aleatoriedade das amostras escolhidas; valor
zero da média condicional; inexistência de multicolinearidade; homocedasticidade,
que é quando os erros têm variância comum; e erro normalmente distribuído.
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Observe a Figura 2.1, que traz uma equação de regressões das amostras ŷ e
população (E(y|x)).
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A partir da Figura 2.1, você pode visualizar o resíduo da regressão, em que, para cada
observação i , e a diferença entre o valor observado de y e o valor previsto para y (ŷ,
que está sobre a reta de regressão):
^ ^
ui = yi − yi
^
u i = y i − B 0 − B 1 xi
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Exemplo:
^ ^
Considere y = 5 e y = 1.1 + 1.3x , se x for 2, temos que: = 1.1 + 1.3 (2) = 3.7.
y
^ ^
Aplicando na seguinte fórmula: u i = y i − y i, encontramos:
^
u i = 5 − 3.7
^
u i = 1.3
O resíduo (û) é diferente do erro (u) do modelo populacional. Segundo Pereda e Alves
(2018, p. 70), “há um resíduo para cada observação da amostra (portanto, n
resíduos). Quanto melhor for o ajuste da reta de regressão amostral dos dados,
menores os valores dos resíduos”. Assim, os estimadores de MQO (B 0 e B 1x) são
aqueles que minimizam a Soma dos Quadrados dos Resíduos (SQR):
^
(B 0,B x) = Argmin ∑ N u 2 = Argmin (SQR)
i=1 i
^ ^
Diante disso, considere que as incógnitas B 0 e B 1x são representadas pelas
seguintes equações:
^ ^
B 0 = y − − x − B 1x
^
B 1x =
∑
( x1 − x −
)( )
yi − y −
∑ ( x1 − x − ) 2
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^ ^
Assim, os estimadores B 0 e B 1x são pontos mínimos. Embora eles não sejam pontos
de mínimo quando ∑ (x 1 − x − ) 2 = 0, o que significa que não há variação de x na
amostra. E, nesse caso, não conseguimos derivar o estimador de mínimos quadrados
ordinários (PEREDA; ALVES, 2018). Reorganizando em termos de notação matricial,
temos, para um modelo com k variáveis e n observações amostrais, a equação:
(X X )B̂ = X Y
′ ′
−1 ′
B̂ = (X ′ X) X Y
Note que os chapéus sobre os betas indicam que essas são estimativas de
parâmetros, enquanto u representa os resíduos, que são estimativas do erro
aleatório. Normalmente, as estimativas são úteis quando são imparciais (corretas
em média) e precisas (variância mínima). A variância dos erros deve ser consistente
para todas as observações. Em outras palavras, veja uma explicação simples no
infográfico a seguir.
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Cabe destacar, ainda, que, na diferença entre os dois valores, temos o resíduo que
fornece uma indicação de quão bem o modelo prevê cada ponto de dados. Somando
os desvios para todos os pontos de dados depois de terem sido elevados ao
quadrado (isso, basicamente, remove desvios negativos) é fornecida uma simples
medida do grau em que os dados se desviam do modelo geral. Diante disso, convido
você a refletir um pouco mais sobre a importância da estatística do desvio, que
contribuirá de forma ampla para a sua formação.
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REFLITA
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u = y − B̂x ∼ N 0, α 2 ( )
Considerando essa suposição, a função de probabilidade de registro para o vetor
dada por:
1
[
ln L(θ | y, x) = − ∑ ni= 1 ln α 2 + ln(2π) +
2
ˆ
y − Bx
α2 ]
As estimativas máximas de probabilidade de B e α 2 são aquelas que maximizam a
probabilidade. Nessa perspectiva, a estimativa de MV começa com a expressão
matemática conhecida como função de verossimilhança dos dados da amostra. Isto
é, envolve a probabilidade de um conjunto de dados, que é a probabilidade de obter
esse conjunto específico de dados dado o modelo de probabilidade escolhido
(PEREDA; ALVES, 2018). Essa expressão também contém parâmetros
desconhecidos. Por sua vez, os valores do parâmetro que maximizam a
probabilidade da amostra são conhecidos como estimativas de máxima
verossimilhança ou MV.
SAIBA MAIS
Método da MV
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ASSISTIR
Nesse caso, se uma população é conhecida por seguir uma distribuição normal, mas
a média e a variância são desconhecidas, o método da MV pode ser usado para
estimá-las usando uma amostra limitada da população, encontrando valores
particulares da média e variância para que a observação tenha o resultado mais
provável de ocorrer.
