O documento descreve os principais tecidos dentários, incluindo esmalte, dentina, cemento, polpa, ligamento periodontal e gengiva. Ele explica a estrutura e função de cada tecido na constituição do dente e sua importância para mastigação, fala e estética facial. O documento também discute o desenvolvimento dos dentes e os objetivos da disciplina de Histologia Bucal e Embriologia.
O documento descreve os principais tecidos dentários, incluindo esmalte, dentina, cemento, polpa, ligamento periodontal e gengiva. Ele explica a estrutura e função de cada tecido na constituição do dente e sua importância para mastigação, fala e estética facial. O documento também discute o desenvolvimento dos dentes e os objetivos da disciplina de Histologia Bucal e Embriologia.
O documento descreve os principais tecidos dentários, incluindo esmalte, dentina, cemento, polpa, ligamento periodontal e gengiva. Ele explica a estrutura e função de cada tecido na constituição do dente e sua importância para mastigação, fala e estética facial. O documento também discute o desenvolvimento dos dentes e os objetivos da disciplina de Histologia Bucal e Embriologia.
O documento descreve os principais tecidos dentários, incluindo esmalte, dentina, cemento, polpa, ligamento periodontal e gengiva. Ele explica a estrutura e função de cada tecido na constituição do dente e sua importância para mastigação, fala e estética facial. O documento também discute o desenvolvimento dos dentes e os objetivos da disciplina de Histologia Bucal e Embriologia.
CAÁLA 2020 TEMA VII - Tecidos Dentários 2.5 Tecidos Dentários
2.5.1 Esmalte
2.5.2 Película adquirida
2.5.3 Complexo Dentina-Polpa
2.5.4 Cemento
2.5.5 Periodonto de sustentação (cemento, ligamento alveolar e osso
periodontal)
2.5.6 Periodonto de proteção (gengiva)
Objectivos • Caraterizar os tecidos dentários e sua constituição. • Compreender a sua importância no desenvolvimento dentário. Introdução Os Tecidos dentários constituem o conjunto de células que formam a estrutura dentária. Os dentes desempenham papel importante na mastigação, na fala, na expressão das emoções e também na estética facial, uma vez que o sorriso representa papel relevante na beleza da face. Tecidos dentários A raça humana apresenta duas dentições - a decídua, constituída por 20 dentes e a permanente, composta por 32 dentes. Tanto dentes decíduos quanto permanentes se dividem em dois grupos funcionais: anteriores e posteriores. A bateria anterior é composta pelos incisivos centrais, incisivos laterais e caninos, teme tem por função apreender e cortar o alimento. Na sequência, este alimento é direcionado para a região posterior, que acomoda os molares (dentição decídua) e pré-molares , molares (dentição permanente), cuja principal função é triturar e moer o alimento. Assim, a perda de um elemento dental pode acarretar em diminuição da função mastigatória que será mais grave quanto maior for o número de dentes perdidos. Ademais, alterações na fala e na estética decorrentes da falta de um ou mais dentes influenciam negativamente a qualidade de vida da pessoa. Ambas as dentições se originam da lâmina dentária, que se desenvolve durante a vida intra-uterina. Os dentes, independentemente de serem decíduos ou permanentes, são formados por tecidos. Constituição dos tecidos dentários
A região do dente que, em condições saudáveis, se projeta
acima da gengiva é chamada de coroa (apenas uma pequena porção da coroa fica abaixo desta linha). A parte do dente que está situada em pequenas cavidades da maxila ou da mandíbula, os alvéolos, é chamada de raiz. Na região central de cada dente, existe a cavidade pulpar, preenchida pela polpa dentária. Cont…
As partes duras do dente são formadas por esmalte, dentina, e cemento.
