Cidades Medievais Grupo 1
Cidades Medievais Grupo 1
Cidades Medievais Grupo 1
CIDADES
MEDIEVAIS
Aialon Penza
Sungani Nianga
Zeliana Lopes
Docente: Zeca Santos, arq.
Luanda, Angola
Ano 2021
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
Faculdade de Arquitectura e Urbanismo
História do Urbanismo
CIDADES
MEDIEVAIS
Início da Idade Média
Queda do império romano
O Sistema Feudal
Surgimento da Burguesia
O renascimento urbano
Turma: B-Tarde
3º Ano
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
Faculdade de Arquitectura e Urbanismo
História do Urbanismo
CIDADES
MEDIEVAIS
Aialon Penza
Sungani Nianga
Zeliana Lopes
Docente: Zeca Santos, arq.
Luanda, 2021
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
Faculdade de Arquitectura e Urbanismo
História do Urbanismo
CIDADES
MEDIEVAIS
Início da Idade Média
Queda do império romano
O Sistema Feudal
Surgimento da Burguesia
O renascimento urbano
Turma: B-Tarde
3º Ano
SUMÁRIO
1.1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………...… 5
3 CONCLUSÕES………………………………………………………………….
4 BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………….
1.1 INTRODUÇÃO
Na parte seguinte, viajamos sobre o contexto histórico que deu origem as cidades
medievais, desde a queda do império romano do ocidente, a criação do sistema feudal,
as cruzadas, o surgimento da burguesia e os burgueses, bem como o renascimento
comercial e urbano, até a formação das cidades.
5
2.1 DEFINIÇÕES DE TERMOS E CONCEITOS
5
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO
6
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO
Com medo da chegada dos bárbaros e temendo por suas vidas, muitos camponeses
acabaram por abandonar as suas fazendas, e algumas foram mesmo destruídas. Desse jeito,
com as rotas comerciais enfraquecidas, a diminuição da produção, já não se podia abastecer as
cidades. Como agravante, a fome se instalou e o aparecimento de muitas doenças epidémicas,
foram outros motivos para a queda do império romano.
Mas para obter riquezas mais rapidamente, os povos germânicos saqueavam as cidades
também. A cidade de Roma, foi saqueada em 410, 455 e 476 por diferentes povos germânicos.
7
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO
Queda do Instabilidade
Invasão dos
povos império política
germânicos romano
Desde o século III, Roma passou a enfrentar grandes crises na politica do reino. Houve
inúmeras sucessões de imperadores, assassinatos e conspirações em um curto espaço de
tempo.
8
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO
7
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO
Os feudos só
podiam ser obtidos por
doação, herança ou
conquista de guerra, por
isso um camponês
nunca é proprietário do
feudo.
As trocas comerciais
eram feitas no interior dos
próprios feudos, os
habitantes produziam
apenas o necessário para
sobreviver, e raramente
usava-se moedas. Fig. Exemplo de feudo. Foi dividido basicamente em três partes: manso
senhoril, manso comunal e manso servil
Os feudos eram Fonte: http://nossahistoriafacil.blogspot.com/2018/03/feudalismo.htmlM
administrados por um
senhor feudal, que eram 3. Heilbroner (1984: 53) nos traz uma descrição de como era o feudo.
os nobres que viviam nos Segundo ele: No ponto focal do domínio estava a mansão senhorial,
uma grande construção, usualmente armada contra ataques de
castelos, e os camponeses
bandoleiros, isolada dos campos circundantes por muralhas e
que trabalhavam para eles atingindo, por vezes, as dimensões de um verdadeiro castelo. No pátio
eram chamados de servos. fechado da mansão estavam as oficinas onde panos podiam ser fiados
Ao contrário dos ou tecidos, uvas prensadas, mantimentos armazenados, trabalhos
escravos, os servos simples de ferreiro executados, grãos moídos. Estendendo-se por toda
prestavam serviço para os a volta da mansão, havia um mosaico de campos de cultivo.
senhores feudais em troca de um lugar para viver e direito a uma pequena parte do que eles
produziam nos campos e ainda pagavam impostos aos seus senhores. Existia também a
relação entre os nobres que receberam a denominação de Suseranos e Vassalos, onde eles
partilhavam ou dividiam terras e valores em troca de algo, como por exemplo protecção ou
serviços. O nobre que doava era chamado de suserano e o que recebia era o vassalo.