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Cabe destacar que os estimadores dos dois métodos são os mesmos, mas o que os
diferencia seria o estimador do termo do erro u e da variância α 2. Entretanto, para
amostras grandes, a diferença é mínima (GUJARATI, 2019). Assim, o estimador por
MV compreende:
^ ∑ u 2i
2
α Ml = n
^ ∑ u 2i
2
α = n−k
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S
Sx =
n−
√
Para isso, precisamos, inicialmente, calcular a média da amostra:
x1 + x2 . . . + xn
x− = n
1
S=
√ n−1
∑ ni= 1(x i − x − ) 2
1
S=
√ 3−1
0, 5 = 0, 1724
S 0 , 01724 0 , 01724
Sx = = = 5.3851
= 0.0032
n− 29
√ √ _
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Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Considerando que desejamos usar uma linha reta para relacionar a variável Y, a
variável dependente, com a variável x, a variável independente, há uma questão
sobre qual linha usar. Em qualquer dispersão de observações de valores x e Y,
haveria um número infinito de linhas retas que poderiam ser usadas para
representar a relação.
Nessa perspectiva, podemos afirmar que a linha reta a ser escolhida seria aquela
que:
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Análise de Variância
de Teste de
Significância do
Modelo Múltiplo
Teste F
O teste F é utilizado para determinar se existe uma relação significativa entre a
variável dependente e o conjunto de todas as variáveis independentes; vamos nos
referir ao teste F como o teste para significância geral. De acordo com Gujarati e
Porter (2011), para o teste F, utilizamos o modelo de regressão com k variáveis:
Y i = β 1 + β 2X 2i + β 3X 3i + . . . + β kX ki + u i
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SQE / gl SQE / ( n − k )
F= =
SQF / gl SQF / ( k − 1 )
Em que:
[]
− 8 10 8 22 −8
= SQE [ ] Y′
10
8
Y = 712
22
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[]
11 2 −3 32
− SQE = 712 [ ] Bˆ 18
4
X ′Y = 712 − 708 = 4
A Soma dos Quadrados dos Fatores (SQF) entre os grupos é dada por:
Em que:
SQF = B̂X ′ Y − ny − 2
[]
11 2 −3 32
SQF = [ ] Bˆ 18
4
X ′Y − 4(8)² = 708 − 256 = 452ny − 2
SQE 4
Entre os grupos: QME = n−k
= 4−3
= 4.
SQF 456
Dentro dos grupos: QMF = k−1
= 3−1
= 226.
QME 4
F= = = 0, 0176.
QMF 226
“Se F > F α(k − 1, n − k), rejeite H 0; caso contrário, não o rejeite, em que F α(k − 1, n − k)
é o valor crítico de F no nível α de significância; (k − 1), os graus de liberdade do
numerador; e (n − k), os graus de liberdade do denominador” (GUJARATI; PORTER,
2011, p. 258).
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Além disso, as variâncias são a soma dos desvios quadrados da média. Se você tem
uma amostra maior, há mais desvios quadrados para somar. O resultado é que a
soma torna-se maior e maior à medida que você adiciona mais observações. Ao
incorporar o grau de liberdade, os quadrados médios são responsáveis pelos
diferentes números de medições para cada estimativa da variância. Caso contrário,
as variâncias não são comparáveis e a razão para a estatística F não tem sentido.
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A análise de variância (ANOVA) realiza “um teste de significância para as somas dos
quadrados do ajuste de MQO. A estatística de teste utilizada é a F, a qual, por
definição, é obtida quando se realiza a razão entre dois quadrados médios
(variâncias amostrais)” (MAIA, 2017, p. 88).
Teste T
O teste T é usado para determinar se cada uma das variáveis independentes
individuais é significativa. Um teste T separado é realizado para cada uma das
variáveis independentes no modelo; referimo-nos a cada um desses testes T como
um teste para significância individual. Um teste T de duas amostras sempre usa a
seguinte hipótese nula:
Os desvios médio e padrão das duas amostras são utilizados para se fazer a
comparação entre eles, de tal forma que:
x1 − x2
_ _
T =
S 21 S 22
√ n1
+n
2
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Decida sobre o valor alfa (ou α valor, que pode ser 0,01; 0,05 ou 0,10). Isso envolve
determinar o risco que você está disposto a correr para tirar a conclusão errada. Por
exemplo, suponha que você defina α=0,05 ao comparar dois grupos independentes.
