Neoplasia Ovariana
Neoplasia Ovariana
Neoplasia Ovariana
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INTRODUÇÃO
Diagnóstico tardio em 70-75%
Maior taxa de letalidade dentre as neoplasias ginecológicas. Corresponde a 3 % dos tumores malignos
em mulheres e 6% dos óbitos por câncer (NCI, 2011)
Métodos subsidiários: RMN: comparado ao USG e TC, maior acurácia em diagnóstico de malignidade
(91%). Associação do USG com RMN diminui os falsos positivos do USG isolado.
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CA-125
Obs.: CA-125 não específico de câncer e pode estar elevados nas doenças inflamatórias pélvicas,
leiomiomas, gravidez e endometriose.
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NEOPLASIA OVARIANA EPITELIAL
Correspondem a 85-90 % das neoplasias ovarianas. São de origem do epitélio celômico ou mesotelio.
Fatores de risco: Pós-menopausa.
Nuliparidade
Infertilidade.
Fatores de proteção: Gravidez
Alta paridade
Contraceptivos orais
Hereditariedade: Gene BRCA 1 (90% dos casos de ca de ovário)
Mutação no BRCA 1 35 – 60%
Mutação no BRCA 2 10 - 27%
Síndrome de Lynch II (HNPCC): Câncer de ovário faz parte do espectro tumoral.
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TIPOS HISTOLÓGICOS
Seroso 90%
Mucinosos
Endometrioides
Celulas Claras
Celulas Transicionais
Celulas Escamosas
Mistos: 2 ou mais tipo historlogicos , sendo o segundo subtipo correspondente a menos de 10%.
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QUADRO CLÍNICO
Doença avançada: Ascite, massa abdomino-pélvica, derrame pleural (Sd. de Meigs) , sintomas de
suboclusão intestinal
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ESTADIAMENTO
Cirúrgico
Etapas:
1. Citologia oncótica do líquido ascítico ou lavado peritoneal.
2. Inspeção cuidadosa de toda superfície peritoneal (parietal e visceral).
3. Biopsias ou ressecção das aderências.
4. Omentectomia infracólica.
5. Caso não sejam visualizados implantes: biópsia aleatória do peritôneo vesical, fundo de saco,
goteiras parieto-cólicas e infra-diafragmático bilateral.
6. Histerectomia total e salpingooforectomia bilateral (tumor deve ser removido sem rompimento de
cápsula).
7. Ressecção das áreas suspeitas.
8. Linfadenectomia pélvica e retroperitoneal sistemáticas. 10
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ESTADIAMENTO FIGO 2013
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ESTADIAMENTO FIGO 2013
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ESTADIAMENTO FIGO 2013
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ESTADIAMENTO FIGO 2013
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DRENAGEM LINFÁTICA OVARIANA
Prognósticos: volume da massa tumoral residual após o tratamento cirúrgico e grau histológico.
Citorredução ótima: pacientes sem doença residual ·
Citorredução completa: objetivo da cirurgia.
QT Neoadjuvante: Reservada a pacientes que não tolerariam cirurgias extensas.
Paciente não toleraria cirurgia extensa Comorbidades associadas ou doença irresecável (metástases
hepáticas, encarceramento do hilo hepático, infiltração da raiz do mesentério ou necessidade de
ressecção)
1. Idade > 75 anos e/ou SCS =8
2. Desnutrição severa
3. Performance status ruim e/ou ASA 4
4. Indice de comorbidade de Charlson =6
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CRITÉRIOS DE SUGARBAKER
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FAGOTTI SCORE
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TRATAMENTO CIRURGICO
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RADIOTERAPIA
Modalidade abandonada
Limitações: radiossensibilidade variável, volume de irradiação usualmente grande e de difícil
delimitação, baixa tolerância de intestino delgado, fígado e rins.
Radioterapia paliativa pode oferecer bons resultados na remissão sintomática de massas residuais ou
recidivas após quimioterapia.
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QUIMIOTERAPIA
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SÍTIOS METASTÁTICOS
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TUMORES BORDERLINE
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PATOLOGIA
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HISTOPATOLOGIA
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TRATAMENTO
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NEOPLASIA DE CÉLULAS GERMINATIVAS
60 – 75 % é diagnosticado no EC I.
Derivam das células germinativas primordiais ovarianas
A maioria dos tumores germinativos ocorrem na segunda e terceira décadas de vida. (Manutenção da
fertilidade)
QC: Massa abdominal e dor podem ser os principais sintomas devido a crescimento rápido, distensão
da cápsula ovariana, hemorragia e necrose.
Em pacientes jovens, a dosagem do β-hCG e da α-fetoproteina devem sempre ser realizadas.
RT reservada para tratamento de resgate em pacientes com tumor persistente, progressivo ou
recorrente após quimioterapia
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TIPOS HISTOLOGICOS
Disgerminoma: tumor mais comum, sensível a QT. Estadiamento cirúrgico + linfadenectomia pélvica e
retroperitoneal.
Teratoma Imaturo: tecidos embrionários e fetais pouco diferenciados. Marcadores tumorais negativos.
Disgerminoma
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5-10 % das neoplasias ovarianas, sendo 70% tumores das células da granulosa.
Correspondem a 90% dos tumores ovarianos produtores de hormônios
Células da granulosa: Tumores de células granulosa produzem estrogênio. Sempre investigar o
endométrio associados a hiperplasia endometrial (55%) e adenocarcinoma endometrial (5 - 10%) -
geralmente bem diferenciado.
Tratamento: Cirurgia: salpingo-ooforectomia unilateral (Estadio inicial + fertilidade preservada)
Se não há desejo de gestar: Histerectomia com anexectomia Bilateral.
Não é necessário linfadenectomia
No caso de tumores produtores de estrogênio (pela presença de associação com carcinoma de
endométrio) em que o útero será preservado, deve-se realizar curetagem uterina ou histeroscopia para
excluir patologia associada ao estímulo hormonal.
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TIPOS HISTOLÓGICOS
Celulas da Granulosa: Corpúsculos de Call-Exner. Marcador tumoral: Inibina B. dividido em: Adulto
(95%) e Juvenil (5%).
Células da Teca: Associado a hiperplasia endometrial (15-37%) e câncer endometrial (25%).
Fibromas: Mais comuns; pós menopausa. Benignos, Sd. de Meigs e Sd. De Gorlin
Células de Sertoli-Leydig: Manifestações endócrinas virilizantes (70-85%) e feminilizantes.
Ginandroblastomas: Tumores mistos caracterizados por conter células da granulosa e componentes de
células de Sertoli-Leydig.
Cordão sexual com formação tubular: Intermediário entre tumores da Granulosa e de Sertoli-Leydig. Se
associado à síndrome de Peutz-Jeghers: comportamento benigno
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Granulosa
Tecoma
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Sertoli-Leydig Fibroma
LESÕES OVARIANAS MALIGNAS SEGUIMENTO
Exame ginecológico trimestral no primeiro ano, quadrimestral até o terceiro ano, semestral até o quinto
ano e anual após.
Dosagem de marcadores a cada retorno.
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LESÕES OVARIANAS MALIGNAS SOBREVIDA
TUMORES ESTROMAIS
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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OBRIGADA!
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