7
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO
O rei era o maior dos suseranos mais poderoso de todos, era o que mais doava suas
terras, mas não tinha grande influência na governação dos feudos. Todo o poder jurídico,
económico e politico estavam nas mãos dos senhores feudais para os seus feudos.
Nesse período, a sociedade era tratada como uma Sociedade Estamental, ou seja,
não se podia mudar de classe social, por ser uma sociedade dual – com apenas duas
classes sociais – e que não se misturavam não havia possibilidade de ascensão, quem
nasce pobre morria pobre e quem nasce rico, morre rico; até o nascimento da burguesia.
Senhor feudal
Clero
Nobres e Guerreiros
Servos
A sociedade feudal estava dividida em distintos grupos sociais. Para além dos
senhores do feudo, que também podiam ser considerados nobres, haviam ainda o Clero,
os Guerreiros ou Nobreza e os Servos ou Camponeses.
O clero era um dos mais prestigiosos grupos sociais, composto pelas entidades da
igreja católica. Como já referido, a igreja detinha de muito poder na época e o clero
administrava todos os bens da igreja. Como a maioria da população era analfabeta e
serem das poucas pessoas que sabiam ler e escrever, eles escreviam livros dando
orientação as comunidades, orientavam o rei, e a igreja era dona de boa parte das terras
da Europa, devido as doações que as pessoas faziam a igreja, acreditando alcançar o
perdão dos seus pecados.
A Nobreza era uma classe constituída pelo rei, os guerreiros e os senhores feudais
estavam incluídos. Na época o rei não era um simples homem, ele representava a
vontade de Deus, por isso era muito respeitado, também não detinha de grande
influência, como também já foi referido, todas as leis e impostos que os servos pagavam
em cada feudo era única e exclusivamente a cargo dos senhores feudais.
7
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO
O título da realeza era apenas pelos membros da mesma família, ou seja, era passado de pai
para filho. E nesses casos o clero influenciavam na escolha dessa sucessão, interferindo também
deste modo, na política.
Para serem guerreiros, era necessário serem “armados” por outros cavaleiros, jurar proteger
a igreja católica, confessar-se, passar a noite a orar, comungar e só assim recebiam suas armas.
Para perder o título só tinham de renunciar a fé cristã ou passar para o lado inimigo.
2.2.4 As cruzadas
O título da realeza era apenas pelos membros da mesma família, ou seja, era passado de pai
para filho. E nesses casos o clero influenciavam na escolha dessa sucessão, interferindo também
deste modo, na política.
Para serem guerreiros, era necessário serem “armados” por outros cavaleiros, jurar proteger
a igreja católica, confessar-se, passar a noite a orar, comungar e só assim recebiam suas armas.
Para perder o título só tinham de renunciar a fé cristã ou passar para o lado inimigo.
7
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO
O título da realeza era apenas pelos membros da mesma família, ou seja, era passado de pai
para filho. E nesses casos o clero influenciavam na escolha dessa sucessão, interferindo também
deste modo, na política.
Para serem guerreiros, era necessário serem “armados” por outros cavaleiros, jurar proteger
a igreja católica, confessar-se, passar a noite a orar, comungar e só assim recebiam suas armas.
Para perder o título só tinham de renunciar a fé cristã ou passar para o lado inimigo.