Aqui, você decidiu sobre um risco de 5% de concluir que os meios populacionais
desconhecidos são diferentes, quando não são. Vejamos a representação a seguir,
que esclarece essas diferenças de probabilidades:
O valor crítico que a maioria dos estatísticos escolhe é ⍺ = 0,05, que significa que, se
executarmos o experimento 100 vezes, 5% das vezes seremos capazes de rejeitar a
hipótese nula e 95% não. Nesse contexto, podemos dizer que a estatística T segue a
distribuição t-student, sob hipótese nula. Considerando a distribuição t, temos que:
S S
P (x − − t c < μ < x − + tc ) = 1 − α
√n √n
x − = média amostral;
t = valor crítico (valor crítico de uma distribuição t-student, com os limites do
intervalo de confiança adquiridos na tabela de t-student);
S
= desvio-padrão dividido pela raiz quadrada de n.
√n
Assim, uma variável aleatória tem distribuição normal com média 𝜇 e variância 𝜎2
desconhecidas. Nessa perspectiva, vamos calcular o intervalo de confiança retirando
uma amostra de 15 indivíduos e, na sequência, calculamos a média amostral x − = 10
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S S
P (x − − t c < μ < x − + tc ) = 1 − α
√n √n
5 5
P (10 − 2, 145 < μ < 10 + 2, 145 ) = 1 − 0, 05
√15 √15
Assim, o intervalo de confiança [7,22; 12,77] contém uma média populacional com
95% de confiança.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
A partir dos nossos estudos, pudemos compreender que a hipótese é uma simples
proposição que pode ser comprovada ou refutada, deixando a suposição de
pesquisa válida ou não. Nessa perspectiva, temos o teste F, que pode ser utilizado
para verificar se os dados estão em conformidade com uma regressão, por
exemplo.
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Teste de Significância
dos Parâmetros do
Modelo Múltiplo
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Além dos testes T e F, você pode testar a significância dos parâmetros do modelo
múltiplo, considerando os intervalos de confiança (intervalo que pode variar de 0.01 a
0,10), que é o limite de evidência significativa contra H 0 para o p-valor (probabilidade
da significância), em que se rejeita a hipótese nula e se aceita a hipótese alternativa.
Dessa forma, temos que:
Por exemplo, se o p-valor for inferior a 0,05, rejeitamos a hipótese nula de que a
verdadeira correlação é zero (ou seja, são independentes). Nessa perspectiva, quanto
menor o p-valor, menor a chance de que a correlação entre as variáveis do modelo
tenha acontecido por acaso. Como resultado, o p-valor tem que ser muito baixo para
que confiemos na métrica calculada. Quanto menor o p-valor (< 0,01 ou 0,05,
tipicamente), mais forte é o significado da relação.
No material a seguir, vamos entender como é fácil analisar as hipóteses por meio de
um vídeo explicativo.
SAIBA MAIS
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ASSISTIR
Note que uma estatística é significativa se o p-valor situa-se na região crítica, o que
possibilita a rejeição da hipótese nula. De forma semelhante, um teste é considerado
não significativo se p-valor situar-se na região de aceitação. Nessa situação, a
hipótese nula é aceita (GUJARATI; PORTER, 2011). Isto é, se o p-valor for maior do
que o nível de significância, indica que não há evidências suficientes em sua amostra
para concluir que existe uma correlação “não zero”.
Assim, se o p-valor para uma variável for inferior ao seu nível de significância, seus
dados amostrais fornecem evidências suficientes para rejeitar a hipótese nula para
toda a população. Seus dados favorecem a hipótese de que há uma correlação “não
zero”. Alterações na variável independente estão associadas a alterações na variável
dependente no nível populacional. Essa variável é estatisticamente significante e
provavelmente uma adição valiosa ao seu modelo de regressão.
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Cabe destacar que nenhum teste de hipótese é 100% certo e, por isso, utilizamos as
probabilidades de 1%, 5% ou 10%, podendo ocorrer de encontrarmos uma solução
incorreta. Incorrendo, assim, em possíveis erros conhecidos como tipo I e tipo II. Nas
estatísticas, um erro do tipo I é uma conclusão falsa positiva, enquanto um erro do
tipo II é uma falsa conclusão negativa.
Vejamos o Quadro 2.1, que traz uma explicação a respeito desses tipos de erros.
H 0 é verdadeira H 0 é falsa
Veja, no elemento interativo a seguir, uma explicação simples a respeito desses dois
tipos de erros.
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Erro tipo I
É rejeitar a hipótese nula quando ela é realmente verdade, concluir que os resultados são
estatisticamente significativos quando, na realidade, surgiram puramente por acaso ou por
fatores não relacionados.
Erro tipo II
É não rejeitar a hipótese nula quando ela é realmente falsa. Isso não é exatamente o
mesmo que "aceitar" a hipótese nula, porque os testes de hipóteses só podem dizer se
rejeitam a hipótese nula. Em vez disso, esse erro significa não concluir que houve um
efeito quando realmente havia. Na realidade, seu estudo pode não ter tido poder
estatístico suficiente para detectar um efeito de um certo tamanho.
