PROPOSTA

uma proposta de ensino da leitura literria na

escola bsica.
No pretende (o livro) revolucionar o ensino de
literatura, nem estabelecer marcos tericos ou
metodolgicos. Ao contrrio, ele se configura, por
assim dizer, como uma reinveno da roda. (p. 11)

Pblico alvo professores de literatura.

Por que denominar a proposta de
letramento literrio?
Magda Soares: Trata-se no apenas da aquisio da
habilidade de ler e escrever, como concebemos
usualmente a alfabetizao, mas sim da apropriao da
escrita e das prticas sociais que esto a elas
relacionadas.

( e no a simples aquisio da habilidade de ler e

escrever a representao grfica do som)
 Letramento leva o aluno a ter convvio efetivo com a
leitura e escrita, tornando essas atividades um hbito,
e evidenci-las como prticas dirias de todo
indivduo.

Letramento literrio letramento via textos literrios.

Proposta que se constri na sala de aula, ou seja, visa a

didatizao ou escolarizao da literatura.
 Neste livro, vamos tratar do letramento literrio
no que se refere a processo de escolarizao da
literatura. A proposta que subscrevemos aqui se
destina a reformar, fortalecer e ampliar a educao
literria que se oferece no ensino bsico. Em outras
palavras, ela busca formar uma comunidade de
leitores que, como todo comunidade, saiba
reconhecer os laos que unem seus membros no
espao e no tempo.(p. 12)
Livro:
1 parte Reflexes sobre o lugar da literatura na sociedade.

2 parte Procedimentos que efetivam a proposta do

Letramento Literrio

O processo de avaliao dentro da perspectiva do

Letramento Literrio.

3 parte Reflexo sobre o desafio de se trabalhar com o

diferente.
Propostas de oficinas de Letramento Literrio.
A ESTRUTURA DA OBRA
INTRODUO
A fbula do imperador chins
OS PRESSUPOSTOS
1. A literatura e o mundo
Corpo linguagem para no ser atrofiado deve ser exercitado.
Nosso corpo linguagem feito de palavras, quanto mais eu uso a lngua,
maior o meu corpo linguagem e, por extenso, maior o meu mundo.
Em uma sociedade letrada a escrita ocupa lugar central para exercitar
o corpo linguagem.
Essa primazia da escrita se d porque por meio dela que
armazenamos nossos saberes, organizamos nossa sociedade e nos
libertamos dos limites impostos pelo tempo e pelo espao. (p. 16)
O corpo linguagem, o corpo palavra, o corpo escrita encontra na
literatura seu mais perfeito exerccio.(p. 16)
 Literatura funo humanizadora, pois plena de
saberes sobre o homem e o mundo, logo, nos permite
saber da vida por meio da experincia do outro.

No exerccio da literatura, podemos ser outros,

podemos viver como os outros, podemos romper os
limites do tempo e do espao de nossa experincia e,
ainda assim, sermos ns mesmos. (p.17)
2. A literatura escolarizada

Grcia antiga peas teatrais tragdias gregas

subsidiadas pelo Estado tinham o princpio bsico de
educar moral e socialmente o povo.
Gregos e latinos ensinavam a ler e a escrever atravs de
textos literrios com a inteno de formar culturalmente o
indivduo.
Hoje ... a literatura no est sendo utilizada para
garantir sua funo essencial de construir e reconstruir a
palavra que nos humaniza. ... que nos traz conhecimentos
lingusticos, histricos e culturais.
Hoje ocorrem situaes que levam
falncia do ensino da literatura:
para alguns a literatura s se mantm na
escola por fora da tradio e da inrcia
curricular:
a educao literria um produto do sc.
XIX que j no tem razo de ser no sc. XXI;
textos literrios esto cada vez mais restritos
s atividades de leitura extraclasse e quando
aparecem em sala so fragmentos;
 o argumento de que o texto literrio j no serve como
parmetro nem para o convvio com a lngua padro,
nem para a formao de leitor, em seu lugar,
entroniza-se a leitura de jornais e outros registros
escritos (....) sob o apangio do uso pragmtico da
escrita e da busca de um usurio competente (....) e
apenas pelo contato de um grande e diverso nmero de
textos o aluno poder desenvolver sua capacidade de
comunicao;
 aulas essencialmente informativas:
historicidade, cronologia literria, estilos de
poca, cnones e dados biogrficos dos
autores;

