O Paradigma Perdido - Morin

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL
EM REDE NACIONAL PARA O ENSINO DAS
CIÊNCIAS AMBIENTAIS
PARADIGMA PERDIDO- NATUREZA

HUMANA
Edgar Morin
Equipe:
Adriana Soeiro;
Altemar Santos;
Diego Santana;
PARADIGM
A PERDIDO
“A complexidade não é a chave do mundo, mas o desafio
a enfrentar, o pensamento complexo não é o que evita ou
suprime o desafio , mas o que ajuda a revela-lo e, por
vezes, mesmo a ultrapassá-lo”
Edgar Morin
EDGAR
MORIN
• Pseudônimo de Edgar Nahoum, nasceu em 8 de
julho de 1921, em Paris
• Formado em Direito, História e Geografia,
realizou estudos em Filosofia, Sociologia e
Epistemiologia
• Pesquisador emérito do Centro Nacional de
Pesquisa Científica-CNRS
• Doutor honoris causa em universidades de vários
países e presidente da Associação para o
Pensamento Complexo.
BIOGRAFIA
• Passou um tempo no Instituto Salk de
Estudos Biológicos em La Jolla, na Califórnia,
onde acompanhou descobertas da genética
• Redigiu em 1994, com o semiólogo português
Lima de Freitas e o físico romeno Basarab
Nicolescu, um manifesto a favor da
transdisciplinaridade.
• Presidente da agência Europeia para a cultura
• Membro honorário do Instituto Piaget.
PARADIGMA
•É um termo com origem no grego
“paradeigma” que significa modelo, padrão
• No sentido lato corresponde a algo que vai
servir de modelo ou exemplo a ser seguido
em determinada situação
PARADIGMA
• Paradigma perdido Arcabouço teórico
Como foi perdida?
• Para Marx, o homem era genérico, um produto da natureza e

portanto maleável pela cultura e essa relação foi perdida
• Natureza esquecida
• Autor mostra como a estrutura teórica que nos baseamos para
entender a realidade Atual paradigma
moderno
• Perda da real natureza humana
BIOLOGIA E
ANTROPOLOGI
A
Homem é abordado com apenas uma perspectiva, distanciando-se

assim da realidade complexa e multifacetada do homem
• Antropologismo: Oposição ao animal; a cultura por
oposição à natureza (MORIN, 1979,p. 22)
• Biologismo: Não havia explicação para a relação
homem/natureza, mas uma concepção fechada do
organismo, tal como a antropologia no antropologismo, ou
seja, uma concepção insular do homem (MORIN, 1979, p.
23).
FONTE: https://www.canstockphoto.com.br/ilha-deserta-
encalhado-homem-10338434.html
HOMEM- VIDA- FÍSICA-
CULTURA NATUREZA QUÍMICA
A lógica do vivo
A revelação Ecológica
A revelação etológica
A revelação biossociológica
OS
NOSSOS
IRMÃO
INFERIO
E D G A R M O R I N
RES
A sociedade do Símio
• São sociedades territorializadas;
• Sociedade de floresta (chimpanzés) X Sociedade de savana (babuínos)
• Diferentes sociedades (babuinos, macacos resos e chimpanzés);
• As relações de dominação/submissão;
[...] quando a hierarquia é rígida, a desigualdade social é uma verdadeira desigualdade de

vida; na casta elevada, os indivíduos tem uma grande liberdade de movimentos, a faculdade
de realizar os seus desejos e os seus prazeres com muito poucas inibições.
[...] Nos escalões muito baixos a subordinação acompanha-se de restrições, de frustações, de
proibições, de inibições [...] (MORIN, p. 34, 1973).
O ambissistema: individuo x
sociedade
[...] "Sociedade e individualidade não são duas realidades separadas
que se ajustam uma à outra, mas existe um ambissistema em que,
complementar e contraditoriamente, indivíduo e sociedade são
constituintes um do outro, ao mesmo tempo que parasitam entre
sim".
[...] este caráter impuro e incerto, esta ordem que se alimenta da
desordem para a sua própria organização, sem nunca chegar a esgotá-
la totalmente, é, isso mesmo, o sinal, o índice de complexidade.
(MORIN, 1973, p. 39)
A relação complexa: espécie-
indivíduo-sociedade
[...] A sociedade e o indivíduo estão a serviço da espécie, a espécie está