Podemos dizer que a dentina forma o corpo do dente e ela é o tecido que constitui quase a totalidade do marfim do elefante. Circunda toda a câmara pulpar e é mais espessa na região da coroa. Nesta região, a dentina é revestida pelo esmalte. Já na região da raiz, é revestida pelo cemento. As partes moles associadas ao dente são polpa, ligamento periodontal, e gengiva. O Ligamento periodontal e o osso dos alvéolos constituem o periodonto, responsável pela inserção do dente ao osso mandibular e maxilar. Alguns autores consideram o cemento como parte do periodonto. ESMALTE Em comparação aos outros tecidos duros do corpo humano (osso, cemento e dentina), é o que apresenta a maior concentração mineral. Constituído quase que exclusivamente de fosfato de cálcio sob a forma de cristais de hidroxiapatita (Ca10(PO4)6(OH)3, apresenta apenas 2% a 4% de matéria orgânica, água e proteínas. Ao contrário da dentina e do tecido ósseo, o esmalte não contém colágeno em sua composição. O esmalte é totalmente desprovido de vascularização e inervação. A formação do esmalte dentário é um processo regulado por células chamadas ameloblastos e envolve duas fases: secreção e maturação. Na primeira fase os ameloblastos secretam proteínas da matriz do esmalte, tais como amelogenina, ameloblastina e enamelina. A fase de maturação inclui remoção do material orgânico e deposição de fosfato de cálcio. A hidroxiapatita está arranjada sob a forma de bastonetes ou prismas. O curso destes prismas parece estar perfeitamente ajustado às necessidades dos dentes de fracionar e esmagar os alimentos. Eles se dispõem emergindo principalmente de forma perpendicular à superfície da dentina e, em seguida, são alvo de uma inclinação pronunciada em direção à borda incisal ou oclusal. Circundando os prismas há uma região um pouco mais rica em matéria orgânica, a bainha do esmalte. No momento da erupção dentária, o contato com a sua célula formadora ameloblasto é perdido e ela degenera, o que impossibilita reparo ou regeneração do tecido. DENTINA O tecido duro dentinário é forrado, internamente, por uma camada de células chamadas odontoblastos. Elas são responsáveis pela secreção da matriz orgânica, formada por fibras colágenas do tipo 1, e pequena quantidade de substância fundamental amorfa. A matriz inorgânica é constituída principalmente de fosfato de cálcio (hidroxiapatita), numa concentração menor do que a do esmalte, mas ainda maior do que a dos tecidos ósseos. Na dentina encontramos inúmeros canalículos, os túbulos da dentina, que se irradiam desde a cavidade pulpar até a periferia. Prolongamentos apicais dos odontoblastos estendem-se para dentro dos canalículos, formando as chamadas fibras de Tomes. CEMENTO É onde o ligamento periodontal se conecta ao dente. Possui células chamadas de cementócitos na região apical da raiz, localizadas em lacunas, semelhantes aos osteócitos, e responsáveis pela síntese de matriz orgânica. Também apresentam prolongamentos que ocupam canalículos. Da mesma forma que os ossos, sua matriz orgânica é formada por colágeno e substância fundamental amorfa, e tem um conteúdo mineral de aproximadamente 50% de hidroxiapatita. Além da função de ancoragem do dente ao osso alveolar adjacente por meio do ligamento periodontal, o cemento tem outras funções. Por ser menos suscetível a reabsorção que a dentina, serve como camada protetora ao processo patológico de reabsorção dentária. Além disso, a deposição contínua de cemento na região apical compensa o rápido desgaste da superfície oclusal. POLPA DENTAL Ocupando a cavidade pulpar, é constituída no jovem por tecido conjuntivo mucoso, e no adulto por tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras colágenas orientadas em todas as direções. Os odontoblastos, citados anteriormente, localizam-se na polpa, adjacentes à dentina. O tipo celular predominante no tecido conjuntivo pulpar são os firoblastos; mas também são encontradas células de defesa, como, macrófagos, linfócitos, plasmócitos e eosinófios. Encontramos ainda células-tronco