7
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO
No momento em que o sistema feudal já estava bem estabelecido, quando cada homem
tomou seu lugar, as cidades recomeçaram a adquirir alguma importância, desenvolvendo-se de
novo alguma atividade nelas.
Os burgos eram os núcleos urbanos que começaram a se desenvolver em volta das muralhas
que protegiam os feudos (as pessoas não iam muito longe dos feudos porque era muito perigoso
ainda, e não desenvolviam seus negócios dentro dos feudos para não terem de pagar os impostos
aos senhores feudais).
Nesses burgos, com o aumento de seus habitantes, foram sendo ampliados para além das
muralhas, o que gerava a necessidade de proteção e de organização política própria, pois seus
moradores eram constituídos, basicamente, de ricos comerciantes e de artesãos, sendo
denominados de burgueses. Assim os interesses dos feudos e da burguesia começaram a entrar em
choque, pois nascia um novo padrão de vida social e também um aumento da força produtiva nos
burgos.
A maior parte dos burgueses eram
mercadores, comerciantes e artesãos. A
população já não trabalhava
predominantemente com terras.
7
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO
Com o surgimento da burguesia, não demorou muito para o sistema feudal entrar em crise e
consequentemente acabar. Esta crise marca também o final da Idade Média. Mas o feudalismo não
acabou assim de repente. Ele foi enfraquecendo aos poucos, devido a muitos factores e foi
gradativamente substituído pelo capitalismo. Dentre esses factores estão: Guerras, Fome e
Doenças.
7
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO
As guerras desestabilizaram fortemente o sistema feudal. Uma delas foi a Guerra dos cem
anos, entre a França e a Inglaterra, devido a rivalidades políticas e econômicas entre os dois
reinos. Esta ocorreu entre os séculos XIV e XV – 1337 a 1453 - e foram uma série de conflitos
que não terminavam. Sua longa duração deve-se ao grande poder que a Inglaterra detinha e a
resistência por parte dos franceses. Foi a primeira grande guerra da Europa.
Assim o sistema
autossuficiente feudal,
baseado nas trocas
(escambo), foi substituído
pelas relações comercias
(vendas de produtos)
fortalecidos pelo
desenvolvimento das
cidades e do sistema
econômico (surgimento da
moeda e dos bancos) na
medida em que ampliaram
as fontes de ronda e as
relações de produto.
6
2.2 CONTEXTO HISTÓRICO
7
2.3 ELEMENTOS ARQUITECTÓNICOS
As construções nascem sem aparente ordem sobre as construções romanas, igrejas nascem
nos templos, o lugar ancestral como espaço de oração vai perdurar no tempo.
A escala monumental foi abandona dando lugar a uma escala mais humana, mais adaptada às
dimensões do homem.
Relativamente às muralhas, são alinhamentos que formam o perimetro da cidade compostas por
muros, torres, fossos e portas para entrar na cidade. As muralhas fazem parte do sistema defensivo
medieval para manter em segurança a cidade e principalmente os lugares de poder.
No interior das muralhas, a rua tem um papel muito importante no espaço urbano, executadas para
a circulação de pessoas e animais que transportavam mercadorias. A pavimentação começou a ser
utilizada desde o século XI e XII.
A rua tem um papel forte na economia medieval pois era uma extensão do mercado.
O mercado e a praça são elementos marcantes na cidade, a praça resulta de um espaço aberto na
estrutura, o mercado está junto à igreja, no centro ou ainda junto a uma das portas da cidade. No
fundo as praças dividem-se em praça do mercado e praça da igreja (adro) ou parvis medieval.
Relativamente ao quarteirão medieval este destacam-se dos quarteirões romanos, a fachada entre
em contacto directo com a rua deixando uma área afecta onde se desenvolveriam hortas e jardins.
Com a introdução de novas funções na cidade e com a instalação de ordens militares e religiosas,
as cidades foram sofrendo profundas alterações urbanas em que o traçado radiocêntrico medieval
se sobrepunha ao traçado romano.