A Poesia Concreta

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A POESIA

CONCRETA
PROFª ROSI GARCIA
HISTÓRIA

• A Guerra Fria dividiu o mundo em 2 facções: capitalista e socialista


• 1950 – Martin Luther King lutava pelos direitos civis, e foi assassinado em 1968
• 1961 – bloco socialista ganha força com Fidel Castro; muro de Berlim é erguido na Alemanha
• 1964 – instauração do governo militar e instituição dos Atos Institucionais (AI)
• 1966 – Mao Tsé Tung implementou a Revolução Cultural na China
• 1969 – criação do DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e o Centro de Defesa
Interna e no Brasil)
• 1974 – a Revolução dos Cravos pôs fim aos mais de 40 anos de ditadura salazarista
• 1979 – Ernesto Geisel marcou o início da abertura política
A POESIA CONCRETA

• 1950 – período rico em experimentalismo


• Organização do grupo Noigandres – a flor que afasta o tédio
• 1954 – Ferreira Gullar lança o livro A luta corporal com experiências poéticas que levavam em
conta o espaço em branco do papel e as possibilidades de diagramação da palavra em poesia
• 1956 – Exposição nacional de arte concreta no MASP, com poemas cartazes e esculturas
concretas
• Divisão da arte – cariocas defendiam a subjetividade na poesia; os paulistas traziam um
excesso de “cerebralismo”
• Exploração do aspecto semântico, som e forma visual
A POESIA CONCRETA

• Exploração do aspecto semântico, som e forma visual


• Antidiscursiva, a poesia aboliu o verso e a estrofe
• O poema ganha uma pluralidade de possibilidades interpretativas fundadas não apenas no
significado dos vocábulos (verbi), mas em seus aspectos materiais: sonoridade (voco), arranjos
gráficos (visual) que incluem cores, tamanhos e letras impressas, construções visuais que
incluem literatura, música e artes plásticas
• Arte sinestésica
• Ponte entre a Geração de 1945 e as gerações posteriores
DÉCIO PIGNATARI (1927), HAROLDO DE CAMPOS
(1929 – 2003) & AUGUSTO DE CAMPOS (1931)

• Lideraram a introdução da Poesia Concreta no Brasil


• Décio Pignatari, em Poesia pois é poesia (1977) apresentam desde poemas concretos a
experiências com a poesia semiótica
• Haroldo de Campos destacou-se por ser um poeta concreto por excelência, por seus ensaios,
traduções, trabalhos e pesquisas sobre a Literatura brasileira
• Augusto de Campos é o mais radical dos poetas concretistas, jamais se distanciando dos seus
pressupostos
Décio Pignatari
POESIA PRÁXIS
• Dissidência do grupo concretista
• As palavras são como corpos vivos
• Poetas da práxis: Mário Chamie, Mauro Gama, Lousada Filho, entre outros.
POEMA-PROCESSO OU POEMA-CÓDIGO

• Leva-se ao extremo as propostas dos concretistas


• Utiliza signos visuais, autores que propunham substituir a
palavra por novas disposições tipográficas resultando em um
poema visual
• Autores: Wlademir Dias-Pino, Ronaldo Werneck, Dayse
Lacerda, Lara Lemos, entre outros.
POESIA SOCIAL

• Denuncia dos problemas, das desigualdades


sociais do país, bem como em aspectos e fatos
que abalaram o mundo, como a Guerra do
Vietnã
• Faz-se da poesia um instrumento de
participação social e política
• Poetas: Ferreira Gullar, Thiago de Mello,
Affonso Romano de Sant’Anna
POESIA MARGINAL

• Poderia ser lida em diversos lugares fora do circuito editorial –


fanzines, folhas mimeografadas, etc.
• Autores: Torquato Neto, Ana Cristina César, Chacal, Leila
Miccolis, entre outros
A PROSA

• Segue as tendências da Geração de1945, com acréscimo de biografias, memórias,


reconstituições históricas
• PROSA INTIMISTA – sondagem psicológica de personagens, ruptura com o enredo factual e o
tom existencialista visto em Lygia Fagundes Telles Osman Lins, Ivan Ângelo, entre outros.
• PROSA REGIONALISTA – registro dos costumes e da abordagem de temas universais com
crítica político-social, visto com Bernardo Élis, José Cândido de Carvalho, Josué Montello
• PROSA URBANA – estilo direto, quase jornalístico, a denúncia da realidade e de seus retratos
de forma hiper-realista, visto em Rubem Fonseca, Patrícia Melo, Ignácio de Loyola Brandão

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