Escultura Grecia e Roma
Escultura Grecia e Roma
Escultura Grecia e Roma
As primeiras esculturas gregas (sculo IX a.C.) no passavam de pequenas figuras humanas feitas de materiais
Os primeiros escultores gregos fizeram trabalhos simples, mas aprenderam aos poucos a fazer figuras realistas, estilo que foi copiado at o fim do sculo IX a.C., houve trs perodos na escultura grega: a escultura arcaica, a clssica e a helenstica. A estaturia grega representa os mais altos padres j atingidos pelo homem. Na escultura, o antropomorfismo esculturas de formas humanas foi insupervel. As
Essa condio s se alterou no perodo arcaico (sculos VII e VI a.C.), quando os gregos comearam a trabalhar a pedra.
No Perodo Arcaico os gregos comearam a esculpir, em mrmores, grandes figuras de homens. Primeiramente aparecem esculturas simtricas, em rigorosa posio
No Perodo Clssico passou-se a procurar movimento nas esttuas, para isto, comeou o uso do bronze que era mais resistente do que o mrmore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no perodo
Afrodite Braschi, uma das vrias cpias conhecidas da Afrodite de Cnido, de Praxiteles, c. 345 a.C., que criou um cnone de beleza feminina. Gliptoteca de Munique.
Os principais mestres da escultura clssica grega O primeiro autor notvel, vencendo definitivamente a
A seguir vem Fdias, que levou a estaturia grega ao seu primeiro momento de real esplendor. Foi autor de
Oficina de Fdias: Dionsio, c. 440 a.C., antigamente no fronto do Parthenon, hoje no Museu Britnico.
Contemporneo de Fdias foi Policleto, de fama igualmente vasta, criador de um cnone de propores ideais do corpo humano, criou padres de beleza e equilbrio atravs do tamanho das esttuas que deveriam ter sete vezes e meia o tamanho da cabea,
O Dorforo, de Policleto, um paradigma do cnone clssico masculino. Cpia moderna em bronze no Museu Pushkin
Praxteles, o mais famoso deles, foi o primeiro a introduzir o nu feminino em escala natural com a sua Afrodite de Cnido, uma das criaes mais influentes e celebradas do classicismo grego, definindo um cnone de propores para a figura feminina. Hermes
com
infante
so
Dionsio
outras de
o
suas
Apolo
obras
Saurctono conhecidas.
Lsipo, representava os homens tal como se vem e no como so (verdadeiros retratos). Foi Lsipo quem introduziu a proporo ideal do corpo humano com a medida de oito vezes a cabea. Lsipo, de longa carreira, chegou a ser o escultor predileto de Alexandre Magno, seu Apoximenos tido
Cpia moderna de Lsipo: Apoximenos, ca. 320 a.C., original nos Museus Vaticanos
O Perodo Helenstico na escultura grega dos mais complexos e menos compreendidos, em funo da
multiplicidade de influncias que se cruzam e da ausncia de um nico centro difusor. Durante o perodo helnico (sculo III a.C.), verificou-se uma
Tal esttua guardava a entrada do porto e foi destruda em um terremoto no ano de 224 antes de Cristo. Aps centenas de anos, aproximadamente em 656 depois de Cristo, os fragmentos da esttua foram vendidos como sucata e, ento, derretidos. Uma embarcao que chegasse ilha grega de Rodes, no Egeu por volta de 280 a.C. passaria obrigatoriamente sob as pernas da esttua de Hlios, protetor do lugar. que o colosso tinha um p em cada margem do canal que dava acesso ao porto.
Com 30 metros de altura, toda de bronze e oca, a esttua comeou a ser esculpida em 292 a.C. pelo escultor Cars, que a concluiu doze anos depois. Na mo direita da esttua havia um farol que orientava as embarcaes noite. Era uma esttua to imponente que um homem de estatura normal no conseguiria
Neste perodo (Helenstico) podemos observar o crescente naturalismo: os seres humanos no eram representados apenas de acordo com a idade e a personalidade, mas tambm segundo as emoes e o estado de esprito de um momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura desse perodo foi a representao
A Vnus de Milo, uma das mais clebres esttuas de todos os tempos, obra de Alexandros de Antiquia, atualmente no Museu do Louvre.
Escultura Romana Embora os romanos tivessem copiado maciamente a estaturia grega para atender mania de arte helnica, desenvolveram gradualmente um estilo prprio. A escultura romana em geral mais literal. Os romanos tinham em casa mscaras morturias, feitas em cera, dos ancestrais.
Outra corrente importante da escultura romana foi o relevo narrativo. Painis de figuras esculpidas
representando feitos militares decoravam arcos de triunfo, sob os quais desfilavam os exrcitos vitoriosos
Coluna de Trajano. Localizada no frum perto do monte Quirinal, a coluna tem aproximadamente 30 metros de altura mais oito
metros de pedestal, perfazendo 38 metros de altura. Constituda por vinte blocos de mrmore, cada um pesando 40 toneladas, e um dimetro de quatro metros. No seu interior, uma escada em espiral com 185 degraus d acesso plataforma do topo, de onde se obtm uma vista perifrica.
Monumento Coluna de Trajano. Ao longo da coluna, figuras em baixo relevo contam a histria da guerra contra os dcios, repetidas vezes.
O esprito dos romanos orientava-os para o real e no para o imaginrio. Do mesmo modo que produziam uma arquitetura racional, o principal objetivo da escultura romana era retratar os traos do imprio atravs do retrato fiel, muito expressivo e quase psicolgico. Realismo, expresso do carter, rugas e particularidades do rosto. A
das artes decorativas e da escultura romanas. Para satisfazer o esnobismo dos cidados ricos, copiam-se obras helensticas, de modo que, atravs de toda a historia de Roma, subsistiro esta duas correntes,
Augusto de Prima Porta Museus Vaticanos
a itlica e a helenizante.
Referncias bibliogrficas Cantele, Bruna R., Arte etc. e tal..., IBEP, So Paulo Gombrich, E. H., Histria da arte, Crculo do livro, So Paulo Marchesi, Isaas. Atividades de educao artstica, tica, So Paulo, 2000