Se o p-valor do seu teste for inferior ao nível de significância, significa que seus
resultados são estatisticamente significativos e consistentes com a hipótese
alternativa. Se o seu p-valor for maior do que o nível de significância, então seus
resultados são considerados estatisticamente não significativos. Para reduzir a
probabilidade de erro tipo I, você pode simplesmente definir um nível de significância
mais baixo.
praticar
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Vamos Praticar
As taxas de erro tipo I e tipo II influenciam umas às outras porque o nível de
significância (a taxa de erro tipo I) afeta o poder estatístico, que está inversamente
relacionado à taxa de erro tipo II. Isso significa que há uma importante troca entre
erros do tipo I e tipo II, como: definir um nível de significância mais baixo diminui o
risco de erro tipo I, mas aumenta um risco de erro tipo II; aumentar o poder de um
teste diminui o risco de erro tipo II, mas aumenta um risco de erro tipo I.
Coeficiente de
Determinação do
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Modelo Múltiplo:
Intervalo de
Confiança para a
Previsão
Fonte: nexusplexus /
123RF.
O R 2 e sua versão ajustada também são usados para a seleção do modelo. Por
exemplo, se houver vários modelos equipados disponíveis a partir do mesmo
conjunto de dados, então um modelo com a menor falta de ajuste é preferido e pode
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ser determinado com base nos valores do coeficiente de determinação ou sua versão
ajustada.
∑ ( ŷ − y − ) 2 SQE
2
R =1− =1−
∑ ( yi − Y − )2 SQF
Em que SQE representa a soma dos quadrados dos resíduos mínimos, e a parcela de
variação de y não explicada pelo modelo e SQF a variação de y em torno de sua
média (HILL; JUDGE; GRIFFITHS, 2010). Ao aplicarmos a fórmula considerando os
números que encontramos quando realizamos o teste F (SQE = 4 e SQF = 456),
temos que:
SQE 4
R2 = 1 − SQF
=1− 456
= 1 − 0.0087 = 0.991
2 SQE / ( n − k )
R− =1− SQF / ( k − 1 )
2 4
R− = 1− 226
= 0, 982
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praticar
Vamos Praticar
Em análise estatística, o coeficiente do método de determinação é usado para
prever e explicar os resultados futuros de um modelo, esse método também é
conhecido como R 2. Esse método também age como uma diretriz que ajuda a
medir a precisão do modelo. Sendo assim, a proporção da variância na variável
dependente é prevista a partir da variável independente.
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Material
Complementar
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LIVRO
Econometria na prática
Autores: Gisele Ferreira Tiryaki e Cláudia Sá Malbouisson
Andrade
Capítulo: 2
Ano: 2017
ISBN: 978-6-555-20170-3
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Conclusão
Prezado(a) estudante!
Espero que esse material de estudo tenha lhe proporcionado muito aprendizado e
reflexões.
Referências
GUJARATI, D. Econometria: princípios,
teoria e aplicações práticas. Tradução
de Cristina Yamagami. São Paulo:
Saraiva, 2019. (Disponível na Minha
Biblioteca).
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HILL, R. C.; JUDGE, G. G.; GRIFFITHS, W. E. Econometria. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
MAIA, A. G. Econometria: conceitos e aplicações. São Paulo: Saint Paul, 2017. (Disponível
na Minha Biblioteca).
O QUE É um estimador de máxima verossimilhança? [S. l.: s. n.], 2021. 1 vídeo (11 min.).
Publicado pelo canal A Escola de Exatas. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=KF9IrsAlc_E. Acesso em: 29 mar. 2022.
O QUE SÃO testes de hipóteses | Para que servem os testes de hipóteses. [S. l.: s. n.], 2017.
1 vídeo (16 min.). Publicado pelo canal Professor Guru. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=h4QcWDDlrW0&list=RDCMUCkBKRTla-WORg2aKwLo-
iZg&index=2. Acesso em: 29 mar. 2022.
PEREDA, P. C.; ALVES, D. Econometria aplicada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. (Disponível
na Minha Biblioteca).
P-VALOR ou nível descritivo em testes de hipóteses. [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (6 min.).
Publicado pelo canal Professor Guru. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=8t9PlD7S5zk. Acesso em: 29 mar. 2022.
TIRYAKI, G. F.; ANDRADE, C. M. Econometria na prática. Rio de Janeiro: Alta Books, 2017.
(Disponível na Minha Biblioteca).
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Ws3Dw%2ftNHvQjNuaE3Re8Sw%3d%3d&l=q1K5aws4c7PXQbLT546fyQ%3d%3d&cd=V… 36/36