Epidemiologia Do Envelhecimento
Epidemiologia Do Envelhecimento
Epidemiologia Do Envelhecimento
ENVELHECIMENTO
Rouquayrol:2006
CONSIDERAÇÕES:
Com a implantação do SUS a
epidemiologia passa a ser o principal
instrumento de apoio para o
estabelecimento de prioridades de ação.
A epidemiologia está voltada para a
ocorrência em escala maciça de doenças e
de não doenças.
Considera a influência dos processos
sociais no processo saúde-doença.
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA:
“ o modo específico pelo qual ocorre,
nos grupos, o processo biológico de
desgaste e reprodução, destacando
como momentos particulares a
presença de um funcionamento
biológico diferente com consequências
para o desenvolvimento regular para
as atividades cotidianas.”
1 – Descrever a distribuição e
magnitude dos problemas de saúde.
2 – Proporcionar dados essenciais
para planejamento, execução e
avaliação das ações.
3 – Identificar fatores etiológicos na
gênese das enfermidades.
OPAS:2006
ENVELHECIMENTO:
• Fenômeno mundial, inerente ao ser
humano
• Etapa constitutiva do ciclo da vida
• Três concepções básicas de velhice:
- Velhice cronológica
- Velhice funcional
- Velhice etapa vital
(Ricardo Moragas:1997)
CONSTATAÇÕES
1. As pessoas envelhecem
2. O mundo envelhece
3. O mundo envelhece de forma
desigual
4. O mundo passa por uma transição
epidemiológica
5. É preciso agir
(Telles:2007)
DADOS:
1960 55,9
1980 63,4
1991 66,0
2000 68,6
DADOS DO BRASIL:
8,94
8,94
7,92
8
7,00
6,30
5,63
6
(%)
F o n t e D a t a su s.
P I: p e r c e n t u a l d a p o p u lç ã o d e 6 0 a n o s e m a is so b r e a p o p u la ç ã o t o t a l
Índice de envelhecimento (IE) da população de
Vitória. 1980 a 2006
30,00
25,48
25,49
25,00
19,04
20,00
14,68
13,17
11,74
15,00
10,00
5,00
0,00
1988
1996
2004
2006
1980
1982
1984
1986
1990
1992
1994
1998
2000
2002
Fonte: Datasus.
IE: Nº de idosos com 65 e mais
para cada 100 jovens abaixo de 15 anos
Demonstrativo do total de procedimentos realizados em 2007:
SERVIÇOS N° PERCENTU
ABSOLUTOS AL
Variação da função
nos indivíduos
Limiar de incapacidade
Reabilitação e promoção
da qualidade de vida
FONTE: Kalache & Kickbuch, 1997; In: OMS, 2005
Preven ção de DCNT ao longo da vida
to DNT
Obesidade
inatividade
Fatores Tabaco
maternos Nutrição álcool
e fetais
crescimento
desenvolvimento
Risco
acumulado
OPAS:2006
DETERMINANTES DO ENVELHECIMENTO ATIVO
DETERMINANTES TRANSVERSAIS
Cultura
- Visão da sociedade
- Convivência intergeracional
- Comportamento saudável
Gênero
Tabagismo
Iatrogênias
Saúde bucal
DETERMINANTES
COMPORTAMENTAIS
Atividade física – redução de 20 a
25% das mortes por doenças do
coração
41 40,7 39,2
40
29,5 28,6
18,6
20
0
HOMENS MULHERES
Fonte:Monteiro,2005
Principais fatores de risco
Mortes atribuíveis: AMERICAS, 2000
tabagismo
Hipertensão
sobrepeso
Colesterol
FaltaConsumo de frutas e legumes
Alcool
Sedentarismo
Sexo não seguro
Polução do ar
Agua, Saneamento, e higiene
baixo peso
Deficiencia Ferro
Drogas ilícitas
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Malta, D C; 2005
DETERMINANTES RELACIONADOS AOS
ASPECTOS PESSOAIS
Biológicos e genéticos
Psicológicos
DETERMINANTES RELACIONADOS AO
AMBIENTE FÍSICO
Moradias seguras
Questões ambientais
Quedas
EPIDEMIOLOGIA DE QUEDAS NO
IDOSO
●
Incidência anual de quedas
− Indivíduos de 65 a 74 anos: 32%
− Indivíduos de 75 a 84 anos: 35%
− Idosos com 85+ anos: 51%
− Idosos brasileiros (60+anos): 30%
●
Mais freqüente entre mulheres
●
Incidência fratura fêmur (70+anos) FONTE: Pereira et al. Projeto Diretrizes 2001
− Mulheres: 90,21/10.000 Pereira & Mendonça. Tratado de Geriatria e
Gerontologia 2ª ed. 2006
− Homens: 25,46/10.000
●
5% das quedas resultam em fraturas
●
Tx. Mortalidade por FFP em 3 meses: ~20% mulheres e ~40% homens; 50% dos
sobreviventes ficam dependentes para AVD
●
Idosos (75-84 a.) dependentes p/ AVD têm probabilidade de cair 14X maior que
idosos independentes (75-84 a.)
●
>2/3 daqueles que têm uma queda cairão novamente nos seis meses
O ENVELHECIMENTO NO BRASIL.
• Complexidade
• Compreensão da realidade
O ENVELHECIMENTO NO BRASIL.