leitura literria sendo feita de forma

assistemtica, apenas em nome do prazer.
3. Aula de literatura: o prazer sob
controle?

No possvel aceitar que a simples

atividade da leitura seja considerada a
atividade escolar de leitura literria (...) da o
estranhamento quando se coloca a
necessidade de se ir alm da simples leitura
do texto literrio quando se deseja promover
o letramento literrio ( p. 26)
 Os livros como os fatos jamais falam por si
mesmos. Os que o fazem falar so os mecanismos
de interpretao que usamos, e grande parte deles
so aprendidos na escola ... (a qual) precisa ensinar
o aluno a fazer essa explorao.(p.28)
Leitura literria ato solidrio (e no solitrio)
O bom leitor v no texto um concerto de muitas
vozes e nunca um monlogo. Percebe sua interao
com o autor e a sociedade.
O ato fsico pode at ser solitrio, mas a apreenso
sempre solidria.
Na escola a leitura literria deve ser compartilhada, e
isso se faz atravs de anlise literria que toma a
literatura como um processo de comunicao que se
efetiva quando a obra explorada sob os mais variados
aspectos.
Essa explorao cabe ao professor, que cria condies
para o encontro do aluno com a literatura.
4. Leitura literria: a seleo de textos

Como selecionar os textos para o letramento literrio?

Pouco tempo atrs somente cnones

Hoje
Alguns mantm os cnones.
Contemporaneidade dos textos.
Pluralidade e diversidade de autores obras e gneros.
 Cosson prope a combinao dos trs
critrios de seleo de textos.
1- Nos cnones encontramos nossa herana e
identidade cultural .
( preciso ler, seja para recus-la, reform-la ou
ampli-la)
2 - Contemporaneidade X atual
Contemporaneidade = do meu (nosso) tempo
Atual = que tem significado para mim em meu
tempo, independente da poca da escrita.
 Pluralidade e diversidade = s se torna
vlido quando se vai para alm da simples
diferena entre os textos, quando desafiados
por leituras mais complexas, que nos leva do
conhecido para o desconhecido. No
apropriada para o letramento literrio quando
se substitui a qualidade pela quantidade.
5. O processo de leitura

O que entendemos por leitura?

Centrando a leitura em textos escritos ( e no nas

diversas ramificaes do conceito de leitura) ,
Cosson baseia-se na sntese de Vilson J. Leffa, que
rene as diferentes teorias sobre leitura em trs
grandes grupos:

1 centrado no texto, ou seja, a extrao do

sentido atravs das palavras na superfcie textual e
do significado extrado do contedo (decodificao
enfatizando o cdigo)
 2 centrado no leitor, isto , atribuir sentido ao
texto depende mais do leitor do que do texto, que
busca aquilo que lhe interessa dentro de uma viso
pessoal.
3 o leitor to importante quanto o texto (
teoria conciliatria). A leitura resultado de uma
interao, um dilogo entre o autor e o leitor,
mediado pelo texto. O ato de ler torna-as uma
atividade social.
Crticas:
Ler bem mais do que seguir uma linha de
letras e palavras; ignorar o sentido
atribudo ao texto pelo autor, torna a
interpretao arbitrria, pois o leitor l
apenas aquilo que deseja ler. No h uma
construo social. Por outro lado a leitura
apenas como prtica social pode levar a
perda da individualidade de cada leitura.
 Para Cosson estas trs etapas devem ser
vistas como um processo linear:
Antecipao decifrao interpretao

1 - Antecipao : objetivos da leitura um poema, uma

receita, uma notcia? O que o leitor espera ao escolher uma
leitura? Prazer, conhecimento, curiosidade?

