A década de 1950 marcou o início da Poesia Concreta no Brasil, liderada por Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos. A poesia concreta explorou aspectos semânticos, sonoridade e forma visual, abolindo versos e estrofes. Posteriormente surgiram variações como a Poesia Práxis e o Poema-Processo. Na prosa, destacaram-se estilos intimistas, regionalistas e urbanos.
A década de 1950 marcou o início da Poesia Concreta no Brasil, liderada por Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos. A poesia concreta explorou aspectos semânticos, sonoridade e forma visual, abolindo versos e estrofes. Posteriormente surgiram variações como a Poesia Práxis e o Poema-Processo. Na prosa, destacaram-se estilos intimistas, regionalistas e urbanos.
A década de 1950 marcou o início da Poesia Concreta no Brasil, liderada por Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos. A poesia concreta explorou aspectos semânticos, sonoridade e forma visual, abolindo versos e estrofes. Posteriormente surgiram variações como a Poesia Práxis e o Poema-Processo. Na prosa, destacaram-se estilos intimistas, regionalistas e urbanos.
A década de 1950 marcou o início da Poesia Concreta no Brasil, liderada por Décio Pignatari, Haroldo e Augusto de Campos. A poesia concreta explorou aspectos semânticos, sonoridade e forma visual, abolindo versos e estrofes. Posteriormente surgiram variações como a Poesia Práxis e o Poema-Processo. Na prosa, destacaram-se estilos intimistas, regionalistas e urbanos.
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A POESIA
CONCRETA PROFª ROSI GARCIA HISTÓRIA
• A Guerra Fria dividiu o mundo em 2 facções: capitalista e socialista
• 1950 – Martin Luther King lutava pelos direitos civis, e foi assassinado em 1968 • 1961 – bloco socialista ganha força com Fidel Castro; muro de Berlim é erguido na Alemanha • 1964 – instauração do governo militar e instituição dos Atos Institucionais (AI) • 1966 – Mao Tsé Tung implementou a Revolução Cultural na China • 1969 – criação do DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e o Centro de Defesa Interna e no Brasil) • 1974 – a Revolução dos Cravos pôs fim aos mais de 40 anos de ditadura salazarista • 1979 – Ernesto Geisel marcou o início da abertura política A POESIA CONCRETA
• 1950 – período rico em experimentalismo
• Organização do grupo Noigandres – a flor que afasta o tédio • 1954 – Ferreira Gullar lança o livro A luta corporal com experiências poéticas que levavam em conta o espaço em branco do papel e as possibilidades de diagramação da palavra em poesia • 1956 – Exposição nacional de arte concreta no MASP, com poemas cartazes e esculturas concretas • Divisão da arte – cariocas defendiam a subjetividade na poesia; os paulistas traziam um excesso de “cerebralismo” • Exploração do aspecto semântico, som e forma visual A POESIA CONCRETA
• Exploração do aspecto semântico, som e forma visual
• Antidiscursiva, a poesia aboliu o verso e a estrofe • O poema ganha uma pluralidade de possibilidades interpretativas fundadas não apenas no significado dos vocábulos (verbi), mas em seus aspectos materiais: sonoridade (voco), arranjos gráficos (visual) que incluem cores, tamanhos e letras impressas, construções visuais que incluem literatura, música e artes plásticas • Arte sinestésica • Ponte entre a Geração de 1945 e as gerações posteriores DÉCIO PIGNATARI (1927), HAROLDO DE CAMPOS (1929 – 2003) & AUGUSTO DE CAMPOS (1931)
• Lideraram a introdução da Poesia Concreta no Brasil
• Décio Pignatari, em Poesia pois é poesia (1977) apresentam desde poemas concretos a experiências com a poesia semiótica • Haroldo de Campos destacou-se por ser um poeta concreto por excelência, por seus ensaios, traduções, trabalhos e pesquisas sobre a Literatura brasileira • Augusto de Campos é o mais radical dos poetas concretistas, jamais se distanciando dos seus pressupostos Décio Pignatari POESIA PRÁXIS • Dissidência do grupo concretista • As palavras são como corpos vivos • Poetas da práxis: Mário Chamie, Mauro Gama, Lousada Filho, entre outros. POEMA-PROCESSO OU POEMA-CÓDIGO
• Leva-se ao extremo as propostas dos concretistas
• Utiliza signos visuais, autores que propunham substituir a palavra por novas disposições tipográficas resultando em um poema visual • Autores: Wlademir Dias-Pino, Ronaldo Werneck, Dayse Lacerda, Lara Lemos, entre outros. POESIA SOCIAL
• Denuncia dos problemas, das desigualdades
sociais do país, bem como em aspectos e fatos que abalaram o mundo, como a Guerra do Vietnã • Faz-se da poesia um instrumento de participação social e política • Poetas: Ferreira Gullar, Thiago de Mello, Affonso Romano de Sant’Anna POESIA MARGINAL
• Poderia ser lida em diversos lugares fora do circuito editorial –
fanzines, folhas mimeografadas, etc. • Autores: Torquato Neto, Ana Cristina César, Chacal, Leila Miccolis, entre outros A PROSA
• Segue as tendências da Geração de1945, com acréscimo de biografias, memórias,
reconstituições históricas • PROSA INTIMISTA – sondagem psicológica de personagens, ruptura com o enredo factual e o tom existencialista visto em Lygia Fagundes Telles Osman Lins, Ivan Ângelo, entre outros. • PROSA REGIONALISTA – registro dos costumes e da abordagem de temas universais com crítica político-social, visto com Bernardo Élis, José Cândido de Carvalho, Josué Montello • PROSA URBANA – estilo direto, quase jornalístico, a denúncia da realidade e de seus retratos de forma hiper-realista, visto em Rubem Fonseca, Patrícia Melo, Ignácio de Loyola Brandão