pulpares, capazes de se diferenciarem em variados tecidos, quando devidamente estimuladas. A polpa é rica em vasos sanguíneos, linfáticos e nervos, que entram e saem da cavidade pulpar por meio do forâmen apical, que é uma abertura do ápice da raiz do dente. LIGAMENTO PERIODONTAL OU MEMBRANA PERIODONTAL É um tecido conjuntivo fibroso, constituído, principalmente, de espessas fibras colágenas, que circunda a raiz do dente e liga o dente, por meio do cemento, ao tecido ósseo adjacente. A orientação das firas varia em variados níveis nos alvéolos, permitindo, porém, certo grau de movimentação dos dentes dentro dos mesmos. A membrana periodontal serve também de periósteo para o osso alveolar. Entre as fibras, especialmente próximo ao cemento, encontramos vasos sanguíneos, linfáticos e nervos, imersos em tecido conjuntivo frouxo. Embora a função mais óbvia do ligamento periodontal seja a de unir o dente ao cemento, todo este arranjo tecidual permite que o ligamento periodontal não só evite a reabsorção do osso alveolar por absorver grande parte da pressão que seria exercida sobre o mesmo durante a mastigação, mas também participe da contínua remodelação óssea que se ajusta à ininterrupta demanda dos movimentos dos dentes (importante também durante a movimentação dentária ortodôntica). Adicionalmente, o ligamento periodontal participa da nutrição das estruturas adjacentes e tem funções de própriocepção. GENGIVA É a parte da mucosa oral que reveste o osso alveolar. É subdividida em gengiva livre e gengiva inserida, dependendo da região. É composta de tecido epitelial estratifiado pavimentoso queratinizado com numerosas papilas de conjuntivo denso que se projetam à base do epitélio. A gengiva inserida está firmemente presa aos processos alveolares da maxila e mandíbula e ao colo dos dentes. A mucosa gengiva livre tem normalmente epitélio não queratinizado. Entre o epitélio da gengiva livre e o esmalte, há um pequeno sulco circundando a coroa, o sulco gengival. ESTRUTURA DO DENTE Conclusão Os Tecidos dentários constituem o conjunto de células que formam a estrutura dentária. Os dentes desempenham papel importante na mastigação, na fala, na expressão das emoções e também na estética facial, uma vez que o sorriso representa papel relevante na beleza da face. Na constituição dental encontra-se uma região que se projeta acima da gengiva chamada de coroa, a parte do dente que está situada em pequenas cavidades da maxila ou da mandíbula, os alvéolos, é chamada de raiz e na região central de cada dente, existe a cavidade pulpar, preenchida pela polpa dentária. As partes duras do dente são formadas por esmalte, dentina, e cemento. As partes moles associadas ao dente são a polpa, ligamento periodontal e gengiva. O Ligamento periodontal e o osso dos alvéolos constituem o periodonto, responsável pela inserção do dente ao osso mandibular e maxilar. Bibliografia Básica: BERKOVITZ, B.K.B., HOLLAND, G.R. & MOXHAM, B.J. Anatomia, Embriologia e Histologia Bucal. 3ª ed.- Porto Alegre: Artmed, 2004, 378p. BRADASCHIA, VIVIAN; ARANA, VICTOR. Biologia Celular e Tecidual para Odontologia, Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, 328p.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
DUARTE, P. M. G. Iria. Histologia Dentária. 2008, Maringá: Dental Press,143p.
KATCHBURIAN, Eduardo. ARANA, Victor. Histologia e Embriologia Oral: texto, atlas, correlações clínicas. 3ª ed. ver. atual. - Rio de Janeiro: Guanabara, 2012, 282p. MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N., Embriologia Clínica, 4ª reimpressão. 2004, Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 609p. NANCI, Antonio. Histologia Oral Ten Cate. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, 432p. SILVA, A.F. Guia Prático de Embriologia e Histologia Bucal. 2011, Pelotas: editora e gráfica UFPel, 116p.
Bibliografia Complementar: http://www.med.unifi.it/didonline/anno-I/istologia/embriol/2base.htm http://www.usc.edu/hsc/dental/ohisto/ http://www2.uerj.br/~micron/atlas/tecidos.htm MUITO OBRIGADO E BONS ESTUDOS