2 - Decifrao : familiaridade e domnio das palavras.

3 Interpretao: inferncias do leitor atravs de seu

conhecimento de mundo, enciclopdico etc. O contexto dado
pelo autor e reconhecido pelo leitor. uma convergncia
necessria para que a leitura adquira sentido

Essas trs etapas do processo de leitura guiam a proposta do

letramento literrio.
 AS PRTICAS
1. ESTRATGIAS PARA O ENSINO DA LITERATURA:
a sistematizao necessria
PESQUISA = PELOTAS X FINLANDIA
PRTICAS LITERRIAS
1. comprovao da leitura;

2. ampliar a leitura = crtica literria; relao texto X

aluno X sociedade

Necessidade de sistematizar = tendo como princpio e

fim o letramento literrio.
 LETRAMENTO LITERRIO
Trs etapas do processo de leitura: antecipao,
decifrao, interpretao
Saber literrio: a literatura uma linguagem que
compreende trs tipos de aprendizagem (Hallliday)
- a aprendizagem da literatura => experienciar o
mundo por meio da palavra;
- a aprendizagem sobre a literatura => envolve
conhecimento de histria, teoria e crtica;
- a aprendizagem por meio da literatura => saberes e
habilidades que a prtica da literatura proporciona.
 O ensino da literatura deve ter como centro a
experincia do literrio
Para construir uma comunidade de leitores
necessrio que o ensino da Literatura efetive um
movimento contnuo de leitura, partindo do conhecido
para o desconhecido, do simples para o complexo, do
semelhante para o diferente, com o objetivo de ampliar
e consolidar o repertrio cultural do aluno (COSSON,
p. 47-48, 2006).
O mtodo recepcional de ensino de literatura enfatiza
a comparao entre o familiar e o novo, entre o
prximo e o distante no tempo e no espao (BORDINI
& AGUIAR, p.86, 1993).
 DUAS SEQUNCIAS EXEMPLARES
SEQUNCIA BSICA = Ensino Fundamental
SEQUNCIA EXPANDIDA = Ensino Mdio
FUNDAMENTADA EM TRS PERSPECTIVAS
METODOLGICAS:
1. TCNICA DE OFICINA: ludicidade e criatividade
verbal aliadas ao carter de aprender fazendo;
2. TCNICA DO ANDAIME: metfora sobre a idia da
troca de conhecimentos entre docente e aluno;
3. TCNICA DO PORTFOLIO: permite o registro e o
encadeamento das atividades.
 2. A SEQUNCIA BSICA
CONSTITUDA DE 4 PASSOS: motivao,
introduo, leitura e interpretao.

1. ETAPA => MOTIVAO: preparar o aluno para a

leitura do texto.
- elemento da motivao: o tema do texto a ser
trabalhado;
- observao da estrutura e da temtica do texto.
Durao: uma aula
2 ETAPA => INTRODUO: apresentao
do autor e da obra.
- informaes bsicas sobre o autor, ligadas ao
texto a ser lido;

- apresentao da obra e sua importncia,

justificando a escolha;

- optar ou no por antecipar parte do enredo

(estratgia para despertar a curiosidade do leitor);
 apresentao fsica da obra e explorao dos
elementos paratextuais (leitura coletiva do objeto
livro);

- levantamento de hipteses sobre a leitura feita

(orelha, capa, contracapa, prefcio) e justificativa
da primeira impresso, aps o trmino da leitura
da obra.

