Civilização Romana

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Civilização Romana

Mapa do
mundo
Roma: centro de um grande império
Origem Lendária:
A História lendária foi relatada inicialmente por
Tito Lívio em sua História de Roma e
recontada por Virgílio, poeta romano, em sua
obra Eneida. A lenda diz que Enéias, príncipe
troiano filho de Vênus, fugindo de sua cidade
chegou a Lácio e se casou com a filha de um
rei latino.Seus descendestes foram Rômulo e
Remo que foram jogados  no rio Tibre por
Amúlio, rei de Alba Longa, mas foram salvos
por uma loba que os amamentou. Quando
adultos os irmãos voltaram até Alba Longa
depuseram Amúlio e fundaram, assim, Roma
em 753 a.C..
Origem Histórica:
• Os povos formadores de Roma foram os latinos
(habitantes de Lácio) e os sabinos, depois
juntaram-se aos Samnitas, Volcsos e Úmbrios
(Italiotas);
• Houve a dominação dos etruscos (habitantes de
Toscana –Etrúria) e mais tarde com a segunda
diáspora ocorreu a dispersão dos gregos para o sul
de Roma;
• Quando Roma foi fundada a península Itálica era
ocupada por gauleses no norte, etruscos-latinos no
centro e pelos gregos no sul.
Períodos da História Romana:
• Monarquia (753 a.C – 509 a.C.)
• República (509 a.C. – 27 a.C.)
• Império (27 a.C. – 476 d.C.)
MONARQUIA:
Foi o governo de rei. Foram 7 reis, sendo
que os 3 últimos de origem etrusca.
- REI: Chefe político, religioso e militar
- Conselho de Anciãos (Senado): faziam
leis e, junto com o rei, administravam a cidade.
- Assembléias : elegiam os senadores
Só participavam do Senado e das
Assembléias os descendentes dos latinos,
que haviam concentrado as melhores terras
(Patrícios).
SOCIEDADE ROMANA
• Patrícios: Descendentes dos latinos, grandes
proprietários de terra. Os únicos considerados
cidadãos romanos.
• Plebeus: pequenos proprietários de terras,
comerciantes, artesãos. Não participavam dos
assuntos políticos.
• Clientes: bajulavam os patrícios em troca de
favores.
• Escravos: pessoas endividadas e
prisioneiros de guerra
A queda da Monarquia
• Foi um movimento dos patrícios desejosos de
manter seus privilégios contra a política
“popular” de Sérvio Túlio. Tarquínio, chamado
de “O Soberbo”, deu continuidade à política de
seu antecessor. Os patrícios reagiram em 509
a.C. contra aquela política, destronando
Tarquínio e dando fim à Monarquia. Para a
felicidade dos patrícios, o êxito do movimento
foi assegurado em boa parte pelo declínio da
civilização etrusca, que não conseguiu realizar
uma intervenção pronta e eficaz em Roma.
Assim nasceu a República romana.
República
• A reorganização dos poderes na
República. Vitoriosos, os patrícios
fizeram algumas modificações nas
instituições de poder. O que antes era
exercido pelo rei foi dividido e entregue
a dois cônsules, que permaneciam
apenas um ano no cargo. Desse modo, os
patrícios tentaram eliminar o risco de
retorno da Monarquia.
Algumas conquistas dos Plebeus
durante a República
• TRIBUNO DA PLEBE: cargos políticos
para representantes da plebe
• LEI DAS DOZE TÁBUAS: leis escritas
• LEI LICÍNIA: Fim da escravidão por
dívida.
• LEI CANULÉIA: o plebeu poderia se
casar com quem quisesse independente da
condição social
Expansão Romana
• O auge da expansão romana foi durante a república;
• Com o progresso da expansão, o povo conquistado
formará o exército, ou seja,  a cultura desse povo não
é destruída, mas são obrigados a entrarem no exército
e pagarem uma tributação. Com isso esses povos
dominados passaram a ser considerados como plebeus
(estrangeiros), formando o exército romano. Como a
maioria do exército era formada pelos plebeus,
passaram a ganhar espaço, buscavam  a denominação
reconhecida de cidadão romano;
• Roma se expande,mas a riqueza, o domínio se
restringe a poucos, os dominados são escravizados
tornando-se submissos. Aumenta-se o número de
escravos de guerras, o número de miseráveis, forma-se
latifúndios. Acaba gerando as crises sociais.
Guerras Púnicas
• Conflito entre Roma e Cartago, ocorreu
devido a expansão romana. Domínio total
do Mar Mediterrâneo (Mar et nostrum).
Roma agiu de forma violenta e massacrou
Cartago integralmente.
Crises sociais na República
• Revolta de escravos;
• Revoltas populares;
• Ditadura de Mario e Sila;
• As crises existentes no final da República e
que leva  ao início do Império são as
mesmas que provocam a decadência do
Império Romano, ou seja, o Império surge
como uma forma para solucionar estas
crises, houve uma solução aparente, mas
estas crises retornam mais tarde e acabam
com o Império.
Os irmãos Graco
• a) Tibério Graco 132 a.C.;
• b) Caio Graco 123 a.C.;
• Principal idéia: Reforma Agrária
• - Projeto da Reforma: Redistribuir o ager
publicus (terra publica); Reforma Agrária
limite : 500 kiras; Trigo gratuito;
• Os dois foram mortos e suas leis
engavetadas.
Primeiro Triunvirato - 60a.C.:
• a) Júlio César;
• b) Pompeu;
• c) Crasso.
• Júlio César derruba o primeiro triunvirato
com o apoio popular, mas sem o apoio do
senado, estabelecendo, assim, uma
Ditadura.
A ditadura de César:
de 58 a.C. – 44 a.C.
• Reformas no sentido de agradar a
população: política de Pão e Circo;
• Júlio César torna-se imperador com título
do exército;
• O Senado se vê submisso ao poder de Júlio
César, ele era uma ameaça para o senado;
• Morte de Júlio César pelo Senado, que
assume o poder.
Política do Pão e Circo
Com o crescimento urbano vieram também os
problemas sociais para Roma. A escravidão gerou
muito desemprego na zona rural, pois muitos
camponeses perderam seus empregos. Esta massa
de desempregados migrou para as cidades romanas
em busca de empregos e melhores condições de
vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma
revolta de desempregados, o imperador criou a
política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer
aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os
dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o
mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram
distribuídos alimentos. Desta forma, a população
carente acabava esquecendo os problemas da vida,
diminuindo as chances de revolta.
Segundo Triunvirato
44 a.C. a 27 a.C:
• a) Otávio;
• b) Marco Antônio;
• c) Lépido.
• Otávio assimilou todos os títulos
importantes de Roma. O Senado foi
corrompido por Otávio, que detinha grande
apoio militar. Se tornou o senhor absoluto
de Roma;
• Estado teocrático no Império- Otávio
recebeu o título de Augustus- o divino.       
Roma Imperial
(27 a.C. – 476 d.C.)
• Principais imperadores romanos (no Alto
Império) :
-Augusto (27 a.C. - 14 d.C)
- Tibério (14-37)
- Calígula (37-41)
- Nero (54-68)
- Marco Aurélio (161-180),
- Comodus (180-192).
Alto Império- séc. I a.C. – III d.C.
• Apogeu da Civilização Romana;
• Período da denominada política “Pax
Romana”:
- redução das conquistas para
consolidação das fronteiras;
- nascimento do cristianismo;
- valorização cultural;
- urbanização crescente.
• O Império, foi em fim, um meio encontrado para
solucionar o descontrole político republicano.
Ao Imperador competia  exercer total controle
político sobressaindo-se ao Senado. O imperador
tinha a função de nomear magistrados, controlar
o exército e até interferia em questões religiosas
(Centralização do poder );
• Os sucessores  de Otávio Augusto
desestruturaram o governo, minando o modo de
produção escravista que era a base da economia
romana favorecendo o descontrole político. Com
isso a fragilidade romana não mais podia 
reverter sua decadência, já iniciava o processo
de invasão dos povos vizinhos, iniciando o
Baixo Império.
Baixo Império
séc. III a V. a 476 depois de Cristo