a serviço da sociedade e do indivíduo, mas de forma complexa, com
uma zona de ambiguidade, de contradições, de indecilibidade. E são
bem essas ambiguidades, essas contradições, essa indecibilidade que a
humanidade levará a um nível nunca dantes atingidos [...]. (MORIN,
1973, p. 41)
Complexidade e contradições
"[...] A ordem é constantemente absorvida pela organização ou recuperada

ou metaforseada no seu oposto (hierarquia), ou esvaziada para o exterior
(desvio), ou mantida na periferia (bando marginais de menores). Absorvida,
esvaziada, rejeitada, recuperada, metarforseada sem cessar, a desordem
renasce constantemente e a ordem social, por sua vez, também renasce sem
parar. E assim surge a lógica, o segredo, o mistério, da complexidade e o
sentido profundo do termo auto-organização: uma sociedade autoproduz-se
sem parar porque se autodestrói sem parar. (MORIN, 1973, p. 43)
A emergência de uma protocultura
O ESTUDO CONTÍNUO DOS MACACOS DA ILHA KYUSHU
"Neste caso a origem da modificação é um acontecimento aleatório, que mal é

apreendido o seu caráter prático e agradável, se transforma em inovação, a qual se
torna progressivamente em costume. As condições da inovação são as condutas
desviantes ao acaso, frequentes entre os jovens, quer dizer do ponto de vista de
integração social, corresponde a ruído ou desordem. Nós conseguimos apanhar ao vivo
a transformação de um ruído em informação e a integração de social complexa.
Estamos na Alvorada da evolução sociocultural". (MORIN, 1973, p. 44)
A mensagem do
chimpanzé
[...] "O chimpanzé manifesta
ocasionalmente, esporadicamente, alguns
dos traços que até então se julgavam
específicos da espécie humana: a caça, a
pesca, o bipedismo;
[...] "É profundamente afetivo o que
também o aproxima do homem: é
emotivo, ansioso, brincalhão;
A brecha e a sutura
A descoberta de fósseis no desfiladeiro de Olduvai em Julho de 1959 e a do lago Rodolfo
em Agosto de 1972, revelam que há cinco milhões de anos foram povoados com seres
bípedes, os menos evoluídos dos quais apresentam traços hominídeos já misturados com
traços antropoides (australopitecos robustos) e dos quais os mais evoluídos apenas
diferem essencialmente do Homo sapiens pelo tamanho do cérebro. Eram pequenos
bípedes com 1,20m, pesavam entre 20kg a 25kg, tinham uma pequena caixa craniana
(600cm3), mas já faber, edificando abrigos, trabalhando a pedra, praticando a caça.
As recentes descobertas
Links
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2021/04/genes-da-criatividade-
evitaram-extincao-do-homo-sapiens-segundo-pesquisa.html
https://fatocuriosos.club/homem-dragao-novas-especies-humanas-podem-
substituir-os-neandertais-como-nosso-parente-mais-proximo/
Vídeo sobre a Evolução humana:

https://www.youtube.com/watch?v=Comf5vc56zc

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• Paradigma perdido Arcabouço teórico

Como foi perdida?

• Para Marx, o homem era genérico, um produto da natureza e

Homem é abordado com apenas uma perspectiva, distanciando-se

• Diferentes sociedades (babuinos, macacos resos e chimpanzés);

[...] quando a hierarquia é rígida, a desigualdade social é uma verdadeira desigualdade de

[...] A sociedade e o indivíduo estão a serviço da espécie, a espécie está

"[...] A ordem é constantemente absorvida pela organização ou recuperada

O ESTUDO CONTÍNUO DOS MACACOS DA ILHA KYUSHU

"Neste caso a origem da modificação é um acontecimento aleatório, que mal é

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