Durao: uma aula

 3 ETAPA - LEITURA: acompanhamento da
leitura.
-leitura de texto curto (em sala de aula) ou leitura
de texto extenso (extraclasse);

- acompanhamento sem policiamento, a fim de

auxiliar os alunos em suas dificuldades;

- aplicao de intervalos (no mximo trs) para

apresentao dos resultados das leituras dos
alunos;
 caracterizao dos intervalos: leitura de textos
menores que tenham ligao com texto maior;
leitura conjunta de um captulo ou trecho de
captulo, para ser trabalhado estilisticamente em
microanlise;
- atividades do intervalo: perodo destinado a
perceber dificuldades de leitura (vocabulrio,
estrutura composicional, interao com o texto,
ritmo de leitura).
Durao: definio do perodo necessrio para a
realizao da leitura.
 4 ETAPA - INTERPRETAO: construo do sentido do texto .
- construir o sentido do texto, por meio de
inferncias: partir do entretecimento dos
enunciados, que constituem as inferncias,
para chegar construo do sentido do texto;
- interpretao interior: decifrao de
palavras, pginas, captulos, at chegar
apreenso global da obra;
- interpretao exterior: concretizao da
interpretao como ato de construo de
sentido;
 - compartilhamento das interpretaes dos alunos:
reflexo e externalizao das interpretaes;

- registro das interpretaes: desenho, msica,

resenha, performances, dirio annimo, colagens,
maquetes, jri simulado, feira do livro, produo
literria.

Durao: suficiente para o trmino desta etapa.

 3. SEQUNCIA EXPANDIDA
(Naturalmente inserida na seqncia bsica).
Necessidade: Contedo tradicionalmente trabalhado
como parte do saber literrio; aprendizagem sobre a
literatura.

Motivao atividade de preparao

Introduo apresentao autor e obra

Leitura Intervalos
1. INTERPRETAO: apreenso global da obra leitura
do aluno

CONTEXTUALIZAO (importante: sempre por meio de

pesquisas, participativas alunos sempre registrando.
TERICA (idias que sustentam ou esto encenadas na
obra);
HISTRICA (poca que ela encena ou o perodo de sua
publicao relacionar o texto com a sociedade que o
gerou ou com a qual ele se prope a abordar internamente);
ESTILSTICA (estilos de poca buscar analisar o dilogo
entre obra e perodo, mostrando como uma alimenta o
outro);
 POTICA estruturao e composio da obra,
quais os princpios de sua organizao;
CRTICA anlise de outras leituras que tem por
objetivo contribuir para a ampliao do horizonte
de leitura da turma;
PRESENTIFICADORA busca a correspondncia
da obra com o presente da leitura ver a atualidade
do texto.;
TEMTICA - definio de tema ou temas
expressos na obra.
2. INTERPRETAO: leitura aprofundada de um dos
aspectos da obra (aqui entra registro final) leitura
compartilhada
Expanso busca destacar a possibilidade de dilogo
que toda obra articula com os textos que a precederam
ou que lhes so contemporneos ou posteriores.
Trabalho essencialmente comparativo

Obs.: a contextualizao e a interpretao so

realizadas como se fosse uma nica atividade. Em
duplas/individual ou em projetos.
EXEMPLO SEQUNCIA BSICA
MOTIVAO Lar doce lar leitura de classificado de
jornal seo de imveis.
INTRODUO conto No retiro da figueira (Moacyr
Scliar).
LEITURA 3 momentos = leitura silenciosa, c/
omisso do final do conto; elaborao do final do
conto; leitura integral do conto.
INTERPRETAO comparao entre o final dos
alunos e do autor. Observao na coerncia ato
interpretativo.
EXEMPLO SEQUNCIA EXPANDIDA
EXEMPLO: O cortio (Alusio de
Azevedo)
Vida em condomnio levar os
alunos a refletirem sobre relaes
nos ambientes e as transformaes
que trazem para vida social e
pessoal.
 MOTIVAO: ESTRATGIAS
Jornais e revistas, textos publicitrios sobre os mais
diversos tipos de condomnio. em grupos
debater sobre valor social da moradia.