• Foi marcado pela decadência, crises e


anarquia. Devido principalmente a
interrupção das conquistas e a falta de
controle político e social que arruinou
o modo de produção escravista (base
da economia imperialista);
Imperador Diocleniano
• Como imperador do Império Romano marcou o
fim da fase desastrosa da história de Roma
conhecida como "Crise Imperial" (235-284). O
seu governo de 21 anos caracterizou-se pela
capacidade administrativa sustentada num caráter
e numa personalidade carismáticas. Foi
responsável por estabelecer as bases para a
segunda fase do Império Romano que é conhecida
como a "Tetrarquia", o "Império Romano
Tardio" ou o "Império Bizantino". As suas
reformas permitiram a sobrevivência do Império
Romano do Oriente por mais de 1000 anos.
Imperador Constantino
• Reconheceu o cristianismo;
• Através do Edito de Milão concedeu liberdade de
culto aos cristãos, que já tinham um grande
número e influência;
• Com a Lei do Colonato, busca estabilizar a
produção rural frente a escassez de mão-de-obra
com a obrigatoriedade de fixação do colono na
terra, já se dava o início do processo de
substituição do trabalho escravo pelo trabalho
servil;
• Fundação de uma segunda capital (Constantinopla,
hoje Istambul) situada no Oriente com a função de
garantir a proteção da fronteira oriental;
Imperador Teodósio
• Oficializou o Cristianismo;
• Dividiu  o Império Romano em dois: 
Oriente (capital era Constantinopla) e do
Ocidente (capital era Roma);
• Em 476 d.C. houve a queda definitiva do
Império Romano do Ocidente causado pelas
invasões bárbaras que derrubaram o último
imperador romano Rômulo Augusto
Crise do Império Romano
• “Pax Romana”: a paz, a administração e a opção de
Augusto (27 a.C.- 14 d.C. ) de paralisar as guerras,
desmobilizar Legiões e proibir manumissão de escravos,
crise econômica e de produção;
• Escassez de escravos:
• Carestia: com a escassez de escravos tem a elevação
continua, descontrolada dos preços;
• Pressão do monoteísmo ético-moral cristão;
• Pressão dos Germanos no Reno: Invasão de Roma,
Invasões Bárbaras:
• Imperialismo romano e guerras civis internas:
ampliaram a militarização e aumentaram a instabilidade
política;
• Anarquia militar: não se controlava mais o poderio
bélico das legiões.

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