Matria de revista semana expanso dos

condomnios fechados nas grandes cidades.
 Uso de piadas: sobre vida em condomnio/
charges

Montagem de condomnio

Depoimento: perfil de condomnio para

cada aluno ou grupo buscar depoimento
de um morador sobre a vida naquele
ambiente apresentao
INTRODUO

Temtica: questo da moradia

reflexo sobre as condies de vida
no RJ na poca
Biblioteca edies diferentes para
apresentao imagens
Leitura das primeiras pginas
LEITURA: TRS INTERVALOS
1 Tema ligado moradia, enfocando
aqueles que no a possuem => Msicas
Saudosa maloca, de Adoniran Barbosa ou
Refavela, de Gilberto Gil.
2- Dificuldade de sobrevivncia e o
imaginrio popular => Conto A
cartomante, de Lima Barreto comparar
personagens do cortio e do conto.
3 Imagem favelas
 1. INTERPRETAO
Apreenso global da obra.

Produo de um ensaio ou mesmo de um depoimento

registro ;
CONTEXTUALIZAO: aprofundamento da leitura por meio dos
contextos que a obra traz consigo.

TERICA determinismo biolgico professora de biologia seleo

natural;

HISTRICA biogrfica, condies de publicao, estudo da vida

cotidiana no final do imprio e das disputas histricas;

ESTILSTICA fidelidade ao real naturalismo;

 POTICA estrutura da obra, princpios de sua
organizao: gnero, estrutura opositiva (Bertoleza
X Estela / Rita Baiana X Piedade), linguagem,
espao;
CRTICA fortuna crtica;
PRESENTIFICADORA semelhana do problema
da moradia urbana, as diferenas de arranjos que a
populao mais pobre forada a adotar ;
TEMTICA prostituio, condio feminina e o
racismo
 2. INTERPRETAO
Leitura aprofundada de um de seus aspectos;

Centrada sobre uma personagem, tema, trao

estilstico, conforme a contextualizao realizada.

Projetos tema moradia ou sexualidade auxlio

de outros professores/reas. Registro final: Ensaio,
exposio de cartazes, seminrios, confeco de
livro,
 Expanso Estabelecer relaes intertextuais com
obras como: O germinal e Nan, de Zola; O
crime do padre Amaro e O primo Baslio, de
Ea; A selva, de Ferreira de Castro (seringueiros);
Luna caliente, Mempo Giardinelli novela
argentina (relao obsessiva de um homem
maduro e uma adolescente);
Para reiniciar a seqncia expandida ou iniciar a
bsica O sorriso do lagarto, de J. Ubaldo
Ribeiro. Ex.: biologia filme A ilha do Dr.
Moreau.
4. A AVALIAO

AS REIVENES DA RODA CONCLUSO

OFICINAS

BIBLIOGRAFIA

O AUTOR
APRECIAO CRTICA
REINVENO DA RODA = A prtica do
letramento literrio como a inveno da roda. Ela
precisa ser inventada e reinventada em cada escola,
em cada turma, em cada aula (p.120).
SEMELHANTE AS OUTRAS PROPOSTAS DE
ENSINO DE LITERATURA.
PROPOSTA DE ENSINO DE LITERATURA - base
LETRAMENTO > Mary Kato > Magda Soares.
REFERNCIAS
EVEN-ZOHAR, Itamar. Polysistem studies. Poetics
today. v. 11, n. 1, 1990, p. 1-269.
LEFFA, Vilson J. Perspectiva no estudo da leitura:
texto, leitor e interao social, 1999.
LEITE, Lgia Chiappini. Invaso da Catedral:
literatura e ensino em debate, Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1983.
MANGUEL, Alberto. Uma histria da leitura. So
Paulo: Companhia das Letras, 1996.
 SOARES, Magda. Letramento: um tema em trs
gneros. Belo Horizonte: Autntica, 1998.

ZILBERMAN, Regina. Sim, a literatura educa. In:

ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel Teodoro.
Literatura e Pedagogia. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1990.